terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Casa na praia será garantia para liberação de ex-superintendente do Porto


O ex-superintendente do Porto de Paranaguá Daniel Lúcio de Oliveira de Souza deve deixar a cadeia na manhã desta quarta-feira (2). Nesta terça-feira (1º), familiares decidiram dar uma casa em Matinhos, no Litoral do Paraná, como garantia para a liberação de Souza. Uma petição de soltura foi enviada ao juiz responsável pelo caso e o ex-superintendente aguarda agora uma autorização judicial para deixar o Centro de Triagem II, em Piraquara, na região metropolitana.

A petição de soltura foi enviada ao juiz por volta das 18h desta terça-feira. Na segunda-feira (31), o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4), com sede em Porto Alegre, a liberdade provisória mediante o pagamento de fiança no valor de R$ 200 mil. Inicialmente, a família disse que não teria condições de fazer o pagamento, mas decidiu dar a casa em Matinhos como garantia.

Segundo o advogado Francisco Monteiro Rocha Júnior, que defende Souza, o imóvel usado como garantia ficariam no poder da Justiça caso Souza venha a ser condenado. Se ele for inocentado, ele voltaria a ser propriedade da família.

O ex-superintendente foi preso no dia 19 de janeiro junto com outras sete pessoas durante a Operação Dallas, da Polícia Federal, que investigava uma série de irregularidades no Porto de Paranaguá. No dia seguinte, mais duas pessoas foram presas. Além de um esquema de desvio de grãos dentro do porto, os policiais apuraram a existência de fraude na licitação para a compra de uma draga e contratações ilegais. Segundo a investigação, quatro empresas controladas pelo ex-superintendente Souza estariam sendo favorecidas em contratos de prestação de serviço com o porto.

A juíza substituta de segundo grau do Tribunal Regional Federal (TRF) Salise Monteiro foi quem concedeu o habeas corpus com o pagamento da fiança. O advogado afirmou que só após a liberação do seu cliente ele vai estudar as acusações que foram feitas contra Souza. Depois disso, o ex-superintendente deverá prestar um novo depoimento para a Polícia Federal sobre as denúncias da Operação Dallas.

Fonte: Gazeta do Povo

Pobre Brasil: Sarney é reeleito para a presidência do Senado

O senador José Sarney (PMDB-AP) foi reeleito na tarde desta terça-feira, 1, para mais dois anos à frente da presidência do Senado. Este será o quarto mandato de Sarney, que derrotou o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) por 70 votos a 8. Houve um voto nulo e dois em branco.

A reeleição de Sarney já era prevista, tanto que a candidatura de Rodrigues — lançada pelo PSOL apenas para marcar oposição — não chegou a incomodar o PMDB.

Do twitter do Randolfe Rodrigues:

A Idéia de "Anticandidatura" a Pres. do Senado, não é uma novidade... Neste mesmo caminho navegou Ulysses em 1973.
1:40 AM Jan 30th via web

Ulysses foi "Anticandidato" a Presidente p/ denunciar a ditadura militar...
1:42 AM Jan 30th via web

Naquele momento era impossível um candidato das oposições vencerem um General no Colégio Eleitoral.
Sun Jan 30 2011 01:43:03 via web

Dizia Ulysses: "Não é o candidato que vai percorrer o país. É o anticandidato, p/ denunciar a antieleição".
Sun Jan 30 2011 01:45:04 via web

A idéia do PSOL c/ "Anticandidatura" é dizer que o Senado não pode deixar de fazer autocrítica...
Sun Jan 30 2011 01:49:51 via web

Não pode deixar de fazer autocrítica sobre os acontecimentos dos últimos 4 anos.
Sun Jan 30 2011 01:51:32 via web

Entenda por que Israel vigia de perto os protestos no Egito

O possível fim da era Mubarak é motivo de sérias preocupações em Israel, mas a renovação das tensões na sua fronteira com o Egito não está no topo da lista de ameaças iminentes. Israel lutou quatro guerras com o Egito antes de os países assinarem um acordo de paz em 1979, e desde então, Cairo e Jerusalém se consideram aliados firmes.

A maioria dos analistas acredita que o grupo que assumir o poder no Cairo terá, a princípio, relutância em antagonizar Israel ou países ocidentais. “Eles terão de se concentrar em assuntos internos durante os primeiros dois ou três anos”, afirmou à revista Newsweek Giora Eiland, um general aposentado e assessor de segurança israelense. “Eles precisarão da ajuda norte-americana e de investimentos estrangeiros. Se houver uma transição no poder, os egípcios não vão querer comprar uma guerra a curto prazo”.

Ainda assim, a relação entre Israel e Egito deve mudar, independentemente do desfecho dos protestos no Cairo, e os israelenses têm quatro grandes motivos para estarem preocupados:

Isolamento: Israel provavelmente não se sentia tão sozinho desde a década de 70. No ano passado, o ataque a um navio de ajuda humanitária que se dirigia a Gaza custou sua aliança com a Turquia, que até então fazia manobras militares conjuntas com Israel e partilhava informações de contraterrorismo. A Jordânia, o segundo país da região a fazer as pazes com Israel, recentemente esnobou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu por sua postura inflexível quanto à questão palestina.

Agora, a possível renúncia de Hosni Mubarak lembra, para muitos israelenses, a derrubada do último xá do Irã em 1979, cujo regime também mantinha laços estreitos com Israel. “Foi um grande trauma”, lembra Uri Lubrani, que atuou como representante de Israel no Irã da década de 70. “Isso nos forçou a buscar alternativas para algumas das necessidades mais básicas de Israel”.

Fronteiras permeáveis: O Egito faz fronteira não só com Israel, mas também com a Faixa de Gaza, governada pelo grupo islâmico Hamas, o braço palestino da Irmandade Muçulmana. Já existe um grande fluxo de armas e foguetes que saem do Egito direto para as mãos de militantes do Hamas, através de uma rede de túneis subterrâneos cavados pelos palestinos para driblar o bloqueio israelense a Gaza. O regime de Mubarak vem tentando combater essa rota de contrabando, mas não tem sido muito eficaz.

Os israelenses temem que um governo liderado pela Irmandade Muçulmana no Egito permita a entrada de armas mais sofisticadas em Gaza. “Isto faria com que o Hamas se fortalecesse e ficasse ainda mais intransigente”, disse Eiland, ex-conselheiro de segurança nacional israelense. Eventualmente, um Hamas entusiasmado pode tentar derrubar a moderada Autoridade Palestina que governa a Cisjordânia. E, com um grupo islâmico à espreita na sua fronteira ocidental, a Jordânia também ficaria mais vulnerável. “Eu não estou dizendo que este é o cenário mais provável”, disse Eiland. “Mas é o que temos de levar em conta”.

Gastos: A crise financeira global passou praticamente despercebida em Israel, cuja economia cresceu 4% no ano passado. Com o controle da violência na Cisjordânia, Israel se tornou mais próspera nos últimos anos. Mas a incerteza no Egito já se faz sentir. A Bolsa de Valores de Tel Aviv caiu vários pontos percentuais nos últimos dias e a moeda israelense tem tido um crescimento menor frente ao dólar.

Mesmo que o Egito se estabilize, analistas acreditam que o Exército israelense terá que investir em treinamento e armamento para se preparar para uma série de possíveis cenários — e isso significa gastar mais com defesa. Nas últimas décadas, desde o acordo de paz com o Egito, Israel cortou seu orçamento de defesa, que chegava a 20% do PIB, para menos de 10%, de acordo com Shmuel Even, um especialista em gastos militares no Instituto de Estudos de Segurança Nacional da Universidade de Tel-Aviv. Embora ninguém antecipe que os gastos voltem aos níveis de 1970, a tendência agora é que eles aumentem.

Impasse nas negociações de paz: Apesar da atual paralização das negociações com os palestinos, o possível término do acordo de paz entre Israel e Egito tornaria ainda mais remota a possibilidade de um acordo semelhante com os palestinos. Sucessivos líderes israelenses, incluindo Netanyahu, aceitaram a ideia de que territórios devem ser devolvidos aos palestinos em troca da paz, mas acontecimentos no Egito têm incentivado extremistas islâmicos, que defendem a inutilidade de acordos de paz entre árabes e israelenses, como também insufla os extremistas sionistas, que também rejeitam qualquer tipo de acordo de paz.

Fonte/; Opinião e Notícias

AS ONGS, OS ÍNDIOS E O DEPARTAMENTO DE ESTADO DOS EUA

Dezenas de ongs indigenistas e ambientalistas que atuam na Amazônia vêm sendo alvos de investigações da Abin e da Polícia Federal, sendo que a maioria delas são ligadas ao USAID, orgão do Departamento de Estado dos EUA.

Os laços da Usaid com grandes ongs que atuam na Amazônia é um fato que carece de maior transparência, tendo em vista as reiteradas denúncias de que o ambientalismo-indigenismo vem sendo usado pelos países-ricos como um instrumento de dominação geopolítica.

No Brasil, a Usaid consta como “parceira” de ongs como a SOS Amazônia e Centro dos Trabalhadores da Amazônia, organização fundada pela ex-ministra do Meio Ambiente e atual candidata do PV à presidência da República, Marina Silva. As ongs que recebem dinheiro da Usaid costumam funcionar como satélites das chamadas “king ongs” (as ongs maiores, com sedes no exterior e que estabelecem as linhas-mestras de atuação para suas congêneres menores e locais). Foi também a Usaid que formulou a campanha Iniciativa para a Conservação da Bacia Amazônica, com o objetivo de aprimorar a “governança ambiental” de ongs na região.

No ano passado, a Usaid acertou um acordo com os índios suruí de Rondônia com a intermediação da ong norte-americana Forest Trend. O objetivo declarado é organizar um fundo para vender créditos de carbono obtidos com ações de preservação na reserva dos suruí. O cacique Almir Suruí já recebeu uma homenagem na cidade de Los Angeles, nos EUA, e teve um encontro em Londres com o príncipe Charles, que tem uma “fundação ambiental”.

Nos últimos as de ongs indigenistas e ambientalistas que atuam na Amazônia vêm sendo alvos de investigações da Abin e da Polícia Federal por compra ilegal de terras, espionagem, contrabando, apropriação de saberes indígenas e prospecção de riquezas minerais e vegetais a serviço de empresas estrangeiras.

Uma dessas ongs é a Cool Earth, criada pelo sueco Johah Eliasch, empresário que chegou a lançar uma campanha no Reino Unido pedindo doações para a compra de terras na região norte do Brasil. Em 2008, quando foi perguntado pelo Fantástico, da Rede Globo, sobre o motivo desse seu tipo de interesse em nosso país, Eliasch respondeu: “Gosto de árvores, floresta…”. Pouco tempo depois da entrevista de Johah Eliasch ao Fantástico o abnegado nórdico amante da natureza recebeu uma multa do Ibama por causa da derrubada ilegal de 230 mil árvores na Amazônia.

Fonte: Opinião e Notícia

Funai alerta para confrontos indígenas


A Fundação Nacional do Índio (Funai) alertou para a possibilidade de confrontos entre grupos indígenas em território brasileiro “como não se via há mais de 500 anos”.

Tribos indígenas que vivem isoladas perto da fronteira do Acre com o Peru podem entrar em guerra contra grupos de índios que estão migrando do país vizinho para o Brasil.

Expulsos pela coca
Os índios peruanos estão migrando em busca de alimentos por causa da exploração de madeira e do avanço das plantações de coca. Sobrevoos na região mostram que os nômades estão se aproximando dos grupos isolados que vivem no Brasil.

Na região de Envira, no Acre, há pelo menos três etnias que nunca tiveram contato com o homem branco ou mesmo entre si.

Presidente do Supremo nega liminar pedida pela OAB para suspender o pagamento das aposentadorias dos ex-governadores

O presidente do Supremo Tribunal Federal, César Peluso, decidiu nesta terça-feira (1º) que não concederá a liminar pedida pela OAB para suspender o pagamento das aposentadorias dos ex-governadores do Paraná.

A OAB nacional entrou com duas ações para contestar as aposentadorias de ex-governantes. Além do Paraná, foram contestadas as do Sergipe. As duas liminares foram negadas.

“Não encontro, no caso, situação de urgência que justifique (…) atuação desta Presidência”, diz o despacho de Peluso.
Agora será sorteado um relator e o mérito da ação será julgado mais tarde, sem data, pelo plenário.

No Paraná, dez governadores recebem o benefício, de R$ 24,8 mil. Quatro viúvas de ex-governadores também são beneficiadas.

A OAB afirma que se trata de um privilégio inconstitucional e pretende derrubar o pagamento nos 17 estados brasileiros que dão a aposentadoria.

Fonte: Rogério Galindo/Blog Caixa Zero

Posse dos deputados estaduais e a eleição da nova mesa diretora da Assembleia

O deputado Valdir Rossoni, que é presidente estadual do PSDB, foi eleito presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) . Dos 54 votos ele obteve 47 votos e houve uma ausência, a do deputado Nei Leprevost, que não compareceu a sessão por motivos médicos. Ocorreram seis abstenções por parte da bancada do PT, que entre todos os partidos representados na casa será o único a fazer oposição ao governo Beto Richa.

O ato de estar na oposição é natural e faz parte do processo democrático, desde que ocorra de forma republicana e não fazendo oposição por oposição assim não visando o bem estar da população e sim somente a disputa pelo poder.

O PT foi convidado a fazer parte da mesa, mas recusou, o que com certeza não foi por motivos ideológicos, já que independentemente de qual partido estivesse dirigindo a presidência da Casa de Leis ele sempre fez parte da direção da ALEP.

A maioria absoluta dos partidos que a partir de hoje estarão fazendo parte da direção da ALEP a nível nacional são os mesmos que fazem parte da base de sustentação da Dilma.

A nova Mesa Diretora formada nesta terça-feira é composta pelo 1º vice-presidente, deputados Artagão Júnior (PMDB), 2º vice-presidente, Augustinho Zucchi (PDT), 3º vice-presidente, Douglas Fabrício (PPS), 1º secretário, Plauto Miró Guimarães (DEM), 2º secretário, Reni Pereira (PSB), 3º secretário, Reinhold Stephanes Junior (PMDB), 4º secretário, Gilson de Souza (PSC), e 5º secretário, Fabio Camargo (PTB).

Na solenidade estiveram presentes autoridades e populares vindos de todos os pontos do estado. O público presente era de mais de 1.500 pessoas, sendo que a maioria acabou por falta de espaço físico não podendo acompanhar nas galerias a cerimônia de posse das suas lideranças legislativas. Na passarela que liga os prédios foi instalado cadeiras e um telão, mas mesmo assim faltou lugares. As maiores caravanas vieram da região de Cascavel e do norte do estado.

Dos 54 deputados estaduais que a partir de hoje exercerão o mandato, apenas 19 estarão exercendo pela primeira vez.

Herança maldita


A pior herança maldita recebida por Beto Richa de Roberto Requião foi a da segurança pública. Situação caótica, explosão no número de assaltos e homicídios e um brutal déficit no efetivo. Um terço na Polícia Militar e cinquenta por cento na Civil.

A questão do efetivo é extremamente delicada porque não se pode simplesmente contratar policiais é preciso formá-los o que demanda um processo lento e complexo. Enquanto isso, as estatísticas do crime explodem e a população cobra respostas rápidas.

Fonte: Eduardo Schneider

CPIs para Requião

Estão no disparo diversas CPIs para investigar as lambanças do governo Requião. Assunto não falta. A questão do Porto de Paranaguá, que esteve sob a batuta do melhor superintendente de portos do mundo, Eduardo Requião, se tornou um caso de polícia. Com direito a prisões e expectativa de descobertas ainda mais espantosas que a dos desvios de cargas e licitações fajutas para comprar dragas chinesas.

O problema é que as CPIs andam com um conceito baixo. Ao longo dos últimos anos se tornaram um instrumento para esterilizar os escândalos mais cabeludos. Manipuladas por maiorias dóceis e conduzida por gente que queria tudo menos esclarecer alguma coisa a CPI acabou se tornando um dispositivo eficaz para passar um atestado de boa conduta ou de legitimidade para os suspeitos mais complicados ou para as instituições mais comprometidas. Assim, se for para fazer uma CPI, melhor que seja para valer. Desmoralizadas e com fama de inócuas as CPIs já estão. Não é preciso degradá-las ainda mais.

Fonte: Eduardo Schneider

Assembleia empossa deputados e elege novo presidente

A Assembleia Legislativa empossa nesta terça-feira (1º) os 54 deputados eleitos em 3 de outubro. Mas, mais que a posse, o que atrai as atenções políticas do Estado é a eleição do novo presidente da Casa. Sem a “ameaça” de uma chapa concorrente, já que Nelson Garcia “desistiu” na última quinta-feira (27), o deputado Valdir Rossoni, do PSDB, deverá ser eleito novo presidente do Poder Legislativo.

Pela segunda vez em sua história, a Assembleia elege seu presidente com o voto aberto (o voto secreto foi abolido a partir da primeira eleição de Nelson Justus, em 2.007).

Rossoni deverá ser eleito como voto de 48 dos 54 deputados. Apenas os seis deputados do PT vão se abster da votação.

Dos 54 deputados que iniciam a 17ª Legislatura, 34 foram reeleitos. Dos 20 que foram eleitos, dois já foram deputados e oito são “herdeiros políticos”.

Nesta terça, também, em Brasília, assumem os 30 deputados federais e dois senadores eleitos em outubro.

Os que voltam

Trinta e quatro deputados foram reeleitos em 3 de outubro e são eles; Ademar Traiano, Ademir Bier, Alexandre Curi, Aragão de Mattos Leão Júnior, Augustinho Zucchi, Caito Quintana, Dr. Batista, Durval Amaral, Douglas Fabrício, Edson Praczyk, Luiz Eduardo Cheira, Luiz Cláudio Romanelli, Elio Rusch, Enio Verri, Fábio Camargo, Fernando Scanavacca, Jonas Guimarães, Cleiton Kielse, Luciana Rafagnin, Luiz Accorsi, Marcelo Rangel, Nelson Justus, Nelson Garcia, Nereu Moura, Ney Leprevost, Osmar Bertoldi, Péricles de Mello, Plauto Miró Guimarães, Reni pereira, Reinhold Stephanes Júnior, Teruo Kato, Tadeu Veneri, Valdir Rossoni e Waldyr Pugliesi.

Pela primeira vez

Dos 20 novos deputados que assumem nesta terça-feira, apenas dois já exerceram mandatos – Mauro Moraes e Professor Lemos.

Os demais assumem o mandato pela primeira vez – Antonio Wandscheer, Adelino Ribeiro, Gilberto Ribeiro, Anibelli Neto, Mara Lima, André Bueno, Cesar Silvestri Filho, Hermas Brandão Júnior, Rose Litro, Roberto Accioly, Nelson Luersen, Evandro Júnior, Pedro Lupion, Gilson de Souza, Adelino Ribeiro, Marla Tureck, Leonaldo Paranhos e Rasca Rodrigues.

Os herdeiros políticos

Dos 20 deputados que assumem o mandato, oito são “herdeiros políticos”: Antonio Anibelli Neto, filho do ex-deputado Antonio Anibelli; Hermas Brandão Filho e Evandro Júnior, filho e neto do ex-deputado e conselheiro do tribunal de Contas, Hermas Brandão; Cesar Silvestri Filho, filho do deputado federal Cesar Silvestri; Pedro Lupion, Filho do deputado federal Abelardo Lupion, Marla Tureck, filha do prefeito de Campo Mourão, Nelson Tureck, André Bueno, filho do prefeito de Cascavel, Edgar Bueno; e Rose Litro, mulher do ex-deputado Luiz Fernandes Litro.

Fim de mandato

Dezoito deputados encerraram neste 31 de janeiro seus mandatos na Assembleia Legislativa.

Dos 18, quatro desistiram de buscar a reeleição – Dobrandino Gustavo da Silva, Antonio Anibelli, Pedro Ivo e Jocelito Canto; dois foram eleitos deputado federal – Cida Borghetti e Rosane Ferreira.

Foram derrotados nas urnas os deputados Bete Pavin, Chico Noroeste, Duilio Genari, Edson Strapasson, Elton Welter, Felipe Lucas, Luiz Carlos Martins, Luiz Fernandes Litro, Neivo Beraldin, Wilson Quinteiro e Luiz Nishimori, que disputou a Câmara Federal.

Fonte: Roseli Abrão

Alvaro não contesta fim da aposentadoria retroativa

O senador Alvaro Dias anunciou em seu blog que não vai contestar judicialmente a decisão da Procuradoria Geral do Estado que cancelou sua aposentadoria como ex-governador.

-- De minha parte o assunto se esgota aqui, disse o senador, que, no entanto, disse que não irá se opor “se as entidades que seriam beneficiadas com as doações desejarem demandar, não colocarei obstáculos”.

A PGE alegou que Alvaro perdeu o prazo, que é de cinco anos, para reivindicar a aposentadoria.

Fonte: Roseli Abrão

Fórum Popular Contra o Pedágio quer recolher 3 milhões de assinaturas contra o pedágio

Não existe uma pessoa se quer, que trafegue pela BR 277 e não veja as praças de pedágios como uma afronta e um desrespeito. Quem sai de Laranjeiras do Sul com destino ao município de Nova Laranjeiras do Sul, por exemplo, tem que desembolsar a quantia de R$ 16,20. Para Guarapuava, polo comercial, educacional e de saúde, o valor é o mesmo.

No entanto, a distância percorrida é de 110 quilômetros é até certo ponto admissível. Mas para Nova Laranjeiras, não passam de 18 quilômetros. Gasta-se mais com a tarifa do que com combustível. O assunto foi um dos temas preferidos na última campanha ao governo do Estado e nas anteriores também. Mas na contramão de tudo isso, 2010 terminou com o aumento das tarifas e o descontentamento dos usuários.
Mesmo assim, a exemplo do que aconteceu nas maiores conquistas populares do país, sendo a última delas a Lei da Ficha Limpa, organizações sociais entraram na luta a fim de equiparar a disputa, até então massacrante entre as concessionárias e a população brasileira e principalmente a paranaense.

Há alguns anos, foi criado o Fórum Popular Contra o Pedágio, que tem ação por todo o país e com secretaria em Curitiba. Segundo seu coordenador, Acir Mezzadri, a organização suprapartidária visa a defesa da cidadania plena e do direito constitucional de ir e vir. A campanha contra o pedágio é fundamentada por uma carta de princípios, que condena as privatizações e exploração das rodovias municipais, estaduais e federais.

Ao mesmo tempo, exige a aplicação da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico – CIDE, na recuperação das vias que compõem as modalidades de transporte brasileiro. A CIDE é o imposto embutido no preço da gasolina, instituída pelo governo federal, em 2002, com o objetivo de recuperar a malha rodoviária e deixar de lado a cobrança de pedágio. Mas segundo Mezzadri, o dinheiro arrecadado, cerca de R$ 60 bilhões, em valores atualizados até fevereiro de 2010, está sendo gasto no pagamento da dívida externa.

AUDIÊNCIA PÚBLICA

Na tarde da última quarta-feira (12), seria realizada uma audiência pública para promover um realinhamento das tarifas de pedágio no Brasil. No entanto, a Agência Nacional de Transporte Terrestre – ANTT foi proibida de realizar o ato, depois de uma medida cautelar de interpelação judicial, a pedido do Fórum. Caso aprovada a resolução, a Agência poderia autorizar a recomposição do ‘equilíbrio econômico-financeiro’ dos contratos de concessão de rodovias, aumentando ou reduzindo o valor da tarifa básica de pedágio.

Além disso, iria prorrogar o contrato de concessão, no máximo por igual período.
“A ANTT ao contrário de ficar ao lado da população, nasceu para proteger as concessionárias e ficar em favor da especulação”, acusou Mezzadri.

De acordo com ele, a ANTT quis aumentar as tarifas ‘na surdina’. A convocação e a preparação para a audiência pública foi no dia 15 de dezembro. Segundo ele, neste período as pessoas estão preocupadas com o Natal. A realização do ato em janeiro, também não chamaria a atenção porque a maioria dos interessados no assunto estão em férias. “Eles sempre fazem isso.

Audiência no momento de recesso parlamentar. Quando foi para instalarem o segundo trecho no Paraná realizaram um audiência pública com horário falsificado para que não tivesse ninguém”, lamentou.

INICIATIVA POPULAR

O Fórum está promovendo uma manifestação popular a fim de recolher três milhões de assinaturas. O objetivo é dar entrada a um projeto para adequação das praças de pedágio. Só no Paraná, já foram coletadas cerca de 200 mil nomes.
Conforme Mezzadri, o número legal é 1,6 milhão de assinaturas. “Queremos dobrar para demonstrar o quanto eles são insensatos. É inaceitável o que está acontecendo com as rodovias”, comentou.


As pessoas interessadas em colaborar com o Fórum, podem baixar o abaixo-assinado no site www.pedagio.org e encaminhar para o endereço da secretaria em Curitiba, localizado na rua Francisco Torres, nº 545, 5º andar, sala 502 – CEP 80.060-130.

O senador Requião ataca os donos da Gazeta do Povo



Convidei a família do Francisco Cunha Pereira para inaug do meu gab no Senado. Não vieram, então inaugurei com meu filho e meu sob Dep. Fed.
about 16 hours ago via web

Conversarei com estes picaretas na Tribuna e pela TV Senado.
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O Exército do Egito disse que as demandas do povo são "legítimas"

O Exército do Egito disse, em comunicado, que as demandas do povo egípcio são "legítimas" e que não vai usar a força contra os manifestantes que exigem a saída do presidente Hosni Mubarak, que está no poder há 30 anos. "As Forças Armadas não recorreram e não vão recorrer ao uso da força contra o povo egípcio", informou o comunicado, emitido na véspera da "marcha de milhões" contra Mubarak, convocada pela oposição egípcia para amanhã.

O partido islamita libanês Hezbollah, forte crítico do presidente Mubarak e suas ligações com Israel, saudou hoje os manifestantes que estão "combatendo e resistindo" no Egito. "Nós devemos saudar o orgulhoso povo egípcio por seu combate e resistência, por sua rejeição à normalização (das relações) com Israel e por sua aspiração à liberdade, independência e dignidade", declarou o número dois do partido, Naim Kassen, em comunicado.

O Hezbollah quer uma luta armada contra Israel e é contrário ao tratado de paz assinado em 1979 entre o Egito e o Estado judeu. O partido irritou Mubarak ao acusar o Egito de cumplicidade com Israel durante a ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza no final de 2008.

Em 2010, tribunais egípcios condenaram 26 pessoas por supostamente terem planejado ataques em nome do Hezbollah, atitude considerada uma retaliação às críticas do movimento libanês.

As prisões prejudicaram as relações entre o Egito, predominantemente sunita, e o xiita Hezbollah - que é apoiado pelo Irã - e o governo no Cairo acusou Teerã de usar o movimento para ganhar posição no Egito.

Fonte:AE

Egípcios se reúnem para megaprotesto contra o governo


Milhares de egípcios se reúnem na manhã desta terça-feira na Praça Tahrir, no centro do Cairo. A população local se prepara para um dia de grandes protestos para pedir a renúncia do presidente Hosni Mubarak, informa o jornal The Wall Street Journal. O Exército está com forte presença no centro da capital egípcia e um helicóptero militar sobrevoou a praça, porém as tropas não tentam impedir as pessoas de se reunir. Em postos de controles em importantes vias que levam à praça, os soldados pedem identidade dos pedestres e revistam as pessoas em busca de armas mas deixam todas passar.

Nas proximidades do Cairo havia relatos isolados de policiais impedindo ônibus com ativistas e pessoas comuns de chegar ao local dos protestos. Um grupo de ativistas formado em sua maioria por professores universitários organizou viagens de ônibus de partidários para ir ao Cairo, mas pelo menos dois veículos foram parados em postos de controle da polícia do Ministério do Interior, ao longo da rodovia de Giza e nas proximidades do Cairo. Forças de segurança vestidas à paisana retiraram as pessoas dos dois ônibus e disseram que elas não poderiam prosseguir. Os ativistas disseram que buscam um novo caminho para chegar ao centro do Cairo.

Os manifestantes convocaram para esta terça uma marcha de um milhão de pessoas rumo ao Palácio Presidencial, que fica a dez quilômetros do centro do Cairo. Eles recusaram uma oferta feita na noite de ontem pelo presidente para se discutir reformas políticas. Os partidos de oposição dizem não querer negociar enquanto Mubarak permanecer no cargo.

Por enquanto, o clima na Praça Tahrir é mais tranquilo que o registrado na semana passada, quando houve duros confrontos com as forças de segurança. Os organizadores instalaram um telão, de onde projetam imagens da rede Al-Jazira e tocam música, enquanto a multidão se reúne.

Em outros pontos da capital, pessoas diziam que os suprimentos de produtos básicos como açúcar, arroz, sal, massa, pão e farinha estavam acabando. Os supermercados estão colocando anúncios informando que esses itens estão em falta. Padarias locais já aumentaram os preços e dizem que estão ficando sem farinha. O pão é um alimento essencial na dieta dos egípcios.

A Standard & Poor's rebaixou hoje o rating da dívida externa do Egito e informou que pode rebaixá-lo ainda mais. A agência de classificação de risco afirmou esperar que as manifestações violentas prossigam, mesmo com o anúncio feito por Mubarak de um vice-presidente, para tentar acalmar os ânimos.

A Moody's Investors tomou ontem decisão similar à da Standard & Poor's. Para as duas empresas, o Egito está dois passos abaixo do grau de investimento. Em meio aos protestos, a Bolsa de Valores do Egito está fechada e prosseguirá sem operar na quarta-feira, informou um porta-voz da entidade.

Ainda nesta terça, 50 grupos pelos direitos humanos egípcios pediram a Mubarak que deixe a presidência, para "evitar um banho de sangue". Os protestos iniciados na semana passada deixaram pelo menos 125 mortos pelo país. As informações são da Dow Jones.

Fonte:AE

Parece brincadeira, mas agora o presidente do Senado, José Sarney (PMDB), resolveu defender a liberdade de imprensa.

Ao falar sobre os problemas do Senado, que segundo ele estão todos resolvidos, afirmou que uma “imprensa questionadora” até ajuda a encontrar soluções.

“Temos uma imprensa que é sempre questionadora. O Senado é uma Casa colegiada, de maneira que isso até serve de colaboração porque nós procuramos corrigir aquilo que pode parecer errado, como aconteceu da outra vez. Hoje estamos com o Senado perfeitamente ajustado”, disse ele à Agência Senado.

Resta explicar como foi que a família dele conseguiu abrir um processo que deixa, há um ano e meio já, o jornal O Estado de São Paulo sob censura, para não publicar informações relativas a Fernando Sarney.

É a velha história: na prática, o discurso é diferente.

Fonte: Blog Caixa Zero

Trabalho infantil: Brechas autorizam trabalho de menor de 14 anos

Certamente, uma das temáticas que mais preocupam a sociedade internacional são os mecanismos de proteção ao menor. Desde a década de 1920, já existem precedentes de normatização internacional quanto à temática, como a Declaração de Genebra de 1924. Todavia, foi na década de 1950 que a sociedade internacional realmente começou a preocupar-se com a questão, com a edição da Declaração Internacional dos Direitos da Criança. E somente recentemente a sociedade internacional regulou temas específicos como as regras mínimas para a elaboração de medidas não privativas da liberdade e a prevenção da delinquência juvenil por meio da Declaração de Riad.

Mesmo com a Declaração dos Direitos da Criança, somente em 1989 editaram a Convenção Internacional dos Direitos da Criança que se baseava em quatro princípios fundamentais: o primeiro é o de que as crianças não devem sofrer discriminação, independentemente de sua filiação, cor, sexo, língua, opinião pública ou de outra natureza, propriedades, incapacidades, nascimento ou qualquer outra forma de discriminação; a segunda é a que determina que toda criança tem o direito à sobrevivência e ao desenvolvimento em todos os aspectos de sua vida, incluindo o psicológico, o emocional, o cognitivo, o social e o cultural; o terceiro que considera que os melhores interesses das crianças devem ser considerados prioritariamente em todas as ações que as afetam, individualmente ou em grupo, seja por governos, autoridades administrativas ou judiciárias e pela família; e a quarta é a de que devem se permitir às crianças a participação ativa em todos os assuntos que afetam suas vidas. Elas devem ser livres para expressar suas opiniões, manifestando seu ponto de vista que devem ser seriamente considerados. Outros direitos como a proteção contra pena capital, a nacionalidade e a proteção ao trabalho também são considerados pela convenção.

Um dos aspectos de maior preocupação quanto ao concernente à temática do menor é a questão do trabalho. Para se ter uma ideia, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) editou 14 convenções sobre a temática. Dentre elas, certamente, a mais importante é a Convenção 138 da OIT, que determina a reunião de diversos assuntos das demais convenções, em especial, estabelece as regras de idade mínima para a admissão no emprego.

A referida convenção pretende que os países membros adotem política de efetivação da abolição do trabalho infantil sem estabelecer idade mínima exata, permitindo a fixação conforme o nível de desenvolvimento de cada país, não podendo, todavia, ser inferior à idade de conclusão da escolaridade compulsória ou, em qualquer hipótese, inferior a 15 anos. A convenção estabelece ainda que quando a economia de um país não estiver substancialmente desenvolvida, a idade mínima pode ser reduzida a 14 anos. Ademais, trabalho que possa prejudicar a saúde e a moral do menor não poderá ser desempenhado por menores de 18 anos, salvo a partir dos 16 anos em casos particulares de autorização da autoridade competente em caso de extrema necessidade.

No Brasil, signatário da Convenção 138 da OIT, o ordenamento estabelece a vedação ao trabalho perigoso e insalubre aos menores, fixando a idade mínima em 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14. A Convenção 182 também é de extrema importância, pois determina as mais terríveis formas de trabalho infantil, que são: todas as formas de escravidão ou práticas análogas à escravidão, tais como a venda e o tráfico de crianças, a servidão por dívidas, a condição de servo e o trabalho forçado ou obrigatório; a utilização, recrutamento ou oferta de crianças para a prostituição, pornografia ou atuações pornográficas; a utilização, recrutamento ou oferta de crianças para a realização de atividades ilícitas, em particular, o tráfico de entorpecentes e armas de fogo; e o trabalho que, por sua própria natureza ou pelas condições em que é realizado, é suscetível de prejudicar a saúde, a segurança ou a moral das crianças.

Já não é tão recente a preocupação da sociedade internacional com a proteção do menor nas relações de trabalho. Desde a Conferência de Berlim em 1890, já existe uma preocupação em intensificar a proteção ao menor. A OIT, desde suas primeiras assembleias, vem editando convenções internacionais ratificadas por seus estados-membros cujo escopo é a questão do trabalho do menor.

Em 1919, antes mesmo da OIT incorporar-se à Organização das Nações Unidas (ONU), ela aprovou a Convenção 5, que limitou a 14 anos de idade mínima para a admissão em minas, canteiros, indústrias, construção naval, centrais elétricas, transportes e construções. Tal convenção foi posteriormente revista pela Convenção 60, que revisou tal idade para 15 anos. Aprovou ainda a Convenção 6, que proibiu o trabalho noturno do menor nas indústrias. Já em 1920, a OIT assegurou pela Convenção 7 a idade mínima de 14 anos para o trabalho marítimo, posicionamento este revisto pela Convenção 58, que fixou a idade mínima em 15 anos.

Segundo o padrão inicial estabelecido de 14 anos, em 1921, o trabalho agrícola ficou proibido para os menores de 14 por meio da Convenção 10. Já a Convenção 13 trouxe dispositivo coibindo a prestação de serviços por menores de 18 anos que se utilizassem de materiais como o sulfato de chumbo, entre outros, conforme se observa in verbis:

Article 3
1. The employment of males under eighteen years of age and of all females shall be prohibited in any painting work of an industrial character involving the use of white lead or sulphate of lead or other products containing these pigments.

Já em 1921, a Convenção 15 da OIT também estabeleceu como 18 anos a idade mínima para o trabalho em navios na função de foguista e paioleiros. A Convenção 16 da OIT passou a exigir exames médicos de todos os menores de 18 anos que laborassem em embarcações. Em 1944, à luz dos efeitos da Grande Depressão a da Segunda Guerra Mundial, a OIT adotou a Declaração da Filadélfia como anexo da sua Constituição. A declaração antecipou e serviu de modelo para a Carta das Nações Unidas e para a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

O ingresso da OIT dentro das Nações Unidas não inviabilizou a política reguladora de limitar a idade para o exercício de certos trabalhos, nem de estabelecer exames médicos mais detalhados para os menores. As Convenções 90 e 112 da OIT limitaram em 15 anos a idade para se laborar em embarcações pesqueiras. Já a Convenção 123 de 1965 estipulou a idade mínima de 16 anos para os trabalhos prestados em subterrâneos, sendo que exames médicos obrigatórios serão realizados até que o menor complete 21 anos de idade nos termos da Convenção 124. Todavia, foram certamente as Convenções 138 e 146, as mais importantes no que diz respeito aos limitadores de idade para a prestação de serviço.

Por sua vez, a Convenção 78 passou a exigir exames médicos para menores em trabalhos não industriais e a Convenção 79 exigiu esses mesmos exames como obrigatórios em atividades insalubres. Além de limitações de idade para certas funções e exigência de exames médicos periódicos, a OIT, num segundo momento, voltou sua legislação para as políticas de orientação e formação profissional do menor, como a Convenção 175 e à eliminação internacional das mais degradantes formas de trabalho, como a Convenção 182.

De todas essas convenções relativas ao trabalho do menor, o Brasil ratificou as de número 5, 6, 16, 58, 138, 142 e 182. Ademais, a regulamentação do trabalho do menor e a proteção à sua dignidade não se limita à normas da OIT no plano internacional. O tema foi abordado pela ONU na Declaração Universal dos Direitos da Criança de 1959 e da Convenção sobre os Direitos da Criança de 1989.

Em setembro de 2000, há apenas alguns anos atrás, o Brasil ratificou a Convenção 182 da OIT por meio de Decreto 3.597, que estabelece a proibição das piores formas de trabalho infantil. Nessa esteira, com escopo de assegurar a efetividade da norma internacional ratificada pelo Brasil, o Ministério do Trabalho e Emprego realiza intenso trabalho de orientação e fiscalização de tais práticas, tudo regulado pela Instrução Normativa 77 de 2009 e pela Instrução Normativa 54 de 2004, que dispõem sobre a atuação dos Grupos Especiais Móveis de Combate ao Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador e das Delegacias Regionais do Trabalho no mesmo tema.

No âmbito nacional, cabe ao Conselho Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil (Conaeti), órgão vinculado ao Ministério do Trabalho, promover o trabalho da defesa do menor contra abusos no mercado de trabalho. Além do combate às piores formas de trabalho infantil, a legislação brasileira seguiu a tendência internacionalista de limitar a prestação de serviço do menor em certas atividades como, verbi gratia, nos locais e serviços perigosos e insalubres nos termos do artigo 405, I, da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Para se assegurar observância a tal dispositivo, de tempos em tempos, o Ministério do Trabalho edita portarias buscando divulgar a listagem de quais atividades se enquadram no conceito de atividades insalubres e perigosas, sendo que a última dessas portarias é a de número 88 de 28 de abril de 2009.

A proteção do menor não foi apenas regulamentada no plano infraconstitucional, mas também no plano constitucional. A atual Carta Constitucional permitiu o trabalho a partir dos 14 anos. Com o advento da Emenda Constitucional 20/98, esse limite etário subiu pra 16 anos e possibilitou o trabalho aos maiores de 14 e menores de 16 anos apenas do caso de contrato de aprendizagem.

Com essa mudança, houve cizânia jurisprudencial quanto aos contratos de trabalho vigente dos maiores de 14 anos e menores de 16. A polêmica se estabeleceu tendo em vista o questionamento se para essas pessoas existiria o direito adquirido de manutenção desses contratos. Existiram muitos julgados que determinaram a observância aos direitos adquiridos e à coisa julgada, mas prevaleceu o entendimento que, para assegurar a continuidade desses contratos, seria necessário adaptá-los à nova sistemática dos contratos de aprendizagem.

Esse limitador de idade para o exercício do trabalho produz efeitos na vida cível dos menores. A legislação civilista brasileira prevê que os menores de 16 anos são absolutamente incapazes para a prática de todos os atos da vida civil, ao passo que os menores entre 16 e 18 anos são relativamente incapazes. Quando se projeta o contrato de trabalho sobre a capacidade do menor, a jurisprudência tem entendido que os aprendizes, a partir dos 14 anos, tornam-se relativamente incapazes, gozando os mesmos de certa autonomia para os atos da vida civil como, por exemplo, firmar recibos de pagamento de salário. Todavia, o relativamente incapaz permanece impedido de dar quitação ao empregador quanto às verbas rescisórias, salvo se estiverem assistidos pelos seus responsáveis legais. Nesse sentido, é o artigo 439 da CLT.

O fato do menor não poder rescindir o contrato de trabalho não o impede de celebrar a contratação se o mesmo já possuir a Carteira de Trabalho, pois a expedição de CTPS já está condicionada à autorização dos responsáveis para sua emissão. Trata-se de medida do governo para saber quantos menores estão alocados no mercado de trabalho. Durante o contrato de trabalho, além de firmar recibos, pode também o menor receber aviso prévio de eventual futura rescisão, não podendo apenas dar a quitação final.

A legislação brasileira é bastante rigorosa quanto ao trabalho do menor e são muitas as medidas protetivas visando a assegurar a sua dignidade. A legislação veda de forma expressa em seu artigo 404 da CLT que o menor trabalhe em horário noturno, considerado das 22 horas às 5 horas para os trabalhadores urbanos, das 20 horas às 4 horas para os trabalhadores rurais da pecuária e das 21 horas às 5 horas para os trabalhadores rurais da agricultura.

A legislação brasileira veda ainda o trabalho do menor quando a atividade é prestada em locais prejudiciais ao seu desenvolvimento moral. Para efeitos legais são considerados prejudiciais à moralidade do menor o trabalho prestado em cinemas, teatros de revista, boate, cabarés, cassino, empresas circenses, na venda de bebidas alcoólicas e na produção e entrega de escritos, cartazes, gravuras e desenhos que, a critério do juízo da infância e juventude, possa prejudicar sua formação moral. Ainda sim, a própria CLT autoriza o trabalho pelo menor em ruas, praças e logradouros quando tal ocupação for indispensável para sua subsistência ou da família, privilegiando a dignidade da pessoa humana às próprias vedações legais. O artigo 3° da Lei 6.224/75 proíbe o trabalho do menor de 18 anos na profissão de propagandista e vendedor de produtos farmacêuticos. O artigo 301 da CLT proíbe ainda o trabalho dos menores em subsolo.

Ademais, proíbe-se o trabalho do menor em serviços que demandem força muscular superior a 20 quilos para o trabalho contínuo e de 25 quilos para o trabalho ocasional nos termos do artigo 405, parágrafo 5° combinado com o artigo 390, ambos da CLT.

O Estatuto da Criança e do Adolescente ainda proibiu o chamado trabalho penoso do menor (artigo 67, II, Lei 8.069/90). Contudo, não existe na legislação pátria conceito sobre o que venha exatamente a ser trabalho penoso. Socorrendo-se à OIT, poderíamos entender que, nos termos da Recomendação Internacional 95 de 1952, trabalho penoso seria aquele que implique em levantar, empurrar ou retirar grandes pesos que envolva esforço físico excessivo ao qual o trabalhador não está acostumado.
Além disso, a lei limita a jornada de trabalho menor admitindo-se apenas a compensação de jornada e a sua prorrogação e ainda sim, quanto a esta última, apenas quando for decorrente de força maior (artigo 413, CLT). Do contrário, o elastecimento da jornada do menor é ilegal, pois representa prejuízo à sua saúde e desenvolvimento.
Essa tendência de proteção à dignidade da pessoa humana do menor produziu melhoras substanciais na condição social das crianças, promovendo durante esses últimos 20 anos redução considerável quanto ao trabalho escravo, a acidentes de trabalho e aumento do grau de escolaridade dos menores. Certamente, ainda há muito o que se fazer, considerando que mesmo nas zonas mais desenvolvidas do país ainda há relatos, denúncias e libertação de menores escravos. São casos, tal qual ocorreram em Goiânia, com a menina Lucélia, em um bairro nobre da cidade.

Diante do sucesso dos limitadores de idade na execução dos serviços, pioneiramente, as mesmas medidas começam a ser empregadas com adultos em certas atividades do quotidiano. É o caso da função do “motoboy” e “mototaxista”, em que a Lei 12.009/09 passou a prever em seu artigo 2° idade mínima de 21 anos para seu exercício.
É cediço que os direitos individuais trabalhistas são indisponíveis, não podendo as partes renunciá-los ou abdicá-los por meio de acordo individual, verbal ou escrito. A lei assegura a todos os trabalhadores patamares e direitos salariais mínimos necessários para a consecução dos direitos concernentes à dignidade da pessoa humana. As negociações limitam-se apenas para o estabelecimento de patamares superiores aos estabelecidos em lei.

Obviamente, os direitos trabalhistas, no que diz respeito ao trabalho do menor, devem adicionar a demais direitos protetivos à dignidade do menor e não confrontá-los diretamente. Dessa forma, durante a execução do contrato de trabalho, alguns elementos volitivos do menor ficam condicionados à vontade de seus responsáveis legais.

Se pensarmos que o princípio trabalhista da continuidade da relação de emprego milita em favor do empregado, este apenas poderá se desligar do emprego se pedir demissão, rescisão indireta ou se for dispensado, com ou sem justa causa. Todavia, para o menor, a lei prevê outra possibilidade de desligamento do emprego, que independe da vontade nem do empregado, nem do empregador, mas de seus responsáveis legais. Todas as vezes que os pais, mães ou tutores acreditarem que o exercício do emprego pelo menor diminua seu tempo de estudo, ou reduza o repouso necessário ao seu desenvolvimento saudável ou mesmo prejudique sua formação moral, poderão pleitear a rescisão do contrato de trabalho do menor, mesmo que esta não seja sua vontade.
A dignidade do menor passa também por seu bom desenvolvimento físico e moral.

Concluindo-se que o trabalho esteja prejudicando tal desenvolvimento, cabe ao empregador adotar medidas e adaptar o menor ao emprego de forma que cesse esse prejuízo. Caso tais medidas não forem tomadas pelo empregador, poderá seus responsáveis legais postularem a rescisão do contrato de trabalho do menor, ainda que este não esteja de acordo. Trata-se de modalidade de rescisão indireta do contrato de trabalho, ou seja, justa causa cometida pelo empregador, que além das verbas salariais, deverá arcar com todas as verbas rescisórias do menor.

Outro fato que merece destaque é que, durante o exercício do trabalho do menor, este tem o direito de fazer coincidir o período de suas férias escolares com as férias do trabalho. Não se trata de uma faculdade do empregado, mas de verdadeira obrigação nos termos do artigo 136, parágrafo 2° da CLT.

Outro elemento trabalhista que deve ser adaptado para assegurar a dignidade do menor concerne à prescrição dos direito trabalhistas. Como os menores não possuem capacidade para o exercício de todos os atos da vida civil, contra eles não corre o prazo de prescrição dos direitos trabalhista nos termos do artigo 440 da CLT. Tais direitos restarão incólumes até que o menor complete 18 anos, para que, caso deseje, ingressar com a respectiva reclamação trabalhista.
Não obstante todos os mecanismos legais nacionais e internacionais de proteção à dignidade da pessoa do menor, ainda sim existem brechas legais que vêm permitindo a atividade do menor em certas atividades trabalhistas. Tem sido comum, nos últimos anos, dentro do meio artístico, a participação de crianças em atividades tais como participação em tele-dramaturgias, programas infantis e filmes. Tais participações incluem por parte dos menores a execução de ordens, existência de jornada de trabalho e habitualidade. Inegável a existência em questão da relação de emprego.
A brecha criada pela jurisprudência fere mortalmente o princípio da máxima efetividade das normas constitucionais. A Constituição é expressa no sentido de que é vedado todo trabalho para menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz e, ainda sim, a partir dos 14 anos.
Como a participação nas atividades televisionadas geram altas retribuições, empregadores, menores e responsáveis legais unem-se em prol do objetivo financeiro em detrimento da dignidade da pessoa do menor, cabendo apenas aos órgãos governamentais coibir tal prática. É o típico caso em que tem prevalecido a vontade social em detrimento do Estado Democrático de Direto, algo que não deve acontecer, pois nem toda vontade popular, por mais que seja emanada do povo, deve prevalecer sobre a legislação existente, ainda mais quando passível de violar a dignidade da pessoa humana.
A fundamentação legal alegada para se admitir a atividade pelos menores encontra respaldo no artigo 68 do Estatuto da Criança e do Adolescente, transcrito in verbis:
Art. 68. O programa social que tenha por base o trabalho educativo, sob responsabilidade de entidade governamental ou não-governamental sem fins lucrativos, deverá assegurar ao adolescente que dele participe condições de capacitação para o exercício de atividade regular remunerada.
§ 1º Entende-se por trabalho educativo a atividade laboral em que as exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento pessoal e social do educando prevalecem sobre o aspecto produtivo.
§ 2º A remuneração que o adolescente recebe pelo trabalho efetuado ou a participação na venda dos produtos de seu trabalho não desfigura o caráter educativo.
Observamos que a norma em questão cria a figura do chamado trabalho educativo. Mesmo nessa situação, o trabalho educativo somente deve abranger menores a partir dos 14 anos, sob pena de ofensa direta ao dispositivo da Constituição Federal, assim como ocorre com a Lei 10.748/03, que estabelece o Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego. Toda e qualquer interpretação contrária estaria de uma forma ou de outra ferindo e norma constitucional de limitação de idade para o trabalho e sua máxima efetividade.
Contudo, não tem sido esta a posição da jurisprudência que vem admitindo a atuação de menores de 14 anos naquilo que intitulam trabalho educativo. Para tanto, deve o empregador requerer ao juiz da Infância e Juventude autorização nos termos do artigo 149, parágrafo 2°, da Lei 8.069/90, com oitiva do Ministério Público.
Existe ainda outra fundamentação jurídica que se tem alegado para admitir a prestação de serviço de menores de 14 anos nessas representações: trata-se do manto da censura. Quando se nega a participação de menores em certas produções, alega-se censura. Todavia, não pode a liberdade de criação e participação ser fundamentação para a violação de direitos humanos dos menores. Temos observado na grade de grandes emissoras tramas e enredos complexos, com a participação de menores de 14 anos, envolvendo morte, traição, crimes, golpes entre outros elementos de conteúdo que, a nosso ver, em nada acresce de caráter educativo para essas crianças.
Recentemente, uma polêmica envolvendo maus-tratos por parte do dono de uma grande emissora e de uma apresentadora de um programa infantil, com 6 anos de idade, levaram a intervenção do Ministério Público Federal na caso, que instaurou inquérito civil público para verificar violações e desrespeito à dignidade do ser humano em desenvolvimento. Outras emissoras também têm sido condenadas, por contratarem menores para participar de tramas sem antes aterem-se ao processo judicial de autorização, conforme a jurisprudência transcrita in verbis:

RESP 278356 - ECA - PARTICIPAÇÃO DE MENOR EM ESPETÁCULO PÚBLICO - PROGRAMA DE TV - ALVARÁ JUDICIAL. RECURSO ESPECIAL Nº 278.356 - RJ (20000095440-3)
EMENTA
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA); PARTICIPAÇÃO DE MENOR EM ESPETÁCULO PÚBLICO; PROGRAMA TELEVISIVO; ALVARÁ JUDICIAL; IMPRESCINDIBILIDADE; ART. 149, II DO ECA; MULTA; ART. 258 DO ECA; PRECEDENTES.
- Os programas de televisão têm natureza de espetáculo público, enquadrando-se a situação na hipótese prevista no inciso II, do art. 149 do ECA.
- A participação da criança e/ou adolescente em espetáculo televisivo, acompanhado ou não dos pais ou responsáveis, não dispensa o alvará judicial, a teor do disposto no art. 149, II do ECA.
- A falta do alvará judicial autoriza a aplicação da multa prevista no art. 258 do ECA.
- Recurso especial não conhecido.

Obviamente, quando se abre espaço para uma brecha legal como essa, abre-se espaço também para violações da própria norma constitucional. Infelizmente, o controle abstrato de constitucionalidade das normas infraconstitucionais do Brasil ainda não está completamente desenvolvido a ponto de qualquer cidadão exigir a observância das normas constitucionais. Tal legitimidade fica limitada ao artigo 103 da Magna Carta. Como falece o interesse da própria sociedade em tutelar os direitos humanos nesse caso, ainda não houve questionamento em juízo em sede de controle abstrato de constitucionalidade a fim de que se dê interpretação conforme à Constituição do artigo 68 do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Falamos da técnica constitucional da interpretação conforme porque ainda é possível adequar a redação do artigo 68 com a limitação de idade estabelecida pela norma constitucional do artigo 227, parágrafo 3°, I. Para tanto, basta que o chamado trabalho educativo somente seja aplicável aos menores a partir dos 14 anos.
Observamos que tanto as normas internacionais quanto as nacionais tem voltado sua preocupação com a dignidade da pessoa do menor no que concerne à prestação de serviço. Para tanto, a legislação busca como elemento principal de seu conteúdo estabelecer critérios de limitação de idade para a prestação do serviço, proibir o trabalho prestado em locais perigosos, insalubres ou durante o período noturno.
Ademais, toda legislação trabalhista referente ao trabalho do menor é voltada a proporcionar ao mesmo a proteção à sua dignidade, visando seu desenvolvimento físico e moral. Qualquer conduta violadora gera direito ao menor, ao responsável legal e ao Ministério Público de romper o contrato de trabalho por meio da rescisão indireta do contrato. Em outras situações, caso o trabalho seja proibido por ser prestado por menores de 14 anos, deve-se decretar a nulidade da relação de emprego e desligar o menor imediatamente.

Diferentemente do Direito Civil, tal nulidade deve produzir efeitos apenas ex nunc. Do contrário, estaríamos admitindo benefícios a empregador que violou norma legal contratando menores fora dos termos estabelecido pela lei. Sendo assim, ainda que o contrato seja nulo e o menor de 14 anos afastado do serviço, deve-se assegurar a este o direito de receber todos os créditos trabalhistas ao tempo em que laborou. Ademais, este tempo deverá ser computado inclusive para efeitos de aposentadoria.

Ainda sim, com todas as medidas protetivas e programas sociais que visam assegurar o trabalho do menor de modo que não prejudique seu desenvolvimento físico e moral, cremos existir brechas legais que autorizam o trabalho em questão. Não obstante entendermos que tal brecha do Estatuto da Criança e Adolescente seja inconstitucional, não tem sido esta a posição jurisprudencial majoritária.

Assim, conclui-se que mesmo com todas as melhoras nos quadros sociais no que tange ao trabalho do menor, o trabalho de proteção da dignidade da pessoa do menor no mercado de trabalho é de natureza contínua e algumas distorções legais ainda demandam reparos.
REFERÊNCIAS
BARROS, Alice Monteiro. Curso de Direito do Trabalho. 3ª Edição. Editora LTr. São Paulo, 2007.
DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do trabalho. 9ª Edição. Editora LTr. São Paulo, 2010.
MOTTA, Sylvio; BARCHET, Gustavo. Curso de Direito Constitucional. 1ª Edição. Editora Campus Jurídico. Rio de Janeiro, 2007.
PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e Justiça Internacional. 1ª Edição. Editora Saraiva. São Paulo, 2007.
PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional. 10ª Edição. Editora Saraiva. São Paulo, 2009.
PIOVESAN, Flávia. Temas de Direitos Humanos. 3ª Edição. Editora Saraiva. São Paulo, 2009.
PIOVESAN, FLÁVIA (Coordenadora). Direitos Humanos e Direito do Trabalho. Editora Atlas. São Paulo, 2010.


*Por José Humberto Abrão Meireles é advogado e professor na PUC-GO e na UniAnhanguera, nas disciplinas de Direito do Trabalho, Processo do Trabalho e Processo Civil.

AGENDA DO GOVERNADOR: BETO RICHA PARTICIPA DA ABERTURA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO PARANÁ E DO ANO JUDICIÁRIO


O governador Beto Richa participa nesta terça-feira (1), às 14h45, em Curitiba, da abertura dos trabalhos da 17ª legislatura da Assembleia Legislativa do Paraná.

Dos 54 deputados estaduais que tomam posse, 35 se reelegeram e 19 estão em seu primeiro mandato.

Em seguida, às 17 horas, Beto Richa participará da abertura do Ano Judiciário e posse da cúpula diretiva, no Palácio da Justiça.

Azedume na relação entre o PT e o PMDB na ALEP

A relação entre o PT e o PMDB no Paraná, que já não andava boa, deve piorar ainda mais.
A decisão de ontem da Justiça que tirou a vaga do petista Elton Welter na Assembleia Legislativa para entregá-la ao ex-secretário da Saúde e peemedebista, Gilberto Martin, azedou ainda mais o humor na cúpula do PT estadual. O comando petista não se conforma com a atitude do antigo aliado de exigir nos tribunais a vaga, alegando que ela seria do partido e não da coligação. Até porque, lembram, a coligação foi uma exigência do PMDB, que sozinho, corria o risco de não eleger nem metade dos 17 parlamentares que tinha no Legislativo estadual. O PT só concordou com a coligação proporcional para atrair o PMDB para o palanque de Dilma Rousseff. Por conta disso, deixou de ampliar sua bancada. Depois de aliados nos últimos anos, os dois partidos estão cada vez mais distantes, e o distanciamento tende a se ampliar com a adesão em maciço dos parlamentares do PMDB ao governo Beto Richa.

Fonte: Blog Política em debate

Rossoni sobre as reformas políticas administrativas a serem feitas em seu futuro mandato na direção da ALEP



“Ou é transparente ou não é. Não existe meia transparência. Vamos tomar medidas que não vai ficar dúvidas”

Mabel mantém candidatura e critica ameaça de expulsão do PR

O candidato avulso à Presidência da Câmara, deputado Sandro Mabel (PR-GO), disse que manterá sua candidatura, apesar da ameaça de expulsão do partido. “Não acho que isso seja democracia. Acho que esse tipo de pressão não é legitima”, afirmou Mabel.
O presidente do PR e ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, disse que Mabel contrariou o regimento do partido e será expulso mesmo se for eleito presidente da Câmara. “Ele não é mais bem visto no nosso partido”, afirmou Nascimento.

Após a expulsão do partido, o PR pode recorrer à Justiça para pedir a vaga de Mabel, já que esta pertence ao partido e não ao deputado.

Fonte: Agência Câmara

BANCOS, BANQUEIROS, PODER, LUCRO, ....





"Deixe-me emitir e controlar o dinheiro de uma nação e não me importarei com quem redige as leis."

Mayer Amschel Rothschild, banqueiro










Todo aquele que controla o volume de dinheiro de qualquer país é o senhor absoluto de toda a indústria e comércio, e quando percebemos que a totalidade do sistema é facilmente controlada, de uma forma ou de outra, por um punhado de gente poderosa no topo, não precisaremos que nos expliquem como se originam os períodos de inflação e depressão."

James Garfield, ex-presidente norte americano

HOJE!!!! TERÇA-FEIRA!!!! POSSE DOS DEPUTADOS PARANAENSES

Os deputados estaduais eleitos no dia 3 de outubro de 2010 tomarão posse na Assembleia Legislativa nesta terça-feira (1º), às 14h30, no Plenário da Casa. Para que isso ocorra, todos os deputados, eleitos e reeleitos, deverão ter apresentado ao Legislativo paranaense o diploma expedido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), além dos documentos pessoais.

Segundo determina o Regimento Interno da Casa, a posse dos deputados será conduzida pelo atual presidente da Casa, deputado Nelson Justus. Na ocasião, o presidente convocará dois deputados, de preferência de partidos diferentes, para secretariar a sessão.

Os deputados serão chamados para se apresentarem em ordem nominal pelo 1º secretário da Assembleia e, depois da leitura do compromisso regimental feita pelo presidente, farão individualmente o compromisso de posse: “Prometo manter, defender e cumprir a Constituição do Brasil e a Constituição do Estado do Paraná e observar as leis, desempenhando lealmente o mandato que me foi confiado pelo povo paranaense e promover o bem de meu Estado”.

Todos os deputados eleitos deverão tomar posse, inclusive os deputados Durval Amaral e Luiz Cláudio Romanelli, nomeados secretários de Estado pelo governador Beto Richa. Os dois parlamentares deverão pedir licença do cargo na sequência, quando assumirão os suplentes Duílio Genari (PP) e Elton Welter (PT), respectivamente.

Na quarta-feira (2), também no Plenário, às 15h30 iniciam-se os trabalhos legislativos da 17ª legislatura (2011-2014).

Fonte: Assessoria de Imprensa ALEP

REVOLTA POPULAR NO EGITO


Brasileiras encurraladas no Cairo contam que os jovens já não agüentam mais a ditadura gípicia. Falta de liberdade, falta de empregos: eles querem democracia, eles querem o direito ao voto:

"Ninguém aguenta mais, são 30 anos de poder. Os jovens egípcios são inteligentes, não têm emprego, a pobreza é muito grande no Egito, a sujeira".

"E as pessoas estão pedindo para ele [Mubarak] para ter mudanças. Aqui é ditadura, eles querem democracia, eles querem voto."

'Estamos confinadas', diz dançarina brasileira no Cairo

A dançarina e professora de dança brasileira Rossana Marcondes de Mello, afirmou em entrevista à Folha que está "confinada" em um apartamento no bairro de Mokatam, no Cairo, com mais três brasileiras desde que os protestos antigoverno começaram, na última terça-feira (25).

O relato da brasileira:

Está é a sétima vez que Rossana, moradora de Ribeirão Preto (SP), vai ao país, onde faz cursos de especialização em dança e na cultura egípcias.

Desta vez, ela chegou no último dia 9 e está com passagem marcada para 9 de fevereiro.

"Do dia para a noite, mudou tudo por aqui. Nós estamos presas num apartamento porque a gente não pode sair", afirmou em entrevista por telefone. "Estão acontecendo tiroteios, as pessoas saem dos carros correndo, tem barricadas e as pessoas estão armadas com pedaços de cano em frente ao prédio."

A brasileira contou que o barulho de tiros é constante, inclusive à noite. "A gente não dorme direito porque você ouve tiro, explosão."

Para conseguir comprar um pouco de comida --o suficiente para no máximo cinco dias, e isso tendo que racionar os alimentos--, Rossana e as amigas brasileiras tiveram de sair de véu islâmico nas ruas, para evitar serem identificadas como estrangeiras.

Mas no supermercado --saqueado e com marcas de sangue no chão--, elas conseguiram comprar pouca coisa. "Hoje já não tinha açúcar. Nós conseguimos três pacotes. Não está chegando comida no Cairo, e as pessoas estão com fome na rua."

SEM APOIO

Rossana contou que, ao ligar na Embaixada do Brasil no Cairo, foi aconselhada a permanecer em casa, "porque os aeroportos estão cheios de gente no chão".

Ela citou outros países --Estados Unidos, Turquia, Reino Unido-- que enviaram aviões para levar de volta os cidadãos que quiserem deixar o Egito. "Eles falaram para mim que não tem nenhuma orientação", contou.

Em outra ocasião, a embaixada orientou para que elas fossem para o aeroporto, mas sem a garantia de que conseguiriam trocar a data da passagem de volta --a companhia aérea é a Alitalia, cujo escritório fica no centro do Cairo, onde se concentram os protestos.

"Não há a menor condição disso [ir ao aeroporto]. Então eu estou no apartamento quieta, fechada e com as luzes apagadas, porque a gente tem medo de bala perdida, e vamos ficar aqui", afirmou.

"Estamos confinadas, literalmente, dentro de um apartamento."

'NINGUÉM AGUENTA MAIS'

Sem internet, as brasileiras também não conseguem entrar em contato com suas famílias no Brasil. Além disso, é impossível colocar crédito no celular pré-pago que ela usa por causa da falta de segurança nas ruas.

E elas também não tem mais libras egípcias, apenas dólar, porque os bancos estão fechados. Para comprar comida nesta segunda-feira, elas juntaram as últimas libras que tinham. Agora, elas dependem de amigos comprarem seus dólares para poder comer.

Questionada sobre se o governo do ditador Hosni Mubarak é o responsável pelo clima de tensão e violência no país, Rossana respondeu: "Ninguém aguenta mais, são 30 anos de poder. Os jovens egípcios são inteligentes, não têm emprego, a pobreza é muito grande no Egito, a sujeira".

"E as pessoas estão pedindo para ele [Mubarak] para ter mudanças. Aqui é ditadura, eles querem democracia, eles querem voto."

Fonte: Folha de S. Paulo

 
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