terça-feira, 17 de abril de 2012

Em época de mando do elegante imperador Cachoeira tsunami fico até com saudade do Castor de Andrade!


Castor de Andrade

Os bicheiros hitech de hoje, os da geração do Cachoeira, não usam mais camisas de seda, anel de rubi e correntões de ouro no pescoço, como não curtem mais a Sapucaí. O negócio deles é transitar ao lado das autoridades por salões elegantes, em lugares importantes:

Carlinhos Cachoeira

URGENTE!!! CRIANÇA DESAPARECIDA!!!

Contato:

- 99616694 (Vivo) e 91415870 (Tim) - Cristiane.

- 91630416 (Tim) - Ricardo.

- O DDD é 77 (Bahia).


Em tempos de Cachoeira e tsunami de corrupção: Zé Ramalho - O Meu País

Cohapar e CAIXA retiram famílias de áreas de risco em Campo Largo

A nova moradia: o direito a uma nova vida, um sonho realizado.

Dez famílias do bairro de Ferraria, em Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, mudaram-se para as novas residências nesta segunda-feira (16). No total serão 96 unidades habitacionais, que atenderão famílias que moram em área de risco no município, porém as entregas serão realizadas em etapas, retirando antes os que vivem em condições precárias.

“A partir do momento em que as famílias são realocadas, as casas antigas são demolidas imediatamente, evitando assim que outros passem a ocupar e viver em uma área imprópria”, explicou o diretor de regularização fundiária e relações comunitárias da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Nelson Cordeiro Justus.

As 96 moradias de Campo Largo fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS). Os investimentos são de R$ 2,6 milhões, provenientes do Ministério das Cidades e repassados pela Caixa Econômica Federal. A contrapartida do Governo do Estado é de R$ 570 mil.

“Poder proporcionar uma condição de habitabilidade para essas famílias é mais do que promover o resgate social, é devolver a dignidade a esses cidadãos”, pontuou Justus.

VIDA NOVA – Há 30 anos vivendo em condições precárias, Zeli do Vale e sua família já sofreu muito com as inundações causadas pelas fortes chuvas. “Perdemos móveis, as paredes e o forro estão rachados prestes a cair”, contou.

Mudar para a casa nova devolverá à dona de casa a vontade de sonhar. “É muita alegria não precisar ter mais medo da chuva. A casa é nossa e ninguém nos tira”, disse.

Felicidade também para a mãe de três filhos, Vanessa Majeski. Casada há oito anos com Osni Majeski, eles também convivem com os rastros que as fortes chuvas causaram em sua casa: na última tempestade, uma árvore caiu sob a casa e destruiu parte dela. “Vamos viver melhor. Poder dar um lar para nossos filhos é um alívio. Saber que eles estarão seguros, nos deixa muito feliz”, completou.

Richa, Marco Maia e Luciano Ducci debateram o uso do biodiesel no transporte coletivo

O governador Beto Richa recebeu nesta segunda-feira (16), no Palácio Iguaçu, o presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal Marco Maia, o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, e integrantes da Frente Parlamentar do Biodiesel que vieram à Curitiba para conhecer o modelo de uso deste tipo de combustível no transporte público.

A Frente Parlamentar do Congresso Nacional quer usar a experiência de Curitiba para estimular a criação de políticas que incentivem a utilização de combustíveis renováveis no País. O processo de implantação do uso do biodisel nos ônibus da capital foi iniciado na gestão de Richa frente à prefeitura de Curitiba, em 2009.

De acordo com o governador, a utilização do biodiesel reduz em 30% a emissão de gases no meio ambiente. “É um orgulho ver que o transporte público de Curitiba é modelo para todo o Brasil”, afirmou. “Não é mais possível pensar em desenvolvimento sem pensar em energias alternativas e Curitiba dá um exemplo importante, que já começa a atrair a atenção de outras cidades”, disse Maia.

Antes da visita ao governador, os parlamentares conheceram a Linha Verde e o sistema Expresso Ligeirão, cuja frota é integralmente abastecida apenas com biodiesel, sem mistura de óleo mineral. No deslocamento entre o aeroporto Afonso Pena e o centro de Curitiba a comitiva utilizou um ônibus que já utiliza este tipo de combustível.

O presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel, deputado federal Jerônimo Georgen, disse que as informações colhidas na capital paranaense servirão de base para o novo marco regulatório do setor do biodiesel, que será anunciado nos próximos dias pelo Governo Federal. O marco atual é de 5% de mistura de biodiesel ao diesel convencional.

Antes de Curitiba, a comitiva esteve em Porto Alegre e Passo Fundo (RS), que já anunciaram projetos para a utilização do biocombustível no sistema de transporte coletivo municipal. “A frota de Ligeirões de Curitiba é 100% biodiesel, provando que é possível buscar alternativas ao diesel convencional”, disse Georgen.

Acompanharam a visita os deputados federais Alex Cansiani, Eduardo Sciarra e Osmar Serraglio; além de deputados federais de Santa Catarina e Rio Grande do Sul
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Se tem alguém realmente, mas realmente feliz em Brasília pelos apuros em que está metido o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), esta pessoa é o senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Sua alegria já é pública. Na noite do sábado 14, sentado com a família e amigos numa mesa do restaurante Soho, no Pontão, em Brasília, Renan não economizava no tom de voz, nas gargalhadas e nas historietas que contava sobre seu adversário.

- A nota que eu passei para o Cláudio sobre a operação do Demóstenes foi uma das mais engraçadas que ele já publicou, divertia-se Renan, na conversa entre sushis e sashimis, referindo-se ao colunista Cláudio Humberto Rosa e Silva e a uma intervenção cirúrgica a que o senador que deixou o DEM foi submetido tempos atrás.

Momentos antes, Renan, ao lado de sua mulher, lembrava aos amigos como foi tratado por Demóstenes, ao tempo em que teve de renunciar ao cargo de presidente do Senado, em 2007, como forma de preservar o seu próprio mandato:

- Demóstenes mostrava fitas contra mim, fez o que quis, mas agora está ai, sem rumo.

O senador avisou aos interlocutores que sobre todos os fatos políticos recentes vinha conversando com o presidente do Senado, José Sarney, para alinhar a si próprio e ao PMDB numa mesma posição em relação ao julgamento de Demóstenes na Comissão de Ética. Pelo tanto que Renan se divertia, era perceptível para quem estava próximo que, a depender dele, não há escapatória para o senador por Goiás.

Há, ainda, um motivo adicional, e não menos importante, para que Renan viva um momento politicamente tão feliz. Na recente troca da liderança do governo no Senado feita pela presidente Dilma Rousseff, na qual o senador Romero Jucá (PMDB-RR) deu lugar senador Eduardo Braga (PMDB-AM), Renan viu seu grupo político mais próximo perder poder. Ele, afinal, forma, com Jucá e Sarney, um trio com posições indivisíveis. O chega para lá em Jucá significou, naquele momento, um gesto pelo esvaziamento no poder desse grupo.

A CPI mista, entre deputados e senadores, que será instalada para apurar as ramificações do contraventor Carlinhos Cachoeira, porém, fez ressurgir a influência dos três sobre a bancada e outros políticos. Em Brasília, as apostas são de que esse grupo, com Renan à frente, é o que tem mais capacidade para dar o tom da CPI, guiando-a politicamente. A presidente Dilma, que desconfia que a comissão poderá trazer problemas para a sua administração e o seu partido, uma vez que a Delta Engenharia, ligada a Cachoeria, é uma das grandes empreiteiras do PAC, voltará a precisar dos serviços da trinca se não quiser perder o controle sobre os rumos das investigações. Sem dúvida, mais um motivo para Renan sair rindo, leve e solto, pela noite de Brasília. (247)

Guerra na quadrilha: Cachoeira detona sócio Cavendish, da Delta

B

rasília vai amanhecer nervosa nesta segunda-feira. Na verdade, vai amanhecer fervendo. Por meio do jornalista Mino Pedrosa, que foi seu assessor e tem trabalhado como uma espécie de porta-voz informal, o bicheiro Carlos Cachoeira decidiu incendiar o circo. Mino acaba de postar um vídeo no seu site Quidnovi, em que Fernando Cavendish, dono da Delta, aparece falando sobre o preço de um político. Detalhe: a Delta é a principal empreiteira do PAC e recebeu R$ 884 milhões do governo federal só em 2011. No vídeo, Cavendish diz que não se interessa por “raia miúda”. Diz que seu negócio é botar R$ 30 milhões nas mãos de um político ou R$ 6 milhões nas mãos de um senador. Aí sim, diz ele, o empreiteiro é convidado para fazer “coisa pra caramba”. É o fim da linha para a Delta – e o governo, especialmente o ministro da Corregedoria Geral da União, Jorge Hage, tem a obrigação moral de declarar a empresa inidônea, proibindo-a de participar de licitações públicas (leia mais aqui). Afinal, quando tomou esta providência em relação à Gautama, alvo da Operação Navalha, Hage declarou que sua medida exemplar visava proteger o PAC e inibir a repetição de atos de corrupção. Hoje, o PAC está nas mãos da Delta.

leia o texto de Mino Pedrosa:
O que parecia ser uma operação para a prisão de um contraventor do jogo clandestino (leia-se máquinas de caça níqueis) e vincular o crime a políticos de oposição, trouxe à luz um dos maiores lobistas e empresários atuante nos Governos Federal, Estaduais e municipais. Seu nome Carlos de Almeida Ramos: o Carlinhos Cachoeira. O Quidnovi traz com exclusividade o que será o maior escândalo dentro da Operação Monte Carlo. O presidente do grupo Delta, o maior fornecedor do Governo Federal e detentor de quase todas as obras do PAC, Fernando Cavendish, é flagrado como sócio oculto de Carlos Cachoeira, através do presidente executivo do grupo Carlos Pacheco.

Há algum tempo Carlinhos era o responsável pelas operações da Delta no Centro-Oeste. E na tentativa de flagrar o contraventor do jogo, a Operação Monte Carlo acabou desmontando um esquema muito maior, envolvendo políticos de todos os escalões dos Governos Federal e Estaduais. Carlinhos Cachoeira começou sua parceria com a Delta no Governo de Goiás, através de Marconi Perillo (PSDB). O governador estava entregando para Carlinhos concessões em todo o Estado até vir à tona a Operação Monte Carlo. No Distrito Federal o esquema não era diferente. Pelas mãos de Agnelo Queiroz a Delta desbravou Brasília e entorno “cuidando” do lixo e fazendo manobras em todas as áreas, como por exemplo na Saúde, com o laboratório de genéricos; e na Segurança; com as máquinas de caça níqueis.

Mas a Delta tem mesmo um grande aliado é no Rio de Janeiro: o governador Sérgio Cabral. Há indícios que Cabral teria colocado nas mãos de Cavendish grande parte das obras sem licitações, além de ter feito a ponte com o presidente Lula tornando a Delta a maior fornecedora do Governo Federal. Cavendish em reunião de diretoria da empresa fala abertamente como age para conseguir negócios nos governos comprando políticos e recrutando agentes ( leia-se arapongas) para se municiar de informações para facilitar a corrupção a preços mais baixos. Cavendish e Cachoeira costumam usar a mesma linguagem com seus interlocutores. São simpáticos, solícitos, patrocinadores de orgias com mulheres e bebidas requintadas, viagens ao exterior para políticos e familiares. Com as informações da rede de arapongagem descobrem os “pontos fracos” de cada pessoa alvo, para serem utilizados na hora certa e no momento exato.

Até agora, a Operação Monte Carlo não apresentou o bicheiro Carlinhos Cachoeira. O que realmente aparece é o lobista e mega empresário corrompendo políticos, autoridades, polícia, funcionários públicos de alto e baixo escalão, jornalistas... e, em menor grau, surge o empresário do jogo com máquinas de caça-níqueis. Recentemente acompanhamos projeto em votação na Câmara dos Deputados com um forte lobby em quase todos os partidos, principalmente os da base aliada do Governo, para aprovar a liberação dos caça-níqueis e bingos. À frente do lobby o vice-presidente da República Michel Temer, que fala até hoje com o presidente da Abrabin (Associação Brasileira do s Bingos) Olavo Sales da Silveira.

O vice-presidente tinha até pouco tempo o jornalista Gustavo Krigger, seu assessor direto, fazendo a interface entre a Câmara dos Deputados e Abrabin, através da agência de publicidade FSB. Hoje a FSB atende não só a Abrabin como também a Delta e a Michel Temer como vice-presidente. O Quidnovi revela agora a conversa gravada numa reunião da Delta, quando Fernando Cavendish fala com os sócios entre eles Carlos Pacheco, também sócio de Cachoeira, “discutia o que pensa da política e dos políticos brasileiros de maneira geral: “Se eu botar 30 milhões de reais na mão de políticos, sou convidado para coisas para ‘c…’. Pode ter certeza disso!”. E disse ainda que com alguns milhões, seria possível até comprar um senador para conseguir um bom contrato com o governo: “Estou sendo muito sincero com vocês: 6 milhões aqui, eu ia ser convidado (para fazer obras). Senador fulano de tal, se (me) convidar, eu boto o dinheiro na tua mão!” (247)

Crise faz aliados pensarem em desembarque do governo Agnelo (PT) no DF

As seguidas denúncias desgastam o governo de Agnelo, o que faz com que aliados e petistas comecem a cogitar alternativas para 2014. No PT, surge o nome de Geraldo Magela

A atual crise política e administrativa do governo do Distrito Federal desencadeou uma série de conversas e articulações de bastidores que já visam as eleições de 2014. Mesmo faltando aproximadamente dois anos e meio para o próximo pleito, aliados e até integrantes do próprio PT começaram a discutir esta semana alternativas para se descolarem da imagem de Agnelo Queiroz, desgastado com as seguidas denúncias em seu governo, especialmente após os indícios de envolvimento com o esquema do bicheiro Carlinhos Cachoeira, identificados nas investigações da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. No PT, discutem-se hipóteses de candidaturas alternativas à reeleição de Agnelo. Entre os aliados, a discussão é ainda pior: os partidos já discutem a hipótese de deixar o governo.

Na Câmara Legislativa do DF, Agnelo já enfrenta um pedido de impeachment, movido pela ONG Adote um Distrital. E, na noite de ontem (16), o deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) encaminhou à Justiça um pedido de prisão de Agnelo. O porta-voz do GDF, Ugo Braga, admitiu que o Gabinete Militar de Agnelo acessou dados sigilosos de Francischini na Rede Infoseg, sistema de dados coordenado pelo Ministério da Justiça.

Aliados preocupam-se com destino de Agnelo no GDF

Outros temas de destaque hoje no Congresso em Foco

Desde o início do seu mandato, Agnelo sofre com denúncias. Primeiro, elas eram sobre sua atuação como ministro do Esporte no primeiro mandato do presidente Lula. Depois, os questionamentos vinham de sua passagem pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No último mês, após a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, o petista é acusado de envolvimento com o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e de ter beneficiado a empresa Delta, também ligada ao esquema do bicheiro, em contratos de lixo no DF. Além das denúncias, Agnelo sofre com a existência de uma extensa rede de grampos montada por pessoas ligadas à área de segurança pública, inclusive dentro do seu próprio governo.

Depois de ter incialmente negado, Agnelo agora admite ter encontrado Cachoeira uma vez, quando era diretor da Anvisa. E ressalta que os contratos de lixo com a Delta foram mantidos não por sua vontade como governador, mas por ordem judicial. No sábado, ele afirmou que não vai mais se pronunciar sobre seu suposto envolvimento com o bicheiro e as supostas irregularidades nos contratos com a Delta. Ressaltou que a crise pertence ao DEM de Goiás e que ficará no cargo até o fim do mandato.

Para Agnelo, a crise política pertence ao DEM de Goiás
Renúncia é para quem tem culpa no cartório, diz Agnelo

Alternativas para 2014

Para os aliados de Agnelo, o problema é que, sejam ou não justas, as seguidas denúncias deixam o governo do Distrito Federal paralisado. E o desgaste torna-se, assim, inevitável. E acaba de alguma forma comprometendo a todos os que apoiam o governo. Assim, ao ser obrigado a responder às denúncias, aliados aproveitam o mau momento do governo para, nos bastidores, começarem a articulação em torno de uma nova chapa de centro-esquerda para disputar o governo do Distrito Federal. A própria cúpula política dentro do GDF, mais próxima de Agnelo, já percebeu a movimentação de políticos da base. No Executivo, os secretários de Governo, Paulo Tadeu, e de Administração, Wilmar Lacerda, dão como certa a candidatura do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) ao cargo em 2014.

Nas últimas semanas, o senador pedetista, que já foi governador do Distrito Federal, tem reiteradamente feito críticas ao mandato de Agnelo. Reclama da falta de diálogo com a bancada federal e aponta problemas em setores como educação, saúde e segurança pública. Cristovam, porém, tem repetido que vai terminar o mandato de senador aos 72 anos. Caso resolvesse disputar o GDF, ele poderia tomar posse com 68. Apesar de seu governo ter recebido muitas críticas por problemas administrativos, Cristovam não sofreu denúncias de corrupção nem houve deslizes éticos.

É justamente por isso que, para políticos da base aliada ouvidos pelo Congresso em Foco, Cristovam relutaria em concorrer em 2014. Assumir o cargo após um governo até então marcado pelo caos administrativo e por denúncias de corrupção aumentaria as chances de ele também acabar vendo seu mandato manchado pelas mesmas situações. Agnelo, por exemplo, deve ser um dos primeiros alvos da CPMI do Cachoeira e ainda pode sofrer um processo de impeachment.

Na bolsa de apostas dos aliados, cresce o nome do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). Embora os mais próximos a Agnelo não acreditem na candidatura do socialista, outros petistas dão como alta a probabilidade de o senador concorrer. “Ele é mais jovem que o Cristovam, mais arrojado e corajoso. Pode muito bem concorrer”, disse um petista ouvido pelo Congresso em Foco. Nos bastidores, comenta-se que Rollemberg até já está elaborando seu plano de governo.

No domingo (15), o Congresso em Foco mostrou a preocupação do senador com o atual rumo do governo local. Rollemberg disse que Agnelo se cercou de pessoas inexperientes e que deixou de lado a experiência dele e de Cristovam. Também nunca recorreu à bancada do DF no Congresso, formada por oito deputados e três senadores. Pessoas próximas lembram da discussão do orçamento no ano passado, quando o governador não conversou com os parlamentares sobre as emendas, deixando todo o trabalho para Paulo Tadeu.

Desmanche

Na verdade, o PSB de Rollemberg discute desde o carnaval uma possível saída da base do governo. Sábado houve uma conversa com a cúpula nacional do partido sobre isso. Foi inconclusiva. Se depender da vontade do presidente nacional da legenda, Eduardo Campos, a coligação será mantida por mais um tempo. Também é a vontade do deputado distrital Joe Valle (PSB). A expectativa é que as conversas continuem nos próximos dias.

Entretanto, deixar a base do governo neste momento pode prejudicar mais do que ajudar o socialista no seu plano de ser o próximo governador. Se entrar para a oposição ou assumir uma posição de independência, aponta um petista, perde as duas secretarias que ocupa no momento – Agricultura e Turismo –, e os cargos no segundo e no terceiro escalões do Executivo local. “Ainda é cedo para sair da base, o governo ainda tem tempo”, disse um petista.

Outros partidos, como PPS e PDT, também devem começar a discussão sobre se permanecem ou saem da base governista na Câmara Legislativa. O presidente nacional do PPS, Roberto Freire (SP), defende a ida para oposição. Cristovam e o deputado Reguffe (PDT-DF), outro apontado como possível candidato ao GDF, têm a mesma posição que Freire. Porém, a posição dos dois, por enquanto, é minoritária dentro da legenda.

Fogo amigo

Nas discussões de bastidores, o afastamento de Agnelo faz parte de conversas inclusive dentro do próprio PT. No caso, o que alguns defendem seria um isolamento de Agnelo, de modo a construir uma alternativa que não fosse a reeleição do governador nas eleições de 2014. Secretário de Habitação e deputado licenciado, Geraldo Magela (PT-DF) é colocado como uma opção.

A posição é minoritária entre os petistas da capital do país. Mas pode crescer conforme apareçam novas denúncias contra o governador e o desgaste de seu governo continua. Enfrentando greve dos professores da rede pública e números agravantes na segurança pública, como 88 homicídios em apenas um mês, Agnelo sofre da síndrome de qualquer denúncia colar em um governo com baixa aprovação pública. Pesquisa do Instituto Datafolha o colocou com o pior índice de aprovação entre dez chefes de Executivo.

“O governo é refém da sua baixa popularidade. As denúncias até aqui são fracas. Em alguns casos, até são favoráveis a Agnelo. Mas em um governo com baixa popularidade, tudo cola com maior facilidade”, analisou um parlamentar com proximidade do GDF. Ontem, como informou oCongresso em Foco, a bancada do DF já fez uma reunião para discutir a crise no governo. Hoje (17), uma nova reunião deverá ocorrer. A expectativa é que os deputados e senadores do Distrito Federal divulguem uma nota conjunta pedindo a investigação rigorosa das recentes denúncias contra o governador e seu primeiro escalão. (CF)

PSD REALIZA ENCONTRO EM CASCAVEL: a chamada é "União Geral pelo Avanço Social Democrático no Estado do Paraná”

Paulo Rossi, presidente estadual da UGT, se filiando ao PSD

O PSD – Partido Social Democrático realiza na próxima sexta-feira, dia 20/04, o primeiro encontro estadual “PSD – União Geral pelo Avanço Social Democrático no Estado do Paraná”.

O evento acontecerá na sede do SINDUSCON na cidade de Cascavel, no período das 9 às 12h30, e é coordenado pelo PSD Movimentos, que congrega sindicalistas e representantes dos movimentos sociais e pretende debater propostas que contribuam com as políticas públicas, visando a igualdade de oportunidades no Paraná.

Dentre os palestrantes convidados está o vice-presidente nacional da UGT, Roberto Santiago (SP), que abordará o tema "Movimentos Sociais e Partidos Políticos, a interação possível".
Além disso, o encontro contará com a presença do presidente nacional da UGT, Ricardo Patah que também é o coordenador nacional do PSD Movimentos, além de diversas lideranças políticas e sindicais do estado.
“A luta pela igualdade e por melhores condições de trabalho são bandeiras defendidas pelos dirigentes sindicais e dos movimentos sociais no dia a dia, mas agora queremos que nossas bandeiras façam parte do plano político-partidário e com isso colaborarmos na construção de uma sociedade mais justa”, afirma Paulo Rossi, Presidente da UGT-PARANÁ e membro da executiva estadual do PSD.

 
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