domingo, 28 de outubro de 2012

Ratinho desejou boa sorte para o prefeito eleito Gustavo Fruet e disse: "nós representamos uma grande parcela da população de Curitiba. E isso nos dá credibilidade para fiscalizar e cobrar a atuação do novo prefeito."

Nota de Ratinho Junior:

“Quero agradecer com muita humildade o grande carinho e apoio que recebi em todas as partes da cidade. Agradecer a nossa equipe, nossa militância, nossos vereadores e os nossos amigos que trabalharam incansavelmente, com muita alegria e dedicação, independente de qualquer pesquisa. Fizemos uma campanha muito bonita, alegre e propositiva. Apresentamos novas propostas para cidade e tenho certeza que conquistamos a confiança de muitas pessoas. Ouvindo a população, criamos um grande projeto, humano e inovador, para cuidar das pessoas.
E esta nossa grande votação nos traz ainda mais responsabilidade com a população de Curitiba. Vou retomar meu mandato de deputado federal e trabalhar muito para trazer recursos e defender os interesses da cidade. Desejo boa sorte para o Gustavo Fruet e para que ele faça um bom trabalho, priorizando as pessoas.
O resultado da eleição mostrou que nós representamos uma grande parcela da população de Curitiba. E isso nos dá credibilidade para fiscalizar e cobrar a atuação do novo prefeito. Sempre com objetivo de ajudar a cidade e atender os interesses da população, sobretudo dos mais humildes.
Que Deus abençoe a nossa cidade e um grande abraço a todos os Curitibanos, do fundo do meu coração!”.

O povo escolheu, Gustavo Fruet venceu o segundo turno em Curitiba


"Vitória de Fruet é do povo de Curitiba"
Wilson Picler


O prefeito eleito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT) declarou que recuperou uma disputa que o pai dele, ex-prefeito Maurício Fruet, perdeu no passado. Após confirmação da vitória, neste domingo (28), Fruet compareceu à sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR).
"Vinte e quatro anos depois, eu recupero uma disputa que meu pai perdeu lá atrás, mas ele nunca perdeu a confiança na cidade e eu também não. Agradeço a confiança que agora Curitiba deposita em mim. Eu vou ser o mesmo Gustavo que todos conhecem”, declarou o prefeito eleito.
Gustavo Fruet (PDT) foi eleito com 60,65 % dos votos válidos (597.200 mil). Ratinho Junior (PSC) ficou com 387.483 mil votos, o que representa 39,35 %. Fruet administrará a capital paranaense a partir de 1º. de janeiro de 2013 e o mandato seguirá até 31 de dezembro de 2016.
A transição de governo deve ser iniciada nesta segunda-feira, segundo Fruet. Ele telefonou para o atual prefeito Luciano Ducci para combinar esse processo, para “garantir que nenhum projeto fique inacabado”, afirmou. (GP)
Perfis do novo prefeito e da vice: 
Gustavo Bonato Fruet
 Nasceu em Curitiba em 18 de abril de 1963. É filho de Ivete e Maurício Fruet, que foi deputado estadual, deputado federal constituinte e prefeito de Curitiba. Casado com a jornalista Marcia Oleskovicz, formou-se em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Na mesma universidade obteve os títulos de mestre em Direito Público e doutor em Direito das Relações Sociais.
Fruet iniciou sua atuação política no movimento estudantil como presidente do Centro Acadêmico Hugo Simas, do curso de Direito da UFPR. Em 1996, foi eleito para o primeiro cargo público, o de vereador em Curitiba. Dois anos depois, elegeu-se deputado federal após uma campanha curta, na qual assumiu o lugar do pai, falecido a poucos dias da eleição. Foi o segundo candidato mais votado em Curitiba, com cerca de 46 mil votos. Em 2002 foi eleito para o segundo mandato de deputado federal, dessa vez com mais de 105 mil votos.
Em 2006, Fruet reelegeu-se com 210.674 votos, que fizeram dele o deputado federal mais votado do Paraná naquele pleito. Em 12 anos na Câmara Federal, apresentou mais de 40 projetos e atuou em importantes Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) do período. A mais conhecida delas foi a do mensalão, que investigou as denúncias envolvendo o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Desde 2003, o então parlamentar sempre fez parte da lista dos “100 Cabeças do Congresso”, elaborada pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Em 2010 Fruet abriu mão de concorrer mais uma vez à reeleição para disputar uma vaga no Senado. Mesmo tendo recebido 2,5 milhões de votos não conseguiu se eleger, terminando na terceira colocação.
Ao longo da carreira política, Fruet mudou de partido por duas vezes, ambas de forma controversa. Em 2004 a cúpula do PMDB negou candidatura própria para a disputa da prefeitura de Curitiba, escolhendo apoiar Ângelo Vanhoni, candidato do PT, desde o primeiro turno. Fruet, que ocupara a presidência estadual peemedebista em 2003, optou por se desligar do partido, ao qual era filiado desde 1991.
Fruet seguiu então para o PSDB, do qual fez parte até o ano passado. A causa do desligamento foi a mesma, a opção dos tucanos em preterir sua candidatura a prefeito e apoiar outra legenda, no caso o PSB de Luciano Ducci. Ele seguiu então para o PDT.

Mirian Gonçalves
Vice-prefeita de Curitiba a partir do dia 1° de janeiro de 2013, é advogada trabalhista e militante do Partido dos Trabalhadores. Natural de Tupi Paulista, no interior de São Paulo, Mirian atua há vários anos na defesa do direito dos trabalhadores e na luta pelos direitos humanos. Mirian conquistou a vice-candidatura após uma votação apertada nas nove regionais do PT em Curitiba. Ela ganhou de Roseli Isidoro.
A vice do futuro prefeito Gustavo Fruet (PDT) lutou pela democratização do país junto aos movimentos populares durante o regime militar e participou da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Ao longo do tempo, atuando como advogada, Mirian virou sócia fundadora do Escritório de Advocacia e Defesa da Classe Trabalhadora, o Declatra.
A advogada de 51 anos aprofundou sua formação acadêmica e especializou-se em Direitos Humanos em Huelva, na Espanha, e adquiriu o título de mestre em Direitos das Relações Sociais na UFPR. Nos últimos anos, Mirian assumiu a coordenação do programa de governo do PT em 2008 em Curitiba e foi a coordenadora do programa do partido nas eleições deste ano. Atualmente, a advogada trabalhista é a atual vice-presidente do PT de Curitiba. 




Caravana inaugura em Curitiba os “Caminhos da Resistência”, projeto pioneiro no país


Reunida em Curitiba para sua 63ª edição, a Caravana da Anistia culminou seus trabalhos na capital paranaense com o julgamento de 42 processos de cidadãos perseguidos políticos no estado durante o regime militar. Destes, 32 foram deferidos, 6 indeferidos e 4 processos serão analisados posteriormente. A sessão foi realizada na tarde desta sexta-feira, 26/10, na sede da OAB do Paraná.

A Caravana, iniciativa da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, também inaugurou em alguns pontos da cidade o museu de percurso dos Caminhos da Resistência, cujos marcos estão localizados em vários pontos da capital do estado. Foram inaugurados nesta caravana os marcos no presídio do Ahú (foto abaixo), reitoria, prédio histórico da UFPR e na chamada Boca Maldita. Curitiba foi a primeira capital do país a completar o mapeamento e demarcação dos locais das ações históricas na capital do estado.
A iniciativa foi do Fórum Paranaense de Resgate da Memória, Verdade e Justiça, apoiada pela Comissão de Anistia. Em novembro, outros locais também serão adicionados ao percurso, como o Centro Politécnico da UFPR.
O presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão, explica que faz parte dos propósitos doMarcas da Memória, projeto que financia atividades culturais e de divulgação da Comissão, o mapeamento de locais de memória acerca de episódios de repressão e de resistência contra a ditadura.
“Os marcos constituirão um percurso para que a cidade seja visitada pelo viés da história. A pluralidade repressiva que se abateu sobre o Paraná é bem representativa de como a ditadura atingiu amplos aspectos sociais” afirmou, ressaltando a importância da ação.
Na noite de quinta, houve ainda o lançamento do filme Eu me lembro, de Luiz Fernando Lôbo, na sede do Sindicato dos Professores do Paraná (APP). O documentário apresenta o trabalho realizado pelas Caravanas da Anistia nos últimos cinco anos em todo o país. O filme é resultado do projeto Marcas da Memória, que financia atividades culturais e de divulgação da Comissão.
Caravanas:
As Caravanas da Anistia são um projeto itinerante com sessões para realização de julgamento de processos de cidadãos e ou familiares atingidos pelos atos de exceção no período de 1946 a 1988. Até agora já foram julgados cerca de 60 mil processos, dos 70 mil protocolados na Comissão de Anistia, desde a sua criação em 2001.

 
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