terça-feira, 9 de abril de 2013

FHC elogia ‘firmeza’, mas nega ter sido influenciado por Thatcher


O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso esteve com a ex-primeira-ministra britĂ¢nica Margaret Thatcher - morta nesta segunda-feira aos 87 anos - uma vez, durante um almoço na embaixada brasileira em Londres.
Na ocasiĂ£o, a "Dama de Ferro", que ocupou o cargo de primeira-ministra da GrĂ£-Bretanha por 11 anos, se espantou com a duraĂ§Ă£o do mandato de quatro anos para o qual havia sido eleito o entĂ£o presidente brasileiro: "Isto Ă© ridĂ­culo!", disse Thatcher ao mandatĂ¡rio.

Na conversa, o responsĂ¡vel pelo Plano Real e pela privatizaĂ§Ă£o de estatais como Vale do Rio Doce e TelebrĂ¡s lamenta a morte da britĂ¢nica, mas nega ter buscado inspiraĂ§Ă£o em suas ideias para a polĂ­tica econĂ´mica de seu governo.A histĂ³ria foi recordada por FHC durante uma entrevista concedida por telefone Ă  BBC Brasil no final da tarde da Ăºltima segunda-feira.
Dizendo-se um social-democrata, FHC nega o rĂ³tulo de neoliberal e elogia a firmeza demonstrada por Thatcher durante seu mandato.
Confira agora os principais trechos da entrevista concedida por Fernando Henrique Cardoso Ă  BBC Brasil.
BBC Brasil – Em sua opiniĂ£o, qual o legado deixado pela ex-primeira-ministra britĂ¢nica Margaret Thatcher?
Fernando Henrique Cardoso - Eu acho que Ă© de firmeza. Tomou decisões, foi em frente. Deu um exemplo de que para governar vocĂª precisa ter crença e avançar. Eu posso nĂ£o concordar com as crenças, mas ela foi firme.
Com quais crenças de Thatcher o senhor nĂ£o concorda?
FHC – No caso especĂ­fico, eu nunca fui favorĂ¡vel ao desmonte da vida sindical e tambĂ©m a uma visĂ£o demasiado prĂ³-liberdade de mercado. Eu sou social-democrata, nĂ£o tenho essa mesma percepĂ§Ă£o.
Mas alguns analistas veem uma inspiraĂ§Ă£o em Margaret Thatcher na abertura econĂ´mica e nas privatizações que senhor fez em seu governo. O senhor concorda com essa avaliaĂ§Ă£o?
FHC – NĂ£o. Abertura econĂ´mica Ă© outra coisa. Como o mundo marchava, como marcha, para uma integraĂ§Ă£o crescente das economias, tem que abrir a economia. Agora, nĂ£o houve inspiraĂ§Ă£o. De minha, parte nenhuma. É muito mais uma questĂ£o prĂ¡tica dos interesses do Brasil do que inspiraĂ§Ă£o de modelos.
As privatizações que o senhor fez em seu governo entĂ£o nĂ£o foram inspiradas nesse modelo neoliberal?
FHC – NĂ£o. Foi na necessidade de vocĂª modernizar certos setores. O Estado tinha uma crise fiscal, nĂ£o tinha recursos para trazer essas soluções tecnolĂ³gicas, nem dispunha de tecnologia, por exemplo, na questĂ£o de telecomunicações.
Por outro lado, em certas empresas eu acho que a atividade era necessĂ¡ria para dar força a elas, como a questĂ£o da Embraer e da Vale do Rio Doce. Eram repartições pĂºblicas, nĂ£o tinham como competir e, como vocĂª vai marchar para um mundo de competiĂ§Ă£o, vocĂª tinha que fazer.

Mas eu nunca fui favorĂ¡vel, por exemplo, a privatizar a Petrobras, o Banco do Brasil. Eu acho que vocĂª tem que ter aĂ­ alguns instrumentos que o Estado disponha deles. 
Se bem que acredito tambĂ©m que a forma de funcionar desses setores produtivos estatais deve ser tambĂ©m na competiĂ§Ă£o. A mola do mundo moderno Ă© a inovaĂ§Ă£o e a competiĂ§Ă£o.
O senhor acha que houve um impacto das ideias de Thatcher nas privatizações que aconteceram em outros países da América Latina?
FHC – Eu nĂ£o sei, provavelmente na Argentina mais fortemente que em outros paĂ­ses; no Chile, em certos momentos.
NĂ£o posso negar que mesmo no Brasil ela teve (uma influĂªncia). Muita gente passou a ter uma visĂ£o mais prĂ³-mercado, mais prĂ³-liberalizaĂ§Ă£o em funĂ§Ă£o dela. NĂ£o foi o meu percurso, eu era muito mais ligado aos (ex-primeiros-ministros britĂ¢nicos) Gordon Brown, Tony Blair, Ă  Terceira Via, (ao ex-presidente dos EUA) Bill Clinton.
Mas, mesmo assim, eles nunca me inspiraram propriamente. NĂ³s aqui temos uma força da questĂ£o local que Ă© muito grande, nossos problemas. O que nĂ³s tĂ­nhamos que fazer aqui era adaptar a economia brasileira ao processo que estava correndo no mundo, que era de maior integraĂ§Ă£o econĂ´mica.
Muitos analistas chegaram a decretar o fim desse ideĂ¡rio neoliberal de Thatcher com a crise de 2008. Na avaliaĂ§Ă£o do senhor, como ex-presidente e sociĂ³logo, isso pode realmente acontecer? Estamos seguindo para um modelo mais estatista?
FHC – Eu acho difĂ­cil, as ideias vĂ£o e vĂªm dependendo das circunstĂ¢ncias. Como eu disse a vocĂª, do meu Ă¢ngulo, Ă© preciso haver um certo equilĂ­brio. O Estado tem que existir sempre como uma força reguladora, porque o mercado largado a si mesmo traz muita irracionalidade. Por outro lado, se nĂ£o houver o mercado, o Estado leva ao arbĂ­trio e Ă  burocratizaĂ§Ă£o, Ă  escolha de parceiros, a preferĂªncias polĂ­ticas, a uma coisa que nĂ£o Ă© positiva.
EntĂ£o tem que haver um equilĂ­brio entre essas forças. Eu acho que mesmo a partir da crise o que vai acontecer Ă© isso. NĂ£o vai morrer o ideal de vocĂª ter uma economia competitiva ou mais liberdade de aĂ§Ă£o dos agentes econĂ´micos, nem vai morrer o ideal de termos um Estado que seja capaz de redistribuir renda e tomar medidas de polĂ­tica social que sĂ£o necessĂ¡rias.
Thatcher sempre foi crĂ­tica a uma maior integraĂ§Ă£o europeia e tinha restrições ao euro. Ela morre em um momento em que o bloco ainda estĂ¡ lutando para sair da crise. O senhor acha que a histĂ³ria pode vir a provar que ela estava certa, que a UniĂ£o Europeia pode se esfacelar?
FHC – Eu nĂ£o acredito, a minha visĂ£o Ă© outra. Eu acho que a Europa deveria ter se integrado mais, para ter uma polĂ­tica fiscal mais compatĂ­vel com a polĂ­tica monetĂ¡ria, nĂ£o menos. A integraĂ§Ă£o europeia foi, do ponto de vista da civilizaĂ§Ă£o, muito importante, primeiro porque acabou com a tensĂ£o de guerra na Europa, sĂ³ isso jĂ¡ valeu muito.
O caminho para esses paĂ­ses todos Ă© de maior integraĂ§Ă£o.
VocĂª vĂª, juntamente com o liberalismo da Thatcher existia um certo nacionalismo. É curioso, sempre se atribui aos liberais uma visĂ£o menos nacional, e ela tinha as duas coisas.
Ao mesmo tempo ela teve uma relaĂ§Ă£o bastante conturbada com a AmĂ©rica Latina, principalmente com a Argentina, com a Guerra das Malvinas (1982). Como o senhor avalia a relaĂ§Ă£o dela com a AmĂ©rica Latina?
FHC – Ela atuou de acordo com os interesses estritos da Inglaterra e sempre atuou com toda força. NĂ£o quis saber de negociaĂ§Ă£o com a Argentina, em um momento em que o Brasil (por exemplo) apoiou a Argentina.
O senhor jĂ¡ esteve com Thatcher? Em que circunstĂ¢ncia?
FHC – Sim. Ela jĂ¡ nĂ£o era mais primeira-ministra e eu era presidente. Ela foi Ă  embaixada do Brasil (em Londres) e almoçou comigo.
E como foi o almoço?
FHC – Foi bem, ela disse uma frase que eu me recordo. Ela perguntou: "How long it lasts your term, sir?" (Quanto tempo dura seu mandato, senhor?). Eu disse que eram quatro anos e ela respondeu: "That’s ridiculous!" (Isto Ă© ridĂ­culo!). (BBC)

Estados do Sul defendem interesses comuns em BrasĂ­lia

Os trĂªs estados do Sul trabalham em conjunto em BrasĂ­lia para defender interesses comuns aos governos da regiĂ£o. Nesta terça-feira (09/03), duas agendas uniram os representantes do ParanĂ¡, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A primeira foi na ComissĂ£o de IntegraĂ§Ă£o Nacional, Desenvolvimento Regional e da AmazĂ´nia da CĂ¢mara dos Deputados, que tratou da reativaĂ§Ă£o da SuperintendĂªncia de Desenvolvimento da RegiĂ£o Sul (Sudesul). 

“A retomada da Sudesul Ă© importante e tem o apoio do Governo do ParanĂ¡. Mas Ă© preciso que exista um fundo para investimentos e forte articulaĂ§Ă£o para que os projetos regionais tenham maior atenĂ§Ă£o na execuĂ§Ă£o do orçamento nacional”, afirmou o secretĂ¡rio de RepresentaĂ§Ă£o do ParanĂ¡, Amauri Escudero Martins. 

Em outro compromisso conjunto, os representantes da regiĂ£o apresentaram uma pauta de prioridades ao secretĂ¡rio executivo de ArticulaĂ§Ă£o Nacional do governo federal, JoĂ£o Matos. Na lista entraram o controle fitossanitĂ¡rio e de zoonoses das fronteiras, a exploraĂ§Ă£o do gĂ¡s de xisto, a implantaĂ§Ă£o do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) e o Fundo de ParticipaĂ§Ă£o dos Estados (FPE).

No encontro com o secretĂ¡rio, Amauri Escudero Martins, defendeu tambĂ©m que Fundo para ConvergĂªncia Estrutural do Mercosul (Focem), destinado a financiar projetos em benefĂ­cio das economias do bloco, pode ser uma alternativa de acesso a novos recursos pelos Estados do Sul. “Temos semelhanças e interesses comuns, e atuando em bloco podemos conseguir soluções que atendam Ă s necessidades da populaĂ§Ă£o da regiĂ£o”, afirmou ele. 

O secretĂ¡rio JoĂ£o Matos, que participou das duas agendas, elogiou a articulaĂ§Ă£o das representações regionais em favor dos trĂªs Estados. “Por meio desta troca de experiĂªncias estamos nos focando naquilo que realmente nossos Estados podem ser beneficiados. Estamos indo alĂ©m da nossa rotina diĂ¡ria”, disse ele. 

Escudero explicou que outra possibilidade de mobilizaĂ§Ă£o conjunta Ă© em relaĂ§Ă£o ao gĂ¡s de Xisto, uma vez que hĂ¡ a expectativa de que ele seja colocado no leilĂ£o de energia atĂ© o final deste ano. “O xisto Ă© um tema que nos unifica. É uma fonte de energia nĂ£o convencional e que abrange os trĂªs estados”, afirmou.

Carlos Gil (PMDB), prefeito de IvaiporĂ£, Ă© condenado por abuso do Poder EcĂ´nomico


Acaba de sair a sentença que cassa o prefeito de IvaiporĂ£ Carlos Gil (PMDB).
A juĂ­za Dra. Juliana Trigo de AraĂºjo, julgou procedente os pedidos com relaĂ§Ă£o Ă s condutas e com base nos arts. 19 e 22 da Lei Complementar n. 64/90, em razĂ£o da utilizaĂ§Ă£o de Shopping Center como plataforma eleitoral, DistribuiĂ§Ă£o de combustĂ­vel em troca de adesivaĂ§Ă£o de carros de eleitores e face a ocultaĂ§Ă£o de gastos com transporte gratuito de eleitores.
Em consequĂªncia, com base no art. 22, XIV, da LCP nº 64/90, a juĂ­za entendeu por bem cassar o diploma e decretar a inelegibilidade de LUIZ CARLOS GIL pelo prazo de oito anos.
Transitada em julgado esta decisĂ£o (art. 15 da LCP n. 64/90), tornem os autos conclusos para as deliberações pertinentes quanto Ă  necessidade de realizaĂ§Ă£o de novo pleito eleitoral, finaliza a decisĂ£o da juĂ­za.
Lembrando que cabe recurso quanto a decisĂ£o. (IvaiporĂ£.net)

O FMI quer que os Bancos Centrais, jĂ¡ controlados por banqueiros, os mesmos que geraram a crise internacional, tenham mais autonomia. SerĂ¡ o caos completo, Ă© deixar o cachorro tomando conta da carne!


PaĂ­ses devem dar independĂªncia 'de fato' a BCs para conter inflaĂ§Ă£o, diz FMI


O Fundo MonetĂ¡rio Internacional (FMI) recomendou nesta terça-feira aos governos que deem independĂªncia "de fato" Ă s suas autoridades monetĂ¡rias a fim de manter os preços sob controle.
O alerta foi feito pelo subdiretor do departamento de Pesquisas da instituiĂ§Ă£o, Jorg Decressin, durante a divulgaĂ§Ă£o de dois capĂ­tulos analĂ­ticos do relatĂ³rio Panorama EconĂ´mico Mundial, em Washington.

A situaĂ§Ă£o americana nos anos 1970 Ă© usada como estudo de caso para mostrar que a interferĂªncia polĂ­tica pode prejudicar os esforços de controle dos preços. Naquela Ă©poca, a ausĂªncia de firmeza do BC americano, avalia o FMI, levou Ă  alta da inflaĂ§Ă£o, apesar da estagnaĂ§Ă£o econĂ´mica."HĂ¡ uma diferença entre a autonomia de fato e de direito", disse o economista. "O Fed (o Banco Central americano) tinha autonomia legal nos anos 1970s, mas na prĂ¡tica se sentia restringido pela dinĂ¢mica polĂ­tica do momento e achava que tinha de apoiar a polĂ­tica oficial da Ă©poca, que era a de reduzir o desemprego", exemplificou.
"Isso mostra que o que importa Ă© a independĂªncia na prĂ¡tica, mais que legal. A autonomia legal pode ajudar, mas isso sĂ³ nĂ£o Ă© suficiente para a (autonomia) na prĂ¡tica", disse Decressin.
O assunto Ă© especialmente delicado no Brasil. O paĂ­s vive hoje uma situaĂ§Ă£o que guarda semelhanças com a mencionada por Decressin, de crescimento baixo e inflaĂ§Ă£o em alta.
Devido Ă  alta dos preços nos Ăºltimos anos, um grupo de economistas tem criticado a demora do BC brasileiro em tomar medidas "mais duras" no combate Ă  inflaĂ§Ă£o, em franco crescimento.
Segundo eles, um dos motivos para isso seria a interferĂªncia do governo na autoridade monetĂ¡ria, que quer evitar a todo custo a uma eventual subida dos juros.
Questionado sobre o Brasil, Decressin afirmou, entretanto, que nĂ£o conhece a situaĂ§Ă£o especĂ­fica do paĂ­s – que tambĂ©m vive um momento de preços em alta apesar da atividade econĂ´mica mais fraca – para tecer comentĂ¡rios.
Ele afirmou, entretanto, que nĂ£o conhece a situaĂ§Ă£o especĂ­fica do Brasil – que tambĂ©m vive um momento de preços em alta apesar da atividade econĂ´mica mais fraca – para tecer comentĂ¡rios.

InflaĂ§Ă£o sob controle

A questĂ£o da autonomia das autoridades monetĂ¡rias Ă© central na anĂ¡lise do capĂ­tulo que o FMI divulgou nesta terça-feira sobre a trajetĂ³ria da inflaĂ§Ă£o mundial, sobretudo nos paĂ­ses desenvolvidos.
A anĂ¡lise mostra que, surpreendentemente, a inflaĂ§Ă£o nĂ£o caiu durante a atual crise econĂ´mica, como era de se esperar. A teoria econĂ´mica reza que em momentos de alto desemprego, como o atual, os preços tendam a cair.
"Olhando para o futuro, nossa anĂ¡lise sugere que as atuais polĂ­ticas monetĂ¡rias (para estimular a economia) nĂ£o devem ter consequĂªncias inflacionĂ¡rias significativas", diz o relatĂ³rio.
Entretanto, o documento faz duas ressalvas: a primeira, um alerta para que o atual cenĂ¡rio de pouca inflaĂ§Ă£o leve os governos a nĂ£o ser complacentes com a alta dos preços; a segunda, um lembrete sobre os riscos provenientes de "pressões polĂ­ticas e independĂªncia limitada dos bancos centrais".
"A histĂ³ria claramente demonstra os riscos associados com a restriĂ§Ă£o dos apertos monetĂ¡rios apropriadas em resposta Ă  inflaĂ§Ă£o persistentemente em alta", avalia o documento.
Os capĂ­tulos analĂ­ticos divulgados nesta terça-feira abrem a "temporada" de anĂ¡lises econĂ´micas que o Fundo divulga nas semanas anteriores Ă s suas reuniões de primavera e outono – ambos eventos, neste ano, a serem realizados na capital americana.
Na prĂ³xima quinta-feira, o FMI divulgarĂ¡ mais capĂ­tulos analĂ­ticos do seu relatĂ³rio de estabilidade financeira global e, na semana que vem, as esperadas projeções de crescimento para a economia mundial e as economias nacionais.
Os encontros de primavera (outono no Brasil) do Ă³rgĂ£o estĂ£o marcados para ocorrer entre os dias 19 e 21 de abril, na sua sede em Washington. (BBC)

Pesquisador alerta que 1070 cidadĂ£os palestinos foram presos desde o inĂ­cio do ano, e milhares de presos fazem greve de fome



Presos palestinos, entre eles crianças, em greve de fome
O pesquisador responsĂ¡vel por assuntos dos prisioneiros, Abdul Nasser Farawana afirmou que "as forças de ocupaĂ§Ă£o israelenses prenderam desde o inĂ­cio do ano 1070 cidadĂ£os palestinos", revelando  "que houve um aumento de 8,4% no nĂºmero de prisões registradas durante o primeiro trimestre deste ano, em comparaĂ§Ă£o com o mesmo perĂ­odo do ano passado."

Ele explicou que a ocupaĂ§Ă£o intensificou tambĂ©m a prĂ¡tica de encarceramento de crianças durante os Ăºltimos trĂªs meses, contabilizando 234 crianças que foram detidas. Durante o mesmo perĂ­odo, no ano passado, foram detidas 200 crianças.

4.600 presos palestinos iniciam greve de fome em Israel

03/04/2013 
Cerca de 4.600 palestinos presos em Israel iniciaram nesta quarta-feira uma greve de fome para protestar contra a morte de um recluso que sofria de cĂ¢ncer e que segundo a Autoridade Nacional Palestina (ANP) nĂ£o recebeu o devido atendimento mĂ©dico.
O presidente do Clube de Presos Palestinos, Qadura Fares, disse Ă  AgĂªncia Efe que aproximadamente 4.600 detentos se negaram na manhĂ£ de hoje a realizar suas refeições e que a medida continuarĂ¡ sendo aplicada.
"É um perĂ­odo muito tenso. TĂ­nhamos apelado para a comunidade internacional porque se sabia o estado crĂ­tico de Maysara Abu Hamdiye (preso morto ontem), mas a ocupaĂ§Ă£o israelense nĂ£o queria que ele passasse seus Ăºltimos dias com sua famĂ­lia", declarou Fares.
A porta-voz do serviço penitenciĂ¡rio israelense, Sivan Weizmann, confirmou que este nĂºmero de presos nĂ£o se alimentou pela manhĂ£.
As autoridades israelenses nĂ£o definem esta situaĂ§Ă£o como greve de fome, termo que empregam apĂ³s a rejeiĂ§Ă£o de seis refeições em um prazo de 48 horas.
Abu Hamdiye, 64, foi condenado Ă  prisĂ£o perpĂ©tua por seu envolvimento em um frustrado atentado em JerusalĂ©m. O palestino morreu em funĂ§Ă£o de um cĂ¢ncer na garganta em um hospital de Bersheva, prĂ³ximo da penitenciĂ¡ria de Seroka.




 
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