quinta-feira, 7 de junho de 2012

Apenas quatro de 90 metas ambientais traçadas pelos países tiveram avanço


Das 90 metas ambientais mais importantes traçadas pelos países nos últimos 40 anos, só quatro avançaram significativamente. Divulgada nesta quarta-feira (6), a conclusão do Panorama Ambiental Global (GEO-5), análise cuidadosa feita por cientistas de todo o mundo a cada cinco anos, e coordenada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), fez soar o alerta a uma semana da Rio+20: de nada adiantam os acordos se não houver prazos, monitoramento e cobrança.
O relatório, que consumiu dois anos e meio de trabalho de mais de 300 especialistas, aponta desafios já conhecidos, como as mudanças climáticas (há perspectiva de aumento de três graus ou mais na temperatura global até o fim do século), a perda progressiva de biodiversidade (cerca de 20% das espécies de vertebrados estão ameaçadas) e a escassez de água (mais de 600 milhões de pessoas não terão acesso à água potável segura até 2015).
Entre as 90 metas, as quatro bem sucedidas foram o fim da produção de substâncias que destroem a camada de ozônio, a eliminação do uso do chumbo em comestíveis, a melhoria do acesso à água e o incremento nas pesquisas para reduzir a poluição. Já nas áreas de preservação de estoques de peixes e de freio nos processos de desertificação, secas e de mudanças climáticas não houve avanço. Em 24 metas verificou-se pouco ou nenhum avanço e em oito, entre elas a relacionada às condições dos recifes de coral no mundo, uma piora do quadro em relação aos relatórios anteriores.O diagnóstico será enviado aos mais de 180 representantes de governos presentes à Rio+20. A ONU espera que os dados - em sua maioria, alarmantes, apesar de alguns aspectos positivos na comparação com os GEOs anteriores, como a redução do desmatamento na Amazônia e o esforço chinês para o reflorestamento, a diminuição da poluição do ar e os investimentos em energias renováveis - impactem as decisões. No entanto, não há garantias. "Nos últimos 20 anos, muitos desses relatórios foram jogados no lixo. Mas hoje existe uma inquietude na sociedade que não permite que aconteça de novo", disse o diretor do Pnuma, Achim Steiner. "As ações têm que começar ontem. Estamos vindo de uma inércia de 20 anos, e a Rio+20 é o momento de romper com isso. Em muitos aspectos já não há mais volta", afirmou Carlos Nobre, que representou o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
O momento é, portanto, de urgência na reversão de danos e do modelo de desenvolvimento atual para um que contemple a sustentabilidade. Para tanto, o GEO-5 explicita a necessidade de objetivos claros, de curto e longo prazo, com previsão de sanções - justamente um dos pontos frágeis da Rio+20. Segundo o relatório, decisões acertadas de governos são responsáveis por 39% das políticas que se provaram bem sucedidas; enquanto isso, dependem de empresas e das comunidades apenas 22% delas.
"Não tivemos mais avanços porque os governos não abraçaram o desenvolvimento sustentável. Essa é a primeira vez em que, desde o início da discussão, as áreas econômica e ambiental estão juntas", apontou Henrietta Elizabeth Thompson, coordenadora executiva da ONU para a Rio+20. O capítulo dedicado à América Latina e Caribe - região detentora de um terço da água do planeta e um quarto das florestas - lista como maior problema a ser combatido a desigualdade social. (AE)

Relatório final do mensalão

Capitão da reserva publica texto em que convoca os colegas a se mobilizarem contra os trabalhos da Comissão da Verdade. Ministério Público cobra investigação e punição do autor


O Ministério Público Militar (MPM) pediu que o Exército instale Inquérito Policial Militar (IPM) para investigar a criação de uma cartilha por um capitão da Frente Nacional contra a Comissão da Verdade, na qual ele orienta colegas a boicotarem a atuação do colegiado. O texto a que o Correio teve acesso pede que os documentos relacionados à ditadura sejam ocultados e não sejam informados os locais em que foram enterrados os corpos de vítimas da repressão política.

Segundo a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, que teve conhecimento do texto e informou a Procuradoria-Geral da República, o autor é o capitão da reserva José Geraldo Pimentel. O militar chama a Comissão da Verdade de “comissão da calúnia” e convoca os quartéis a ficarem de prontidão para qualquer sinalização do comandante do Exército. “Se vocês tiverem em seu poder registros dos acontecimentos da luta travada contra os comunistas, desfaçam-se dos documentos, ou guardem-nos em lugar seguro. Não cooperem com o inimigo!”, propõe a cartilha.

Em seu site na internet, Pimentel defende o golpe militar de 1964 e diz que a Comissão da Verdade é dominada por revanchismo. A cartilha alega que o colegiado é o primeiro passo para a revisão da Lei da Anistia. “Os covardes não irão imitar o justiçamento que está sendo praticado contra os militares na Argentina, no Chile, no Paraguai e no Uruguai. Não conseguirão transformá-los em gados fardados, caminhando passivos para o matadouro”, diz o texto.

O capitão explicou ao Correio que a cartilha tem o objetivo de orientar os militares, função que, segundo ele, não é exercida pelos superiores. “Dezenas de outras comissões estão sendo criadas nos estados com um único propósito: expor ao público e desmoralizar os agentes do Estado que foram encarregados para pôr fim à baderna que se instalava no país.”Procuradora federal dos Direitos do Cidadão até maio passado, Gilda Pereira de Carvalho oficiou o Ministério da Defesa, cobrando providências. “Tal manifestação poderá vir a ser enquadrada pela autoridade competente como crime contra a paz pública, incorrendo seu subscritor, em tese, por incitação ao crime, por convocar outros militares à prática dos crimes de supressão de documentos, de desobediência e de falso testemunho”, defendeu.

“Inimigos da pátria”

Segundo Gilda, o texto preocupa ao conclamar os quartéis à prontidão, citando a existência de “”inimigos” da pátria”. “Em que pese as críticas naturais e salutares à democracia, nos preocupa o tom pejorativo do documento, ao classificá-la como “comissão da calúnia”", explicou. A procuradora cobrou que esse tipo de manifestação seja repelida no âmbito institucional.

Responsável pelo caso no Ministério Público Militar, o procurador Antônio Antero dos Santos decidiu esperar o IPM para comentar o caso. Informado pelo procurador-geral, Roberto Gurgel, sobre o fato, o ministro da Defesa, Celso Amorim, não quis comentar o conteúdo da cartilha. No entanto, no Ofício n° 2.933, seu chefe de gabinete, Antônio Thomaz Júnior, afirma à PGR que Celso Amorim orientou o Comando do Exército a apurar eventuais responsabilidades disciplinares ou criminais. O Exército afirmou que não responderia ao Correio ontem.

A resistência dos militares à Comissão da Verdade é antiga. Em fevereiro, a presidente Dilma Rousseff orientou o ministro da Defesa a coibir manifestações contrárias ao grupo, referindo-se a uma nota em que os clubes Militar, Naval e da Aeronáutica fizeram críticas, dizendo que Dilma se afastava de seu papel de estadista ao não “expressar desacordo” sobre declarações de ministros e integrantes do PT contra a ditadura. Após a intervenção do Planalto e dos comandantes das Forças Armadas, os clubes retiraram o texto da internet.

Manifesto

Confira trechos da polêmica cartilha

“Se vocês tiverem em seu poder registros dos acontecimentos da luta travada contra os comunistas, desfaçam-se dos documentos, ou guardem-nos em lugar seguro. Não cooperem com o inimigo!”

“Nenhuma informação deve ser prestada que leve aos locais onde foram enterrados ou deixados ao relento os corpos dos terroristas e guerrilheiros mortos. Prestar estes esclarecimentos é formular uma peça acusatória contra si próprios”

“Não atendam a quaisquer tipos de intimações para comparecer diante de um tribunal de exceção em que se transformará esta Comissão Nacional da Verdade”
“Uma atitude firme tomada pelo comandante do Exército deve funcionar como um sinal para que as Forças Armadas o apoiem incondicionalmente, colocando-se em prontidão. É preciso reagir!” (CB)

Empresa agropecuária JBS, controlada pela J&F, cujo presidente do conselho é o Meirelles, ex-todo poderoso no BC no governo Lula, compra carnes de fornecedores que usam trabalho escravo


Três anos depois de assinar um compromisso público prometendo tirar novos desmatamentos da Amazônia de sua cadeia de produção, a maior empresa de carne do mundo, a brasileira JBS, não dá provas de cumprir com sua palavra. Da mesma forma, também não garante que seus fornecedores na região não usam trabalho escravo e não invadiram Terras Indígenas e unidades de conservação.


Oito grandes clientes da JBS na Europa, como Adidas, Tesco, Clarks, Ikea, Princess, Sainsbury’s, Asda e a gigante de alimentos Sligro Food Group, já informaram à empresa que cancelaram ou não vão mais renovar seus contratos. As empresas afirmam que são contra o desmatamento da Amazônia e que só querem fazer parte de uma cadeia da qual tenham certeza que está livre da destruição da floresta.
As multinacionais alegam que só voltarão a negociar com a JBS depois que ela honrar o compromisso de forma transparente e passível de ser monitorada. “Estamos aguardando as novas diretrizes da JBS para atingir a meta do desmatamento zero. Até que isso aconteça, nós suspendemos a negociação de novos contratos”, afirmou a Princess em nota.
Além de ser a maior empresa de carnes do mundo, a JBS é o maior frigorífico em operação na região da Amazônia Legal, com 30 unidades de abate. Mesmo assim, suas operações continuam às escuras. A ausência de transparência da JBS fica clara em um relatório divulgado hoje pelo Greenpeace, fruto do acompanhamento do trabalho da empresa por 18 meses.
O relatório “JBS – Reprovada: Como a maior empresa de carnes do planeta continua massacrando a Amazônia” mostra como fazendas irregulares na Amazônia fornecem seu gado aos matadouros da JBS, que, por sua vez, vende a carne do abate a empresas de processamento. Dessa forma, produtos derivados de carne de procedência duvidosa chegam às prateleiras dos supermercados em todo o mundo.
Em 2009, a JBS e outros grandes frigoríficos brasileiros assinaram um compromisso público para não mais negociarem com fazendas com trabalho escravo, dentro de Terras Indígenas e unidades de conservação e com desmatamentos feitos a partir daquele ano. Mas a JBS continua comprando direta ou indiretamente de fazendas irregulares.
“O mercado hoje não aceita relações com qualquer crime socioambiental. Já passou da hora de o maior frigorífico do mundo limpar sua lista de fornecedores para garantir que seus consumidores não participem da destruição da Amazônia”, afirma André Muggiati, coordenador da campanha Amazônia do Greenpeace.
Governo cúmplice no desmatamento
Enquanto o setor empresarial adequa suas práticas para não associar suas marcas ao desmatamento da Amazônia, o governo brasileiro, ao contrário, financia ações que retiram a proteção das florestas.
Por meio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), o governo brasileiro ainda investiu na JBS e ajudou a torná-la a maior fornecedora de carne e couro no mundo. Depois de uma injeção de R$ 3,24 bilhões em junho do ano passado, o BNDES agora controla 31,4% da empresa, investimento que torna o governo brasileiro sócio da JBS no desmatamento.
“Além de permitir o massacre do Código Florestal, o governo é ele próprio sócio do desmatamento e de violações de direitos humanos na Amazônia”, disse Muggiati. “Quando o retrocesso é fruto do descaso de quem deveria zelar pela lei, só resta à sociedade civil assumir o papel de proteger o meio ambiente, com iniciativas como o Desmatamento Zero.”

Convite: Peña Latina D'América

A Peña é um evento cultural especificamente Música, Dança, comidas e bebidas típicas, em lugares pre determinados, estaremos fazendo a primeira Peña como preparação do Evento 30 anos de Música Latina em Curitiba, esta primeira Peña será o dia 15 de Junho na CASLA (CasaLatino Americana) contamos também com o apoio do AILAC ( Associação para a Integração dos Latino Americanos em Curitiba)

Nesta Peña vamos ter varias apresentações Musicais entre elas: O Grupo DÁmerica que interpreta Música latina desde Waynos, Sayas, Chacareras até Salsa, Merengues e Cumbias; O Músico Paranaense Guego Favetti com um rico repertorio Latino Americano em Geral, O Músico Chileno Felipe de La Cerda que interpreta Músicas de Voileta Parra, Victor Jara, Kilapayun, Intiillimani, etc, O Músico Uruguaio Daniel Correa com um repertorio bastante variado passando por Candombes, Pablo Milanes, Silvio Rodrigues, etc, e também não pode faltar o trabalho solo de Piro integrante do Grupo DÁmerica com Músicas de Fito Paes, Grupo Subgeneris,Victor Heredia, Daniel Viglieti, etc; Alem de mais convidados.

Esta programado para ter Empanadas e Choripan, alem de "otras cositas mas..."

Grande abraço Latino!!!!



Local: CASLA


Endereço: Rua João Manuel 140 (Ao lado do prédio da UPE)


Data e horário: 15 de Junho de 2012 - sexta - 20h00


Preço do ingresso: 10 reais.




Respeito aos direitos dos trabalhadores da Universidade Tuiuti do Paraná

Estamos pedindo o apoio de toda comunidade acadêmica e da sociedade em geral nessa campanha 

Os professores e demais funcionários da universidade Tuiuti do Paraná (UTP) tem os seus direitos trabalhistas mais básicos negados. A instituição, que usa o lema "promoção humana", não repassa o desconto do INSS à Previdência (mais de 109 milhões em dinheiro desviado!), nem os valores do FGTS, numa escabrosa apropriação indébita nas barbas da justiça. Não paga adicional de férias há vários anos. Os trabalhadores são constrangidos a assumir muitas funções extras sem receber, e ministrar disciplinas nas quais não são especialistas, com grande prejuízo à formação dos alunos. Profissionais que reclamam são sumariamente demitidos, e suas rescisões não são pagas. 



A UTP não está pagando acordos judiciais. Enquanto isso seus proprietários patrocinam equipes de automobilismo e não se incomodam de fazer vultosas retiradas do caixa da Universidade, bem como exibir sua riqueza, frente aos trabalhadores com salários atrasados. Pedimos à Justiça Trabalhista que faça valer as muitas ordens judiciais expedidas e não cumpridas. E também ao Ministério da Educação que possa coibir a degradação das condições de trabalho e da qualidade de ensino atual. Dignidade aos professores, e respeito ao ensino de verdade!

Toda pessoa que se junta a esta campanha aumenta nossa força de ação.



 Por favor, separe um minuto para compartilhar este link com todos que você conhece:


http://www.avaaz.org/po/petition/Respeito_aos_direitos_dos_trabalhadores_da_Universidade_Tuiuti_do_Parana/?tta


Vamos fazer a mudança juntos,

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | belt buckles