terça-feira, 28 de setembro de 2010

PF quer localizar filhos de Erenice







A PolĂ­cia Federal estĂ¡ tentando localizar, desde a Ăºltima semana, os filhos da ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, Israel e Saulo Guerra, acusados de fazer trĂ¡fico de influĂªncia no governo. A polĂ­cia pretende intimar os dois para depor no inquĂ©rito aberto para apurar negĂ³cios supostamente intermediados pela Capital Consultoria, empresa que pertence a Israel, Saulo e VinĂ­cius Castro, ex-assessor de Erenice na Casa Civil. Se os dois nĂ£o forem encontrados logo, a PF vai pedir autorizaĂ§Ă£o da Justiça para conduzi-los a força. A PolĂ­cia Federal planejou ouvir nesta segunda (27) VinĂ­cius Castro e a mĂ£e dele, SĂ´nia Castro. Mas a pedido de VinĂ­cius os depoimentos foram adiados para quarta (29). As informações sĂ£o do O Globo.

No 2º turno, diferença cai 9 pontos e aumenta rejeiĂ§Ă£o de Dilma


Se houver um novo turno, o tucano terĂ¡ de conquistar aproximadamente sete pontos percentuais para vencer

Dilma perdeu cerca de 3,6 milhões de votos entre os que ganham entre 2 e 5 salĂ¡rios, em relaĂ§Ă£o aos dias 8 e 9

A diferença das intenções de voto nos candidatos Dilma Rousseff (PT) e JosĂ© Serra (PSDB) em um eventual segundo turno caiu de 22 pontos para apenas 13 nas duas Ăºltimas semanas.

Isso significa que, havendo segundo turno, Serra ainda teria de conquistar cerca de sete pontos percentuais para poder vencer.

"Na polarizaĂ§Ă£o de um eventual segundo turno, quando um candidato perde um ponto, o outro ganha esse ponto", diz Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha.

A chance de haver segundo turno foi provocada em grande medida pelos eleitores que ganham entre 2 e 5 salĂ¡rios mĂ­nimos. Essa fatia representa um terço do eleitorado de 135 milhões. Ou seja, sĂ£o 45 milhões de eleitores.

Na pesquisa realizada entre os dias 8 e 9 de setembro, antes da queda da ex-ministra Erenice Guerra da Casa Civil, Dilma contava com o apoio da metade desses eleitores (22,5 milhões).

Agora, ela tem 42% nesse estrato, ou seja, 18,9 milhões. A perda em potencial de votos de Dilma no período foi de 3,6 milhões de votos.

Em termos proporcionais, Dilma amargou sua maior perda entre quem tem o ensino superior. A queda foi de sete pontos, de 35% para 28%. Cerca de 13% dos eleitores tĂªm curso superior.

Nessa faixa de escolaridade, Dilma jĂ¡ Ă© a terceira colocada na disputa presidencial (tem 28%), atrĂ¡s de Serra (34%) e Marina (30%).

Em termos regionais, os eleitores que vivem nas capitais do país ou em suas regiões metropolitanas foram os que mais desembarcaram da candidatura Dilma.

A petista perdeu quatro pontos entre eles (caiu de 46% para 42%), que representam 38% dos eleitores.

Enquanto no Sul Dilma e Serra estĂ£o empatados nos limites da margem de erro (39% a 35%), a petista continua forte no Nordeste, mesmo tendo caĂ­do quatro pontos na regiĂ£o. Ela tem 59%, contra 19% de Serra.

A taxa de rejeiĂ§Ă£o a Dilma atingiu 27%, seu recorde na disputa.

O Datafolha ouviu 3.180 eleitores no dia 27 de setembro em 202 municĂ­pios brasileiros.

Marina atribui crescimento no Datafolha Ă  sua polĂ­tica de 'debater o Brasil'


JOĂƒO PAULO GONDIM

A candidata do PV Ă  PresidĂªncia, Marina Silva, afirmou nesta quinta-feira (23) em CuiabĂ¡ (MT) que seu crescimento de dois pontos percentuais na mais recente pesquisa Datafolha se deve Ă  sua polĂ­tica de "debater o Brasil" na campanha, e nĂ£o optar pelo "vale-tudo eleitoral". Ela projeta avançar mais nas prĂ³ximas aferições.

Marina saiu de 11% para 13% nas intenções de voto. Dilma Rousseff (PT) lidera com 49%, seguida por José Serra (PSDB), com 31%.

"Eu estou fazendo uma campanha de debater propostas. E Ă© por isso que nĂ³s estamos crescendo. O que estĂ¡ nas ruas Ă© muito maior do que aparece nas pesquisas. Esse movimento sĂ³ vai aumentar. Eu posso falar muito bem do acerto da nossa campanha em nĂ£o nos deixar levar pelo vale-tudo eleitoral, de tratarmos as coisas com correĂ§Ă£o e debater o Brasil que interessa", afirmou.

A candidata verde diz trabalhar "com muita dedicaĂ§Ă£o" para "convencer os brasileiros da necessidade de segundo turno".
"Se a gente pode discutir duas vezes o que interessa para o Brasil, por que que a gente vai abrir mĂ£o dessa oportunidade?", questionou.

Para Marina, as queimadas em Mato Grosso --ela afirmou que hĂ¡ mais de 26 mil focos de queimada no Estado-- podem ser evitadas com a implementaĂ§Ă£o do Plano AmazĂ´nia SustentĂ¡vel.

Segundo a verde, durante sua gestĂ£o no MinistĂ©rio do Meio Ambiente, houve combate e reduĂ§Ă£o ao desmatamento.

Ela acusou outras pastas de negligenciarem o projeto. "A outra parte do plano, que era responsabilidade dos ministĂ©rios da Agricultura, do Transporte e de Minas e Energia, infelizmente, nĂ£o foi implementado como deveria ser, que Ă© a parte do apoio Ă s atividades produtivas sustentĂ¡veis".

Eleições ParanĂ¡: Continua o jogo sujo




Deu no Paçoca com Cebola:

Na canela Ă© pouco

O PDT estĂ¡ lançando um novo site na guerra travada com o PSDB pelo PalĂ¡cio Iguaçu. O site chama-se www.OSMARouBETO.com.br e, segundo a assessoria de Osmar Dias pretende "esclarecer" o eleitor sobre as diferenças entre os dois candidatos mostrando os pontos positivos e negativos de cada um.

Quem acessa o site, no entanto, sĂ³ consegue ler publicado lĂ¡ os considerados pontos positivos do Osmar e os considerados pontos negativos do Richa.

O site estĂ¡ registrado em nome da empresa MidiaWeb, de Curitiba, que jĂ¡ prestou serviços para o sistema FIEP.
SĂ³ para refrescar a memĂ³ria, o presidente da FederaĂ§Ă£o das Industrias do Estado do ParanĂ¡ vem a ser Rodrigo da Rocha Loures, pai do vice de Osmar.

TĂ¢nia Maria Acco Ă© eleita nova diretora do ColĂ©gio Estadual do ParanĂ¡



Depois de um grande processo de luta interna, onde a comunidade escolar se manifestou abertamente pelo fim do processo de indicaĂ§Ă£o indireta da Diretoria do ColĂ©gio, com o aval do governador Orlando Pessuti, foi estabelecido o processo de democratizaĂ§Ă£o desta InstituiĂ§Ă£o de Ensino com a eleiĂ§Ă£o direta para o cargo de diretor.




O resultado das eleições que definiram a nova diretoria do ColĂ©gio Estadual do ParanĂ¡ (CEP) foi anunciado nesta segunda-feira (27), treze dias apĂ³s a votaĂ§Ă£o. A chapa Novos Tempos, encabeçada pela professora de LĂ­ngua Portuguesa TĂ¢nia Maria Acco, venceu com mais de 70% dos votos. A ata com o resultado foi encaminhada ao governador Orlando Pessuti e o decreto nomeando a futura diretora deve ser publicado nesta terça-feira (28) no DiĂ¡rio Oficial.

Debate na Globo, nĂ£o tem como a Dilma fugir




A Ăºltima semana de campanha para os candidatos a presidente da RepĂºblica divide-se, na prĂ¡tica, em antes e depois do debate promovido pela Rede Globo, agendado para quinta-feira Ă  noite. Dilma Rousseff (PT) e JosĂ© Serra (PSDB), que aparecem em primeiro e segundo lugar, respectivamente, nas pesquisas de intenĂ§Ă£o de voto, reservaram dois dias para se preparar para o confronto.

O debate da Globo serĂ¡ o Ăºltimo entre os presidenciĂ¡veis antes da eleiĂ§Ă£o e Ă© o Ăºnico com potencial para alcançar Ă­ndices expressivos de audiĂªncia. Por isso, tem carĂ¡ter decisivo. Este debate vale mais que toda uma campanha.

A expectativa Ă© que o pĂºblico ultrapasse dois milhões de telespectadores. Em 2006, o debate realizado pela emissora no primeiro turno alcançou 39 pontos de audiĂªncia, segundo o Ibope. Cada ponto corresponde a 56 mil domicĂ­lios, ou seja, foi visto por mais de 2,1 milhões de telespectadores. A ausĂªncia do presidente Luiz InĂ¡cio Lula da Silva, entĂ£o candidato Ă  reeleiĂ§Ă£o, Ă© apontada como um dos fatores que o impediu de vencer a disputa no primeiro turno.

O "NEO-BAILE DA ILHA FISCAL"


ENQUANTO ELES DANÇAM O POVO "DANÇA" JUNTO COM A ERENICE, DĂ“LARES NA CUECA, MENSALĂƒO, QUEBRA DE SIGILO, ALOPRADOS, PRIVATIZAĂ‡ĂƒO DE RODOVIAS, VENDA DE BASES DE EXPLORAĂ‡ĂƒO DE PETRĂ“LEO, PRIVATIZAĂ‡ĂƒO DAS FLORESTAS NACIONAIS, ETC., ETC., ETC., .......

Datafolha: Dilma cai 3% e aumenta a chance de haver segundo turno



Cido Coelho

Dilma Rousseff (PT) perde trĂªs pontos e estĂ¡ com 46%; JosĂ© Serra (PSDB) tem 28% e Marina Silva (PV) segue com 14% das intenções de voto


A pesquisa Datafolha, realizada na segunda-feira, 27, divulgada na madrugada desta terça-feira, 28, aponta que a candidata Ă  PresidĂªncia da RepĂºblica, Dilma Rousseff (PT), nĂ£o tem mais a garantia de vitĂ³ria no primeiro turno. Para vencer as eleições no primeiro turno, Ă© necessĂ¡rio ter 50% mais um voto para vencer o pleito.

Os resultados da pesquisa estimulada apontam Dilma com 46% das intenções de voto, Serra tem 28% e Marina segue com 14%.

O levantamento mostra que Dilma perdeu trĂªs pontos percentuais entre os votos vĂ¡lidos podem decidir as eleições. A petista foi de 54% para 51%. Considerando a margem de erro da pesquisa Ă© de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, Dilma Roussef pode ter 49% ou 53% dos votos vĂ¡lidos.

Seu adversĂ¡rio, JosĂ© Serra (PSDB), cresceu apenas um ponto - subindo de 31% para 32%. JĂ¡ Marina Silva (PV) ganhou dois pontos e passou de 14% para 16% das intenções de votos vĂ¡lidos.

Votos brancos, nulo e eleitores que nĂ£o votarĂ£o em nenhum candidato somam 3%. O nĂºmero de indecisos Ă© de 7%. Os outros candidatos nĂ£o alcançaram 1%.

Entre os eleitores que ganham de 2 a 5 salĂ¡rios mĂ­nimos - entre R$ 1.020,00 e R$ 2.550,00 -, que sĂ£o 33% da populaĂ§Ă£o brasileira, houve queda de 5% das intenções de voto para Dilma Rousseff.

Segundo a pesquisa, Dilma começou a perder pontos a partir do escĂ¢ndalo envolvendo trĂ¡fico de influĂªncia na Casa Civil, que teve desfecho no pedido de demisĂ£o de sua ex-assessora, Erenice Guerra.

Com isso, as intenções de voto em Dilma caiu de 51% para 46% e a soma de seus adversĂ¡rios saiu dos 39% e agora estĂ¡ em 44%.

Diferença

Se considerar os votos vĂ¡lidos, a diferença entre Dilma e os outros candidatos caiu de 14 pontos para dois pontos na nova pesquisa.

Mulheres e mais escolarizdos

Os nĂºmeros apontam perda de cinco pontos de apoio a petista, passando de 47% para 42% e entre os eleitores com curso superior.

Segundo turno

Num eventual segundo turno entre Dilma Rousseff e JosĂ© Serra a vantagem da candidata do PT tambĂ©m caiu. Dilma que tinha 55% das intenções de voto, perdeu trĂªs pontos, e agora estĂ¡ com 52%, Serra que tinha 38% das intenções de voto na pesquisa anterior, subiu um ponto e tem 39%.

A pesquisa foi realizada com 3.180 entrevistados, em 202 municĂ­pios, e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o nĂºmero 32913/2010.

VITĂ“RIA NO PRIMEIRO TURNO


Oito anos depois de disputar pela primeira vez o governo do ParanĂ¡, vejo com certa perplexidade que as principais demandas da populaĂ§Ă£o paranaense, e as de boa parte do paĂ­s, continuam sendo as mesmas: educaĂ§Ă£o de qualidade, saĂºde mais perto das pessoas e segurança nas cidades e no meio rural.

AlĂ©m disso, uma infraestrutura que nĂ£o recebeu os investimentos necessĂ¡rios Ă  expansĂ£o exigida pelo crescimento da atividade econĂ´mica. O governo Lula teve o mĂ©rito de consolidar e expandir os programas sociais criados no perĂ­odo Fernando Henrique Cardoso, fortalecendo o mercado interno.

Mas nenhuma das duas instĂ¢ncias de governo (estadual e federal) teve competĂªncia para prover bom atendimento naquilo que mais interessa ao cidadĂ£o.

Basta ver, para comprovar isso, os crescentes Ă­ndices de criminalidade em todo o ParanĂ¡ (onde estĂ£o trĂªs das dez cidades mais violentas do paĂ­s), o cortejo de ambulĂ¢ncias levando pacientes do interior para a capital e a precariedade em que funcionam algumas escolas estaduais, apesar da dedicaĂ§Ă£o heroica de professores e diretores.

Em Curitiba, viramos esse jogo fazendo investimentos equivalentes a quase 10% das receitas líquidas municipais, percentual bem superior à média nacional.

Em cinco anos, investimos R$ 1,2 bilhĂ£o, dos quais 87,4% com recursos prĂ³prios, 11,2% em repasses federais e 1,4% com financiamentos do Estado.

Elevamos a taxa de investimento e transformamos o deficit fiscal herdado em 2005 em superavit por cinco anos consecutivos de gestĂ£o na prefeitura, alĂ©m de pagar quase R$ 160 milhões de precatĂ³rios, rigorosamente em dia.

Em 2009, inĂ­cio de meu segundo mandato na prefeitura, introduzimos os contratos de gestĂ£o, mecanismo pelo qual a equipe se compromete a atingir metas fixadas de acordo com os objetivos estabelecidos no plano de governo, sob permanente avaliaĂ§Ă£o. No primeiro ano, atingimos 90% das metas.

Com prioridades bem definidas, corte nas despesas supĂ©rfluas e o engajamento do servidor, Ă© possĂ­vel dar mais qualidade ao gasto pĂºblico e melhorar o serviço prestado aos cidadĂ£os. É este mesmo estilo de gestĂ£o que nos propomos agora a levar ao governo do Estado do ParanĂ¡.

Candidatos de todos os quadrantes buscam aproveitar-se da popularidade presidencial, impulsionada pelo bom momento da economia, favorecida pelas reformas aprovadas no governo do PSDB, com o voto contrĂ¡rio da entĂ£o oposiĂ§Ă£o petista (por sorte ou conveniĂªncia, Lula relegou a segundo plano o programa do PT).

De minha parte, mantenho a coerĂªncia. Precisarei dela para fazer um governo aberto ao diĂ¡logo -palavra proibida pelo governo estadual nos Ăºltimos oito anos-, com disposiĂ§Ă£o para estimular novos investimentos, criar um ambiente favorĂ¡vel ao desenvolvimento, efetivo apoio Ă  agricultura e prioridade Ă  educaĂ§Ă£o, alĂ©m da retomada do planejamento e da determinaĂ§Ă£o para promover um choque de infraestrutura.

Acredito que o ParanĂ¡, assim como o paĂ­s, exige uma visĂ£o mais moderna de gestĂ£o, com a profissionalizaĂ§Ă£o dos quadros tĂ©cnicos e sem o aparelhamento partidĂ¡rio da estrutura estatal.


*Artigo publicado no jornal Folha de SĂ£o Paulo, ediĂ§Ă£o de 27/09/10

 
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