quarta-feira, 14 de março de 2012

Marroquina comete suicĂ­dio apĂ³s ser forçada a casar com estuprador

O caso de uma garota de 16 anos que se suicidou apĂ³s ter sido forçada a casar com o homem que a estuprou causou indignaĂ§Ă£o no Marrocos e tem provocado a mobilizaĂ§Ă£o de ativistas na internet exigindo mudanças nas leis do paĂ­s. Um petiĂ§Ă£o online, uma pĂ¡gina no Facebook e inĂºmeros posts no Twitter tĂªm expressado horror com a histĂ³ria de Amina Filali, que tomou veneno de rato no Ăºltimo sĂ¡bado por nĂ£o aceitar o casamento forçado com o homem que a havia violentado um ano antes. O artigo 475 do CĂ³digo Penal do paĂ­s permite ao “sequestrador” de um menor casar com sua vĂ­tima para escapar de um processo, o que Ă© usado para sustentar a prĂ¡tica de que estupradores casem com suas vĂ­timas para “preservar a honra” da famĂ­lia. “Amina, 16, foi triplamente violentada, pelo seu estuprador, pela tradiĂ§Ă£o e pelo artigo 475 da lei marroquina”, publicou no Twitter o ativista Abadila Maaelaynine. Nouaydi, que dirige a AssociaĂ§Ă£o Adala por reformas legais no paĂ­s, disse que o juiz pode indicar o casamento apenas no caso de acordo entre a vĂ­tima e as duas famĂ­lias. “NĂ£o Ă© um acordo que acontece frequentemente –Ă© muito raro”, disse ele, que admitiu que a famĂ­lia da vĂ­timas muitas vezes concorda com medo de que a filha nĂ£o consiga mais um marido se for revelado que ela foi estuprada. “Infelizmente Ă© um fenĂ´meno recorrente”, diz Fouzia Assouli, presidente da Liga DemocrĂ¡tica pelos Direitos das Mulheres. “NĂ³s temos pedido hĂ¡ anos o cancelamento do artigo 475 do CĂ³digo Penal, que na verdade permite que estupradores escapem da Justiça.” Em entrevista ao site marroquino goud.ma, o pai da vĂ­tima disse que foram as prĂ³prias autoridades da corte que sugeriram o casamento como opĂ§Ă£o quando eles denunciaram o estupro. “O procurador recomendou minha filha a casar, ele disse: ‘Faça um contrato de casamento’”, disse Lahcen Filati. A lei marroquina foi reformada pela Ăºltima vez em 2004, mas ativistas dizem que ainda hĂ¡ muito o que mudar. Em casos de estupro, o onus da prova Ă© quase sempre da vĂ­tima e se ela nĂ£o conseguir provar que foi atacada, corre o risco de ser processada por devassidĂ£o. “No Marrocos, a lei protege a moralidade pĂºblica mas nĂ£o os indivĂ­duos”, diz Fouzia Assouli, acrescentando que um projeto que proĂ­be todas as formas de violĂªncia contra a mulher, incluindo o estupro dentro do casamento, estĂ¡ parado Parlamento marroquino desde 2006. O caso De acordo com o pai de Amina Filali, a garota estava foi abordada na rua pelo homem e estuprada, mas levou dois meses atĂ© que contasse aos pais. Segundo o pai, a corte forçou o casamento, ainda que o prĂ³prio violador recusasse inicialmente. Ele sĂ³ teria consentido quando informado de que enfrentaria um processo. A pena para estupro Ă© entre 5 e 10 anos de prisĂ£o, mas pode chegar a 20 anos em caso de se tratar de uma menor. Amina, segundo o pai, reclamou diversas com a mĂ£e de que o marido a agredia durante os cinco meses em que estiveram casados. Um pĂ¡gina criada no Facebook chamada “We are all Amina Filali” (“NĂ³s somos todos Amina Filali”) pedindo o fim da prĂ¡tica do casamento de estupradores com suas vĂ­timas no Marrocos jĂ¡ reuniu mais de 1 mil assinaturas. (AP)

PolĂ­cia Federal indicia Carlinhos Cachoeira e mais 81 por crimes

A PolĂ­cia Federal terminou nesta quarta-feira (14) o relatĂ³rio da OperaĂ§Ă£o Monte Carlo, que levou Ă  prisĂ£o o empresĂ¡rio de jogos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. A PF indiciou 82 pessoas, entre elas o prĂ³prio Cachoeira.

Com a apresentaĂ§Ă£o do relatĂ³rio final ao MinistĂ©rio PĂºblico Federal, as investigações foram encerradas na esfera policial. Cabe agora Ă  Procuradoria apresentar denĂºncia ou nĂ£o contra os envolvidos.

O relatĂ³rio indiciou 82 pessoas, sob diversas acusações como corrupĂ§Ă£o ativa e passiva, lavagem de dinheiro, falsidade ideolĂ³gica, evasĂ£o de divisas, peculato, contrabando, formaĂ§Ă£o de quadrilha e violaĂ§Ă£o de sigilo profissional, alĂ©m da contravenĂ§Ă£o penal de exploraĂ§Ă£o de jogo de azar.

Sete pessoas permanecem presas preventivamente, entre elas Cachoeira, que estĂ¡ no presĂ­dio federal de MossorĂ³ (RN).

Em conjunto com o MinistĂ©rio PĂºblico Federal em GoiĂ¡s, a PF deflagrou a operaĂ§Ă£o no Ăºltimo dia 29 com o objetivo de desarticular uma organizaĂ§Ă£o que explorava mĂ¡quinas de caça-nĂ­queis. Propinas eram pagas a policiais.

(Uol)

CABRAL E A PRIVATIZAĂ‡ĂƒO DE ILHA GRANDE


Zoneamento da APA Tamoios deverĂ¡ favorecer a privatizaĂ§Ă£o de praias na Ilha Grande (e, quem sabe, de Angra dos Reis)


Na contramĂ£o de um cansativo trabalho de mais de quatro anos do conselho gestor da APA Tamoios (Angra dos Reis, RJ), cujo zoneamento foi democraticamente discutido Ă  exaustĂ£o com todos os segmentos interessados, a Secretaria Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, por meio de seu subsecretĂ¡rio Luiz Firmino e do diretor do Instituto Estadual do Ambiente, AndrĂ© Ilha, apresentaram recentemente a Ăºltima versĂ£o do governo do estado para a Ilha Grande. Oposta Ă s diretrizes tacitamente acordadas com a sociedade desde 2007 – princĂ­pios do baixo impacto e da sustentabilidade socioambiental da atividade turĂ­stica para todos, usos coletivos dos espaços pĂºblicos, privilegiando os moradores locais e a distribuiĂ§Ă£o de renda – a versĂ£o oficial do zoneamento chega a todos com forte viĂ©s privatista, ensejando a exclusĂ£o dos moradores por meio de um processo econĂ´mico concentrador. Como se nĂ£o bastassem as praias hĂ¡ muito privatizadas, olhadas com complacĂªncia pelas autoridades e o claro desrespeito Ă s diretrizes legais municipais vigentes, os agentes pĂºblicos acrescentaram mais 9 (nove) praias da Ilha Grande ao rol das privatizadas, nas quais poderĂ£o ser construĂ­dos complexos hoteleiros. Com o discutĂ­vel argumento de que aquelas nove Ă¡reas apresentavam um grau de degradaĂ§Ă£o ambiental que embasava e justificava a decisĂ£o do governo, esqueceram-se de que algumas dessas mesmas Ă¡reas tem sido objeto de ações judiciais relacionadas a crimes ambientais. Para saber mais a respeito dessa coincidĂªncia, basta consultar a mĂ­dia.


No longĂ­nquo junho de 2009, atropelando a plena atividade de elaboraĂ§Ă£o do zoneamento da APA Tamoios, o governador SĂ©rgio Cabral Filho publicou o decreto nº 41.921 liberando Ă¡reas para construĂ§Ă£o na Ilha Grande e continente inseridas nos limites da APA Tamoios. Denunciado a ato do governador como inconstitucional, encontra-se o mesmo no STF para julgamento, pela ADIN 4370. Na Ă©poca especulou-se bastante quem seriam os beneficiĂ¡rios do decreto estadual; as notĂ­cias que correrem na mĂ­dia e nas redes sociais mencionavam amigos do governador.


As nove praias sĂ£o: Araçatibinha, Ubatubinha, Tapera, SĂ­tio Forte, Freguesia de Santana, Ponta da Raposinha, de Fora, Camiranga e Iguaçu.

Ao que tudo indica, a proposta do zoneamento agora apresentada nĂ£o pretende revogar o decreto nº 41.921, mas aperfeiçoĂ¡-lo, trocando o papel que o embrulha.


Um dos efeitos colaterais desse desatino poderĂ¡ ser o precedente aberto. Ou o butim mal dividido, cuja causa Ă© o pueril critĂ©rio de Ă¡rea degradada. Cabe a pergunta: como ficarĂ£o os de fora desse critĂ©rio? Resposta: ações na justiça.


A inflexĂ£o na vida de um dos mais espetaculares e bem conservados espaços naturais do Brasil, considerada uma das sete maravilhas do Rio de Janeiro, corre o forte risco de se transformar em privilĂ©gio de poucos os quais, de quebra terĂ£o ainda um belo e conservado parque (de graça) nos fundos de casa, sĂ³ para eles. EscĂ¢ndalo como esse, que vem sendo construĂ­dos hĂ¡ muito, poderĂ£o ficar impunes, se nada for feito para que tudo nĂ£o acabe em mais uma pizza.


Alexandre Guilherme de Oliveira e Silva

ComitĂª de Defesa da Ilha Grande CODIG



Carta aberta Ă  sociedade brasileira: CONFEDERAĂ‡ĂƒO NACIONAL DOS TRABALHADORES DA EDUCAĂ‡ĂƒO

Entre os dias 14 e 16 de março de 2012, as escolas pĂºblicas de nĂ­vel bĂ¡sico, em todo Brasil, paralisarĂ£o suas atividades para protestarem contra o descaso de grande parte dos gestores pĂºblicos em nĂ£o garantir educaĂ§Ă£o de qualidade socialmente referenciada para todos e todas.

Embora o Brasil, nos Ăºltimos anos, venha galgando importantes resultados socioeconĂ´micos – jĂ¡ tendo alcançado o posto de 6ª economia do mundo –, a educaĂ§Ă£o continua sendo um entrave para a inclusĂ£o de todos os brasileiros e brasileiras no processo de desenvolvimento sustentĂ¡vel.

Cada vez mais, os meios produtivos exigem maior e melhor qualificaĂ§Ă£o profi ssional, e as relações socioculturais e ambientais, idem. Sendo que Ă© papel da escola pĂºblica garantir o acesso e a permanĂªncia de todos ao conhecimento e Ă  participaĂ§Ă£o cidadĂ£ na vida polĂ­tica, social e econĂ´mica do paĂ­s.

Ă€ luz desses objetivos, que defendemos para a escola pĂºblica, a pauta da CNTE para a Greve Nacional dos Trabalhadores/as em EducaĂ§Ă£o consiste em:

(1) Ampliar o investimento em educaĂ§Ă£o para 10% do Produto Interno Bruto (PIB), ao longo da prĂ³xima dĂ©cada, e exigir a aprovaĂ§Ă£o do novo Plano Nacional de EducaĂ§Ă£o;

(2) Garantir o cumprimento imediato e integral da lei federal nº 11.738, que vincula o piso salarial profi ssional nacional Ă  carreira do magistĂ©rio;

(3) Implementar a gestĂ£o democrĂ¡tica em todas as escolas e os sistemas de ensino, conforme preceitua as normas educacionais e o Estatuto da Criança e do Adolescente;

(4) Impedir a terceirizaĂ§Ă£o das funções escolares, sobretudo daquelas desempenhadas pelos funcionĂ¡rios da educaĂ§Ă£o,

(5) Assegurar outras pautas locais da educaĂ§Ă£o e de seus trabalhadores.

Diante de temas tĂ£o importantes para o futuro de nosso paĂ­s, convidamos a todos e todas para se juntarem Ă  nossa luta, que Ă© por um Brasil mais justo, prĂ³spero, soberano e sem desigualdades que impeçam o direito das pessoas Ă  felicidade e, consequentemente, ao bem estar coletivo.

Quanto Ă s atividades da Greve Nacional, as mesmas serĂ£o descentralizadas e estarĂ£o sob a responsabilidade das 44 entidades fi liadas Ă  CNTE (ver lista anexa). Outros sindicatos da educaĂ§Ă£o, mesmo nĂ£o fi liados Ă  ConfederaĂ§Ă£o, tambĂ©m poderĂ£o incorporar-se Ă  mobilizaĂ§Ă£o e agendar atividades junto aos executivos e parlamentos locais, alĂ©m daquelas voltadas Ă  comunidade escolar e Ă  populaĂ§Ă£o em geral.

Em Ă¢mbito nacional, a Greve marcarĂ¡ o inĂ­cio de uma ampla jornada de luta dos trabalhadores por educaĂ§Ă£o pĂºblica, gratuita, universal, laica, de qualidade (com equidade), e por valorizaĂ§Ă£o profissional, devendo um de seus desdobramentos culminar na denĂºncia de governadores e prefeitos – desrespeitadores da Lei do Piso – Ă  OrganizaĂ§Ă£o Internacional do Trabalho (OIT) e a outras instituições internacionais, alĂ©m dos Ă³rgĂ£os do Poder JudiciĂ¡rio nacionais.

Certos de contar com a compreensĂ£o e o apoio de todos/as, subscrevemos.

Diretoria Executiva da CNTE (ConfederaĂ§Ă£o Nacional dos Trabalhadores da EducaĂ§Ă£o)



IncĂªndio destrĂ³i 700 hectares do Parque Nacional de Ilha Grande

O Parque Nacional de Ilha Grande, em AltĂ´nia (a 244 quilĂ´metros de MaringĂ¡), Norte do ParanĂ¡, sofre desde domingo (11) com um incĂªndio que jĂ¡ atingiu e queimou 700 hectares de vegetaĂ§Ă£o. A extensĂ£o corresponde a mil campos de futebol.

Brigadistas do Instituto Chico Mendes de ConservaĂ§Ă£o da Biodiversidade (ICMBio)revezam no combate ao incĂªndio. Segundo informações do instituto, dois aviões devem chegar nesta quarta-feira (14) para auxiliar no combate ao incĂªndio.

NĂ£o Ă© a primeira vez que o parque sofre com queimadas intensas. Em 2007 e 2009 vĂ¡rios focos de incĂªndio atingiram o local. No ano passado, trĂªs grandes incĂªndios tambĂ©m queimaram a vegetaĂ§Ă£o do Ilha Grande.

A chuva nĂ£o cai na regiĂ£o de AltĂ´nia hĂ¡ dez dias, porĂ©m, segundo informações do Instituto TecnolĂ³gico Simepar, fortes pancadas de chuva com trovoadas devem cair em AltĂ´nianesta quarta-feira (14). PrevisĂ£o do SimepartambĂ©m Ă© de chuva para quinta (15).

O outro incĂªndio em 2007:


COM 397 VOTOS GILBERTO GIACOIA VENCE ELEIĂ‡ĂƒO NA PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA

Com a maioria absoluta dos votos o promotor Gilberto Giacoia, que jĂ¡ foi Procurador-Geral de Justiça entre 1998 e 2000, foi eleito novamente para o cargo. Ele obteve 397 votos.

O promotor MĂ¡rio Schirmer alcançou o segundo lugar. Ele obteve 247 votos.

Em terceiro lugar ficou o promotor Fuad Faraj com 86 votos.

Na prĂ³xima semana, a Assembleia Legislativa irĂ¡ sabatinar Giacoia e o governador Beto Richa irĂ¡ o referendar para o cargo.

Quem Ă© Gilberto Giacoia:

Bacharelou-se em Direito pela Faculdade Estadual de Direito do Norte Pioneiro.

Ingressou no MinistĂ©rio PĂºblico mediante concurso realizado no ano de 1980, sendo nomeado pelo Decreto n.º 3.476, assumiu em 5 de janeiro de 1981, na Comarca de Bandeirantes.

Professor na Faculdade de Direito do Norte Pioneiro, na cidade de Jacarezinho.

Efetuou Curso de EspecializaĂ§Ă£o em Metodologia do Ensino Superior na Universidade Federal do ParanĂ¡, monografia EstratĂ©gia repressiva sob enfoque criminolĂ³gico e Doutorado em Direito Penal na Universidade de SĂ£o Paulo, cuja tese, aprovada em 1992, versa sobre O MinistĂ©rio PĂºblico e os Acidentes do Trabalho.

Promovido a Procurador da Justiça em 14 de junho de 1995.

Foi eleito Procurador-Geral de Justiça para o biĂªnio 1998/2000.




Com GIACOIA VENCE ELEIĂ‡ĂƒO NA PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA

Rebatendo o factĂ³ide, onde foi comparado o kit escolar de Londrina com o de MaringĂ¡, Joel Garcia monta kit 'cara de pau' para prefeito Barbosa Neto

Anderson Coelho
Garcia: ''Em Londrina os alunos ainda estĂ£o esperando o material''
O vereador Joel Garcia (PP) entrou na briga entre o prefeito de Londrina, Barbosa Neto (PDT), e o prefeito de MaringĂ¡, Silvio Barros (PP), e levou uma amostra do kit de materiais escolares distribuĂ­dos na cidade vizinha na CĂ¢mara de Vereadores de Londrina na tarde de ontem. O vereador foi alĂ©m e, para provocar o prefeito Barbosa Neto, montou o ''kit cara de pau'', composto de Ă³leo de peroba, lixa e flanela.

A briga começou quando o prefeito de Londrina questionou a qualidade dos materiais distribuĂ­dos em MaringĂ¡ para justificar a diferença entre os preços dos editais para a compra dos kits - em MaringĂ¡ foi pago menos de R$ 2 milhões em 17 mil kits. Em Londrina, o prefeito abriu uma licitaĂ§Ă£o que prevĂª gasto de atĂ© R$ 8 milhões para a compra de 34 mil kits.

''O prefeito Silvio Barros falou que nĂ£o era verdadeiro aquele kit que a Prefeitura de Londrina apresentou no CalçadĂ£o (domingo). Fui buscar em MaringĂ¡ e trouxe aqui para os vereadores verem que o prefeito retirou cerca de nove itens do kit para justificar que o kit de Londrina era melhor'', explicou Garcia.

Ainda segundo o vereador, o prefeito de MaringĂ¡ deu uma ''aula de planejamento'' em Barbosa, jĂ¡ que começou a licitaĂ§Ă£o em outubro passado. ''Em MaringĂ¡ os kits de materiais foram distribuĂ­dos no inĂ­cio das aulas. NĂ£o foi igual aqui em Londrina, onde as crianças e os pais ainda estĂ£o esperando o material'', atacou.

Em relaĂ§Ă£o ao kit ''cara de pau'', Garcia defendeu que era para distribuir para todas as pessoas que ''envergonharam'' a cidade de Londrina. ''Mais uma vez Londrina estĂ¡ no noticiĂ¡rio estadual e nacional com uma vergonha. Essas pessoas envergonham a cidade, por isso montei esse outro kit.''

Procurado, o lĂ­der do prefeito na Casa, vereador Jairo Tamura (PSB), preferiu nĂ£o se manifestar sobre ''esse tipo de polĂªmica''. (FL)

Dora Kramer: ... CĂ¢ndido Vaccarezza avisou a um interlocutor: "O Congresso vai virar um inferno"

O clube na esquina

A decisĂ£o da presidente Dilma Rousseff de trocar os lĂ­deres do governo na CĂ¢mara e no Senado nĂ£o encerra mistĂ©rio: Ă© dela a prerrogativa de escolher para essas funções pessoas que cumpram os requisitos de confiança e afinidade.

Se nĂ£o atendem ou a partir de determinado momento deixam de atender ao que convĂ©m ao governo, a substituiĂ§Ă£o Ă© o movimento natural. AtĂ© aĂ­, tudo nos conformes.

Resta nebuloso, entretanto, o nome do jogo que a presidente pretende disputar com profissionais de um ramo no qual ainda Ă© aprendiz. Se Lula nĂ£o operar no bastidor, ela entra em desvantagem.

Dilma quis tirar Romero JucĂ¡ para afirmar autoridade ante a derrota comandada pelo PMDB em votaĂ§Ă£o no Senado e, no embalo, aproveitou para livrar-se de CĂ¢ndido Vaccarezza na CĂ¢mara cravando uma na ferradura do PT para ser "justa"?

Pode ser, mas nĂ£o tem muita lĂ³gica. O problema nĂ£o estĂ¡ nas pessoas, mas nos procedimentos, na maneira como a coisa vem funcionando. Mal. O atrito nĂ£o Ă© causa, Ă© consequĂªncia de um conjunto de insatisfações.

Sendo elas generalizadas - prova estĂ¡ na manifestaĂ§Ă£o pluripartidĂ¡ria de contrariedade - e em boa medida oriundas da forma de Dilma Rousseff governar, nĂ£o podem ser resolvidas com providĂªncias pontuais e/ou desconectadas da natureza da questĂ£o.

Se a intenĂ§Ă£o da presidente foi dar Ă  base um sinal "exemplar", cumpre ao seu entorno informĂ¡-la de que confrontos com o Congresso podem atĂ© render pontos favorĂ¡veis nas pesquisas de opiniĂ£o, mas nĂ£o sĂ£o construtores da harmonia necessĂ¡ria ao bom andamento dos trabalhos presidenciais.

Mesmo em se tratando de um Parlamento subalterno, nĂ£o se pode perder de vista o potencial de oportunidades existentes ali de se produzir danos ao Executivo. Muito mais que o contrĂ¡rio.

HĂ¡ casos na HistĂ³ria. Para sĂ³ citar um recente guardando as proporções, pergunte-se a Fernando Collor se hoje repetiria o exercĂ­cio de imperialismo na relaĂ§Ă£o com o Congresso se lhe fosse dada uma segunda chance na PresidĂªncia.

Na queda de braço alguém termina machucado. E nas coisas de poder sempre cabe ao mais poderoso moderar o uso da força, pois ao fim e ao cabo é quem tem mais a perder.

Trocar Romero JucĂ¡ para dar uma traulitada na trĂ­ade formada por ele com JosĂ© Sarney e Renan Calheiros, convenhamos, nĂ£o Ă© mĂ¡ ideia. Mas, do ponto de vista objetivo da PresidĂªncia, Ă© preciso pesar perdas e ganhos.

AlguĂ©m tem dĂºvida de que mais dia menos dia as cobras mostrarĂ£o a letalidade do veneno em que foram criadas? Dilma bateu de frente. Corre o risco de levar o troco pelas costas.

O clube do "te pego na esquina" desde ontem tem nova diretoria: JucĂ¡, Renan e Sarney. Este logo bate em retirada e os dois primeiros, assim como dois terços do Senado, tĂªm sete anos de mandato pela frente. Mais que o dobro dos trĂªs que restam a Dilma.

Objetivamente nĂ£o tem nada a temer nem a perder. Uma dĂºzia de cargos? Se acharem que vale a pena, nĂ£o hesitam e pagam para ver.

VaticĂ­nio. Ă€s 22h de segunda-feira, vĂ©spera de sua destituiĂ§Ă£o da liderança do governo na CĂ¢mara, CĂ¢ndido Vaccarezza avisou a um interlocutor: "O Congresso vai virar um inferno".

No mesmo dia ligou para o ex-presidente Lula, que disse nĂ£o ter sido consultado por Dilma a respeito das trocas na CĂ¢mara e do Senado.



Pegaram o MicheL TelĂ³: Justiça bloqueia dinheiro arrecadado com a mĂºsica 'Ai se eu te pego'

De acordo com os documentos divulgados pelo TJ da ParaĂ­ba, Miguel de Brito Lyra Filho, juiz da 3ª Vara CĂ­vel de JoĂ£o Pessoa, concedeu uma liminar favorĂ¡vel Ă s trĂªs estudantes que supostamente teriam criado a mĂºsica Ai Se Eu Te Pego, famosa na voz de Michel TelĂ³. Com a decisĂ£o do magistrado, todo o dinheiro arrecadado com a venda ou execuĂ§Ă£o da mĂºsica estĂ¡ bloqueado atĂ© julgamento do caso.

SĂ£o considerados rĂ©us do caso a Editora Musical Panttanal Ltda, a cantora Sharon Acioly, o compositor AntĂ´nio Diggs, a empresa TelĂ³ Produções Ltda, o cantor Michel TelĂ³, a Gravadora Som Livre Ltda e a Apple Computer do Brasil Ltda, que devem fazer um balanço contĂ¡bil da arrecadaĂ§Ă£o e deixar o valor correspondente em uma conta determinada pela Justiça.

Ainda segundo os documentos, o Ecad tambĂ©m serĂ¡ notificado "para consignar judicialmente toda e qualquer importĂ¢ncia financeira arrecadada pela mĂºsica Ai Se Eu Te Pego".

As trĂªs estudantes, Marcella Quinho de Ramalho, Maria Eduarda Lucena dos Santos e Amanda Borba Cavalcanti, dizem ter criado a mĂºsica durante uma viagem para a Disney, em julho de 2006. Na ocasiĂ£o, uma amiga estava interessada por um dos guias turĂ­sticos e, por nĂ£o poder se relacionar com o profissional, criou a frase "ai se eu te pego". Ainda durante a brincadeira, se inspiraram na mĂºsica Ai DelĂ­cia, do ParangolĂ©, para acrescentar Ă  melodia.

A mĂºsica chegou Ă  cantora Sharon Acioly dois anos depois, durante uma viagem das meninas a Porto Seguro, na Bahia. Durante um show, elas foram convidadas para subir ao palco e lĂ¡ ensinaram a frase para Sharon. Desde entĂ£o, a cantora passou a usar a letra e melodia durante seus shows, atribuindo a composiĂ§Ă£o Ă  trĂªs vocalistas paraibanas. Com o sucesso de Ai Se Eu Te Pego no Brasil e no mundo, as estudantes querem receber os devidos valores pela execuĂ§Ă£o da faixa. (Terra)

Hoje, 14/03, Ă© o dia Nacional da Poesia

    ConsideraĂ§Ă£o do poema

NĂ£o rimarei a palavra sono
com a incorrespondente palavra outono.
Rimarei com a palavra carne
ou qualquer outra, que todas me convĂªm.
As palavras nĂ£o nascem amarradas,
elas saltam, se beijam, se dissolvem,
no céu livre por vezes um desenho,
sĂ£o puras, largas, autĂªnticas, indevassĂ¡veis.

Uma pedra no meio do caminho
ou apenas um rastro, nĂ£o importa.
Estes poetas sĂ£o meus. De todo o orgulho,
de toda a precisĂ£o se incorporam
ao fatal meu lado esquerdo. Furto a Vinicius
sua mais lĂ­mpida elegia. Bebo em Murilo.
Que Neruda me dĂª sua gravata
chamejante. Me perco em Apollinaire. Adeus, Maiakovski.
SĂ£o todos meus irmĂ£os, nĂ£o sĂ£o jornais
nem deslizar de lancha entre camélias:
Ă© toda a minha vida que joguei.

Estes poemas sĂ£o meus. É minha terra
e é ainda mais do que ela. É qualquer homem
ao meio-dia em qualquer praça. É a lanterna
em qualquer estalagem, se ainda as hĂ¡.
– HĂ¡ mortos? hĂ¡ mercados? hĂ¡ doenças?
É tudo meu. Ser explosivo, sem fronteiras,
por que falsa mesquinhez me rasgaria?
Que se depositem os beijos na face branca, nas principiantes rugas.
O beijo ainda Ă© um sinal, perdido embora,
da ausĂªncia de comĂ©rcio,
boiando em tempos sujos.

Poeta do finito e da matéria,
cantor sem piedade, sim, sem frĂ¡geis lĂ¡grimas,
boca tĂ£o seca, mas ardor tĂ£o casto.
Dar tudo pela presença dos longínquos,
sentir que hĂ¡ ecos, poucos, mas cristal,
nĂ£o rocha apenas, peixes circulando
sob o navio que leva esta mensagem,
e aves de bico longo conferindo
sua derrota, e dois ou trĂªs farĂ³is,
Ăºltimos! esperança do mar negro.
Essa viagem é mortal, e começa-la.
Saber que hĂ¡ tudo. E mover-se em meio
a milhões e milhões de formas raras,
secretas, duras. Eis aĂ­ meu canto.

Ele Ă© tĂ£o baixo que sequer o escuta
ouvido rente ao chĂ£o. Mas Ă© tĂ£o alto
que as pedras o absorvem. EstĂ¡ na mesa
aberta em livros, cartas e remédios.
Na parede infiltrou-se. O bonde, a rua,
o uniforme de colégio se transformam,
sĂ£o ondas de carinho te envolvendo.

Como fugir ao mĂ­nimo objeto
ou recusar-se ao grande? Os temas passam,
eu sei que passarĂ£o, mas tu resistes,
e cresces como fogo, como casa,
como orvalho entre dedos,
na grama, que repousam.

JĂ¡ agora te sigo a toda parte,
e te desejo e te perco, estou completo,
me destino, me faço tĂ£o sublime,
tĂ£o natural e cheio de segredos,
tĂ£o firme, tĂ£o fiel... Tal uma lĂ¢mina,
o povo, meu poema, te atravessa.

Carlos Drummond de Andrade


Candidatura Fruet: RequiĂ£o encosta Zeca Dirceu na parede .....



Meu amigo Zeca, quero saber se vc endossa o que Fruet dizia de seu pai ?

92,2% dos curitibanos aprovam UPS no Uberaba

A implantaĂ§Ă£o da Unidade do ParanĂ¡ Seguro no Uberaba foi aprovada 92,2% dos curitibanos. Os dados, do Instituto ParanĂ¡ Pesquisas, divulgados hoje, revelam ainda que 78,7% dos entrevistados tomaram conhecimento da aĂ§Ă£o. A UPS foi instalada pelo governador Beto Richa e pelo prefeito Luciano Ducci na Ăºltima quinta-feira, 8, apĂ³s operaĂ§Ă£o de varredura com 500 policais e guardas municipais. “A pesquisa revela que a populaĂ§Ă£o estĂ¡ atenta e valoriza o trabalho do poder pĂºblico quando hĂ¡ uma aĂ§Ă£o efetiva em favor da sociedade”, disse Richa. Um efetivo de 60 policiais militares jĂ¡ estĂ¡ de forma permanente no local.

Beto Richa adiantou que o trabalho de segurança serĂ¡ complementado com a instalaĂ§Ă£o de escola, creche, unidade de saĂºde e equipamentos de lazer. JĂ¡ a Prefeitura de Curitiba vai ampliar as ações, serviços e obras na regiĂ£o. "Somente na regiĂ£o das vilas Audi e UniĂ£o, estamos investindo mais de R$ 50 milhões em obras, mudando o perfil socioeconĂ´mico do que antes era um bolsĂ£o", disse Ducci.

A proposta do governo Ă© implantar outras nove UPS em Curitiba atĂ© o final do ano, em parceria com a prefeitura. O governo vai aumentar ainda os distritos policiais de 13 para 18, um para cada 100 mil habitantes. TambĂ©m serĂ£o implantados 75 mĂ³dulos policiais em Curitiba atĂ© o final de 2012. SerĂ£o um furgĂ£o, duas motocicletas e uma viatura. Todos os bairros da capital contemplados.

 
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