A investigaĂ§Ă£o que resultou na prisĂ£o de quatro mĂ©dicos em Curitiba, suspeitos de provocar a morte de pacientes, trabalha com a hipĂ³tese de que as vĂtimas tenham morrido pelo uso de anestĂ©sicos, combinado com a diminuiĂ§Ă£o da quantidade de oxigĂªnio nos respiradores.
Segundo a Folha apurou, as denĂºncias que deram origem ao inquĂ©rito, feitas por funcionĂ¡rios e ex-funcionĂ¡rios do Hospital UniversitĂ¡rio EvangĂ©lico, relatam que mĂ©dicos injetavam pavulon, um relaxante muscular utilizado para entubar pacientes.
Esse medicamento paralisa os mĂºsculos e, quando associado Ă baixa ventilaĂ§Ă£o dos pulmões, pode provocar parada respiratĂ³ria.
Os advogados dos profissionais negam as acusações e afirmam que nĂ£o hĂ¡ provas da materialidade do crime.
O advogado Elias Mattar Assad --que defende a chefe da UTI geral, VirgĂnia Helena Soares de Souza, e outros dois presos-- disse que todos os medicamentos usados no hospital precisam ser prescritos por um mĂ©dico, controlados pela farmĂ¡cia do hospital e registrados no prontuĂ¡rio.
A investigaĂ§Ă£o que resultou na prisĂ£o de quatro mĂ©dicos em Curitiba, suspeitos de provocar a morte de pacientes, trabalha com a hipĂ³tese de que as vĂtimas tenham morrido pelo uso de anestĂ©sicos, combinado com a diminuiĂ§Ă£o da quantidade de oxigĂªnio nos respiradores.
Ontem, uma enfermeira cujo mandado de prisĂ£o temporĂ¡ria havia sido emitido na sexta-feira se apresentou Ă polĂcia. O nome dela nĂ£o foi revelado. Agora, cinco pessoas estĂ£o presas pelo caso.
Assad fez um pedido de assistĂªncia Ă OAB para que entre com medidas contra a delegada do caso, Paula Brisola.
O defensor disse que ela negou acesso Ă totalidade dos autos. A PolĂcia Civil nega que isso tenha ocorrido. (Uol)
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