sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O LORDE DO BRASIL

Isto É Dinheiro

Vizinho à sala do trono, o imponente salão de recepções do Palácio St. James, em Londres, foi, durante três séculos, o epicentro do poder do Império Britânico, aquele em que o sol jamais se punha. Se suas paredes – revestidas do mais fino veludo produzido na face da terra, bordejadas com frisos revestidos em ouro e decoradas com grandes telas a óleo retratando épicas vitórias militares inglesas, como a da batalha de Waterloo – falassem, revelariam ao mundo os bastidores do tempo em que, ali, gerações de soberanos elegiam quem era quem na nobreza que os cercava e definiam, com suas decisões, os destinos de, literalmente, meio mundo. Hoje, a rainha Elizabeth II vive e despacha do Palácio de Buckingham – a separá-los, apenas os jardins do Green Park – e os domínios do Reino Unido já não se estendem por tantas terras. As paredes do St. James, agora residência oficial do Duque de York (título oficial do príncipe Andrew, filho de Elizabeth e irmão de Charles, o herdeiro do trono) e palco dos mais concorridos eventos da realeza, porém, continuam a vislumbrar os fascinantes minuetos do poder e ainda teriam muito o que contar. Sua mais recente história teria como protagonista um certo brasileiro, que roubou a cena em um almoço oferecido por Andrew, na terça-feira 18. “Mário Garnero é um exemplo de como o Brasil pode liderar a aproximação comercial entre o Ocidente e os novos mercados do Oriente”, disse o príncipe à DINHEIRO ao final do banquete para cerca de 100 seletos convidados. Minutos antes, Andrew havia decretado, em alto e bom som, que cabia aos brasileiros “um papel estratégico no novo cenário das relações comerciais internacionais” e, usando Garnero como uma espécie de embaixador informal, avisado: “O Reino Unido quer caminhar cada vez mais próximo ao Brasil”.

Apresentado o cenário, nomeie-se as testemunhas. Andrew sagrou Garnero no dia em que o homenageado principal era o ex-presidente americano George Bush, o pai – os três ocuparam cadeiras vizinhas na mesa central. A poucos metros de distância, a ex-primeira ministra Margareth Thatcher, lendária Dama de Ferro britânica. Espalhada pelo salão, a elite da nobreza e dos negócios em cinco continentes, ostentado títulos de lordes e sobrenomes como Rothschild, Churchill, De Benedetti... Foi o fecho dourado para uma breve temporada de pompa, circunstância, poder e bilhões. Garnero comandou em Londres a reunião anual do Conselho Internacional do Brasilinvest, o banco de negócios que lidera cerca de US$ 3 bilhões de investimentos ao redor do mundo. Durante três dias, os melhores salões da corte britânica se abriram para a não menos impressionante corte de conselheiros do brasileiro. Bush pai, amigo dos Garnero há três décadas, não é membro do board, mas, como convidado especial, foi a estrela maior em um clube cujos sócios reúnem patrimônio que, somado, se aproxima dos US$ 20 bilhões. A tradicional família de banqueiros ingleses Rothschild, por exemplo, tem um assento lá, ocupado pelo jovem Nathanael, 38 anos, presidente do fundo Atticus, com US$ 3 bilhões em ativos. Os petrodólares do Oriente Médio falam pelas vozes do sheik Salman Bin-Khalifa Al Khalifa, vice-presidente da estatal petrolífera do Bahrein – cuja produção de óleo corresponde a três Petrobras --, e de Youssef Hamada Al-Ibrahim, ex-ministro das finanças do Kuwait. Rei da seda e sócio de um império no varejo de luxo, David Tang faz a ponte com a emergente China, nova fronteira dos negócios dos Garnero. Oleg Deripaska, russo de US$ 12 bilhões que lidera a produção mundial de alumínio, e Armen Sarkissian, ex-primeiro ministro da Armênia, abrem as portas para a riquezas do antigo bloco soviético. E é só o começo.
Seria uma Babel dos negócios, não houvesse a uni-los a linguagem universal das oportunidades e o magnetismo de Garnero. Todos lucram com a convivência. Conselheiros, não raro, viram parceiros em empreitadas milionárias. E, com seus dólares e prestígios unidos, fazem do conselho do Brasilinvest uma entidade multinacional da qual todo mundo quer se aproximar. Garnero colhe os louros por onde passa.
“Quando ele me convidou para participar do conselho, há alguns anos, durante o Carnaval do Rio, não tinha idéia do que era o Brasilinvest”, conta o elétrico e bem humorado Tang. “Aceitei mais porque estava seduzido pelas mulatas, mas hoje sei do que Garnero é capaz. E ele leva o nome do Brasil com ele”. Bush, o amigo fiel, não cansa de disparar elogios ao brasileiro. Desta vez, repetiu a dose em pelo menos quatro diferentes eventos em Londres. No Palácio St. James, dividiu as honras reais com Garnero. “Espero que mais homens de negócios do mundo sigam o exemplo de Mário e procurem construir parcerias internacionais pela prosperidade”, discursou. Ergueu sua taça e brindou.

NA CASA DOS ROTHSCHILD
No restrito perímetro que concentra as propriedades reais no coração de Londres, uma única propriedade privada se destaca. Com suas linhas neoclássicas, inspiradas nos templos da Grécia antiga, a Spencer House é a única mansão londrina do século XVIII a permanecer intacta às ações do tempo e dos bombardeios sofridos pela cidade em duas guerras mundiais. Foi erguida a partir de 1756 pelo John Spencer, o primeiro de uma linhagem de condes. Fora da corte britânica, ninguém os conheceria, a não ser por uma de suas descendentes diretas, Diana Spencer, a Lady Di. Ela herdou a nobreza, mas não o palacete, que a família, com dificuldades financeiras, teve de vender no início do século passado. Hoje, o senhor da propriedade é Lorde Jacob Rothschild, pai do jovem Nathanael e decano da família de banqueiros mais influente dos últimos dois séculos, que a usa apenas em ocasiões especiais.
No domingo 16, Lorde Rothschild abriu as portas da casa no ensolarado fim de tarde de primavera. Serviu champanhe no terraço, diante da bucólica vista do Green Park. O sol se punha quando um arauto esmurrou o piso de madeira da biblioteca para atrair a atenção – assim manda a tradição da corte – e, com voz impostada, anunciou que era chegada a hora do banquete. Os convidados – o estelar elenco de conselheiros do Brasilinvest, acrescido de poucos convidados de Garnero (entre eles o governador de Minas Gerais, Aécio Neves) e de Rothschild (como Javier Valls Taberner, controlador do Banco Popular, o terceiro maior da Espanha) – foram guiados para o Great Room, no andar superior. Desfilaram por entre o mais completo acervo de mobiliário de época existente fora dos palácios reais e uma coleção ímpar de obras dos melhores artistas ingleses, com destaque para uma série de pinturas de Benjamin West cedida pela rainha. Para chegarem ao salão, cruzam portas emolduradas por colunas em estilo corinto em puro mármore grego, retirado das ruínas do antigo templo Erechteum. O mármore branco também abraça as esquadrias das janelas e dá acabamento à lareira. O teto, ricamente trabalhado, é réplica da capela de Greenwich, um dos orgulhos da arquitetura inglesa.
Foi este o cenário do primeiro brinde, comandado pelo anfitrião. As taças de cristal da Bohemia ergueram-se para Bush e para Garnero. “Tenho-o como um quarto filho” , disse Rothschild referindo-se ao brasileiro. Na grande família das finanças internacionais, o lorde lembrou à DINHEIRO que tem outros irmãos no Brasil. “Há muito tempo tenho relações fraternas com os Safra”, contou. Lily, viúva e herdeira do banqueiro Edmond Safra, não perde a sua companhia quando está em Londres. Os laços de Rothschild se estendem por todas as direções. O magnata australiano da mídia Rupert Murdoch, por exemplo, o elegeu como tutor de seu filho James, de 31 anos, no comando da TV por satélite BSkyB. Entre a novíssima safra de bilionários russos, ele é quase uma unanimidade. Mikhail Khodorkovsky, do grupo petrolífero Yukos, apontou seu nome como uma espécie de chairman interino enquanto tenta livrar-se das acusações de fraude e sonegação que o levaram à prisão. Já Deripaska negocia com Rothschild o lançamento de um fundo para investimentos na Rússia. No jantar do domingo, o rei do alumínio sentou-se ao lado de Garnero. Queixou-se da dificuldade em obter mais bauxita no mercado internacional para ampliar sua produção. E segredou que sonhava com um projeto trinacional, envolvendo russos, chineses e brasileiros e que, em troca da bauxita, pode levar a qualquer país, inclusive ao Brasil, uma nova fábrica com investimentos de US$ 500 milhões.


Terá surgido ali uma futura transação? Dará frutos aquele breve bate-papo no terraço em que o sheik Al-Khalifa disse, com todas letras, a Garnero que tem o maior interesse em qualquer negócio envolvendo a Petrobras? Nesse universo, conversas informais devem ser levadas a sério, assim como o jogo da diplomacia, explicitamente trabalhado na Spencer House. Ao final do jantar, Al-Khalifa entregou a Bush um presente. O relógio, cravejado de diamantes e com valor estimado em US$ 50 mil, era uma homenagem pelos 80 anos que o ex-presidente americano completa no dia 12 de junho. “Mas também um agradecimento por ter expulsado Saddam Hussein do Kuwait na primeira Guerra do Golfo, preservando os poços de petróleo da região”, disse o sheik à DINHEIRO. O local para a expressão de gratidão não podia ter sido melhor escolhido. A Spencer House ficou marcada na biografia de Bush como um de seus grandes palcos. O local serviu de cenário para uma histórica reunião de cúpula do G7, o grupo das nações mais ricas do mundo, em julho de 1991. O convidado especial era Mikhail Gorbatchov, líder da União Soviética. Ali, os dois líderes das superpotências encerraram de vez a era da Guerra Fria. Em dezembro daquele ano, Gorbatchov seria deposto e a União Soviética, desmantelada. “É como uma volta no tempo”, suspirou Bush.


O CLUBE DO CHURCHILL

A história caminha também pelos luxuosos ambientes do Savoy Hotel, quartel-general do Brasilinvest na reunião de Londres. Tromba-se com ela já na exclusiva ruela de acesso à imponente entrada – nas paredes do prédio, placas relatam passagens dos quase oito séculos que se passaram desde que, em 1246, Peter, o nono conde de Savoy, ergueu ali o seu palácio, “grande o suficiente para acomodar um exército inteiro”. Exatos 758 anos depois, um estado-maior corporativo instalou-se ali, com sua profusão de idiomas e temas. Na manhã da segunda-feira 17, o board do Brasilinvest reuniu-se em torno de uma grande mesa em forma de U. Colegas do conselho trocam experiências e falam de investimentos mútuos. O francês Marc Pietri – dono da Constructa, maior construtora da França -- é consultado sobre as últimas cotas de aplicação no Mary Brickel Village, empreendimento comercial e residencial de US$ 130 milhões no coração de Miami em fase final de construção. Oferece desconto para os presentes: só eles podem entrar com aporte mínimo de US$ 1 milhão, um terço do exigido no mercado. Há interessados. O sheik Khalifa anota tudo com atenção – projeto de US$ 1 bilhão para recuperação de uma área em São Paulo, ferrovias no coração do Brasil, lançamento de bônus ecológicos e ecoresort na Amazônia, sociedade com o megainvestidor George Soros para atuar no mercado de securitização de recebíveis no Brasil, US$ 250 milhões em hotéis em Cuba, um complexo turístico/empresarial em Santa Catarina... O cardápio dos projetos que passa por Garnero é extenso. E aumenta a todo minuto. Lado a lado estão o presidente da fábrica de artigos esportivos Head, Johan Eliasch, e a americana Georgette Mosbacher, dona de um império de cosméticos (Borghese) e spas avaliado em US$ 300 milhões. Um grupo de empresários escandinavos vem prospectar negócios na área de petróleo. O jovem financista Nicolas Berggruen – cujo grupo Alpha Investments and Management, com US$ 2,5 bilhões em caixa e aplicações em setores como bebidas e mídia – quer informações sobre o mercado de televisão no Brasil. Amigo de Jorge Paulo Lehman, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, os donos da Ambev, ele foi o controlador do Media Capital, um dos maiores conglomerados de comunicação de Portugal. “Esse é o conceito do encontro”, explica Garnero. “Juntamos forças de diferentes áreas e mercados para localizar as melhores oportunidades de negócios.”

Na entrada voltada para as margens do rio Tâmisa, um comboio de Land Rovers movimenta a pacata viela. O séquito de seguranças desembarca primeiro. Em seguida, David Tang, Mário Bernardo Garnero, filho do anfitrião, e George Bush. Chegam de um seção de compras na Asprey’s, nova meca do consumo de luxo na cidade. A loja só seria inaugurada no dia seguinte, mas Tang conseguiu que o dono, Lawrence Stroll, a abrisse exclusivamente
para o grupo. A escolha era de Bush, a conta, um presente de Tang. O ex-presidente levou três echarpes, lembranças para a mulher Barbara, que ficou nos EUA. O almoço é em um dos salões do Savoy. Bush senta-se à cabeceira, ao lado de Winston Churchill. Ele mesmo, o mítico primeiro-ministro que comandou a reação inglesa na II Guerra Mundial. Um busto de Churchill fazendo o sinal da vitória indica que sua alma está ali. Antes de ascender ao poder, ele caminhava os 500 metros que separam o Parlamento britânico do Savoy e reunia-se com seus pares para discutir a situação internacional. Naquela sala revestida de madeira nobre, fundaram o The Other Club, cujo ritual de chá e política se repete até hoje.
Às quartas-feiras, no final da tarde, os últimos remanescentes do clube ainda se reúnem e mantêm mais essa tradição.

Show do Paul MacCartney em SP


Ainda existem ingressos disponíveis para três setores dos dois shows que PAUL MCCARTNEY fará no estádio do Morumbi, em São Paulo, neste domingo (21) e segunda (22). A informação é do G1.

Porém, os convites de meia-entrada estão esgotados. Para a primeira apresentação, há entradas para o setor cadeira coberta laranja (R$ 400). Já para a segunda data do ex-BEATLE, estão disponíveis ingressos para pista (R$ 300), cadeira coberta laranja (R$ 400) e pista prime (R$ 700). Os fãs podem adquirir os últimos ingressos na bilheteria 3 do local.

Como ir de carro, ônibus e trem:

- Carro:

Estacionamentos:

Existem dois estacionamentos recomendados e seguros próximo ao estádio do Morumbi: estacionamento do Shopping Butantã (na Av. Francisco Morato) e estacionamento do Hospital São Luís (Av. Giovanni Gronchi) que ficam à 15 minutos de caminhada do estádio.
Estacionamento (alternativo e eventual) com vans até o Estádio do Morumbi (garagem com capacidade de 6.000 vagas ) WTC (World Trade Center) – Avenida Nações Unidas, 12555 – Shopping D &D. Preço do estacionamento R$ 30,00 carro + Traslado: R$ 20,00 por pessoa; valores de out/10.

- Trem: A estação mais próxima do estádio é a Berrini.

- Linha de ônibus: 775F-10 (Hospital das Clínicas -Jd. das Palmas), 5119-10 (Term. Capelinha), 746H-10 (Santo Amaro) e 756A-10 (Jd. Paulo VI), entre outros.

Corte Interamericana pode derrubar a “autoanistia” de agentes acusados de crimes de lesa humanidade

Por Lauro Jardim:

Lei da Anistia em xeque

A validade da Lei da Anistia para agentes do estado brasileiro que cometeram crimes de lesa humanidade deve ser julgada entre terça e quinta-feira pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, em San José, Costa Rica. Na jurisprudência da Corte, três casos semelhantes levaram os governos de Peru e Chile a derrubar leis de “autoanistia”.

Se o tribunal seguir esse entendimento, portanto, o Brasil poderá ter de cancelar a anistia dada a autoridades responsáveis pelos crimes não prescritos de tortura, desaparecimento forçado de pessoas e morte sumária ou extraoficial.

O caso será julgado pelos sete integrantes da Corte e mais um juiz para esse caso específico, o brasileiro Roberto Caldas. E poderá representar um delicado teste ao recém-eleito governo de Dilma Rousseff, ela própria vítima da ditadura e comandante suprema das Forças Armadas a partir de janeiro.

Sentimento de culpa? Mãe de ex-ministra Erenice Guerra morre em Brasília

A mãe da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, Raimunda Carvalho, morreu na manhã desta quinta-feira (18) aos 81 anos, em Brasília. Ela sofria de problemas cardíacos e se recuperava de uma cirurgia no coração. A mãe da ex-ministra estava internada e sofreu uma parada cardíaca na noite desta quarta-feira (17) por volta das 22h.

O advogado de Erenice, Mário Oliveira Filho, disse que a ex-ministra está “arrasada”. A ex-ministra acompanhou todo o velório, que ocorreu na capela do cemitério de Taguatinga, região administrativa de Brasília. O corpo foi sepultado às 17h30. Segundo a administração do cemitério, cerca de 60 pessoas acompanharam o enterro.

Erenice deixou o cargo no dia 16 de setembro, após ter sido envolvida em denúncias de tráfico de influência na Casa Civil. Saulo e Israel Guerra, filhos da ex-ministra, teriam utilizado a influência da mãe na Casa Civil para facilitar a negociação de contratos públicos com empresas privadas, segundo reportagens da revista "Veja". Por meio de advogados, a ex-ministra e os filhos dela negaram envolvimento com irregularidades.

Na última terça-feira (16), uma portaria publicada no "Diário Oficial da União" determinou que a comissão instaurada para investigar o suposto envolvimento da ex-ministra em tráfico de influência no órgão terá 20 dias para a conclusão dos trabalhos.

Dirceu nega ser 'incômodo' no governo

DENISE MADUEÑO/AE

A reunião do Diretório Nacional do PT trouxe à cena hoje o ex-ministro José Dirceu. O deputado cassado, integrante do diretório, acompanhou o discurso da presidente eleita, Dilma Rousseff, no encontro dos petistas e negou ser uma presença "incômoda" para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o futuro governo da presidente eleita. "Só sou incômodo para os adversários do PT e do governo", disse. Sobre a eventualidade de vir a integrar o futuro governo, Dirceu repetiu: "Não devo, não quero e não posso".

O ex-ministro não quis se comprometer com comentários sobre a permanência de Guido Mantega no Ministério da Fazenda. "Na hora que anunciar, eu faço comentários. Acho ele excelente ministro da Fazenda. Ele teve papel fundamental no governo Lula", afirmou. Assim como com Mantega, Dirceu foi também genérico com o deputado federal e ex-ministro Antonio Palocci. "Palocci foi excelente ministro da Fazenda e tem história para ocupar qualquer cargo no governo", disse. Nos bastidores, Dirceu é apontado como figura que procura minar Palocci para tirar a força do ex-ministro junto à futura presidente.

Dirceu considerou superada a crise do PT com o PMDB, que anunciou a criação do blocão para isolar o PT na disputa pelas presidências do Legislativo e pressionar Dilma por mais espaço no ministério. "O PT e o PMDB são condenados a se entender e a governarem juntos", afirmou.

PF prende 12 em operação contra tráfico internacional de pessoas

Luciana Fadon Vicente/Central de Notícias

SÃO PAULO - A Polícia Federal (PF) realiza nesta quinta-feira, 18, um operação para desarticular um quadrilha suspeita de falsificar documentos e fazer tráfico internacional de pessoas. Doze pessoas já foram presas.

Segundo a PF, foram expedidos 38 mandados e busca e apreensão e 12 mandados de prisão preventiva, nos municípios de Governador Valadares, Cuparaque, Conselheiro Pena, Ipatinga, Sobrália e Quatituba, além de um mandado de busca em Vitória (ES). Dez dos doze presos foram detidos em Governador Valadares.

O esquema que envolvia falsificação de passaportes para fins de imigração ilegal começou a ser investigado em maio, quando um dos membros da quadrilha foi identificado. A região onde a quadrilha atuava é a mesma onde viviam Juliard Aires Fernandes, de 20 anos, e Hermínio Cardoso dos Santos, de 24, executados por uma quadrilha de traficantes mexicanos quando tentavam entrar clandestinamente nos EUA.

Sete presos agiam como "Cônsules", que de acordo com a PF, agenciavam as viagens, e cinco falsificavam documentos públicos, em Governador Valadares e região. A quadrilha chegava a cobrar até US$ 14 mil para providenciarem a viagem.

Os criminosos estão sendo indiciados por formação de quadrilha ou bando e falsificação de documento público. Dez dos doze presos já tinham passagem pela polícia.

Na rede hospitalar a oferta de leitos fica abaixo do padrão estabelecido pelo Ministério da Saúde

Felipe Werneck/AE

De acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta sexta-feira, 19, a oferta de leitos hospitalares para internação foi de apenas 2,3 por mil habitantes, número abaixo do padrão estabelecido pelo Ministério da Saúde - que é de 2,5 a 3 por mil habitantes. O levantamento Estatísticas de Saúde - Assistência Médico-Sanitária é referente ao ano de 2009.

Ainda sobre os leitos, apenas a região Sul ficou dentro da média, com taxa de 2,6 leitos para cada mil habitantes. De 2005 para 2009, houve queda de 11.214 leitos para internação no País. Dos 431,9 mil registrados, 152,8 mil (35,4%) eram públicos, e 279,1 mil (64,6%), privados. Houve 23,1 milhões de internações em 2008, queda de 0,2% em relação a 2004. Do total, 15 milhões foram no setor privado.

A pesquisa mostra também que o número de estabelecimentos de saúde com internação está diminuindo no País. A desativação de unidades privadas puxa essa queda. De 2005 a 2009, o setor privado perdeu 392 estabelecimentos com internação. No setor público, houve aumento de 112 unidades. A perda total no período, portanto, foi de 280 estabelecimentos do tipo. Em 2009, havia 6.875 unidades com internação no País. As regiões que mais perderam unidades privadas foram a Centro-Oeste e Nordeste. Só houve aumento na oferta de serviços de internação na região Norte, mesmo assim pequena (2,3%).

Estrutura. A oferta de equipamentos hospitalares de tecnologia mais avançada aumentou no País de 2005 para 2009, mas o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que há excesso no setor privado e escassez para pacientes do SUS.

Além disso, o IBGE apurou uma grande diferença na distribuição regional destes equipamentos. Foi analisada a oferta de mamógrafos, tomógrafos e ultrassom, entre outros. O maior aumento (118%) foi registrado na oferta de aparelhos de ressonância magnética, de 415 estabelecimentos em 2005 para 848 em 2009. Nesse caso, a média nacional era de 6,3 equipamentos por milhão de habitantes em 2009, comparável à de países com a França (5,7).

No entanto, quando analisado separadamente o grupo de pacientes do SUS, a taxa cai para 1,9 aparelho por milhão. No caso dos pacientes de planos privados, a média foi de 19,8 pacientes por milhão. Para tomografia computadorizada, a taxa brasileira é de 15,8 aparelhos por milhão, mas cai para 6 no SUS e chega a 44,3 para pacientes de planos privados. A média na OCDE para tomógrafos é de 22,8 por 1 milhão.

NO APAGAR DAS LUZES DO GOVERNO REQUIÃO/PESSUTI ESTÃO LICITANDO A CONSTRUÇÃO DE 30 ESCOLAS INDIGENAS E 10 CENTROS DE EDUCAÇÃO, NUM TOTAL DE 130 MILHÕES


O governo do Estado publicou no Diário Oficial do Comércio e Industria inúmeros editais de licitação com vistas à construção de 30 escolas para o povo indígena paranaense e mais 10 centros de educação profissional e escolas agrícolas num total de 130 milhões de reais.

A abertura dos editais da licitação será na SEOP nos dias 16 e 17 de dezembro. O prazo de execução é de 240 dias corridos após assinatura do contrato, o que quer dizer que será executada pelo outro governo, pelo do Beto, pois para este as luzes já estão se apagando.

As obras estão sendo licitadas pelo governo no período em que o gordo Papai Noel pode aparecer com seu saco de presentes e dizer: Oh.Oh.Oh.Oh., mas para quem?

Só o gordo Papai Noel e os empreiteiros sabem!

CASO CELSO DANIEL: ‘Vitória da tese de crime político’

Opinião e Notícias

O promotor Francisco Cembranelli conseguiu nesta quinta-feira, 19, a condenação do primeiro réu do caso Celso Daniel que foi a júri popular.

Marcos Roberto Bispo dos Santos foi condenado a 18 anos de prisão por participação no assassinato do ex-prefeito petista de Santo André, em 2002. Cembranelli considerou a sentença uma “vitória da tese de crime político defendida pelo Ministério Público de São Paulo”.

Corrupção abastecia campanhas do PT

Bispo foi condenado à revelia, sem a sua própria presença no tribunal, porque não foi encontrado para receber a intimação. Cembranelli disse que, no julgamento dos outros réus, continuará sustentando a versão do MP. Os advogados de defesa insistem na tese de crime comum, defendida pela polícia.

O promotor sustenta que Celso Daniel foi morto porque passou a ser considerado um obstáculo a um esquema de corrupção em Santo André que abastecia contas pessoais e caixas de campanha do PT com dinheiro público.

PT reage a promotor

Cembranelli disse que o dinheiro desviado da prefeitura de Santo André chegou a “patrocinar”, inclusive, uma campanha presidencial de Lula.

O presidente do PT, José Eduardo Dutra, reagiu às declarações de Cembranelli dizendo que o promotor terá que apresentar provas das suas afirmações sobre o partido, “sob o risco de ele ter que responder judicialmente pelas suas acusações.

PDT DEVE FICAR SÓ COM MINISTÉRIO DO TRABALHO


Apesar das noticias plantadas na província de que o PDT pode ficar com o Ministério da Agricultura para o candidato a governador derrotado Osmar Dias(PDT), alem do já ocupado Ministério do Trabalho em Brasília já se tem uma certeza. Pelo seu tamanho no parlamento o PDT fica só com o Ministério do Trabalho e os nomes para ocupar o cargo são: o atual Ministro Carlos Lupi, Brizola Neto, Osmar Dias ou Paulinho da Força Sindical. Os partidos maiores da coligação é quem devem indicar o ministro da Agricultura.

Governo estimula a farra dos rentistas internacionais e depois reclama de “guerra cambial”


Por Rodrigo Ávila, economista

O governo brasileiro está preocupado com a chamada “guerra cambial”, ou seja, a desvalorização de moedas por parte de governos como os EUA e China. Isto dificulta as exportações brasileiras e barateia as importações, gerando grande rombo nas contas externas e destruição da indústria nacional. Como consequência, o setor que mais tem gerado empregos atualmente é o de serviços, e não o industrial.

Na última semana, o FED (Banco Central Norte-americano) decidiu injetar mais US$ 600 bilhões na economia, o que gerará mais desvalorização da moeda americana.
Porém, a grande desvalorização do dólar frente ao real tem sido, na verdade, estimulada pelo governo nos últimos anos, por meio do estabelecimento das maiores taxas de juros do mundo, que atrai dólares do mundo inteiro. Em 2006, o atual governo isentou de imposto de renda os ganhos dos estrangeiros com a dívida interna. Agora, assustado com o enorme fluxo estrangeiro, tenta tributá-lo com o IOF.

Além dos juros, os investidores também ganham com a desvalorização do dólar. Isto porque, quando o dólar cai, eles podem remeter a seus países de origem mais dólares do que trouxeram originalmente, visto que o dólar se desvalorizou frente ao Real. Este lucro adicional também é obtido por bancos brasileiros que tomam empréstimos lá fora a juros baixos para aplicar em títulos da dívida brasileira.

E quem banca este ganho? O Banco Central, que compra os dólares dos investidores e fica com o “mico”, ou seja, o dólar, que tem se desvalorizado. Por outro lado, o BC acumula uma montanha de reservas internacionais em dólares e as aplica principalmente em títulos da dívida dos EUA, que não rendem quase nada, e ainda financiam as políticas estadunidenses. Esta política gerou um prejuízo gigantesco ao Banco Central em 2009: R$ 147 bilhões, que segundo a chamada “Lei de Responsabilidade Fiscal”, tiveram de ser cobertos pelo Tesouro.

Se, por um lado, o BC diz que as compras de dólares são necessárias para se tentar evitar mais desvalorização do dólar, por outro lado analistas do próprio mercado financeiro reconhecem que esta política estimula ainda mais os investidores a trazerem dólares para o Brasil, pois têm a certeza de que o BC irá comprá-los, coisa que ninguém mais quer.

Dívida pública

Agora, boa parte destes R$ 600 bilhões injetados na economia americana virão para o Brasil, para ganhar com a dívida interna, e serão comprados pelo Banco Central, que novamente fará tudo que os EUA mais desejam: comprar mais títulos da dívida dos EUA, financiando as políticas estadunidenses, como o salvamento de bancos falidos.

Para acabar com esta farra dos rentistas e combater de verdade a “guerra cambial”, é necessário reduzir significativamente as taxas de juros, controlar os fluxos de capitais – impedindo que os especuladores internacionais venham aqui para lucrar às custas do povo – e, principalmente, auditar a dívida pública, repleta de graves indícios de ilegalidades, conforme mostraram as investigações da recente CPI da Dívida na Câmara dos Deputados.




O ajuste fiscal continua

Em sua primeira semana como presidente eleita, Dilma Rousseff se manifestou sobre medidas a serem tomadas na esfera econômica de seu futuro governo. Já no primeiro discurso após a divulgação dos resultados eleitorais, Dilma garantiu aos rentistas, “acima de tudo”, o “compromisso com a estabilidade da economia e das regras econômicas, dos contratos firmados”. A proposta orçamentária para 2011, encaminhada pelo próprio governo Lula ao Congresso, em agosto, garante metade do orçamento para juros, amortizações e refinanciamento da dívida pública.

Segundo Dilma, o superávit primário deve ser mantido em 3,3% do PIB nos quatro anos de seu governo, de forma a permitir a redução da dívida pública. A idéia seria permitir que a taxa de juros real caia para 2% ao ano, sob a justificativa de que, com medidas de “austeridade fiscal”, a inflação seria contida e o mercado se convenceria do compromisso do governo com o pagamento da dívida.

Porém, o país pratica altíssimos superávits primários há mais de uma década e continuamos a praticar a maior taxa de juros do mundo.

Tudo indica, portanto, que os rentistas seguirão atendidos em suas demandas, enquanto a população seguirá sofrendo com o ajuste fiscal. Neste sentido, uma das medidas que pode ser implementada pelo governo Dilma é o Projeto de Lei Complementar 549/2009, originário do Senado, que congela o salário dos servidores por 10 anos. O PLP limita o crescimento do gasto com pessoal à inflação mais 2,5% ao ano (ou o crescimento do PIB, o que for menor), o que mal cobre o crescimento vegetativo da folha, e impede a necessária expansão dos serviços públicos no país.

Apesar deste PLP já ter sido rejeitado por unanimidade em maio deste ano na Comissão de Trabalho da Câmara, ele segue a sua tramitação, e ainda pode ser aprovado em Plenário.


SEU FILHO OU SUA FILHA ESTÃO DESEMPREGADOS OU GANHANDO POUCO? A CULPA NÃO É DELES


A recessão vivida pelo Brasil e o mundo entre 1975 e 2004 trouxe a desestruturação do mercado de trabalho. Com a desindustrialização, a falta de apoio à agricultura familiar, o que estimulou novas migrações do campo para os grandes centros, e o fato de se ter deixado o ensino profissionalizante e técnico em um segundo plano, sem novos investimentos, priorizando-se a expansão do ensino universitário, especialmente o privado, este conjunto de fatores hoje estão produzindo seus efeitos.

No Paraná temos aproximadamente 300 mil estudantes universitários nas universidades públicas e privadas, enquanto os postos de trabalho de nível superior completo e incompleto nas empresas são de apenas e tão somente de 360 mil. E nas regiões metropolitanas temos aproximadamente 23% dos jovens e dos pobres, desempregados segundo o IPEA.

Em conseqüência da recessão, com a retomada do crescimento, 80% dos empregos gerados pagam no máximo 2 salários mínimos. E com o uso criminoso da rotatividade (demissão imotivada) da mão de obra, o setor produtivo trouxe o exército de reserva dos miseráveis para o mercado de trabalho para receber menores salários e demitiu os trabalhadores com maiores salários. Ou seja, as perspectivas da juventude universitária e pobre das periferias são muito ruins. Não é por acaso a entrada dos jovens no mundo das drogas, como paliativo do mal estar pela falta de perspectiva na vida ou como meio de sobrevivência.

E como estamos vivendo uma crise cambial e o Ministério do Desenvolvimento declara estar preocupado com o processo de desindustrialização do país, estamos nos especializando em sermos exportadores de commodities/matéria prima, sem agregar valor a nossa economia. Com isso, as perspectivas em médio prazo são ruins. Somente com o crescimento econômico continuado, com maior industrialização, agregação de valor aos nossos produtos e a proibição do uso criminoso da demissão imotivada, será possível uma geração de emprego decente com melhores salários, dando uma perspectiva melhor para a juventude.

Enquanto isso não acontecer entenda: a culpa do desemprego ou de ganhar pouco, não é do seu filho ou filha. Assim neste momento de sua vida resta compreender a situação e lhe dar apoio, amor e carinho.

A culpa não é deles!

Movimento de Apoio aos Jovens Desempregados ou com baixa remuneração

E A CAIXA PRETA DA PARANAPREVIDÊNCIA?


Uma entre as piores heranças do desgoverno do PMDB, e seus respectivos problemas, que o novo governo Beto Richa irá ter de enfrentar quanto tomar posse em primeiro de Janeiro com certeza será o da “caixa preta” da Paranaprevidência.

Há pouco tempo atrás a empresa que presta o serviço de auditoria a Paranáprevidência alertou que com o atual dinheiro em caixa e com o que o governo deve a este fundo previdenciário só dá para assegurar o pagamento dos aposentados e os demais encargos até 2.018. O alerta dado pelos auditores externos independentes sobre o déficit da ParanaPrevidência, foi o mesmo que os dados pelos MPE e TCE para as sucessivas diretorias da instituição.

Desde quanto o Requião assumiu o governo não foi respeitado os pareceres técnicos sobre a evolução das despesas ocasionadas com as novas contratações, pois desde a criação do Paranaprevidência com as melhorias salariais, com o aumento da longevidade dos servidores ocasionados pela melhoria dos padrões de vida, com a não contribuição dos pensionistas aposentados e até como o casamento de jovens com servidores com idade avançada, sendo que com o falecimento destes estas são as beneficiadas, e isto não é uma ocorrência incomum.

Quando os auditores da empresa contratada apresentaram os dados ao Conselho da instituição a secretária da Administração Maria Marta Lunardon demonstrou certo “ar de surpresa”, sendo que está disse que “não sabia que a situação era tão grave”. Isto demonstra incompetência ou má fé na gestão da coisa pública. Caso a hipótese seja a segunda, o que é mais viável, o fato dela não referendar as posições tecnicamente contrárias do Dr. Nestor Bueno e se posicionar ao lado do populista Requião, que não conhece profundamente do assunto, no mínimo demonstrou a conivência de uma pusilânime. Tanto ela como o Mauro Borges, que é a segunda caneta mais forte no Paranaprevidência, são ligados ao ex-ministro e atual deputado Stephanes, que a nível federal também comandou a Previdência durante a ditadura militar.

Como os apaniguados para não se "queimarem" perante ao “todo poderoso” Requião não quiseram se posicionar e junto com o chefe preferiram ficar papagaiando que a política de investimentos em títulos públicos era a gloria nacional dos fundos de pensões diante da crise internacional, não sobrou outra alternativa para o governador Orlando Pessuti (PMDB, que sempre foi o coresponsável, mandar para a ALEP um projeto propondo re-analise do Fundo e de sua tabua atuarial, assim abrindo a possibilidade de cobrança dos inativos, que é determinado pelo Ministério da Previdência há muito tempo em seus relatórios de auditoria.

A atitude de Pessuti (PMDB) mandar o projeto para a Assembléia Legislativa é o atestado de incompetência de um governo que não soube ouvir ou se fez de cego e surdo e que no apagar das luzes admite o que já era publico e notório. Não calculou direito os impactos que sua política de recursos humanos teria sobre do fundo de previdência dos servidores públicos. Calculo simplório que qualquer estudante que usa uma maquina HP faz após um cursinho de uso do equipamento.


Outro ponto importante é que muitas outras irregularidades, até criminosas, necessitam ser apuradas e entre elas o fato de pessoas inescrupulosas sem nenhum direto continuarem a receber os pagamentos das aposentadorias de servidores falecidos, pois a morte dos mesmos não foram comunicadas a Instituição e os pagamentos continuaram sendo depositados.

O Beto ao assumir o governo deve fazer uma profunda devassa neste Fundo Previdenciário, e nesta o recadastramento dos atuais pensionistas, mas sem cair no erro cometido pelo governo federal em relação aos aposentados do INSS, quando pessoas doentes e com idade avançada em vez de serem visitadas em casa sem nenhuma condição de saúde tiveram obrigatoriamente de se dirigirem as sedes deste órgão publico, o que foi desumano.

O "ELEGANTE" BOTA FORA: Meirelles rejeita BC sem autonomia e mandato-tampão


Já sabendo que não será convidado o ex-presidente do Banco de Boston, e atual presidente do Banco Central, no qual representa muito mais os interesses do mercado financeiro internacional do que o da nossa soberania política econômica, alega motivos reais para não permanecer, pois o que aparenta é que a Dilma pretende traçar outra política econômica em moldes mais keynesianos para o país:

AGÊNCIA ESTADO

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, está decidido a não aceitar nenhum convite para permanecer à frente da instituição, caso a presidente eleita, Dilma Rousseff, não lhe garanta autonomia absoluta de ação. Meirelles também não aceita a hipótese de servir de tampão durante o primeiro trimestre, até a escolha de um novo e definitivo presidente do BC.

Meirelles considera que ceder na autonomia - e há informações de que ela lhe será tomada, de forma a fazer com que a taxa de juros venha a sofrer queda mais rápida, até chegar a 2% (acima da inflação) em 2014 - comprometerá sua biografia e a credibilidade que conquistou nos oito anos à frente do BC, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Portanto, o jornal O Estado de S. Paulo apurou que o caminho mais certo até agora no xadrez da montagem do ministério de Dilma será a substituição de Meirelles por alguém que tenha forma de pensar mais próxima da presidente eleita e do ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmado no cargo. Meirelles estava ontem em Frankfurt. Nesse caso, Alexandre Tombini, diretor de Normas e Sistema Financeiro do Banco Central, é o mais cotado para ocupar o lugar de Meirelles. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 
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