quinta-feira, 10 de novembro de 2011
AEPET, 50 anos de lutas pelo Brasil, pela Petrobrás e seu corpo técnico
Projeto do enrolador ex-governador Roberto Requião (PMDB) em 2007 aumentava taxas do Detran em até 296%
Chapa 2 é vitoriosa nas eleições do Sinditest/PR
Na eleição mais disputada da história do Sinditest/PR, a Chapa 2 – Oposição – Mudando o Rumo dos Ventos foi vitoriosa, com 867 votos, num total de 2450 eleitores. A disputa foi apertada até o fim: antes da apuração da última urna (aquela em que estavam os votos dos servidores da UFPR lotados no HC), a eleição estava empatada, com 570 votos para as Chapas 1 e 2 e 551 para a Chapa 3.
Ao final, a Chapa 2, formada por ativistas da greve de 2011 e por militantes dos coletivos BASE e Vamos à Luta, obteve 35,39%, enquanto que a Chapa 1, ligada ao Coletivo Tribo, obteve 32,86% (805 votos) e a Chapa 3, ligada a CSD/CUT, teve 26,73% (655 votos). Os votos nulos e brancos somaram 5,02% (123 ao todo).
A vitória da Chapa 2 refletiu o período de mobilizações que aconteceram na UFPR e UTFPR durante o ano de 2011, especialmente o período de mais de 100 dias de greve. Naquele momento, a atuação da então maioria da gestão do sindicato foi fortemente contestada, possibilitando a formação de um grupo coeso que se dispôs a organizar a greve e que sentiu a necessidade de disputar o sindicato.
Na Seção Sindical da UTFPR, também foi vitoriosa a chapa de oposição (Renovação), por uma diferença ainda maior: 308 votos a 118.
Em seu programa político, a Chapa Mudando o Rumo dos Ventos trouxe a independência em relação a governos, Reitorias, partidos e escritórios de advocacia, a necessidade de disputa da FASUBRA, a articulação com outros movimentos e fóruns (como a Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde) e a luta pelas pautas da greve de 2011 (recomposição salarial e luta contra a privatização da saúde e educação através da EBSERH).
Pesquisa relata que primatas passaram a viver em grupos abruptamente
Os primatas deixaram de viver sozinhos para viver em grandes grupos abruptamente, segundo um estudo sobre evolução publicado nesta semana na revistaNature. Sob responsabilidade de Susanne Shultz, do Instituto de Antropologia Cognitiva e Evolutiva da Universidade de Oxford, a pesquisa também mostrou que a preferência por uma vida diurna resultou em um salto evolutivo relacionado com a sociabilidade, que pode ajudar a entender melhor o comportamento social dos primeiros seres humanos. Em declarações à Agência Efe, Susanne afirmou que a sociabilidade dos primatas é o que diferencia esses seres da maioria das outras espécies e é provável que este fato tenha sido um "trampolim" para a criação de sociedades mais complexas. Para realização deste estudo, os pesquisadores de Oxford estudaram a história e as relações destes antropoides para entender como seu comportamento evoluiu ao longo dos anos. Segundo a especialista, o comportamento que podemos observar nas espécies atuais é muito influenciado pelo comportamento de seus antepassados. De acordo com o estudo, a evolução dos primatas em direção à sociabilidade aconteceu ao mesmo tempo em que estes animais deixaram de ter uma vida noturna para adotar uma vida diurna. O salto social pode estar relacionado com uma adaptação, que buscava proteger os primatas do risco que implicava viver à noite. A pesquisadora explicou que sua análise contou com informações de mais de 200 espécies de todo o mundo, reconstruindo o comportamento dos primatas ancestrais durante um período de 70 mil anos. (Efe)