quinta-feira, 22 de março de 2012

GREVE GERAL: Manifestantes entram em confronto com a polícia em Portugal

A polícia portuguesa agredindo a imprensa

A polícia portuguesa entrou em confronto no centro de Lisboa com os participantes de uma das mais de 30 manifestações convocadas nesta quinta-feira pela greve geral de Portugal.

Também no Porto, no norte do país, foram registrados incidentes e detenções em outro protesto, que levou dezenas de manifestantes a vaiar o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho durante um ato público.

Em Lisboa, forças de segurança e manifestantes se enfrentaram de maneira violenta na praça do Chiado, perto de um popular café cujas cadeiras e toldos voaram no meio dos golpes e da correria.

Várias pessoas ficaram feridas, entre elas um policial, um jornalista e um fotógrafo da agência estatal Lusa que logo depois receberam atendimento médico.

PROTESTOS

A manifestação em Lisboa reuniu um grupo heterogêneo e transcorreu de forma paralela à organizada pelos sindicatos, que registrou também alguns incidentes de menor importância.

Ao término do protesto, os manifestantes se reuniram nas portas da Assembleia Legislativa, onde anteriormente ocorreram alguns incidentes entre a polícia e os participantes da concentração organizada pelos sindicatos.

Um dos manifestantes, João Pestana, técnico de comunicações aeronáuticas de 55 anos, declarou que foi ao protesto para expressar sua oposição às políticas de austeridade do governo conservador luso e ao sistema capitalista que "está destruindo" seu país e a Europa.

No Porto, segunda maior cidade do país, os protestos foram mais tranquilos, mas ganharam força com a presença na cidade de Passos Coelho, rodeado por uma escolta de seguranças para evitar incidentes.

A greve, convocada pela Confederação Geral de Trabalhadores de Portugal (CGTP) sem o apoio da segunda central mais importante, a socialista União Geral de Trabalhadores (UGT), teve uma repercussão limitada e menor que a de quatro meses atrás, segundo diversas fontes e meios de comunicação. (Efe)



Greve geral e protestos contra ajuste em Portugal

LISBOA — Portugal vivia nesta quinta-feira uma greve geral e manifestações convocadas pelo principal sindicato, que esperava uma forte mobilização contra as medidas de austeridade do Governo, denunciadas como agravantes da recessão e do desemprego.

Em Lisboa, o metrô estava parado e a atividade nos principais portos do país perturbada à espera das manifestações convocadas na capital e em outras cidades para a tarde desta quinta-feira.

Palavras como "Manifestação", "Greve geral", "Basta!" eram lidas nos cartazes presos em Lisboa nos últimos dias por militantes da CGTP, a principal central sindical portuguesa, que convocou esta greve sozinha.

No entanto, os transportes aéreos não foram afetados pela greve, embora escolas, hospitais, tribunais, administrações, correios, bibliotecas, museus e coleta de lixo funcionassem parcialmente.

"O metrô está fechado pela greve. Perdoem o incômodo", dizia um cartaz preso em um portão de acesso ao metrô de Lisboa.

"Nosso balanço até agora é positivo. Há uma forte adesão no setor dos transportes públicos, nas empresas de coleta de lixo e uma forte participação no setor de saúde", disse Armenio Carlos, líder da CGTP, que conta com cerca de 600 mil afiliados.

No fim da manhã, a capital, onde os trens e ônibus proporcionavam serviços mínimos, parecia pouco perturbada, já que a maioria dos comércios, cafés, supermercados, bancos e farmácias abriu.

"A greve não serve para nada e prejudica o país", disse Pedro, um garçom de 30 anos que disse que o número de clientes não diminuiu.

A CGTP se lançou sozinha nesta batalha, sem o apoio da outra grande central sindical, a UGT, que a havia apoiado nas duas greves gerais anteriores, de novembro de 2010 e novembro de 2011.

Os dois sindicatos estão divididos quanto à reforma trabalhista promovida pelo governo, aceita pela UGT, mas que a CGTP rejeitou, ao classificá-la de "regresso ao feudalismo" e que prevê uma flexibilização da jornada de trabalho, facilitação das demissões, supressão de feriados e redução de dias de férias.

Depois de Grécia e Irlanda, Portugal é o terceiro país da Eurozona que precisou de assistência financeira para evitar a quebra. Em maio do ano passado, a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) concederam um pacote de créditos de 78 bilhões de euros em troca de reformas draconianas para reduzir a dívida do Estado.

Muitos analistas duvidam que a CGTP possa vencer esta batalha. "Estatisticamente, a adesão às greves em tempo de crise é reduzida, já que as pessoas sabem que não servirão para nada", disse o cientista político Antonio Costa Pinto, que lembrou que os protestos não tiveram nunca em Portugal o mesmo seguimento que em outros países, em particular a Grécia.

As medidas de austeridade do governo provocaram uma desaceleração da economia portuguesa, que, segundo previsões oficiais, se contrairá mais de 3%, enquanto o desemprego subirá a 14,5%.

Estas previsões alimentaram os temores de que Portugal possa necessitar de um segundo pacote de ajuda, já que não está claro se o país poderá regressar ao mercado da dívida privado em setembro de 2013. (AFP)

Grupo vinculado à Al Qaeda reivindica ataques em Toulouse


Vídeo do momento da invasão


Um grupo vinculado à rede Al Qaeda reivindicou a matança na cidade francesa de Toulouse, em um comunicado divulgado nesta quinta-feira na internet, no qual convocou a França a revisar sua política hostil em relação aos muçulmanos.

O texto, assinado pela organização "Jund al Khilafah" (os soldados do Califado), que no passado reivindicou ataques no Afeganistão e no Cazaquistão, publicou a mensagem no site Shamikh, que divulga geralmente comunicados da Al Qaeda.

Segundo o comunicado, a matança de Toulouse foi praticada por "Yusef o francês", classificado como "um dos cavaleiros do Islã".

"Essa operação bendita sacudiu os pilares dos sionistas cruzados no mundo inteiro (...) e nós a reivindicamos", afirma o grupo no texto.

O grupo exigiu que o governo francês "revise sua política em relação aos muçulmanos no mundo" e "abandone suas tendências hostis ao Islã (...)", ao considerar que esta política só vai gerar "desgraça e destruição".

MORTE

Merah morreu hoje com uma bala na cabeça durante operação policial que pôs fim a um cerco de 30 horas, segundo autoridades francesas.

Em uma entrevista a jornalistas, o promotor de Paris, François Molins, afirmou que os agentes da Raid (unidade de elite da polícia) fizeram "todos os esforços" para capturar Merah vivo, mas que atuaram "em legítima defesa" quando o suspeito dos crimes saltou pela janela do apartamento, atirando contra os policiais. (CB)

A SERVIÇO DE QUEM ESTÁ A AL QAEDA?

Hillary Clinton admite que EUA e Al-Qaeda no mesmo lado na Síria








Paul Joseph Watson
Infowars.com
Quinta-feira, 1 de marco, 2012

Secretário de Estado, Hillary Clinton, admitiu que a Al-Qaeda e outros grupos na lista do Departamento de Estado terror estão no mesmo lado que os Estados Unidos na Síria e que eles estão ajudando os rebeldes da oposição.


Em entrevista à BBC News ( ver vídeo ), afirma Clinton, "Temos um conjunto muito perigoso de atores na região, Al-Qaeda, Hamas, e aqueles que estão na nossa lista de terroristas, com certeza, apoiando - alegando apoiar a oposição [na Síria] ".

Admissão de Clinton de que a Al-Qaeda está a apoiar a insurreição armada na Síria se encaixa com relatos de que os mesmos terroristas da Al-Qaeda que ajudaram a derrubar o coronel Kadhafi na Líbia foram levados para a Síria por forças da OTAN .

Al Qaeda, Ayman al-Zawahri também expressaram publicamente apoio para as forças rebeldes da Síria.

Esses terroristas foram acusados ​​de ataques sangrentos que mataram dois funcionários do regime sírio e civis inocentes, incluindo um atentado no início deste mês na segunda cidade da Síria de Aleppo , que matou 28 pessoas.

O relatório recente da Liga Árabe, que era quase universalmente ignorado pela grande mídia, também concluiu que ambos os lados do conflito foram responsáveis ​​pela violência indiscriminada e que os grupos terroristas estavam ajudando os rebeldes realizar ataques.

Apesar da admissão de que os terroristas estão ajudando as forças de oposição na Síria, a mídia estabelecimento tentou jogar água fria sobre o assunto, principalmente através de porta-vozes como "Síria Danny ' - um "ativista" que tem sido dada bastante tempo pela imprensa corporativa para mendigar para uma invasão militar.

"É ricamente irônico que os não eleitos regimes fundamentalistas sunitas do Golfo Pérsico estão apoiando grupos afiliados da Al Qaeda dentro Síria supostamente para" trazer reformas democráticas ", escreve o professor Michel Chossudovsky . "Esta é a mesma dinâmica que prevaleceu na Líbia, onde a derrubada do governo desse país por ocidental e árabe do Golfo poderes já levou a um colapso em direitos humanos e condições sociais."


"Em Homs na terça-feira, um general dizendo ser do grupo rebelde apareceu diante das câmeras e disse a um jornalista da agência de notícias Reuters que" a assistência francesa e americana chegou até nós e está conosco. "Quando solicitados a elaborar sobre a natureza do assistência, ele acrescentou, "Nós agora temos armas e mísseis anti-aéreos e, se Deus quiser, com todos os que vamos derrotar Bashar [Assad]", relata RT .Apesar das alegações em contrário, um general do Exército grátis Síria, a milícia de oposição, disse a jornalistas que os rebeldes estão a ser armado com mísseis antiaéreos pelos Estados Unidos e França.

O ex-tradutora do FBI Sibel Edmonds também informou que as tropas americanas desembarcaram na Jordânia e fronteira com a Síria de volta em dezembro com o objetivo de treinar militantes para derrubar o presidente Bashar al-Assad.

Também foi revelado no início deste mês que as Forças Especiais britânicas já estão no terreno na Síria aconselhar e dirigir o exército rebelde.


FARSA INACREDITÁVEL - AL-Qaeda no poder

na Líbia



Mujica ressalta problemas do Mercosul, mas descarta saída do bloco

O presidente do Uruguai, José Mujica, disse nesta quinta-feira que os problemas de funcionamento do Mercosul "saltam aos olhos", mas afirmou que o Uruguai não sairá do bloco porque as parcerias com as empresas da região produzem empregos no país.

Para o presidente, os problemas do Mercosul não são técnicos, mas políticos.

"Estamos tentando encontrar formas de nos ajudar e cada um está tentando ver os problemas que também são dos nossos vizinhos. Essa é a linha que vamos continuar seguindo", disse Mujica.

Na segunda-feira, Mujica fez uma enérgica defesa do bloco sul-americano para a 53ª Assembléia do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento, em Montevidéu) em Montevidéu, em um momento em que o bloco enfrenta problemas devido às restrições comerciais adotadas por Argentina e Brasil.

"Os carros que são montados no Uruguai, por exemplo, contam com partes vindas da indústria nacional e com outras que vêm de outros lugares e existem centenas de trabalhadores que ganham a vida nessa atividade", disse Mujica reiterando o mesmo exemplo usado na segunda-feira.

"Devemos pensar sobre estas questões com frieza, pois o mundo está em crise", disse. "É muito difícil vender no mundo de hoje, existem tendências claras para o protecionismo, mas não pensamos em desistir (...) porque você não pode brincar com o trabalho das pessoas", disse Mujica.

A ideia é "lutar caso por caso e negociar no âmbito da região," mas também "procurar outros portos e não brigar com aqueles que temos agora", reiterou.

o presidente do Uruguai anunciou que viajará ao Brasil no dia 4 de abril. (FP)

ONU aprova abertura de investigação sobre colônias israelenses

O Conselho dos Direitos Humanos da ONU deu luz verde nesta quinta-feira à criação de uma missão de investigação internacional independente sobre as consequências das colônias israelenses no "território palestino ocupado, inclusive Jerusalém Oriental".

Os 47 Estados membros do Conselho adotaram por 36 votos a favor, 1 contra e 10 abstenções uma resolução apresentada pelos palestinos, decidindo o envio de uma "missão de investigação internacional independente (...) para avaliar as consequências das colônias israelenses nos direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais do povo palestino".

HIPÓCRITA

Em reação à medida, o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, chamou de "hipócrita" o Conselho de Direitos Humanos da ONU.

"Este Conselho, com uma maioria automática hostil a Israel, é hipócrita e deveria ter vergonha", indicou o gabinete de Netanyahu em um comunicado.

Ao apresentar a resolução, um enviado paquistanês criticou Israel por insistir em construir mais assentamentos nos territórios ocupados, dizendo que eles estão "violando as leis internacionais humanitárias e de direitos humanos."

"Esta resolução busca responder a desafios dos direitos humanos que esta prática israelense ilegal criou nos territórios ocupados," disse o enviado.

Além de ordenar uma investigação das implicações dos assentamentos, a resolução também pede que Israel "adote e implemente medidas sérias" como confiscar armas para evitar atos de violência por colonos israelenses.

EUA CONTRA RESOLUÇÃO

Os Estados Unidos se pronunciaram contra a resolução, dizendo que estavam "profundamente incomodados com a predisposição do Conselho contra Israel".

"Passos como este não fazem nada para promover uma paz justa e duradoura", disse um enviado dos EUA, acrescentando que eles servem apenas para "afastar as partes".

A ação de Israel para expandir os assentamentos tem sido criticada pela comunidade internacional, que a consideram ilegal.

No começo desta semana, a chefe dos direitos humanos da ONU, Navi Pillay, disse que a expansão de asssentamentos israelenses está profundamente ligada a problemas como a violência no território palestino ocupado.

DESLOCAMENTO

No dia 11 de março, o governo de Israel e colonos chegaram a um acordo para transferir os moradores de Migron, maior e mais antiga colônia ilegal da Cisjordânia, anunciou a rádio pública isralense.

O acordo, negociado pelo ministro sem pasta Benny Begin, prevê que os colonos se mudem do local atual para uma colina a dois quilômetros de distância, quando as casas destinadas a eles estiverem construídas.

O controle das terras onde fica Migron será transferido, após a mudança, para a administração militar israelense, informou a rádio.

A Suprema Corte de Israel havia ordenado, até o fim de março, a evacuação de Migron, construída 15km ao norte de Jerusalém, em terras particulares palestinas.

Para a comunidade internacional, as colônias israelenses são ilegais, mesmo com a autorização do governo.

Mais de 310 mil colonos israelenses vivem na Cisjordânia, mais de 200 mil deles em bairros de Jerusalém Oriental, ocupada e anexada em 1967.

PARQUES

ONGs israelenses denunciaram no dia 13 de março o governo de Israel por declarar áreas como parques nacionais em Jerusalém Oriental para assumir o controle de terrenos palestinos e estrangular o crescimento da população árabe.

Apesar da aparência de política verde e de respeito ao meio ambiente, a declaração de parques nacionais pode ser uma faca de dois gumes na parte oriental de Jerusalém, um território ocupado por Israel em 1967 e que o Estado judeu se apropriou em 1980 em um movimento de anexação não reconhecido pela comunidade internacional.

"É sabido por todos que o Estado explora os processos de planejamento (urbano) para cumprir uma agenda política centrada na posse judia das terras", relata à Agência Efe Sari Kronish, da ONG Bimkom - de arquitetos israelenses.

Conforme a organização, as normas para preservação da natureza e a paisagem servem "em muitos casos" de desculpa para as autoridades "apropriarem-se de terras e 'judaizar' o território".

É o caso dos parques nacionais declarados ou em processo de declaração em Jerusalém Oriental que ocupam "todos os espaços abertos restantes", revela Bimkom.

"Os palestinos não poderão fazer nem um novo bairro, não restará a eles nenhum espaço para crescer", garante Kronish, para quem essa estratégia tem como objeto final "obrigar essa população a deixar" o que Israel considera "a capital eterna e indivisível do Estado judeu". (Agências)

Mudança para tecnologias verdes pode iniciar guerras minerais

Metais raros

É cada vez maior a preocupação com o uso de metais muito raros, essenciais aos equipamentos de alta tecnologia.

Segundo um estudo que acaba de ser concluído por pesquisadores do MIT (Massachusetts Institute of Technology), uma mudança em larga escala rumo a fontes de energia mais limpas pode colocar em risco o suprimento desses elementos, especialmente de dois metais da família das terras raras.

A família das terras raras é composta por 17 elementos, que vêm sendo usados em inúmeras aplicações de alta tecnologia, de aviões a lasers e sistemas de imageamento médico.

Dois deles, o disprósio e o neodímio, são os mais sensíveis à disseminação dessas novas tecnologias, garantem Randolph Kirchain e seus colegas.

Longa vida à mineração

O disprósio e o neodímio estão presentes sobretudo na fabricação de ímãs de última geração, presentes nas turbinas eólicas e nos carros elétricos.

Mas há riscos de falta de suprimento envolvendo também o lantânio, cério, praseodímio, samário, európio, gadolínio, térbio e ítrio.

As projeções indicam elevações na demanda dos diversos elementos que variam entre 600% e 2.600% nos próximos 25 anos, enquanto a produção tem crescido alguns poucos pontos percentuais ao ano.

Recentemente o Serviço Geológico do Reino Unido criou uma lista de risco dos metais mais raros da Terra.

O professor James Burnell, do Serviço Geológico do Colorado, vai mais longe, e chega a falar em "guerras comerciais".

"Há um equívoco no público, que confunde mudança para energias alternativas com um abandono da mineração, o que não pode ser feito," diz ele, lembrando que a desejada diminuição da exploração do petróleo e do gás natural nada tem a ver com a extração dos outros minerais, embora ambas sejam mineração.

Uma grande variedade de metais raros são necessários para fabricar também os painéis fotovoltaicos para energia solar, as células de combustível para uma sonhada economia do hidrogênio, e até baterias de alta capacidade para os veículos híbridos e elétricos.

Terras raras da China

Assim, todos os metais, os raros e os não-raros, terão que continuar sendo produzidos pela mineração - que pertence ao setor industrial, e não ao setor primário, outra confusão comum.

Ocorre que os depósitos minerais não escolhem fronteiras, e não se distribuem equanimemente entre os países. Na verdade, a maioria dos metais de terras raras estão hoje em uma condição de quase monopólio, em poder da China.

E a China está se preparando para construir geradores de energia eólica que chegam a 330 giga-watts. Apesar disso, pressões recentes dos países desenvolvidos, que já protocolaram uma queixa contra o país na Organização Mundial do Comércio pela diminuição das vendas de terras raras já tenham feito as autoridades chinesas anunciarem que estão revisando esses planos.

Se o projeto for levado adiante, isso exigirá cerca de 59 mil toneladas de neodímio para construir os ímãs, o que é mais do que a produção anual do país desse metal. Ou seja, sobrará pouco abastecer o resto do mundo, que sonha ainda, além da energia eólica, com os carros elétricos.

Novas minas ou novas decisões

Assim, segundo Burnell, guerras comerciais, geradas pela busca de novos suprimentos de minerais, estão no horizonte.

No entanto, estima ele, nem o público e nem os políticos parecem estar cientes do problema.

A saída, segundo o pesquisador, está no investimento em novas tecnologias para a extração desses metais raros de outros tipos de minérios, além da busca por novas minas.

Pesquisas indicam, por exemplo, que os leitos dos oceanos têm depósitos ricos em terras raras, enquanto trabalhos iniciais apontam no sentido da sintetização de materiais raros derivando-os de elementos mais abundantes.

O Brasil tem uma das maiores reservas de terras raras do mundo mas, como parece ter firmado pé na decisão de ser um país agropecuário

, não as explora.

(Inovação Tecnológica)

Dia Mundial das Águas: Rios de 11 estados do País estão poluídos

Análise feita em 49 rios de 11 Estados brasileiros traz uma má notícia para o Dia Mundial da Água, comemorado quinta-feira (22): nenhum deles apresentava uma situação considerada boa ou ótima. Em termos de contaminação, 75,5% foram classificados como “regular” e 24,5% com nível “ruim”, de acordo com levantamento conduzido pela SOS Mata Atlântica em localidades que, no passado foram cobertas pela floresta.

No evento, as pessoas são convidadas a investigar as condições de um ou mais corpos d’água por meio de um kit de análise da água. “É feita assim uma avaliação pontual, um retrato da situação naquele dia. E o resultado é bastante preocupante. Não encontramos nenhum rio em situação satisfatória”, afirma Malu Ribeiro, coordenadora da Rede das Águas da SOS.As avaliações foram feitas entre janeiro de 2011 e o início de março deste ano durante visitas da expedição itinerante A Mata Atlântica é Aqui, que busca a interação com as populações para alertá-las sobre o problema de contaminação dos rios, riachos, córregos, lagos, etc.

O kit classifica a qualidade das águas em cinco níveis de pontuação: péssimo (de 14 a 20 pontos), ruim (de 21 a 26 pontos) regular (de 27 a 35 pontos), bom (de 36 a 40 pontos) e ótimo (acima de 40 pontos). Malu explica que os níveis de pontuação são compostos pelo Índice de Qualidade da Água (IQA), padrão definido no Brasil por resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), obtido pela soma da pontuação de 14 parâmetros físico-químicos, biológicos (como temperatura, vermes coliformes fecais e oxigênio dissolvido) e de percepção, como odor, turbidez e presença de espumas, de lixo, de peixes. (AE)


Alvo de dossiê mentiroso, Brizola Neto deve ser confirmado ministro na sexta

À revelia de boa parte da bancada do PDT, Dilma deve confirmar neto de Leonel Brizola no ministério do Trabalho antes de embarcar para a Índia

Nos últimos dias, a bancada do PDT na Câmara dos Deputados tem feito de tudo para impedir que a presidente Dilma Rousseff confirme a indicação do deputado Brizola Neto (PDT/RJ) como novo ministro do Trabalho. Um dossiê apócrifo, e infame, circulou na Câmara dos Deputados, tratando inclusive de supostos hábitos noturnos do parlamentar. Há quem atribua o dossiê ao também deputado Paulinho da Força (PDT-SP), que gostaria de emplacar outro nome no ministério. Outros culpam o ministro interino Paulo Pinto.

A presidente Dilma Rousseff, no entanto, não se intimidou. Ao que tudo indica, ela deve confirmar a indicação de Brizola Neto antes de sua viagem para a Índia na próxima sexta-feira. Brizolista histórica, e ex-filiada ao PDT, Dilma pretende resgatar a banda limpa do partido, que ficou manchada por escândalos de corrupção na gestão do ex-ministro Carlos Lupi. (247)

Um lixo humano a menos, quem pratica atos violentos contra crianças não merece viver: Suspeito de ataque na França morre após ação da polícia

Após 32 horas, o cerco ao homem suspeito de abrir fogo contra uma escola judaica em Toulouse e matar outros três militares em Montauban chegou ao fim. Mohammed Merah, um franco-argelino de 23 anos, morreu nesta quinta-feira (22) após resistir à invasão.

Ele foi alvejado com um tiro na cabeça quando as equipes policiais estavam em posição de "legítima defesa", afirmou o procurador de Paris,

A unidade de elite da polícia (Raid) havia recebido ordens de "fazer todo o possível para deter Mohamed Merah vivo e atirar apenas em caso de legítima defesa", disse o procurador, antes de afirmar que foi "justamente por este motivo que a operação demorou tanto, para perigo da Raid, que teve cinco integrates feridos".

"No momento em que um meio de investigação foi introduzido no banheiro, o assassino saiu do banheiro atirando com extrema violência. As rajadas foram frequentes, muito duras. Um funcionário da Raid (a força de elite da polícia) que está acostumado com intervenções disse que nunca viu uma operação com tanta violência", completou o ministro francês do Interior, Claude Guéant.

Logo pela manhã, três fortes explosões e uma intensa troca de tiros foram ouvidas do prédio em no bairro de Cotê Pavé, em Toulouse, na França. Três policias teriam ficado feridos, um deles estaria em estado grave.

O Ministério do Interior já tinha levantado a hipótese de que o susposto atirador teria morrido durante a noite. Após mais de 10 horas sem contato com Merah, Guéant disse que o extremista poderia ter se matado. "Não houve nenhum movimento nas últimas horas. Apesar dos esforços para restabelecer o contato por voz e rádio, não houve nenhuma resposta dele. Esperamos que ainda esteja vivo", disse o ministro à rádio RTL nesta quinta-feira. "Houve um momento em que foram ouvidos disparos, mas não sabemos a que correspondem."

Guéant disse que Merah prometera entregar-se às 22h4m de quarta-feira, mas mudou de discurso. Ele teria dito que "queria morrer com as armas nas mãos". O jovem sem eletricidade desde o início da noite de quarta-feira.

Durante as negociações para a rendição, o extremista teria confessado que praticou os sete assassinatos para "vingar a morte de crianças palestinas", denunciar a presença do Exército francês no Afeganistão e protestar contra a proibição do uso do véu islâmico integral na França.

"Este homem queria colocar a República de joelhos. Mas a República não cedeu", disse o presidente Nicolas Sarkozy durante a cerimônia de homenagem aos três militares assassinados, em Montauban, carregada de emoção e soprada por fortes ventos.

Nas primeiras seis horas de cerco, Merah disparou diversas vezes contra os policiais. Depois, foi convencido a atirar a arma pela janela em troca de um rádio para se comunicar com os negociadores. Mesmo assim, continuou resistindo a se render, enquanto as autoridades temiam dar a ordem para a invasão por receio de que ele tentasse se matar para evitar a prisão.

"O que nós queremos é capturá-lo vivo para que possamos levá-lo à Justiça, conhecer suas motivações e descobrir quem eram seus cúmplices, se havia algum", explicou o ministro da Defesa,Gerard Longuet.

Atirador queria matar mais três

O procurador François Molins, chefe das investigações, disse que, durante o cerco, além de admitir ser responsável pelas mortes, o jovem afirmou que planejava matar mais um soldado na manhã de quarta-feira além de dois policiais nos próximos dias.

"Ele não mostrou nenhum arrependimento, a não ser o de não ter tempo para fazer mais vítimas", afirmou Molins.

Segundo o ministro do Interior, Claude Guéant, Merah era vigiado "há anos" pelos serviços de inteligência, mas sem algum sinal manifesto de que pudesse passar a um ato de violência extrema. O suspeito foi descrito por autoridades como um jovem delinquente que se radicalizou em um grupo radical islâmico de Toulouse.

Agentes da unidade de elite da polícia francesa entraram nesta quinta-feira (22) no apartamento. "Eles avançam lentamente ante a eventualidade de que existam explosivos no apartamento", afirmou a fonte, que disse ignorar se Merah está vivo. "Não se manifesta", completou. A conclusão está em curso", disse a fonte.

Mais cedo, foram ouvidas três fortes explosões perto do edifício e uma ambulância dos bombeiros entrou no perímetro de segurança criado pela polícia na região.

Assassino dizia pertencer à Al Qaeda

O assassino de três militares franceses, três crianças judias e o pai de duas delas - crimes cometidos em Toulouse e Montauban, duas cidades no sul da França - é um francês de origem argelina que, segundo as autoridades judiciais, tem antecedentes criminais de delitos comuns, condenado pela Justiça de Toulouse.

Definiu-se a si próprio como um "mujahedin" ligado à rede terrorista Al Qaeda, que teria lhe encomendado atentados na França, e lamentou não ter tido tempo para cometer mais crimes.

Os próximos alvos do atirador eram outro militar e dois policiais de Toulouse, segundo os investigadores.

No entanto, a polícia já prendeu várias pessoas supostamente envolvidas nos crimes, entre elas seu irmão Abdelkader - que tinha um carro carregado de explosivos, analisado pelos investigadores no momento - e a mãe de ambos.

Os investigadores, sob a direção do ministro do Interior, Claude Guéant, também analisam a câmera que ele teria levado pendurada no pescoço enquanto cometia pelo menos alguns de seus crimes. Segundo o próprio criminoso, as imagens teriam sido divulgadas pela internet, mas isso ainda não foi confirmado.

As autoridades estão atrás de um automóvel Renault Clio que Merah disse ter alugado e que poderia conter explosivos como os apreendidos de seu irmão, também vinculado a radicais islâmicos.

François Molinset
.


 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | belt buckles