sexta-feira, 23 de março de 2012

Disputa interna no PT Curitiba sobre a candidatura própria ou não a cada dia radicaliza mais

Dr. Rosinha e Tadeu, dois pré-candidatos a prefeito pelo PT de Curitiba

Abertas hoje inscrições para o concurso público da Ferroeste


Os interessados em trabalhar na Ferroeste podem se candidatar, a partir de hoje, a uma das 142 vagas autorizadas pelo governador Beto Richa. As inscrições foram abertas nesta sexta-feira (23) e devem ser feita exclusivamente pela internet. Para tanto, basta acessar a páginawww.ferroeste.pr.gov.br ou ainda o site da fundação que está organizando o concurso, no endereço www.fadct.org.br.


Através do link “Concursos”, na página inicial da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico do Vale do Piquiri (FADCT), entidade vinculada à Universidade Estadual de Maringá (UEM), os interessados terão acesso à “ficha de ficha de inscrição online”.

Para fazer a inscrição é preciso ter em mãos o número do CPF em mãos. O candidato deve preencher um cadastro de dados, com informações como: cargo desejado, número de carteira de identidade (RG), escolaridade, endereço, telefones e local de provas. As inscrições ficarão abertas até às 23h59 do dia 16 de abril (horário de Brasília).

Para os candidatos que tiverem dificuldade de interligar-se com a Internet, a Ferroeste disponibilizará local com acesso à Internet em suas sedes de Curitiba, Guarapuava e Cascavel. O atendimento será no horário comercial, observados o dia e o expediente de atendimento de cada estabelecimento, até às 17 horas do dia 16 de abril. As taxas de inscrição são de R$ 30,00, R$ 40,00 e R$ 80,00, dependendo da vaga pretendida.

A Ferroeste informa que o concurso se destina ao preenchimento de 64 vagas para admissão imediata e outras 78 destinadas à formação da reserva técnica da empresa. As provas serão realizadas no dia 6 de maio e a homologação dos resultados deve ocorrer no dia 7 de julho. Existem vagas para os municípios de Guarapuava, Cascavel, Curitiba, Guaraniaçu e Laranjeiras do Sul.

Haverá oportunidade para diversos níveis de escolaridade: desde ensino fundamental incompleto até profissionais com curso superior. Os cargos variam de serventes a mecânicos, auxiliares de produção a artífice de via, eletricistas e técnicos de segurança, entre outros.

As novas contratações visam substituir mão de obra terceirizada e atende determinação do Ministério Público do Trabalho no sentido de trocar terceirizados por funcionários do quadro próprio. Depois que tiver contratado os aprovados no concurso, a Ferroeste vai economizar, em torno de R$ 80.000,00 mensais em custos que atualmente são destinados ao pagamento de empresas que fornecem mão de obra terceirizada.

O conteúdo completo do edital do novo concurso também pode ser conferido nos endereços www.ferroeste.pr.gov.br, no www.fadct.org.br ou nowww.cidadao.pr.gov.br.

MAIS UM PASTOR DE "SUCESSO": Polícia do Rio investiga o pastor-celebridade Marcos Pereira por denúncias de estupro, tortura e ameaça de morte



Leslie Leitão

O LADO MAU O pastor Marcos prega: segundo testemunhas, em seu reinado de trevas ele usa a religião para ganhar poder e dinheiro
Com bom trânsito entre políticos, artistas e ONGs, o pastor Marcos é agora acusado de abuso sexual, tortura de crianças e conivência com a bandidagem que ele diz “curar”.

Na última década, o pastor carioca Marcos Pereira, 55 anos, conquistou respeito em rodas que mesclam políticos, desembargadores, artistas e uma vasta turma egressa de ONGs. Entre os que já o viram em cima de um púlpito gesticulando com um de seus Rolex em punho e desejando “rajadas de glória” à plateia, estão o senador Alvaro Dias (PSDB-PR), a produtora Marlene Mattos e o ex-pagodeiro Waguinho, que, mesmo sem se eleger, alcançou 1,3 milhão de votos na última disputa para o Senado tendo o pastor Marcos como cabo eleitoral. Alçado à condição de religioso-celebridade, Marcos extrapolou, e muito, as fronteiras de sua igreja, a pentecostal Assembleia de Deus dos Últimos Dias, com sede no Rio e filiais no Paraná e no Maranhão. Desde 2004 — depois de pôr fim a uma sangrenta rebelião em um presídio do Rio, a pedido do então secretário de Segurança, Anthony Garotinho —, ele passou a ser visto como o mais habilidoso apaziguador de conflitos liderados pela bandidagem, com um currículo que, segundo o próprio, inclui o resgate de centenas do tráfico. Tem feito esse trabalho no Brasil inteiro e já foi várias vezes aos Estados Unidos, onde quer erguer um templo, para falar da experiência. Pois por trás dessa fachada, ao que tudo indica, se esconde um enredo de atrocidades que não deixa pedra sobre pedra da imagem de bom religioso do pastor.

Em um recém-instaurado inquérito, cujo número é 902-00048/2012 e que está em poder da Delegacia de Combate às Drogas do Rio, ele é acusado de encenações de cura pela fé, estupro, tortura de crianças e relações criminosas com os marginais aos quais esbravejava promessas de “salvação do demônio”.

VEJA teve acesso a trechos da investigação, um conjunto de relatos de gente que diz ter sido vítima ou testemunha da perversidade do pastor. Um de seus homens de confiança durante mais de seis anos, longe da igreja há dois, traz à luz uma história escabrosa, que dá a dimensão de como o pastor se enfronhou no mundo do crime. Essa testemunha sustenta, por exemplo, que Marcos ficou claramente do lado dos bandidos que engendraram a mais sangrenta onda de terror no Rio, em 2006. Depois dos ataques, reuniu seu séquito mais íntimo em uma churrascaria. “Ele queria que os bandidos tivessem até explodido a Ponte Rio-Niterói. O objetivo era aparecer depois como o intermediário salvador”, conta o ex-fiel. A trama piora na voz de outra testemunha, que situa o pastor como braço operacional da selvageria. “Marcos foi ao presídio de bangu 1 e saiu de lá com um recado dos chefões do tráfico para que suas quadrilhas dessem sequência à carnificina”, rememora. Como sabe disso? “O pastor me encarregou de repassar a ordem nas favelas. E foi o que eu fiz.”

A polícia já colheu uma dezena de depoimentos, e muitas das histórias se repetem nos mínimos detalhes. A investigação começou há duas semanas, depois que o coordenador da ONG Afro- Reggae, José Junior, 43 anos, veio a público denunciar que o pastor tinha um plano para matá-lo. A informação vinha de integrantes da própria igreja. “Trata-se de um psicopata”, dispara Junior, que hoje tem a seu lado na ONG um antigo braço direito de Marcos, o pastor Rogério Ribeiro de Menezes, 39 anos. Afastado do templo de Marcos desde 2008, ele fala pela primeira vez sobre os dezessete anos que viveu sob suas asas. Tomou a decisão depois de ter sido ameaçado de morte três vezes — na última, os traficantes de uma favela esfregaram um fuzil contra seu rosto e pronunciaram o nome Marcos.

Seu depoimento ajuda a elucidar o que tanto unia o pastor aos traficantes que ele dizia “curar”, e certamente não era a fé. Não raro, Marcos lhe pedia que escondesse mochilas cheias de dinheiro em sua casa. Contou duas vezes a coleção de notas. “Numa delas, havia 200 000 reais. Na outra, 400 000 reais”, lembra Rogério. Detalhe: traziam resquícios de cocaína e crack. Segundo Rogério, o pastor cobrava até 20 000 reais para pregar nas favelas, o que os traficantes pagavam de bom grado, já que assim mantinham sua base assistencialista. Três deles chegaram a ser presos em propriedades da igreja do pastor, no Rio e no Paraná, mas a polícia nunca comprovou que estavam ali com a conivência do religioso. Todos pagaram uma taxa equivalente a 10% de tudo o que haviam acumulado no crime.

Em seu templo, o fundador é tão reverenciado quanto temido. Até hoje, manteve todos em silêncio à base de benesses e ameaças. Duas mulheres contam como a igreja se tornou um show de horrores no qual lhes cabia o papel de vítimas do pastor. Ambas dizem que foram violentadas sexualmente por ele diversas vezes. À polícia, uma das moças afirma ainda que Marcos obrigava as fiéis de sua preferência a manter relações sexuais com outros homens, em orgias das quais também participava. “Depois, mandava a gente confessar tudo com outro pastor, sem revelar nomes, é claro”, ela conta. Constam ainda do inquérito denúncias de crueldades contra crianças que o pastor mantinha sob sua guarda, em geral abandonadas pelos pais. Uma delas, de 7 anos, teria pago caro por testemunhar, casualmente, as peripécias sexuais do religioso. Ao se dar conta, o pastor agarrou-a pelos cabelos e lançou-lhe a cabeça no vaso sanitário, segundo um dos relatos à polícia.



Ex-garçom, o pastor Marcos é casado e tem dois filhos que já seguem seus passos no mundo da fé. Convertido em 1989, fundou sua igreja dois anos depois e constituiu ali um reinado de trevas. Proíbe refrigerante, rádio, televisão (apesar de ter um telão em seu gabinete) e remédios, já que a igreja se encarrega da cura (aos que pagarem uma taxa extra via boleto bancário, distribuído durante a pregação).

Os cultos, que juntam até 15 000 pessoas, são barulhentos e teatrais — literalmente, segundo narra um ex-assessor do pastor, que ajudava a armar o show: “Ele dava dinheiro a viciados para comprarem droga, filmava a turma em degradação e depois levava para a igreja, como se os estivesse salvando”.

Na última segunda-feira, um rapaz adentrou a Assembleia de Deus dos Últimos Dias de muletas, que usava desde um acidente que lhe machucara o fêmur. Depois das orações do pastor Marcos, caminhou em frente aos fiéis dizendo-se curado. Findo o culto, subiu na mesma moto que havia conduzido na viagem de ida à igreja e foi embora. (Veja)

A ligação dele direta com o tráfico:


Qual a origem deste poder dele junto ao narcotráfico?


Olha que cena armada:







DOCUMENTÁRIO ANTIGO DA BBC - A História da Rede Globo

Morre o grande humorista Chico Anysio, aos 80 anos

O humorista Chico Anysio morreu às 14h52 desta sexta-feira (23) no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro.

Nascido em Maranguape, no Ceará, em 12 de abril de 1931, Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho chegou ao Rio de Janeiro aos sete anos de idade. Chegou a estudar advocacia, mas foi no rádio que encontrou sua verdadeira vocação. Antes de completar 18 anos de idade, já participava de programas de calouros e chamava atenção pela facilidade que tinha em criar diferentes vozes e personagens.

Seu primeiro trabalho profissional foi na Rádio Guanabara, uma das mais famosas do Rio de Janeiro à época. Na emissora, atuava como locutor, ator, comentarista esportivo e autor de programas. O sucesso fez com que ele se transferisse para a Rádio Mayrink Veiga, onde chegou a escrever 13 diferentes programas por semana.

Depois de passar por diversas emissoras de rádio na década de 40, Chico foi parar na televisão, chegada ao país em setembro de 1950. Além de atuar e escrever para a TV, Chico passou a escrever para o cinema brasileiro, que, na época, era concentrava sua produção em um gênero bem particular: a chanchada.

Depois de passagens pelas TVs Tupi, Excelsior e Record, Chico, no começo de década de 70, estreou seu primeiro programa na TV Globo – na qual permanece até hoje. Era o Chico Anysio Especial, gravado apenas em locações externas. Em 1973, lançou um dos seus formatos mais consagrados, o Chico City, programa humorístico que se passava em uma pequena cidade do interior por onde passavam os mais variados tipos criados por ele e que são conhecidos até hoje, como o pai-de-santo Veio Zuza, o coronel Pantaleão, o ranziza Popó e o ator Alberto Roberto.

Sempre preocupado em criar novos quadros e personagens, seu programa, ao longo dos anos, foi se modificando. Em 1981, o Chico City deu lugar ao Chico Total. Depois veio o Chico Anysio Show, que ficou no ar até 1990.

Bento Carneiro, personagem de Chico Anysio (Foto: TV Globo / Thiago Prado Neris)

O programa de esquetes foi substituído pela A Escolinha do Professor Raimundo, um grande sucesso à época. O professor Raimundo Nonato – na verdade, um personagem criado por Chico na década de 50 – comandava uma hilária turma de alunos. O programa ficou no ate até 1997. No final dos anos 90, Chico, pela primeira vez, fixou sem um programa fixo na TV Globo, passando a fazer apenas participações em programas e novelas da emissora.

Outra paixão de Chico era a música. Na década de 70, lançou dois discos com o amigo e parceiro profissional Arnaud Rodrigues. Os dois encarnavam os personagens Baiano e Paulino, ou Caetano e os Novos Baianos, uma homenagem a Caetano Veloso e Gilberto Gil. A composição mais famosa de Chico é o forró A fia de Chico Brito, que foi gravada por duas grandes cantoras brasileiras: Dolores Duran e Elis Regina.

Em 2010, publicou o livro de contos Fazedores de histórias, o 22º de sua carreira. Em entrevista a ÉPOCA, o humorista afirmou que o brasileiro não tem o hábito da leitura. “O brasileiro não lê, e isso atrapalha muito na hora de lançar livros. Este não é o país das livrarias, é o país das farmácias”, disse.

Chico foi casado por diversas vezes. É pai do ator Lug de Paula, do casamento com a atriz Nanci Wanderley, Nizo Neto e Ricardo, da união como Rose Rondelli, André Lucas, que é filho adotivo, Cícero, da união com ex-frenética Regina Chaves e Bruno Mazzeo, do casamento com a atriz Alcione Mazzeo. Seu casamento mais comentado foi com a ex-ministra do governo Collor Zélia Cardoso de Mello, com que teve dois filhos, Rodrigo e Vitória. Atualmente era casado com a empresária Malga Di Paula. (Época)

O seu rastro de risos:

 
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