Enquanto a gigante CUT, como situacionista, participa
timidamente dos protestos, as também poderosas Força Sindical e sua aliada UGT, neo oposicionistas, foram com tudo e assim conseguem paralisar grandes rodovias,
portos, etc. pelo país.
O Paulinho da Força Sindical, a muito irritado pela falta de
poder junto ao governo federal desde a queda do ministro Lupi, já que antes
ocupava junto a este grande espaço no Ministério do Trabalho, em sua
demonstração de força causa grandes perdas para a economia do país. Só em São
Paulo sete rodovias, que passam pela capital paulista, tiveram trechos
interrompidos pelos trabalhadores. Além disso, ao menos três portos -
Santos-SP, Paranaguá-PR e Suape-PE -, nos quais a Força representa a maioria
dos sindicatos, foram paralisados.
Rodovias também foram fechadas em mais sete Estados,
enquanto lojas e indústrias deixaram de funcionar. Em São Paulo, os
comerciários fecharam as lojas da rua 25 de Março, mais importante centro do
comércio popular da capital paulista.
O deputado federal
Paulinho da Força (PDT-SP), presidente da Força Sindical, afirmou que o ato de
hoje é apenas um "esquenta", e abriu votação perguntando se o povo
era a favor de uma greve geral. Diante da reação positiva unânime entre os
manifestantes, Paulinho ameaçou: "se o governo não nos ouvir, vamos fazer
uma greve geral".
Com certeza as manifestações estão sendo péssimas para a
imagem da Dilma e do governo federal como um todo.
Com o não envolvimento total da CUT fica a impressão da
incapacidade de mobilização da mesma, que sempre se colocou como a "esquerda da Força", o que
faz pela movimentação de hoje com que a oposição aumente ainda mais fritura da
imagem da presidenta Dilma Rousseff, o que a princípio não interessa aos
sindicalistas ligados ao PT (CUT).
Estes no início foram
os artífices principais na organização do "Dia Nacional de Lutas",
como resposta as fortes manifestações dos "coxinhas sem bandeiras",
mas pelo jeito o tiro saiu pela culatra.
Pelo jeito a "onda vermelha" se tornou laranja.
Tanto pelo fato da Força usar está como sua cor, como pela laranjice dos
petistas em convocar o ato em conjunto
com outras forças sindicais, que hoje desde cedo foram as ruas com um claro e
forte discurso de oposição.
Para o presidente presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Vagner Freitas, só restou o xororô por ter negociado com os adversários. Ele disse que "as centrais sindicais tinham determinado que nas palavras não haveria xingamentos contra a presidenta, que não haveria 'Fora Dilma', e se o Paulinho está falando em 'Fora Dilma', isso é coisa da cabeça dele. Não foi discutido entre as centrais sindicais".
Em passeata realizada na manhã desta quinta-feira (11) na zona sul da capital paulista, os manifestantes repetiam gritos de guerra xingando a presidente Dilma. "Eu quero mandar aquele recadinho de novo para nossa querida Dilma", disse o diretor da Força José Silva, incitando os trabalhadores a cantar 1,2,3, 4, 5 mil, eu quero que a Dilma vá..."
Em passeata realizada na manhã desta quinta-feira (11) na zona sul da capital paulista, os manifestantes repetiam gritos de guerra xingando a presidente Dilma. "Eu quero mandar aquele recadinho de novo para nossa querida Dilma", disse o diretor da Força José Silva, incitando os trabalhadores a cantar 1,2,3, 4, 5 mil, eu quero que a Dilma vá..."
Ficou caricata a irresponsabilidade da CUT ao armar o
palanque para o inimigo discursar!!!