Estou enojado com a história de pedofilia envolvendo o poderoso Eduardo Gaievski, ex-prefeito de Realeza e ex-cargo comissionado no quarto andar do Palácio do Planalto, andar de onde despacham as principais autoridades da República.
Fico a refletir sobre o fato deste país não mudar, de ver
que a senzala é a mesma, e nela os filhos dos humildes continuam sendo vistos como
mercadorias a bel prazer dos membros da
elite, até de seus caprichos sexuais.
Neste país de moral feudal nos rincões soa como normal os velhos
“coronés” correrem atrás das “cabritinhas”, coisa de livro do Jorge Amado
retratando os amorais pedófilos tarados do passado, que em nada se diferenciam
dos de hoje, que no poder continuam a ver o povo como se fosse gado, e eles continuam
se se sentindo donos de gado e gente.
O “coroné” de Realeza, como consequência de seus atos, gerou
o processo que traz 38 fatos com 23 vítimas. Com 17 meninas os crimes de abuso
de incapaz teriam acontecido mais de uma vez.
Segundo a mídia ele está sendo processado por vários atos
criminosos, entre eles por abuso de incapazes, como por ameaça e coação de
vítimas e testemunhas, pois o acusado de pedofilia insistiu para que os
depoimentos tivessem outras versões.
Outro fato que já foi apontado pelas
testemunhas é o de incentivo a prostituição de menores, já que ele pagava pelos
atos sexuais com dinheiro, e até com cargos na Prefeitura.
Para qualquer um ser nomeado para os cargos federais a
Agência Brasileira de Inteligência (Abin), investiga profundamente a vida dos
que estão para assumir funções de grande responsabilidade. Então a vida do
Eduardo Gaievski, nomeado como assessor especial da pasta na Casa Civil,
dirigida pela ministra Gleisi, foi anteriormente devassada, e assim com certeza
quem o nomeou sabia muito bem quem estava contratando.
Mesmo que a ABIN não tivesse detectado os atos criminosos deste
tarado, coisa impossível de ocorrer, o fato de que ele estava sendo processado era
público, e com certeza o comando de seu partido tinha consciência do risco que
este representava para a sociedade, para o governo e o próprio partido.
Os
crimes foram cometidos em uma cidade pequena, onde todos sabem de tudo, os que
comandam o partido em Realeza sabiam disto, como com certeza a direção
estadual, da qual a ministra Gleisi, que já foi presidente da agremiação, faz parte também. A cidade só possui 16 mil
habitantes.
Como o “coroné” é bom de voto, e a nova eleição para o
governo se aproxima, o fato de ele ter seduzido e violentado menores incapazes se tornou "coisa secundária".
Os que o nomearam agora juntamente terão de arcar com as consequências deste sujo oportunismo
eleitoreiro, Não adiantando após o escândalo ter ido se esconder, mesmo que seja na China.
Ficamos na espera que ele seja condenado, e que dentro da
cadeia a “justiça dos presos” também seja feita.
Os duques 14 ansiosamente o esperam!!!
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