sĂ¡bado, 10 de dezembro de 2011

Trip pede autorizaĂ§Ă£o para operar em Cascavel


A Trip Linhas AĂ©reas, maior companhia aĂ©rea regional da AmĂ©rica do Sul, pediu autorizaĂ§Ă£o para a AgĂªncia Nacional de AviaĂ§Ă£o Civil – ANAC, para realizar novos voos em Cascavel, no ParanĂ¡. Atualmente, a empresa jĂ¡ opera voos diĂ¡rios para Guarulhos (SP), com escala em Londrina. Assim que aprovadas, as novas rotas da companhia irĂ£o ligar o terminal Adalberto Mendes da Silva as cidades de Dourados, Campo Grande, Curitiba e Campinas. Em Curitiba serĂ£o disponibilizadas conexões para Londrina e Rio de Janeiro.

Richa tem aprovaĂ§Ă£o de 74% dos eleitores; Dilma, fica com 64%

ApĂ³s quase um ano de gestĂ£o, a maioria dos paranaenses aprova o governador Beto Richa (PSDB) e a presidente da RepĂºblica Dilma Rousseff (PT). Segundo levantamento da ParanĂ¡ Pesquisas feito com exclusividade para a Gazeta do Povo, 74% da populaĂ§Ă£o aprova Richa e 64% aprova Dilma (veja mais dados da pesquisa ao lado). Entretanto, em ambos os casos, a populaĂ§Ă£o nĂ£o sabe exatamente qual o motivo da aprovaĂ§Ă£o. Mais da metade da populaĂ§Ă£o nĂ£o soube citar um ponto positivo do governo Richa, enquanto um terço nĂ£o soube responder a mesma questĂ£o sobre Dilma.

De acordo com o diretor da ParanĂ¡ Pesquisas, Murilo Hidalgo, esses resultados reforçam a importĂ¢ncia da imagem do governante para a populaĂ§Ă£o. “A figura do governante Ă© mais forte do que o prĂ³prio governo”, comen­­­ta. Com apenas um ano de governo, nenhuma mudança brusca o suficiente na gestĂ£o pĂºblica chegou a ser percebida pela populaĂ§Ă£o – para o bem ou para o mal. Isso favorece ainda mais a imagem em detrimento da aĂ§Ă£o.

JĂ¡ o cientista polĂ­tico da UFPR Ricardo Oliveira considera que a memĂ³ria que os eleitores tĂªm de ambos os governantes influiu decisivamente no resultado. “Ainda nĂ£o hĂ¡ uma marca forte e decisiva para o eleitor em ambos os governos. Trata-se de um ano pĂ³s-eleitoral, que geralmente Ă© de conserto, organizaĂ§Ă£o e, portanto, de contenĂ§Ă£o econĂ´mica”, afirma. Por causa disso, os histĂ³ricos de Richa e de Dilma acabam sendo mais influentes do que suas prĂ³prias ações.

Entretanto, para a cientista polĂ­tica Luciana Veiga, tambĂ©m da UFPR, o balanço nĂ£o deixa de ser positivo para Richa. A alta aprovaĂ§Ă£o no inĂ­cio do governo po­­­­de servir como suporte para que ele coloque seus projetos em prĂ¡tica sem ter de lidar com a rejeiĂ§Ă£o da populaĂ§Ă£o. “Se vocĂª pensar que ele saiu de uma eleiĂ§Ă£o com pouco mais de 50% dos votos e conseguiu 73% de aprovaĂ§Ă£o no final de seu primeiro ano de governo, trata-se de algo positivo, mesmo que essas pessoas nĂ£o saibam o porquĂª”, pondera. “Na prĂ¡tica, ele contou com a adesĂ£o de 20% do eleitorado”.

Uma marca

Se Richa ainda nĂ£o conseguiu fazer algo de destaque, na visĂ£o dos eleitores, o governo Dilma jĂ¡ conta com uma marca na cabeça do eleitor: a “faxina”. Dos entrevistados, 14% destacaram nesta pesquisa que o combate Ă  corrupĂ§Ă£o foi um ponto positivo da atuaĂ§Ă£o da presidente. Hidalgo destaca que a comunicaĂ§Ă£o de Dilma soube driblar as inĂºmeras crises nos ministĂ©rios, fazendo com que as sucessivas quedas de ministros fossem consideradas um dado positivo sobre a presidente, e nĂ£o uma questĂ£o negativa para o governo.

Para Oliveira, a estabilidade na qualidade de vida da populaĂ§Ă£o tambĂ©m influencia a boa vontade da populaĂ§Ă£o com a “faxina Ă©tica” promovida por Dilma. “Enquanto a economia crescer e houver empregos, essa perspectiva otimista permanecerĂ¡”.

Metodologia

A pesquisa foi realizada entre os dias 18 e 23 de novembro, em 65 mu­­­nicĂ­pios de todas as regiões do ParanĂ¡. Foram ouvidas 1.285 pessoas, todas maiores de 16 anos. A margem de erro Ă© de 3%, para mais ou para menos. É vĂ¡lido destacar que a pesquisa foi realizada antes dos protestos na Assembleia contra a terceirizaĂ§Ă£o de serviços hospitalares e tambĂ©m antes da exoneraĂ§Ă£o do ministro Carlos Lupi.

 
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