sexta-feira, 24 de junho de 2011

OperaĂ§Ă£o Satiagraha: Homens de Daniel Dantas citam HerĂ¡clito Fortes em conversas telefĂ´nicas



VEJA O DOCUMENTO COMPLETO:

Fonte: Valor EconĂ´mico

Pesquisa aponta que pedra nos rins aumenta em 31% o risco de enfarte

Estudo apresentado no Ăºltimo Congresso Americano de Urologia, em Washington (EUA), sugere que quem sofre de cĂ¡lculo renal tem risco 31% maior de desenvolver problemas cardiovasculares. Segundo os pesquisadores, uma possĂ­vel explicaĂ§Ă£o seria a tendĂªncia genĂ©tica de acumular cristais de cĂ¡lcio nos rins e nas artĂ©rias.

Foram acompanhados, por nove anos, 15.424 pacientes. Os 4.564 voluntĂ¡rios que sofriam de cĂ¡lculo renal apresentaram, inicialmente, risco 38% maior de sofrer enfarte. Quando os pesquisadores ajustaram a anĂ¡lise para anular a influĂªncia de outras doenças, como hipertensĂ£o, diabete, obesidade, colesterol elevado, dependĂªncia de Ă¡lcool ou cigarro, o Ă­ndice passou para 31% - ainda considerado alto por especialistas.

"É possĂ­vel que os inibidores de calcificaĂ§Ă£o sejam a causa do cĂ¡lculo renal e tambĂ©m das placas aterosclerĂ³ticas. No entanto, mais estudos sĂ£o necessĂ¡rios para testar essa hipĂ³tese", afirma o nefrologista Andrew Rule, pesquisador da ClĂ­nica Mayo e autor principal do estudo.

Rule ressalta que a relaĂ§Ă£o entre insuficiĂªncia renal e problemas cardĂ­acos Ă© bastante conhecida pelos mĂ©dicos, mas sua pesquisa foi a primeira a apontar o cĂ¡lculo renal, isoladamente, como fator de risco para enfarte.

Daher Chade, urologista do Instituto do CĂ¢ncer do Estado de SĂ£o Paulo (Icesp), diz que se a hipĂ³tese for confirmada por estudos maiores, serĂ¡ necessĂ¡rio rever a conduta de prevenĂ§Ă£o das duas doenças.

PrevenĂ§Ă£o. Para o especialista, Ă© importante que os pacientes em tratamento renal passem por exames cardiolĂ³gicos. O rastreamento para pedra nos rins, por outro lado, deveria ser incluĂ­do na prevenĂ§Ă£o da doença cardiovascular.

"Uma vez identificado o problema, o paciente terĂ¡ de receber tratamento e orientaĂ§Ă£o alimentar", diz.

Para nĂ£o potencializar a tendĂªncia genĂ©tica de acumular cristais de cĂ¡lcio, explica o mĂ©dico, Ă© preciso beber bastante lĂ­quido e reduzir o consumo de sal e de proteĂ­na animal. A recomendaĂ§Ă£o nĂ£o difere muito daquela que se costuma ouvir no consultĂ³rio do cardiologista. "Antigamente se recomendava diminuir tambĂ©m o consumo de cĂ¡lcio. Mas isso nĂ£o Ă© necessĂ¡rio", diz Chade.

SĂ­ndrome metabĂ³lica. De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia, Daniel Rinaldi, o cĂ¡lculo renal Ă© mais frequente em pacientes que sofrem de sĂ­ndrome metabĂ³lica - um conjunto de doenças, como obesidade, hipertensĂ£o, resistĂªncia Ă  insulina, altos nĂ­veis de colesterol e Ă¡cido Ăºrico. Todos esses fatores aumentam o risco de desenvolver problemas cardiovasculares e diabete.

"Uma coisa vai puxando a outra. Cada vez mais o cĂ¡lculo renal estĂ¡ sendo considerado uma doença sistĂªmica", diz Rinaldi. (AE)

ONU põe Brasil sob suspeita de tortura e visitarĂ¡ cadeias e unidades para jovens


A OrganizaĂ§Ă£o das Nações Unidas (ONU) farĂ¡ a maior inspeĂ§Ă£o internacional jĂ¡ realizada nas prisões brasileiras para avaliar sĂ©rias denĂºncias sobre o uso da tortura no PaĂ­s. Segundo informações reveladas ao 'Estado' com exclusividade, a missĂ£o recebeu evidĂªncias de ONGs e especialistas apontando para violações aos direitos humanos em centros de detenĂ§Ă£o provisĂ³ria, prisões e nas unidades que cuidam de jovens infratores em vĂ¡rios Estados.

NĂ£o Ă© a primeira vez que a tortura no Brasil Ă© alvo de investigaĂ§Ă£o na ONU e a missĂ£o promete ser dura com as autoridades. Os locais de visita estĂ£o sendo mantidas em sigilo para que o grupo de inspetores faça visitas de surpresa aos locais considerados crĂ­ticos, impedindo que as autoridades “preparem” as prisões e “limpem” eventuais problemas. TambĂ©m serĂ¡ a primeira vez que a tortura serĂ¡ investigada em unidades para jovens - como a antiga Febem.

Para poder surpreender as autoridades, a viagem que ocorrerĂ¡ no inĂ­cio do segundo semestre tem sua agenda guardada a sete chaves. A ministra de Direitos Humanos, Maria do RosĂ¡rio, sĂ³ foi informada de que a missĂ£o ocorrerĂ¡ e serĂ¡ liderada pelo SubcomitĂª de PrevenĂ§Ă£o da Tortura da ONU. Mas nĂ£o recebeu nem a lista das cidades que serĂ£o inspecionadas nem quais instituições serĂ£o visitadas. A obrigaĂ§Ă£o do governo serĂ¡ a de dar acesso irrestrito aos investigadores.

No total, o grupo contarĂ¡ com cinco especialistas internacionais. Para garantir a confidencialidade das discussões, o documento nĂ£o serĂ¡ publicado sem que exista autorizaĂ§Ă£o do governo. A brasileira Maria Margarida Pressburger, que integra o SubcomitĂª, nĂ£o farĂ¡ parte da anĂ¡lise. Ela espera que os inspetores encontrem uma situaĂ§Ă£o alarmante. “Existem locais no Brasil em que a tortura se aproxima da mutilaĂ§Ă£o.”, afirmou.

Acordos. A visita ainda tem como meta pressionar a presidente Dilma Rousseff a ratificar os acordos da ONU para a prevenĂ§Ă£o da tortura. O Brasil assinou o entendimento em 2007. Mas nĂ£o criou programas em todo o PaĂ­s para treinar policiais e evitar a prĂ¡tica.

A relaĂ§Ă£o entre o governo brasileiro e a ONU em relaĂ§Ă£o Ă  tortura Ă© tensa desde 2005, quando o ComitĂª contra a Tortura realizou uma visita a um nĂºmero limitado de lugares. Ao escrever seu relatĂ³rio, indicou-se que a tortura era " sistemĂ¡tica" no PaĂ­s. O governo tentou convencer a ONU a apagar essa palavra e bloqueou a publicaĂ§Ă£o do texto atĂ© 2007.

Em 2009, o governo comprou uma briga com o relator da ONU contra Assassinatos SumĂ¡rios, Phillip Alston, que havia colocado em dĂºvida a reduĂ§Ă£o de execuções. O Brasil chegou a chama o relator de “irresponsĂ¡vel”. (AE)

COPA 2014, DE ONDE VEM O DINHEIRO?

O governo federal jĂ¡ avisou que vai gastar 33 bilhões para a Copa. Quase metade disso vai para os estĂ¡dios. Alguns governos estaduais vĂ£o botar dinheiro tambĂ©m.

VocĂª sabe que ao final do ano, sabe-se quanto cada Estado paga ao Governo Federal e quanto recebe dele, Das 12 sedes, 3 nĂ£o verĂ£o a cor do dinheiro em seus estĂ¡dios : Rio Grande do Sul, ParanĂ¡ e SĂ£o Paulo. Beira Rio, Arena da Baixada e possivelmente o estĂ¡dio do Corinthians, sĂ£o particulares. Vamos aos nĂºmeros de 2010 :

ESTADO QUANTO PAGOU QUANTO RECEBEU

RN 1.423.354.053 - 5.094.159.613

CE 4.845.815,127 - 10.819.258.582

BA 9.830.083.697 - 17.275.802.517

PE 7.228.568.171 - 11.035.453.758

MT 2.o8o.530.301 - 3,864.140.162

Veja que esses 5 estados , mais recebem do que contribuem com o governo e mesmo assim terĂ£o seus estĂ¡dios contruidos com dinheiro pĂºblico. Na Bahia, por exemplo, a diferença alcança mais de 7 bilhões de reais.

AM 6.283.046.181 - 3.918.321.477

MG 26.555.017.385 - 17.075.765.819

RJ 101.964.282.068 - 16.005.043.355

Nestes 3, hĂ¡ superĂ¡vit entre receitas e despesas. O Rio de Janeiro, por exemplo, tem uma diferença a favor da ordem de 86 bilhões.

Vejamos agora os estados em que o governo nĂ£o vai contribuir na construĂ§Ă£o dos estĂ¡dios:

PR 21.686.569.502 - 9.219.952.960

RS 21.978.881.645 - 9.199.070.109

SP 204.151.379.293 - 22.737.265.407

Perceba que a diferença em SĂ£o Paulo Ă© de 181 bilhões.

Reflita sobre esses nĂºmeros e chegue Ă  sua conclusĂ£o. Onde Ă© justo e injusto o dinheiro.

Mais : SĂ£o Paulo contribui com 204 bilhões. A soma de todos os outros estados da uniĂ£o Ă© de 238 bilhões. E a soma sĂ³ dos estados que irĂ£o ser sede de Copa =200 bilhões.

NĂ£o considerei aqui o Distrito Federal, aonde o estĂ¡dio de BrasĂ­lia vai levar mais de 1 bilhĂ£o. NĂ£o sei como Ă© contabilizado esse dinheiro lĂ¡. Mas o estĂ¡dio "tem que ficar" muito grande e bonito, porque vai ser palco no futuro de:"Eletrizantes duelos" entre o Gama e o Taguatinga. (Blog do Dr. Osmar)


A Dilma no "olho do furacĂ£o" da privataria dos aeroportos defendida pelo Jobim (PMDB)

OperaĂ§Ă£o FalcĂ£o I: Os FTB foram lançados com sucesso



O Centro de Lançamento de AlcĂ¢ntara (CLA), localizado no MaranhĂ£o, realiza, entre os dias 13 e 22 de junho, a OperaĂ§Ă£o FalcĂ£o I, com o lançamento de dois Foguetes de Treinamento (FTB). Esta Ă© a primeira de uma sĂ©rie de lançamentos planejada para este ano. As segunda e terceira fases estĂ£o previstas, respectivamente, entre os dias 1 e 10 de agosto, e de 24 de outubro a 2 de novembro. No total serĂ£o lançados quatro FTB.

“O objetivo Ă© desenvolver e certificar foguetes instrumentados para treinamento do CLA e do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) visando o aprimoramento e a manutenĂ§Ă£o da capacidade operacional para o cumprimento das atividades previstas no Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE)”, explica o diretor do CLA, Coronel Aviador Ricardo Rodrigues Rangel.

Os treinamentos proporcionados pelas campanhas de lançamento dos veĂ­culos FTB, segundo o diretor do CLA, viabilizam a preparaĂ§Ă£o do Centro de Lançamento de AlcĂ¢ntara para operações de maior porte, com Ă© o caso do VLS (VeĂ­culo Lançador de SatĂ©lites, uma famĂ­lia de foguetes desenvolvida no Brasil com a finalidade de colocar um satĂ©lite na Ă³rbita da Terra) e do Cyclone 4 (foguete lançador de satĂ©lites desenvolvido pela UcrĂ¢nia).

O Coronel Ricardo Rangel explica que essas operações sĂ£o fundamentais para os Centros de Lançamento, pois permitem o treinamento das equipes tĂ©cnicas, a manutenĂ§Ă£o dos meios operacionais e a identificaĂ§Ă£o de novos procedimentos tĂ©cnicos, incluindo as Ă¡reas de preparaĂ§Ă£o, integraĂ§Ă£o, lançamento, rastreio, coordenaĂ§Ă£o operacional, meios aĂ©reos e marĂ­timos de esclarecimento, mecanismos de resgate e evacuaĂ§Ă£o aeromĂ©dica, segurança de superfĂ­cie e de voo.

“SĂ³ para ter uma idĂ©ia da importĂ¢ncia dos foguetes de treinamento, antes de se realizar um lançamento do VLS, todos os meios operacionais deverĂ£o ser testados, inclusive o sistema de terminaĂ§Ă£o de voo, que poderĂ¡ ser avaliado com o lançamento de um Foguete de Treinamento IntermediĂ¡rio, que Ă© equipado com telemetria na banda "S", transponder na banda "C" e sistema de terminaĂ§Ă£o de voo, alĂ©m de 30kg disponĂ­veis para experimentos”, afirma o Coronel Ricardo Rangel.

Os FTB tem comprimento total de 3,05 m, tempo de queima de 4s e um peso total de 68,3 Kgf. Na OperaĂ§Ă£o FalcĂ£o I nĂ£o serĂ£o levados experimentos a bordo em nenhum dos dois foguetes, embora haja disponibilidade de 5 kg de carga Ăºtil em cada lançamento, com possibilidade de transmissĂ£o dos dados via telemetria para as estações de solo:

OperaĂ§Ă£o FalcĂ£o I lançou o primeiro foguete de treinamento

O primeiro foguete de treinamento (FTB) da OperaĂ§Ă£o FalcĂ£o I foi lançado com sucesso na tarde de 16/06 no Centro de Lançamento de AlcĂ¢ntara (CLA). Outro lançamento aconteceu em 17/06. O objetivo principal da operaĂ§Ă£o, que terminou no dia 22 de junho, foi permitir o treinamento das equipes tĂ©cnicas nos procedimentos operacionais que envolvem o envio ao espaço de um veĂ­culo lançador de satĂ©lites (VLS), por exemplo.

Segundo o Coordenador-Geral da OperaĂ§Ă£o, Tenente Coronel Aviador Paulo Junzo Hirasawa, o foguete atingiu seu apogeu a pouco mais de 34,426Km, e impacto a 22,4 quilĂ´metros da costa, em alto-mar.

A OperaĂ§Ă£o FalcĂ£o I faz parte de um projeto de quatro anos da AgĂªncia Espacial Brasileira para a produĂ§Ă£o de foguetes com tecnologia nacional.

VĂ¡rias etapas precedem o lançamento de um foguete de treinamento. O prĂ©-lançamento envolve a elaboraĂ§Ă£o de um Exame de SituaĂ§Ă£o TĂ©cnica e LogĂ­stica, e um teste dos meios operacionais do CLA para a realizaĂ§Ă£o da operaĂ§Ă£o. A etapa seguinte Ă© composta do Ensaio Geral - que define os tempos de cada atividade - e os testes das cronologias simuladas e reais para evitar provĂ¡veis erros no lançamento real. A elaboraĂ§Ă£o do RelatĂ³rio Final da OperaĂ§Ă£o encerra as atividades.

Os FTB tem comprimento total de 3,05 m, tempo de queima de 4s e um peso total de 68,3 Kgf. Na OperaĂ§Ă£o FalcĂ£o I nĂ£o foram levados experimentos a bordo em nenhum dos dois foguetes, embora haja disponibilidade de 5 kg de carga Ăºtil em cada lançamento, com possibilidade de transmissĂ£o dos dados via telemetria para as estações de solo. A duraĂ§Ă£o do vĂ´o, que compreende da decolagem atĂ© o impacto, estava estimada em 2,5 minutos, com apogeu aproximado de 30 Km.

Fonte: FAB, com ediĂ§Ă£o do blog.

ComentĂ¡rios: desde 2009, o Comando da AeronĂ¡utica tem executado missões de lançamento (Barreira, FalcĂ£o, Fogtrein) de foguetes (FTB e FTI) a partir dos Centros de Lançamento de AlcĂ¢ntara (CLA), no MaranhĂ£o, e da Barreira do Inferno (CLBI), em Parnamirim (RN), com o objetivo de testar e qualificar sistemas, alĂ©m de treinar o pessoal envolvido. Os foguetes FTB e FTI foram desenvolvidos pela Avibras Aeroespacial, de SĂ£o JosĂ© dos Campos (SP), e substituem os modelos SBAT 70, antes usados para as operações de qualificaĂ§Ă£o e treinamento.



OperaĂ§Ă£o FalcĂ£o I lançou o segundo foguete de treinamento

20-06-2011

A OperaĂ§Ă£o FalcĂ£o I realizou na sexta-feira (17/06), Ă s 14h, o lançamento do segundo foguete de treinamento no Centro de Lançamento de AlcĂ¢ntara (CLA).

O veículo atingiu seu apogeu a 31,791 Km de altitude e atingiu o mar a 17,656 Km do ponto de saída. A marca foi um pouco menor que a do primeiro lançamento, de 34,426Km, e impacto a 22,4 quilômetros da costa, em alto-mar.

De acordo com o Coordenador-Geral da OperaĂ§Ă£o, Tenente Coronel Aviador Paulo Junzo Hirasawa, o objetivo da operaĂ§Ă£o foi alcançado e a experiĂªncia vale para o treinamento da equipe e para a obtenĂ§Ă£o de dados para a certificaĂ§Ă£o do veĂ­culo.

A OperaĂ§Ă£o FalcĂ£o I faz parte de um projeto de quatro anos da AgĂªncia Espacial Brasileira para a produĂ§Ă£o de foguetes com tecnologia nacional.

Fonte: FAB, via AEB.

Governo atende pesquisadores e aumenta importĂ¢ncia da ciĂªncia e tecnologia no Plano Plurianual

O governo federal decidiu que a Ă¡rea de inovaĂ§Ă£o, ciĂªncia e tecnologia serĂ¡ um “macro desafio” do Plano Plurianual (PPA 2012/2015) em elaboraĂ§Ă£o no MinistĂ©rio do Planejamento, Orçamento e GestĂ£o.

A decisĂ£o significa aumento de status para a Ă¡rea e recursos. No final de maio, no FĂ³rum Interconselhos do PPA, realizado em BrasĂ­lia, a Ă¡rea de inovaĂ§Ă£o era “um dos 20 objetivos do macro desafio Projeto Nacional de Desenvolvimento”, lembra a presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da CiĂªncia (SBPC), Helena Nader, que participou da reuniĂ£o.

Nader e o presidente da Academia Brasileira de CiĂªncias (ABC), Jacob Palis, chegaram a mandar em 27 de maio uma carta Ă  presidenta Dilma Rousseff onde manifestavam “apreensĂ£o com a constataĂ§Ă£o de que a ciĂªncia, a tecnologia e a inovaĂ§Ă£o nĂ£o constam entre os macro desafios da proposta do PPA”.

De acordo com MinistĂ©rio do Planejamento, o macro desafio terĂ¡ como programas temĂ¡ticos as mudanças climĂ¡ticas, a polĂ­tica espacial, a polĂ­tica nuclear, a polĂ­tica de desenvolvimento produtivo e a inovaĂ§Ă£o na Ă¡rea de agropecuĂ¡ria. “O setor serĂ¡ tratado no prĂ³ximo plano com a relevĂ¢ncia que lhe Ă© devida, representando continuidade e aprofundamento das polĂ­ticas para o setor implementadas nos Ăºltimos anos”, diz nota encaminhada Ă  AgĂªncia Brasil.

A inclusĂ£o da ciĂªncia, tecnologia e inovaĂ§Ă£o como macro desafio no PPA (2012/2015) Ă© estratĂ©gica. O plano orienta a elaboraĂ§Ă£o dos orçamentos anuais da UniĂ£o. A AgĂªncia Brasil apurou que as discussões de valores para cada Ă¡rea do PPA ainda nĂ£o foram definidas. O governo tem atĂ© o final de agosto para enviar a proposta do plano para tramitaĂ§Ă£o no Congresso. (AB)


ElevaĂ§Ă£o da nota nĂ£o influenciou preços de tĂ­tulos brasileiros no exterior, diz coordenador da dĂ­vida

As recentes melhorias na avaliaĂ§Ă£o da dĂ­vida brasileira pelas agĂªncias de classificaĂ§Ă£o de risco teve poucos efeitos prĂ¡ticos nos tĂ­tulos pĂºblicos brasileiros no exterior, disse nesta terça-feira, (21), o coordenador-geral de Operações da DĂ­vida PĂºblica, Fernando Garrido. Segundo ele, os preços dos papĂ©is do paĂ­s nĂ£o mudaram depois das elevações da nota.

“A melhoria no rating [classificaĂ§Ă£o de risco] nĂ£o provocou reaĂ§Ă£o dos preços de mercado dos papĂ©is brasileiros. Na prĂ¡tica, os investidores jĂ¡ tinham precificado a elevaĂ§Ă£o da nota [repassado a melhor classificaĂ§Ă£o para os preços]”, afirmou o coordenador ao comentar os resultados da DĂ­vida PĂºblica Federal (DPF) em maio. Ele afirmou que o Tesouro Nacional ainda definiu se aproveitarĂ¡ a melhora na classificaĂ§Ă£o de risco para emitir tĂ­tulos e captar recursos no exterior.

Ontem (20), a agĂªncia de classificaĂ§Ă£o de risco Moody’s elevou a nota da dĂ­vida brasileira, o que na prĂ¡tica significa que o paĂ­s reduziu a probabilidade de nĂ£o pagar a dĂ­vida. Na semana passada, os seguros que os investidores pagam para cobrir os riscos de calote do Brasil ficaram menores que o dos Estados Unidos pela primeira vez na histĂ³ria.

AlĂ©m de facilitar a captaĂ§Ă£o de recursos no exterior, a elevaĂ§Ă£o das notas da dĂ­vida brasileira, pode atrai o interesse de investidores estrangeiros na dĂ­vida brasileira. Apesar disso, Garrido disse as incertezas na economia global, decorrente das turbulĂªncias na GrĂ©cia e no restante da Europa, torna difĂ­cil prever se a entrada de recursos externos no paĂ­s se intensificarĂ¡.

Segundo o coordenador, nĂ£o dĂ¡ para estimar se o Brasil passarĂ¡ a receber mais dinheiro de investidores estrangeiros ou se a escassez de capitais vai afetar todas as partes do mundo. “É difĂ­cil avaliar o impacto do problema na Europa. Ao mesmo tempo em que hĂ¡ um ambiente de incerteza na economia global, os investidores internacionais podem enxergar o Brasil como lugar mais seguro e trazer recursos para cĂ¡”, afirmou.

No mĂªs passado, a participaĂ§Ă£o de estrangeiros na dĂ­vida interna subiu de 11,29% para 11,45%. O resultado, no entanto, nĂ£o representa recorde. O maior percentual de presença de investidores internacionais foi de 11,80%, registrado em janeiro. (AB)

Consumidores devem ter atenĂ§Ă£o com gasto de energia elĂ©trica no inverno, alerta Idec

Com o começo do inverno nesta terça-feira, (21), os consumidores devem ficar atentos para nĂ£o gastar mais energia elĂ©trica com o uso de aquecedores, secadoras de roupas ou chuveiros. O alerta Ă© do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) que informou que um dos principais vilões da conta de luz Ă© o chuveiro elĂ©trico.

O consumo do chuveiro por hora varia de acordo com a posiĂ§Ă£o da chave. De acordo com a AgĂªncia Nacional de Energia ElĂ©trica (Aneel), na posiĂ§Ă£o inverno fica entre 4,5 a 6 quilowatts-hora (kWh) e na posiĂ§Ă£o verĂ£o cai para 3,5 kWh. A sugestĂ£o Ă© diminuir o tempo do banho e fechar o registro na hora de se ensaboar. Os secadores de cabelo tambĂ©m gastam bastante energia: o uso do aparelho por cinco minutos todos os dias gera um consumo mensal de 2,5 kWh a 3,75 kWh.

O uso da secadora de roupas aumenta no tempo frio, mas o aparelho consome entre 120 kWh a 150 kWh por mĂªs quando Ă© utilizado uma hora por dia. O consumidor tambĂ©m deve ficar atento ao uso de ferro de passar e da lavadora de roupas, procurando acumular as roupas para lavar, secar e passar em uma Ăºnica vez, reduzindo o uso dos aparelhos e o consumo de energia.

Outro aparelho que passa a ser mais utilizado no inverno Ă© o aquecedor elĂ©trico, mas ele deve ser utilizado apenas quando necessĂ¡rio e em ambientes totalmente fechados, para nĂ£o haver desperdĂ­cio de energia. AlĂ©m de consumir muita energia, o aquecedor pode ser prejudicial ao consumidor. AnĂ¡lises feitas pelo Idec, no ano passado, mostraram que alguns modelos podem provocar queimaduras.

A dica do Idec para economizar energia Ă© comprar aparelhos elĂ©tricos identificados com o selo do Programa Nacional de ConservaĂ§Ă£o de Energia ElĂ©trica (Procel). Os produtos que apresentam notas A, ou B consomem menos energia que as que indicam notas D ou E.

Mais informações sobre o consumo de energia de cada aparelho podem ser obtidas no site da Aneel. (AB)

http://amarnatureza.org.br/site/


Apenas 3,4% dos municĂ­pios vulnerĂ¡veis a deslizamentos tĂªm estudo geolĂ³gico sobre riscos

Levantamento do governo federal verificou que hĂ¡ no paĂ­s 735 municĂ­pios com pelo menos cinco Ă¡reas de riscos de deslizamento cada um. Desses, apenas 25 dispõem de cartas geotĂ©cnicas de morros e encostas, Ăºteis para a previsĂ£o de deslizamento de terras, comuns em Ă©poca de chuva, como ocorreu em janeiro na regiĂ£o serrana do Rio de Janeiro.

O nĂºmero de municĂ­pios com o estudo disponĂ­vel equivale a 3,4% do universo de cidades brasileiras com mais de cinco Ă¡reas vulnerĂ¡veis em Alagoas, na Bahia, no EspĂ­rito Santo, em Minas Gerais, no ParanĂ¡, em Pernambuco, Santa Catarina e SĂ£o Paulo, alĂ©m do Rio.

A informaĂ§Ă£o foi dada nesta terça-feira, (21), Ă  ComissĂ£o sobre CatĂ¡strofes da CĂ¢mara dos Deputados pela geĂ³loga Noris Costa Diniz. Ela farĂ¡ parte do Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, a ser criado pelo MinistĂ©rio de CiĂªncia e Tecnologia (MCT). A comissĂ£o da CĂ¢mara Ă© responsĂ¡vel por propor o projeto de lei do CĂ³digo Nacional de ProteĂ§Ă£o Civil.

De acordo com Noris Diniz, alĂ©m da falta de dados geolĂ³gicos sobre os pontos de risco, nĂ£o hĂ¡ equipamentos instalados nessas Ă¡reas para medir aumento do volume de Ă¡gua no solo (o aparelho chamado piezĂ´metro) e o paĂ­s nĂ£o dispõe de um modelo matemĂ¡tico para calcular a possibilidade de desastre em cada tipo de solo.

Assim como ocorre com a previsĂ£o do tempo, Ă© possĂ­vel estimar a possibilidade de deslizamento se for criada uma fĂ³rmula complexa de cĂ¡lculo que considere o provĂ¡vel volume de Ă¡guas das chuvas, as condições topogrĂ¡ficas do terreno e as caracterĂ­sticas do solo. Por causa da diversidade do relevo, o Brasil precisa de pelo menos seis modelos matemĂ¡ticos originais. Por causa das especificidades do solo, as fĂ³rmulas nĂ£o podem ser copiados de paĂ­ses como o JapĂ£o, o Chile, a ItĂ¡lia e a Noruega, que jĂ¡ calculam riscos de acidentes naturais.

A geĂ³loga avalia que a falta de tecnologia para prevenĂ§Ă£o de desastres e a o desconhecimento sobre a situaĂ§Ă£o das Ă¡reas de risco tĂªm a ver com a “grande tolerĂ¢ncia da sociedade ao risco”. Em sua opiniĂ£o, o deslizamento que ocorreu na regiĂ£o serrana do Rio – apĂ³s a enxurrada que provocou a morte e o desaparecimento de mais de mil pessoas – foi o “limiar da tolerĂ¢ncia”. Depois do megadesastre, o governo federal decidiu criar o Sistema de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais.

Para ela, o sistema funcionarĂ¡ de fato somente se as pessoas que moram em Ă¡reas de risco souberem “o que tĂªm que fazer quando vier a tromba d’Ă¡gua. O grande desafio Ă© comunicar”. As comunidades, enfatizou, precisam se mobilizar e as famĂ­lias devem se organizar conforme suas necessidades, como, por exemplo, saber as rotas de fuga e como conduzir idosos, crianças e pessoas com dificuldade de locomoĂ§Ă£o.

O deputado Glauber Braga (PSB-RJ), relator do projeto do CĂ³digo de ProteĂ§Ă£o Civil, avalia que a sociedade tem que incorporar a “cultura da prevenĂ§Ă£o” e garantir investimentos para o sistema de alerta. “Os investimentos nĂ£o estĂ£o claramente delimitados”, disse ele, ao salientar que mais de uma pasta, como o MCT e MinistĂ©rio da IntegraĂ§Ă£o, dispõem de recursos para fazer o sistema de alerta funcionar.

Segundo o parlamentar, a prĂ³xima Lei de Diretrizes OrçamentĂ¡rias (LDO), em elaboraĂ§Ă£o para orientar o orçamento de 2012, terĂ¡ um artigo que proibirĂ¡ o Poder Executivo fazer contingenciamento de verbas para ações de prevenĂ§Ă£o a desastres. (AB)

http://amarnatureza.org.br/site/



 
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