segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Enquanto o governador tampão fica passeando pelo mundo os professores realizam vigília em frente ao Palácio das Araucárias


A APP-Sindicato reivindica a regularização do pagamento de mais de mil professores temporários, que não foram incluídos na folha de pagamento e estão desde novembro com os salários atrasados, como também pretende incluir na pauta do governo o pagamento de promoções e progressões.


Conforme perspectiva da entidade o governo teria de desembolsar R$ 51 milhões para efetuar os pagamentos necessários. “O Conselho do Fundeb já apontou que o estado tem disponível R$ 84 milhões de saldo, verba que pode ser remanejada para estes pagamentos. Não vai ser necessário retirar de nenhuma outra pasta”, defende Marlei. Para ela, o governo não pode alegar que não tem recurso.

“Nós estamos preocupados com essa situação e não queremos que esse atraso chega até 2011”, aponta Marlei. Ela afirma que a entidade está em diálogo com o governo, mas espera que o Executivo resolva rapidamente. A APP Sindicato já esteve em contato com as secretarias de Administração, Planejamento e Controladoria Interna para solicitar os pagamentos, mas a situação ainda não foi regularizada.

Centenário de Noel Rosa (11/12/1910)


Apesar da pressão familiar, Noel Rosa sempre soube qual era seu destino: “como médico, eu jamais serei um Miguel Couto. Mas quem sabe não poderei ser o Miguel Couto do samba?”, disse para um colega do Ginásio São Bento, onde estudou.

Cada vez mais ligado à música e deixando os estudos de lado, Noel levou oito anos para completar o ginasial, pré-requisito para ingressar na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, como desejava sua família. Em 1931, chegou a entrar no curso, mas, seis meses depois, abandonou de vez os jalecos e bisturis.

Noel de Medeiros Rosa nasceu às vésperas do Natal, em 11 de Dezembro de 1910. Por isso, e pelo amor de seu pai à França, ganhou este nome (Natal, em francês, é Noël). O futuro sambista cresceu com um problema no maxilar inferior, que acabou sendo fraturado por conta do uso do fórceps durante o parto. Apesar das inúmeras tentativas da família de reverter o quadro, a deformação nunca foi corrigida.

Viveu em Vila Isabel, tema de muitos dos seus sambas – assim como outros locais da então capital da República, de onde quase nunca se afastou. A fama de Noel, principalmente como violonista, se espalhou pelas ruas do bairro de classe média baixa, que teve uma trajetória curiosamente musical. Inicialmente apenas participava de serestas, mas acabou sendo convidado para integrar um quinteto. Embora tenha aceitado o convite, Noel sempre foi um corpo estranho no Bando de Tangarás, fundado em 1929. Começou a se afastar dos outros quatro integrantes, especialmente depois de gravar sozinho o samba “Com que roupa?”, inspirado no mundo da malandragem, que sempre o fascinou.

Noel, numa época em que não havia parcerias interraciais na música brasileira, compôs com Ismael Silva e Cartola. Além de grandes nomes da canção popular, como Ary Barroso e Lamartine Babo. Atuou muito como cantor de rádio, mas os cachês modestos fizeram com que ele vivesse sempre em dificuldade financeira.

Ao fim de 1934, descobriu que sofria de tuberculose nos dois pulmões. Então, quase forçado, casou-se com Lindaura Martins. Outra descoberta lhe causa profunda infelicidade: um dos seus grandes amores, Juraci Correa de Moraes, a Ceci, se envolveu com Mário Lago, justamente quando Noel se mudou para Belo Horizonte, na esperança que o clima o curasse. Mas a tentativa fracassou: com apenas 26 e pouco mais de 250 canções, a tuberculose lhe causou a morte, em 1937.


Leia entrevista com o jornalista João Máximo, biógrafo do músico:


'O romantismo do Noel é todo às avessas'
Entrevistamos o jornalista João Máximo, autor da biografia do Poeta da Vila, que conta um pouco mais sobre a história desse músico que nasceu há cem anos
Vivi Fernandes de Lima

O livro “Noel Rosa, uma biografia”, de Carlos Didier e João Máximo, só pode ser encontrado em sebos e por mais de R$ 400. Isso porque sua única edição – lançada pela editora da Universidade de Brasília, em 1990 – virou uma raridade. E, pelo que o jornalista João Máximo nos conta nesta entrevista, o preço deve aumentar. O autor recebeu a RHBN na redação do jornal "O Globo" e, como um bom repórter, começou a conversa antes mesmo de a primeira pergunta ser lançada:

[Foto de Nataraj Trinta]

João Máximo: Quando eu fiz o livro do Noel, não tinha essa tecnologia, não... [Apontando para o gravador digital]. Quando eu gravava, gravava em K-7. Acho que eu poderia ter gravado mais se tivesse um desse.

Revista de História: Que depoimento gostaria de ter gravado e não gravou?

JM: O do Mário Reis. Eu o entrevistei por telefone. Ele nunca dava entrevista... Fiz umas quatro ou cinco longas ligações pra ele. Ele gostava de falar no telefone. Era uma pessoa que não saía do Copacabana Palace, onde ele morava. Foram entrevistas sensacionais.

RH: Por quê?

JM: Porque ele contou, por exemplo, uma viagem com Noel Rosa para o sul. Ele, Noel, Francisco Alves, Peri Cunha e o pianista Nonô passaram por Curitiba, Florianólis e Porto Alegre. Não tínhamos quase nada sobre isso. O Mário Reis contou todas as diabruras que Noel fez. E contava com um humor, um sabor e uma precisão... Lembrava dos nomes e dos lugares. E das bebedeiras do Noel.

RH: Lembra de alguma dessas histórias?

JM: A melhor delas foi que Mário Reis, passando pelo convés do navio, encontrou Noel dedilhando o violão e cantando uma música. Era “Mulato bamba” [O mulato é de fato,/ E sabe fazer frente a qualquer valente/Mas não quer saber de fita/ nem com mulher bonita.] É sem dúvida o primeiro samba a tratar a homossexualidade sem o deboche que as canções carnavalescas sempre trataram. Mário se encantou pela música e disse: “Noel, não mostre essa música pro Francisco Alves. Eu quero gravar”. Isso porque se o Francisco Alves ouvisse e gostasse, ninguém mais gravava. Ele dominava todos eles, dizia o que ele ia gravar sozinho, o que ia gravar com Mário, e o que Mário ia gravar sozinho.

RH: A maior parte da pesquisa se baseou em depoimentos?

JM: Sim, conseguimos muita coisa com ex-alunos do Colégio São Bento. Uma coisa que me impressionou muito foi como é que eles se lembravam de um colega do ginásio. Eles lembravam com clareza os mesmos episódios. Noel marcou a vida de todos deles. Tinha um general, um almirante, um brigadeiro... O médico Lauro de Abreu Coutinho, já falecido, foi quem me contou uma frase clássica de Noel. Numa conversa com o colega, ele lamentou: “Poxa, Noel, você vai largar a medicina...”. E Noel respondeu: “Lauro, como médico, eu jamais serei um Miguel Couto. Quem sabe não posso ser um Miguel Couto do samba?”.

RH: Além do Colégio São Bento, quais foram as outras referências?

JM: O objetivo era saber quem era Noel Rosa segundo uma lição que me foi ensinada: você não pode conhecer um homem se não conhecer profundamente o lugar e o tempo a que ele pertenceu. Então, tinha que conhecer os lugares que ele frequentava: Vila Isabel, Lapa... E também tinha que saber o que as pessoas pensavam, que valores elas tinham, seus preconceitos... Isso tudo pra saber até onde ele foi rebelde. E, é claro, o seu tempo, que é uma coisa que o Caetano Veloso ainda não entendeu. Quando ele diz que Noel é racista por causa dos versos de “Feitiço da Vila” [“A vila tem um feitiço sem farofa/ Sem vela e sem vintém que nos faz bem...], ele está julgando Noel Rosa pelos padrões de hoje. Mas você não vai pegar uma samba que Noel fez em 1935 e julgar sob os padrões de hoje! Pra aparecer, ele fez isso com Noel Rosa.

RH: Você encontrou muitas contradições nos depoimentos?

JM: Encontrei contradições que não alteram muito quem foi Noel Rosa. As pessoas têm memória às vezes fraca, às vezes seletiva. Por exemplo, a Ceci, que foi a paixão da vida dele, me contou que o primo dele, Jacy Pacheco, primeiro biógrafo de Noel Rosa, teria dado uma bofetada nela. Isso porque ele ficou indignado com ela, que já estava com outro namorado, enquanto Noel estava muito doente. Ela contou isso. Mas ele negou veementemente. Obviamente, eu tive que contar as duas versões. Mas isso não altera a essência do Noel Rosa. A essência dele, o grande achado é a importância que ele tem na música popular brasileira.

Primeiro, ele foi um tipo fascinante, bem rebelde em relação ao Brasil, à cidade, às diferenças sociais. O Mulato Bamba, o João Ninguém, a Maria Fumaça são a parte desvalida da população, pisoteada pelas relações econômicas de status social. Quando ele fala do barracão lá na Penha, fala contra os arranha-céus. “Essa mulher dos arranha-céus” é a Julieta, mentirosa, ardilosa, que quer carícias de papel [dinheiro].

RH: Essa habilidade de fazer críticas com sutilezas é o grande diferencial dele?

JM: Eu acho que ele foi genial por isso. Foi o primeiro letrista da MPB que ensinou que tudo poderia ser usado em letra de música, desde que bem usado. Quando a bossa nova teve um sentido inovador, até ali havia um certo preconceito contra certas coisas... Imagina em 1930! Como é que você vai falar em música que bate na mulher amada, que vai chamar a mulher de mentirosa? O romantismo do Noel é todo às avessas, ele é um romântico que não crê no amor.

RH: E como músico?

JM: Ele foi um dos primeiríssimos brancos a terem adotado o samba do Estácio, que é o grande samba carioca, que substitui o samba amaxixado dos baianos da Cidade Nova. De 1929 a 1933, ele é o único branco de classe média com passagens pela universidade que se tornou parceiro de 16 ou 17 negros dos morros cariocas.

RH: Vila Isabel mudou com Noel?

JM: Ah, sim. Até hoje, as pessoas falam “aqui morou Noel Rosa’, “aqui é o bairro de Noel Rosa”, é um mito. Você pega um táxi, pede pra ir pra Vila Isabel – eu faço isso todo dia – e o taxista comenta: “A vila de Noel, né?”.

RH: O seu livro chega a custar mais de 400 reais nos sebos. Há previsão para reedição?

JM: É, alguns amigos me pedem, mas eu não tenho mais exemplares... Há vários impedimentos para a reedição. Um deles é que há duas herdeiras do Noel Rosa que proibiram. São duas sobrinhas, filhas do Hélio Rosa, irmão de Noel. Elas implicaram com várias coisas, como o suicídio [do pai de Noel], e até com o casamento dele com Lindaura, que parece que dificulta provar que são únicas herdeiras... Já nos processaram algumas vezes e perderam todas.
Outro problema é que os autores não se dão mais, não têm mais uma relação de amizade. Mas não houve briga, não somos inimigos, só não temos mais a relação de amizade que permita a gente sentar pra rever o livro. Por computador eu não faço livro com ninguém. Por isso tudo eu acho que o livro não sai mais.

Portos do país enfrentam ‘caos naval’

Opinião e Notícias

Filas de navios congestionam os portos do litoral brasileiro

O fim de ano já chegou e a preocupação com o chamado “caos aéreo” aumenta com a proximidade do Natal e do ano novo, mas um outro caos já chegou à infraestrutura do Brasil: o naval.

Filas de navios congestionam os portos do litoral brasileiro. De janeiro a agosto deste ano, o tempo de espera somado dos navios para atracarem nos 17 principais terminais de contêineres do país chegou a longas 78.873 horas.

Gargalo da infraestrutura

O tempo é 16% maior do que o número de horas de espera registrado no mesmo período de 2009. Os dados são de um levantamento feito pelo Centro Nacional de Navegação (Centronave).

O “caos naval” levou ao cancelamento de 741 escalas em portos do Brasil só das cinco maiores empresas de navegação que operam em nossos terminais. O presidente do Centronave, Elias Gedeon, lamenta: “São números significativos que mostram o gargalo da infraestrutura brasileira”.

Pré-sal desvia foco das energias ‘verdes’

O vasto potencial brasileiro de energias renováveis poderia colocar o país na dianteira na corrida por uma economia de baixo carbono, mas o país vem desperdiçando a oportunidade de explorar suas fontes de energia limpa, fator-chave para o desenvolvimento de um país em tempos de alterações climáticas.

Esta é a opinião de vários especialistas ouvidos pela BBC Brasil. Eles apontam o mau aproveitamento do potencial hidrelétrico do país e o desvio do foco nas energias “verdes”, como o etanol, provocado pela euforia com a descoberta das jazidas de petróleo da camada pré-sal.

O grande potencial eólico

A participação da energia eólica, por exemplo, na matriz energética nacional é de apenas 0,2%, mesmo com o crescimento de 5% em 2009. Essa fonte de energia tem potencial para gerar até três vezes mais do que o Brasil necessita.

“Ninguém tem dúvidas de que as energias renováveis vão dominar no futuro. É um processo muito demorado, mas irreversível”, alerta o economista e engenheiro Edmilson Moutinho dos Santos, professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP.

Para os comissionados, os que o Requião sempre chamou de "cachorrada miúda", o cheiro que se espalha no ar é o de fim de festa!


Depois de estarem oito anos sendo bem remunerados pelo Estado os comissionados do governo Requião/Pessuti começam a sentir que o fim deste ciclo se aproxima e bate o desespero.

A partir de janeiro acabam as altas remunerações, o telefone celular pago as custas do erário, os carros oficiais com motoristas, as viagens de avião, as apetitosas diárias, o “direito a exercer o assédio moral” em cima dos barnabés de carreira, os almoços e jantares as custas do que é público, o horário de trabalho flexível, etc. e como meros mortais terão de reaprender a viver como qualquer mero cidadão habitante da planície.

Para estes não tão qualificados amigos do rei de plantão será muito triste conviver com os salários praticados pelo mercado, pois neste quem ganha mais de 2.000 reais por mês é uma exceção.

O duro para a maioria destes é que nem ao menos terão o direito de comparecer a festa de despedida na Ilha das Cobras, pois este regabofe será para os poucos escolhidos e não para o conjunto destes que retornam a condição de plebe rude.

SECRETARIA QUE O ROMANELLI QUER ASSUMIR ESTÁ SUCATEADA E SOB INVESTIGAÇÃO DO TCE E TCU

O deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli (PMDB) quer assumir, o que não é um bom negócio, uma secretaria de Estado que está sucateada, sob investigação do TCE e do TCU, com poucos funcionários de carreira e majoritariamente sendo operada por um corpo funcional composto de trabalhadores terceirizados. Está é a conclusão de ex-diretores da instituição que ocuparam funções no órgão.
O orçamento da Secretaria que a cada ano diminui não tem dado para pagar as despesas de custeio. A empresa de funcionários terceirizados chega a ficar por um longo tempo sem receber pagamentos.
Os convênios com o Ministério do Trabalho para manter as agências do trabalhador nos municípios sofreu uma redução nos repasses.
De 14 milhões em 2004, hoje não passa de 6 milhões, queda de mais de 50%, deixando as agências em estado critico.
Os repasses do Ministério do Trabalho para a área de qualificação profissional também sofreu brutal redução o que já chegou a 20 milhões em 2004, hoje não passa de 2 milhões ao ano.

A atual situação da Secretaria do Trabalho, que é uma herança do governo Requião (PMDB/PT), o que foi na época já denunciado pelo Nelson Garcia (PSDB) quando assumiu a Secretaria:

Auditoria investiga verbas para ONGs na SETP

A Inspetoria de Controle Externo do Tribunal de Contas (TCE), realizou auditoria nas contas da Secretaria de Estado do Trabalho (SETP). A investigação teve a missão de apurar possíveis irregularidades em repasses efetuados para Organizações Não Governamentais (ONGs) e Organizações da Sociedade Civil e Interesse Público (Oscips) pela SETP, através do Instituto de Ação Social do Paraná, do Fundo Estadual de Ação Social, do Fundo para Infância e Adolescência (FIA), programa Compra Direta e programa de qualificação profissional com verbas do FAT.
De acordo com as denúncias, os valores eram repassados e sua aplicação por parte das entidades ligadas à Secretaria não tinham qualquer acompanhamento.
A suspeita de que parte destes recursos destinados a ONGs e OSCIPs eram devolvidos para a SETP e remetidos a um supostos caixa-dois, que beneficiaria altos diretores da Pasta.

Recentemente, auditoria do Tribunal de Contas da União apontaram para um desvio de finalidade de aproximadamente R$ 10 milhões, repassados pelo governo federal através do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
A conclusão dos auditores paranaenses já foi encaminhada para o ministro/relator do TCU em Brasília, para abrir um processo de Tomada de Contas Especial. A primeira providência do ministro será ouvir os acusados que, caso de não apresentem nenhum novo argumento, serão condenados ao pagamento de multa. Caso Palmeira confirme as constatações dos auditores do Paraná, o governo do Estado, através da SETP, terá que devolver os R$ 10 milhões aos cofres da União.
Coincidentemente no mesmo periodo a Policia Federal desmantelou um esquema da Oscip, CIAP de Londrina, quando prendeu inúmeros diretores da entidade. Esta Oscip fazia cursos de qualificação profissional para a SETP em todo o Estado do Paraná.


Empresa contratada pela SETP também foi investigado pelo TCU

Identificação de sobrepreço, foi esse o entendimento defendido pelo relator, ao apreciar tomada de contas especial instaurada para apurar irregularidades na aplicação de recursos transferidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego à Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social, do Paraná (SETP/PR). Apurou-se o débito decorrente de pagamentos supostamente irregulares efetuados à Organização Brasileira de Prestação de Serviços Ltda. (Orbral).

PARANAPREVIDÊNCIA RECUSA ENVIAR DOCUMENTOS AO TC






Segundo o blog do Zé Beto a diretoria da ParanaPrevidência no governo Pessuti está se recusando a enviar documentação pedida pelo Tribunal de Contas do Paraná. Foi a Primeira Inspetoria do TC quem denunciou o rombo de R$ 3,5 bilhões neste fundo de previdência. Segundo o blog se a situação persistir, o Ministério Público será comunicado com pedido para instauração de uma ação de improbidade administrativa.

COM ROMANELLI SECRETÁRIO O PT GANHA MAIS UM DEPUTADO






O petista Elton está rindo de felicidade!



Apesar do PT em público dizer que não quer conversar com PSDB e apoiar Valdir Rossoni(PSDB) a presidência da Assembléia Legislativa, um leitor assíduo, ao passar os olhos no documento do PT da ultima reunião do diretório no final de semana, onde diz que vai fazer uma “oposição qualificada”, traduziu o texto:

"O PT esta muito feliz com a possibilidade de Luiz Cláudio Romanelli(PMDB) assumir a Secretaria do Estado do Trabalho, pois com isto "qualificado" Elton Welter(PT) assume o mandato de deputado,já que é o primeiro suplente".

Depois de induzir o Osmar ao erro e tomar a sua vaga de senador agora o Requião quer ficar com o seu gabinete






Enquanto o Requião e o Romanelli batem papo no twitter sobre a escolha de "um bom gabinete no Senado", ao Osmar, que hoje poderia estar reeleito senador, só resta aguardar a "boa vontade" por parte da Dilma e dos petistas!

Romanelli:

@requiaopmdb vá e escolha um bom gabinete no Senado. Abs e boa viagem
about 3 hours ago via Socially Mobile in reply to requiaopmdb

Requião:

@Romanelli_ Ficarei com o gabinete do Osmar. Bom dia Roma.
about 2 hours ago via web in reply to Romanelli_

Governo Lula quer jato de R$ 422 milhões para Dilma


Cláudio Humberto:

O governo negocia a compra de um Boeing 777 e não um Airbus 330, para uso da futura presidente Dilma Rousseff Fonte do Comando da Aeronáutica confirmou que as negociações estão em curso O modelo capaz de poupar o presidente Lula da humilhação do reabastecimento, o Boeing 777-200LR, pode voar 17,446 km em 18 horas e custa até US$ 250 milhões (R$ 422 milhões), dependendo da decoração interna A decoração do avião de Lula custou US$ 15 milhões à Aeronáutica.

PT teria 'blindado' Samek contra Osmar e Pessuti na Itaipu

Saul Bogoni

A EXECUTIVA ESTADUAL do PT reuniu-se sábado. A principal discussão foi em torno da manutenção de Jorge Samek como presidente da Itaipu Binacional. O motivo da apreensão: o senador Osmar Dias e o governador Orlando Pessuti estão de olho no cargo, diante de negociações do PDT e do PMDB para a formação do Ministério, que não incluem os dois nomes. Na época da campanha, receberam promessa do presidente Lula e Dilma de que seriam recompensados pelo apoio à candidata petista.

Lançamento literário: VARIEDADES DO COTIDIANO - Valdir Izidoro Silveira



VARIEDADES DO COTIDIANO
Valdir Izidoro Silveira

No dia 15 de dezembro, Valdir Izidoro da Silveira estará recepcionando seus amigos e interessados na literatura, para o evento de lançamento do livro Variedades do Cotidiano, onde a análise política é o tema central. A edição faz parte de uma coletânea de artigos escritos e publicados ao longo de 40 anos de luta por um Brasil mais justo soberano.


Evento: Lançamento literário
Data: 15 dezembro 2010
Hora: Apartir da 19 h
Local: Original Beto Batata
Rua Prof. Brandão, 687 Cuiritiba - PR
Informações 41 9909 4802

Valdir Izidoro Silveira é engenheiro Agrônomo formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1971. Jornalista Profissional, Registro nº 05001/DRT- 15/05/2003, Mestre em Tecnologia de Alimentos e Especialista em Biologia do Solo pela UFPR. Coordenador do Grupo Técnico e Científico sobre Micotoxinas e Transgenia da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, até Março/2006.
Foi Diretor Presidente da Empresa Paranaense de Classificação de Produtos/CLASPAR-2006/2010 Governo Roberto Requião e Diretor Técnico da Empresa Paranaense de Classificação de Produtos- CLASPAR/2010 – Governo Orlando Pessuti.
É de sua autoria, mais de 300 Projetos de Viabilidade Técnico Econômico e Financeiro já implantados.

Conheça os nomes já anunciados da equipe de governo do Beto Richa:


Durval Amaral — CASA CIVIL
Advogado, foi vereador e vice-prefeito de Cambé, chefe de Gabinete da Secretaria de Estado da Fazenda, consultor Técnico da Secretaria de Estado da Fazenda, secretário de Estado do Trabalho e Ação Social (1992 a 1994) e presidente do Conselho Estadual da Criança e Adolescente. Em 1990, foi eleito deputado estadual e, desde então, reeleito sucessivamente. Natural de Londrina, tem 51 anos.


Fernando Ghignone — SANEPAR
Formado em Administração de Empresas pela Faculdade de Administração e Economia da Universidade Católica do Paraná. Foi Secretario da Cultura, Esporte e Turismo do Estado do Paraná (1983-1986), secretário de Atividades Sócio Culturais do Ministério da Cultura (1986). Presidente da Embrafilme S.A. (1987-1988) e secretário Municipal de Comunicação Social de Curitiba (2005). É diretor de Transportes da URBS S.A., em Curitiba. Natural de Curitiba, tem 60 anos.


Flávio Arns — EDUCAÇÃO
Vice-governador eleito, Flávio Arns é formado em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Mestre em Letras pela UFPR e Ph.D. em Lingüística, pela Universidade Northwestern, EUA. Foi eleito deputado federal em 1991, reelegeu-se em 1994 e 1998. Em 2002, elegeu-se senador e, no Senado, foi presidência da Comissão de Educação, Cultura e Esporte e da Subcomissão da Pessoa com Deficiência. Natural de Curitiba, tem 60 anos.


Ivan Bonilha — PGE
Advogado (UFPR 1989), mestre em Direito do Estado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Foi conselheiro estadual da OAB/PR e membro consultor da Comissão de Assuntos Legislativos do Conselho Federal da OAB. Ex-Procurador Geral do Município de Curitiba, integrou o conselho do Instituto dos Advogados do Paraná e foi vice-presidente do Fórum dos Procuradores gerais das capitais. Natural de São Paulo (SP), tem 46 anos.


Jacson Carvalho Leite — CELEPAR
Administrador de empresas, foi secretário executivo e presidente do Conselho Estadual de Informática e Informações (CEI), presidente da Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais (Prodemge) e assessor para Assuntos Institucionais da Companhia de Informática do Paraná. É diretor-presidente do Instituto Curitiba de Informática (ICI). Nasceu em Foz do Iguaçu, tem 58 anos.


José Richa Filho — INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA
Engenheiro civil pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, pós-graduado pela Sociedade Paranaense de Ensino e Informática. Foi diretor administrativo e financeiro do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), do Paraná e diretor administrativo-financeiro da Agência de Fomento do Paraná S.A. Foi secretário Municipal de Administração da Prefeitura de Curitiba. Natural de Londrina, tem 46 anos.


Lindolfo Zimmer — COPEL
Engenheiro mecânico e economista (UFPR), com pós-graduação em administração industrial, é servidor público concursado da Copel desde 1965. Foi diretor de Marketing (2000-2003), diretor de Operação (1995-1999), diretor de Engenharia e Construções (1979-1982), presidente do Comitê de Gestão da Copel Telecomunicações e Copel Transmissão, membro do Comitê de Gestão da Copel Geração e Copel Distribuição, gerente da Divisão de Manutenção Mecânica da Diretoria de Operação, gerente da Divisão de Engenharia Mecânica da Diretoria de Engenharia e Construção, entre outros cargos de gerência e direção na empresa. Natural de Canoinhas (SC), tem 68 anos.


Luiz Carlos Hauly — FAZENDA
Formado em Economia e Educação Física pela Universidade Estadual de Londrina, foi vereador e prefeito de Cambé, secretário de Estado da Fazenda (1987 a 1990) e presidente do Conselho de Administração do Banco do Estado do Paraná. Em 1991, foi eleito deputado federal e, desde então, reeleito sucessivamente. Natural de Cambé, tem 60 anos.


Luiz Eduardo Sebastiani — ADMINISTRAÇÃO
Economista graduado pela Universidade Federal do Paraná (UFPr), cursou mestrado em Teoria Econômica na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Servidor público estadual do Ipardes, desde 1981. Foi presidente do Conselho Regional de Economia do Paraná, representante do Paraná no Conselho Federal de Economia e diretor de Transporte da URBS. É secretário municipal de Finanças de Curitiba e preside a Associação Brasileira de Secretários de Finanças das Capitais (Abrasf) . Natural de Curitiba, tem 50 anos.


Mounir Chaowiche — COHAPAR
Natural de Joaquim Távora, Norte Pioneiro. Administrador de empresas com especialização em consultoria empresarial e gestão pública. Funcionário de carreira da Caixa Econômica Federal, onde foi gerente e superintendente em diversos municípios do Paraná. Presidiu a Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab), de 2006 a 2010. Natural de Joaquim Távora, tem 49 anos.


Michele Caputo Neto — SAÚDE
Farmacêutico, servidor público da Secretaria de Estado da Saúde desde 1985. Foi chefe de gabinete da Fundação Nacional de Saúde, chefe da Vigilância Sanitária Estadual, diretor geral do Centro de Medicamentos do Paraná e diretor dos Órgãos Produtores de Insumos e Imunobiológicos da Secretaria de Estado da Saúde. No Município de Curitiba, foi duas vezes Secretário Municipal de Saúde. É Secretário Municipal de Assuntos Metropolitanos. Natural de Maringá, tem 48 anos.


Norberto Anacleto Ortigara — AGRICULTURA E ABASTECIMENTO
Economista e técnico agrícola, desde 1979 é funcionário público de carreira da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, onde foi pesquisador, analista de mercado, diretor, diretor geral e secretário adjunto. Foi membro dos Conselhos de Administração da EMATER-PR, do CEASA-PR, da CLASPAR e da CODAPAR. Desde 2006, é secretário municipal do Abastecimento de Curitiba. Nasceu em Seberi (RS), tem 55 anos.

WikiLeaks divulga lista de locais por todo o mundo que são "vitais para segurança" dos EUA

Terra

Uma longa lista de locais descritos pelos Estados Unidos como vitais para a segurança nacional foi divulgada como parte dos documentos americanos secretos que vêm sendo publicados pelo site WikiLeaks. O Departamento de Estado americano pediu em 2009 a todas as missões diplomáticas do país no exterior informações sobre uma lista de instalações cuja perda poderia afetar criticamente a segurança nacional dos Estados Unidos.

A lista inclui oleodutos, centros de comunicação e de transporte, minas e fábricas de produtos médicos. O documento é considerado possivelmente o mais polêmico divulgado até agora pelo WikiLeaks, que vem divulgando desde o domingo passado um pacote de mais de 250 mil comunicações diplomáticas secretas dos Estados Unidos.

A definição de segurança nacional americana revelada pelo comunicado do Departamento de Estado é ampla e abrangente. Além dos locais mais óbvios de infraestrutura estratégica, o documento contém ainda locais diversos como uma mina de cobalto no Congo, uma fábrica de soro antiofídico na Austrália e uma fábrica de insulina na Dinamarca.
No Brasil, o documento enviado pelo Departamento de Estado lista cabos de comunicação submarinos com conexões em Fortaleza e no Rio de Janeiro e minas de minério de ferro, manganês e nióbio em Minas Gerais e em Goiás.

O comunicado pede às missões americanas informações sobre todas as instalações cuja perda poderia ter um impacto crítico sobre a saúde pública, a segurança econômica ou a segurança nacional dos Estados Unidos.

Alvos potenciais

A lista no documento divulgado pelo WikiLeaks é considerada como uma relação de alvos potenciais para ataques contra interesses americanos no exterior. O diário britânico The Times publicou a notícia sob o título "WikiLeaks lista 'alvos para o terror' contra os Estados Unidos".

Alguns locais recebem uma qualificação especial na lista, como o entroncamento de oleodutos de Nadym, no oeste da Sibéria, descrito como "a instalação de gás mais importante do mundo". O local é um importante ponto de trânsito do gás russo exportado para a Europa Ocidental.

Em alguns casos, indústrias farmacêuticas específicas ou fábricas de produtos sanguíneos são especificadas por sua importância crucial para a cadeia global de suprimento.

Para muitos críticos, o documento gera o questionamento sobre quais os benefícios dos vazamentos do WikiLeaks. "Esta é mais uma evidência de que eles têm sido geralmente irresponsáveis, à beira da criminalidade", afirmou o ex-ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha Malcolm Rifkind. "Este é o tipo de informação que os terroristas têm interesse em conhecer", disse.

Bope encontra mais três toneladas de maconha em favela do Alemão


Clarissa Thomé/AE

A droga estava enterrada sob uma na região conhecida como Fazendinha; moradores fizeram a denúncia

Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) encontraram cerca de três toneladas de maconha enterradas sob uma casa em construção, na região conhecida como Fazendinha, uma das favelas do Complexo do Alemão. Os PMs receberam denúncia de moradores de que o imóvel era usado por traficantes. Eles acionaram a Companhia de Cães da Polícia Militar. Os animais farejaram o terreno e apontaram o local que deveria ser escavado. Foi necessário quebrar um muro e o piso da casa. A droga ­foi levada para o 16.º Batalhão da PM (Olaria), que tem sido usado como base de operações para as forças que atuam no Alemão.

Relator do Orçamento da União faz lobby para esquema fraudulento ao distribuir verba 1,3 trilhão

Senador Gim Argello (PTB-DF), relator do Orçamento da União, de R$ 1,3 trilhão em 2011

AE

Pelo menos R$ 3 milhões dos cofres do governo federal caíram desde abril na conta de um jardineiro e um mecânico. Eles são laranjas num esquema organizado por institutos fantasmas que superfaturam eventos culturais, fraudam prestações de contas e repassam dinheiro para empresas de fachada. Parte desse esquema é sustentada por emendas e lobby explícito, por escrito aos ministérios, de quem hoje elabora o projeto do Orçamento da União de 2011: o senador Gim Argello (PTB-DF).

Investigação feita pelo Estado mostra que, desses R$ 3 milhões, ao menos R$ 1,4 milhão foi repassado para institutos fantasmas por meio de emendas individuais de Gim Argello no Orçamento. E, logo depois, o dinheiro foi repassado para a conta de uma empresa que tem um jardineiro e um mecânico como donos – tudo sem licitação.

A reportagem rastreou um roteiro fraudulento complexo, que envolve entidades de fachada e laranjas. Inicialmente, o parlamentar apresenta uma emenda ao Orçamento que reserva recursos públicos para promover shows ou eventos culturais. Ele apresenta, além da emenda, uma carta ao ministro da pasta. O dinheiro é destinado a um instituto fantasma. O suposto instituto, em seguida, repassa recursos para uma empresa de promoção de eventos ou marketing, com endereço falso e em nome de laranja. As emendas constam em rubricas dos Ministérios do Turismo e da Cultura, que não fazem a checagem presencial da prestação de contas do serviço, nem verificam a atuação do instituto e da empresa subcontratada.

QUEM É ELE:

Paulista de São Vicente, Gim Argello, de 48 anos, ganhou fama pela discrição e habilidade política dentro Congresso. Chegou ao Senado sem um voto sequer. Era suplente de Joaquim Roriz, que renunciou em 2007 em meio ao famoso escândalo da bezerra.

Ex-deputado distrital e ex-corretor de imóveis, Gim virou líder do PTB na Casa. Aproximou-se de Renan Calheiros (PMDB-AL) e do presidente José Sarney (PMDB-AP). Ganhou passe livre dentro do Palácio do Planalto.

O senador construiu um patrimônio milionário nos últimos anos. Em 2006, Gim declarou bens no valor de R$ 805 mil à Justiça Eleitoral.

Quatro anos depois, vive numa casa de 873 metros quadrados, na Península dos Ministros, avaliada em, pelo menos, R$ 6 milhões. Seus filhos viraram neo-empresários na cidade. Sua mulher é sócia da agência de franquia dos Correios (ECT) mais rentável do Distrito Federal. Fatura R$ 100 milhões por ano.

COMO FUNCIONA O ESQUEMA FRAUDULENTO:

A SOLUÇÃO DEFINITVA PARA ACABAR COM O ABISMO SOCIAL : MAIS INCLUSÃO E MENOS ASSISTENCIALISMO ELEITOREIRO E VIOLÊNCIA POLICIAL!

Carlos Molina

As favelas são “instituições nacionais” e a mais de 100 anos elas surgiram com o nome de mocambos e quilombos urbanos.

No Rio uma comunidade de excluídos, que é histórica, é a favela de Santo Antonio (RJ), sendo que a mesma foi formada por soldados negros, ex-escravos militares, que retornaram da Guerra do Paraguai e sem terem para onde irem montaram está comunidade ( mocambo).

As favelas só ganharam este nome depois que o atual morro do Juramento abrigou os soldados negros que foram dispersos depois da Guerra de Canudos. O primeiro nome desta comunidade foi a de Morro da Favela, pois nela havia uma arvore muito parecida com um tipo de vegetação encontrada em Canudos.

Após a abolição grande parte dos negros libertos, que apesar disto não tiveram acesso a cidadania (educação, acesso a terra, etc.) foram engrossar o contingente populacional destas comunidades.

Após o golpe de 64 com a entrada do capitalismo no campo em sua forma mais selvagem possível ocorreu um grande êxodo das zonas rurais para os grandes centros, o que envolveu a migração de mais de 20.000.000 de pessoas e as cidades não estavam preparadas para receber tal contingente populacional e isto gerou um grande desequilíbrio social.

Este fenômeno social, que é a favelização, se agrava mais a cada dia, pois por falta de políticas para fixar o homem no campo, tais quais as reformas agrária e agrícola, como também o baixo nível de evolução na agroindustrialização as migrações continuam.
Hoje nas favelas vivem não somente os afrodescendentes, mas sim todos os excluídos, pouco importando se são negros, brancos, asiáticos, etc..

Segundo dados do IBGE a população favelada no Brasil atingiu o número 6,5 milhões de pessoas, mas segundo o livro “Planeta Favela”, escrito pelo urbanista norte americano Mike Davis, o número é maior e temos a terceira maior população favelada do mundo.

Segundo o IBGE o que caracteriza se uma comunidade é uma favela ou não são critérios como o acesso a saneamento e precariedade das moradias e por estes critérios teríamos hoje no país 6,5 milhões de favelados, mas se formos fazer as contas pelos critérios mais abrangentes do “Planeta Favela” (acesso aos empregos, saúde, nível edicacional, etc.), que foi publicado pela Organização das Nações Unidas (ONU), estes números atingem o total de 51,7 milhões, tornando o Brasil o país com a terceira maior população favelada do mundo, atrás apenas de Índia e China.

Só em Curitiba sem contar as pequenas comunidades cujas ocupações das áreas também são irregulares e relacionando apenas as maiores existem na cidade 262 favelas e elas abrigam aproximadamente 54 mil famílias, o que forma um contingente populacional de aproximadamente 200 mil habitantes.

Para resolver está tragédia social da favelização da população, que é o grande fator gerador da violência urbana nos grandes centros, não basta urbanizar favelas. É preciso integrá-las às cidades, com transporte, geração de renda e educação, pois caso contrário em vez de resolver o grave problema social continuaremos a “enxugar gelo”.

Medidas são tomadas pela Prefeitura, mas a solução para está questão de exclusão social está longe de ser atingida por faltar um planejamento que envolva a todos os governos, pois para que isto ocorra são necessários grandes investimentos e não só por parte do município, mas sim também dos governos federal e estadual.

Só o Programa Bolsa Família não resolve, pois quase 5,3 milhões de famílias, que fazem parte da grande maioria dos brasileiros que permanecem na condição de miseráveis já são beneficiárias deste programa de transferência de renda. Para modificar de definitivo está realidade atual de abismo social os governos tem de investirem em educação, saúde, saneamento básico, habitação, etc..

Em um levantamento inédito do Ministério do Desenvolvimento Social entre as 12,7 milhões de famílias beneficiárias do Bolsa Família, 7,4 milhões (58%) encontram-se na faixa de renda entre R$ 70 e R$ 140 mensais por pessoa da família. Dessas, 4,4 milhões (35% do total dos beneficiários) superaram a condição de extrema pobreza com o pagamento do benefício. Ainda restam 5,3 milhões (42%) de miseráveis no programa.

Pelo parâmetro estabelecido pela pesquisa, que é o referencial utilizado pelo Bolsa Família, os que vivem em condição de pobreza extrema estão definidos pela renda de até R$ 70 mensais por pessoa da família, segundo as regras do programa; miseráveis são pessoas que vivem com renda de até R$ 2,30. Estas pessoas, em sua ampla maioria, não estão mais vivendo no campo e sim nos grandes centros.

 
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