domingo, 26 de setembro de 2010

Justiça manda IstoÉ se retratar sobre falsa “virada” de Osmar no Paraná


O juiz Auxiliar Luciano Carrasco, do TRE-PR, determinou neste domingo (26) a retratação da revista IstoÉ, que em sua edição de número 2133, sem registrar nenhuma fonte ou instituto de pesquisa, afirmou que Osmar Dias teria dado uma “grande virada” no Paraná e já estaria à frente de Beto Richa.

Na decisão, o juiz afirma que “a ausência de registro implica ilegalidade”. A retratação deve ser feita tanto na revista impressa como no site da publicação.

Entre as falhas apontadas pelo juiz está o fato de a própria revista se contradizer ao publicar, algumas páginas adiante, pesquisa do Instituto Datafolha que mostra Beto Richa na liderança com 43%, cinco pontos à frente de Osmar Dias, que aparece com apenas 38%.

A decisão também veda a divulgação dessa informação falsa por qualquer outro meio de comunicação, “sob pena de multa diária de R$ 200.000,00 por violação ao preceito (art. 461, § 4º do CPC), por representado, por veículo e por veiculação.”

Monet















Exposição no Grand Palais: Monet em seleção didática e atraente


Andrei Netto/AE

Claude Monet é um dos ícones da cultura da França e da Europa desde o século 20. Suas obras estão expostas nos maiores museus do mundo e ocupam um lugar de destaque no templo do impressionismo, o Museu d"Orsay, em Paris. O jardim que tantas vezes o pintor reproduziu em suas telas foi reconstruído e seus recantos seguem floridos, plenos de cores e de turistas em Giverny, a 70 quilômetros da capital. Suas maiores obras, reproduções de nympheas, catedrais, paisagens rústicas, falésias da Normandia, são reconhecíveis com um golpe de olhar graças ao seu estilo inconfundível.

Difícil então, ao menos à primeira vista, entender a badalação internacional criada em torno de Monet, a megaexposição em cartaz desde quarta-feira no Grand Palais, em Paris. Quem for acometido dessa primeira impressão, entretanto, está sob ataque da precipitação. Mais do que "mais do mesmo", a mostra é a primeira homenagem monográfica exclusiva e à altura do talento do mestre impressionista em 30 anos. Sua concepção é fruto de um trabalho de pesquisa renovado, comandado pelos comissários Sylvie Patin, Sylvie Patry, Anne Roquebert e Tichard Thomson, que parte de uma ideia banal, a organização da mostra por temáticas e, dentro delas, pela cronologia, desde seus primeiros trabalhos, em 1860, até a série de Nymphéas do Museu de Orangerie.

A mostra se divide 170 obras em fases, uma primeira dedicada aos seus 30 primeiros anos de trabalho, no qual a marca são as paisagens de diferentes regiões da França. Lá estão La Falaise à Dieppe (1883), Sur la Falaise de Pourville (1882) e La Manneporte (1883), série que eterniza na história da arte as falésias da Normandia, na costa noroeste da França.

Nessa época, ensina a exposição, Monet sedimenta seu olhar dinâmico da paisagem, capaz de se adaptar, transformando-se de acordo com o jogo de luzes e de cada condição natural. A seguir, a exposição se concentra sobre a natureza-morta em Monet e, surpresa para muitos, a representação humana. Então é possível admirar com novos olhos Femmes au Jardin (1866), que revela a habilidade quase fotográfica do artista em capturar as variações de intensidade do brilho de acordo com a incidência da luz solar.

Em um segundo momento, o percurso explora a maturidade de Monet. Então com 50 anos, o pintor reduz suas peregrinações pela França e pela Europa em busca de paisagens populares e se refugia em um pequeno universo, seu jardim em Giverny. O que se vê é a conversão de uma fonte potencial de tédio em um objeto de estudo e aperfeiçoamento técnico quase inesgotável. Em seus jardins, Monet explora cada motivo de forma sistemática, acompanhando com olho clínico a evolução de seus temas de acordo com o ritmo da natureza, da luz à intensidade de cores e de vida de cada estação. Nesse momento, claro, é impossível não admirar Nymphéas (1904).

Eis um dos charmes da exposição do Grand Palais: clássicos de Monet, verdadeiros hits da pintura, se misturam a telas de diferentes épocas menos conhecidas do grande público, como o retrato de Camille (1859), La Gare Saint-Lazare (1877) ou Le Parlement, Effet de Soleil (1903) - variação do célebre Le Parlament de Londres au Soleil Couchant (1903).

Dekasseguis tentam a sorte de novo no Japão

Edson Xavier

Com a crise, dois anos atrás, tornaram-se escassas as ofertas de emprego a migrantes brasileiros no Japão, os chamados dekasseguis. Houve queda na produção das indústrias em vários segmentos e por consequência, demissões, redução de salários e de horas-extras. Sem emprego e sem poupança para esperar a volta da estabilidade, muitos decidiram arrumar as malas e fazer o caminho de volta ao Brasil - o que por sua vez abalou o comércio brasileiro estabelecido e setores de prestação de serviços aos migrantes.

Em 2008, o Japão tinha registrados 320 mil brasileiros. Hoje são 250 mil, segundo o Departamento de Imigração local. Transcorridos dois anos desde o abalo econômico americano que chacoalhou o Japão, já se registra aumento na demanda por mão de obra nas fábricas, circula mais dinheiro, e vários segmentos do comércio e prestação de serviços dão sinais de aquecimento.

"Mas é preciso cautela porque muitas indústrias só fazem contratos temporários, de em média 6 meses", diz Romeu Funatsumaru, 37 anos, encarregado de empreiteira que aloca mão de obra de mais de mil migrantes brasileiros.

Ele revela que sobram vagas em determinadas regiões, e que empreiteiras voltaram a arregimentar pessoas no Brasil: "Existem ainda muitos brasileiros desempregados no Japão, na maioria pessoas com residência fixa em determinadas cidades e que não concordam em se mudar para regiões do interior do país, onde predominam vagas disponíveis."

Outra situação, segundo Funatsumaru, é que no pós-crise as indústrias contratantes estão mais exigentes na qualificação de seus operários. Pedem que o migrante domine o idioma japonês, avaliam o comportamento e solicitam habilitação para operar guindastes e empilhadeiras ou que tenham cursos de solda, entre outros. "Existe também no mercado a concorrência de migrantes vindos da China, Indonésia e Filipinas, e que trabalham como estagiários, com contratos cujo salário é menos da metade do recebido pelos brasileiros", explica.

Há consenso que vai demorar ainda bom tempo para a economia nipônica voltar ao que era. Mas a crise deixou lição às comunidades migrantes: é preciso poupar, planejar o futuro, gastar com moderação e estar capacitado para o emprego. Brasileiros que desembarcam hoje no Japão, trazem tal pensamento na bagagem.

É o que garante Erica Terumi Kawanishi, 27 anos. Ela estava no Japão havia cinco anos quando eclodiu a crise. Perdeu o emprego e regressou ao Brasil com o marido com destino a Londrina (PR). Quatro meses atrás fez o caminho inverso, de volta a Okazaki, no Estado de Aichi. O marido de Erica está empregado, mas ela ainda aguarda uma vaga. Enquanto espera, estuda informática e recebe do governo japonês bolsa-estudo de US$ 1.000 por mês (cerca de R$ 1.710) durante o semestre do curso.

Observação:

A palavra DEKASSEGUI vem de deru ( 出る), que significa sair, e kassegu (稼ぐ), para trabalho, para ganhar dinheiro trabalhando. os dekasseguis são as pessoas que se mudam para um lugar longe por causa do trabalho. assim são chamados os estrangeiros que vêm ao Japão para trabalhar e os próprios japoneses que saem do interior para trabalhar na cidade grande.

Em São Paulo, 90% dos médicos dizem sofrer interferência de plano de saúde

Médicos protestam

Hélvio Romero/AE

Cerca de nove em cada dez médicos paulistas dizem sofrer interferência dos planos de saúde em sua autonomia profissional, aponta pesquisa do Datafolha feita a pedido da Associação Paulista de Medicina (APM). Entre as reclamações estão recusa de pagamento de serviços prestados e pressão das operadoras para diminuir o número de exames e o tempo de internação.

Obstetras. Médicos protestam contra baixos honorários pagos pelos planos de saúde
Em uma escala de 0 a 10, os 403 médicos entrevistados deram nota média de 4,7 para os convênios. Um dos fatores que deixou o resultado abaixo da média foi o valor do honorário médico pago pelas empresas.

Mal remunerados e ameaçados de descredenciamento pelas operadoras caso não reduzam os exames, o tempo de internação e a prescrição de procedimentos e medicamentos de alto custo, os médicos ficam impossibilitados de prestar um serviço de qualidade ao usuário dos convênios, afirma o presidente da APM, Jorge Carlos Machado Curi. "O setor de saúde suplementar está entrando em colapso. O paciente compra um plano esperando atendimento e ou não recebe esse atendimento ou o recebe de forma parcial", diz.

O secretário do Conselho Federal de Medicina Desiré Callegari diz que muitos médicos são denunciados aos conselhos regionais por má prática da medicina porque não conseguem exercer sua autonomia. "Muitas vezes deixam de pedir um exame de alto custo essencial para o diagnóstico, por exemplo, porque estão reféns do sistema. Se eles se insurgem contra os planos são desligados e não têm a quem reclamar ", diz.

O cirurgião vascular Francisco Osse não faz consultas por convênio há mais de dez anos. "Os convênios não repassam os ajustes que fazem às mensalidades e exigem que o médico trabalhe sem qualidade de atendimento", afirma. "Dizem que se não diminuir (a quantidade de procedimentos pedidos), vão excluir o médico ou a clínica do seguro."

Fiscalização. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é o único órgão que fiscaliza o trabalho das operadoras de saúde, mas ela tem poder apenas para interferir na relação entre as empresas e seus consumidores, explica a advogada Rosana Chiavassa. "A lei não autoriza a ANS a regular a relação dos planos com os médicos, clínicas, laboratórios e hospitais."

Embora a agência não tenha autonomia para interferir no valor do honorário pago ao médico, continua Rosana, pode punir as operadoras que se negam a cobrir exames e procedimentos. "Mas o médico precisa ter coragem de denunciar", diz.

Anomalias magnéticas protegem a Lua do vento solar, mostra sonda

Divulgação/Nasa

Cientistas descobriram um novo tipo de interação do vento solar com corpos sem atmosfera do Sistema Solar. Regiões magnetizadas, chamadas anomalias magnéticas, localizadas principalmente no lado oculto da Lua, parecem repelir fortemente o vento solar, protegendo a superfície do satélite.

A descoberta poderá ajudar a compreender a formação de água na camada superior da Lua.

Corpos sem atmosfera interagem com o vento solar - um fluxo de fragmentos de átomos soprado pelo Sol - de forma muito diferente da Terra. Suas superfícies estão expostas ao vento sem nenhum tipo de proteção, como a que a Terra recebe de sua atmosfera e campo magnético.

Isso faz com que astros como a Lua sofram desgaste causado pelo impacto constante de micrometeoritos e das partículas do vento, formando uma superfície irregular chamada rególito. Pesquisadores imaginavam que todo o vento solar que chegava à Lua acabava interagindo com o rególito.

No entanto, explorações recentes realizadas pelas sondas Chang'e 1 (da China), Kaguya (Japão) e Chandrayaan 1 (Índia) revelaram uma interação mais complexa.

Um fluxo significativo de partículas de alta energia foi encontrado partindo da superfície lunar, efeito provavelmente causado pela reflexão do vento solar pelo rególito.

"Esses resultados podem mudar dramaticamente o modo como entendemos a interação do vento solar com o rególito", disse Yoshifumi Futaana, do Instituto Sueco de Física Espacial.

"Como o vento solar é uma fonte potencial de água na Lua, precisamos de modelos melhores da circulação de hidrogênio lunar para entender como as moléculas de água se formam nas camadas superiores", disse Futaana.

A pesquisa atual foi realizada com um instrumento a bordo da nave indiana Chandrayaan 1.

Quando a sonda sobrevoou uma anomalia magnética da Lua, os cientistas encontraram muito menos átomos de hidrogênio refletidos pela superfície, o que pode significar que o vento solar não chegou a atingir a Lua nessa área.

O vento solar, nesse caso, parece ter sido repelido por um aglomerado de anomalias magnéticas no hemisfério sul do lado oculto.

Cientistas tentam encontrar chave para uma vida mais longa


DER SPIEGEL

Helen Faith Keane Reichert tem 108 anos. Detesta saladas e tudo que esteja associado a um estilo de vida saudável. Gosta de hambúrgueres, chocolate, coquetéis e da vida noturna de Nova York. Também gosta de fumar. "Fumo há mais de 80 anos, o dia todo, todos os dias. Foram muitos cigarros", admite ela, que tem o apelido de Feliz desde criança.

Depois de um derrame, há cinco anos, sua pronúncia se tornou levemente arrastada. Mas sua mente está alerta, a curiosidade, forte como sempre, e a memória muitas vezes se mostra melhor que a de sua acompanhante filipina de 37 anos.

Helen, nascida em 1901 em Manhattan e filha de imigrantes judeus da Polônia, é psicóloga, especialista em moda, ex-apresentadora de TV e professora emérita da Universidade de Nova York. Foi casada com um cardiologista e não teve filhos. Quando o marido morreu, há 25 anos, ela decidiu dar a volta ao mundo. Visitou Irlanda, Espanha, Itália, Turquia, Egito, China, Japão e Austrália. Foi sua forma de superar a perda.

Feliz, a mulher indestrutível, atraiu a atenção dos cientistas, junto com os irmãos Irving, 104, e Peter, 100, e a irmã Lee, que morreu em 2005 aos 102. Os quatro deram amostras de sangue e foram entrevistados por pesquisadores do envelhecimento de Boston e Nova York. Tais estudos querem descobrir como alguns indivíduos chegam aos 100 anos ou mais saudáveis e ativos.

O médico israelense Nir Barzilai, do Instituto de Pesquisas do Envelhecimento da Faculdade de Medicina Albert Einstein, de Nova York, que coordenou as entrevistas, afirma que "não há padrão" no comportamento que conduz à velhice saudável.

Mas ele não perde tempo em dizer que as pessoas não devem começar a questionar a importância de um estilo de vida saudável. "Mudanças no estilo de vida implementadas hoje podem determinar se a pessoa vai morrer aos 85 anos e não aos 75." Mas o pesquisador diz que, para chegar aos 100, é preciso ter uma composição genética especial.

"Essas pessoas envelhecem de outra forma. Mais lentamente. Morrem das doenças que vitimam a todos, só que 30 anos mais tarde que o esperado, num processo mais rápido, sem sofrer por período prolongado."

A obesidade, o tabagismo e a falta de exercício certamente prejudicam a saúde. Mas as entrevistas não revelaram uma fórmula mágica que determinasse nossa alimentação e comportamento para que cheguemos com boa saúde a uma idade avançada. "Nenhum dos centenários optou por se alimentar com uma dieta de algas", indica Stefan Schreiber, de 48 anos, chefe de um grupo de pesquisa sobre envelhecimento saudável da Universidade de Kiel, na Alemanha, que também estudou centenários. Schreiber reparou em algo que os centenários têm em comum: "Muitos só beijaram uma pessoa em toda a vida. Quem sabe não seja esse o segredo?"

A uma semana da eleição, cresce o otimismo na campanha de Gustavo Fruet


Um sentimento de grande otimismo toma conta da campanha do candidato ao Senado Gustavo Fruet nesta reta final para as eleições. A intensa programação do fim de semana e informações recebidas de todos os cantos do Paraná reforçaram a convicção de que Gustavo cresce na preferência dos eleitores e será um dos novos representantes do Paraná no Senado.

“A receptividade é excelente em todos os lugares por onde passo. Estamos vencendo nosso principal adversário, que é o desconhecimento da população, e certos de que o eleitor está analisando conscientemente para tomar a decisão na hora certa. Isto é sinal de amadurecimento”, afirma Gustavo. Ele lembra que as pesquisas mais recentes mostraram um percentual de indecisos superior a 50%, somando os que ainda não têm candidato a senador com aqueles que definiram apenas um dos dois votos a que terão direito para o Senado.

Outro aspecto que as pesquisas mostram e o dia-a-dia da campanha é que Gustavo Fruet é um candidato que não tem rejeição. Por onde passa, Gustavo é recebido com interesse e atenção pelos eleitores.

Neste domingo, isso ficou claro, por exemplo, no município da Lapa, onde Gustavo esteve à tarde com Eduardo Sciarra, candidato à reeleição para a Câmara dos Deputados. Numa caminhada pela principal avenida da cidade, Gustavo conversou com dezenas de pessoas e turistas que receberam com respeito e interesse os cumprimentos e o material de campanha do candidato.

Depois da caminhada, Gustavo Fruet e Sciarra tomaram café na tradicional Padaria Zeni, acompanhados do ex-prefeito Miguel Batista; de sua esposa, Vera Batista; da presidente da Câmara Municipal, Casturina Bosch; do vereador João Renato Afonso e do ex-vice-prefeito Mansur Daou.

Programação intensa

A programação do domingo começou no Parque Barigui, em Curitiba, onde professores e outros profissionais de escolas públicas e dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) se reuniram para manifestar apoio a Gustavo Fruet. Para ajudar na divulgação da candidatura, os educadores soltaram pipas com o número de Fruet (456) e coloriram os céus. Até mesmo o candidato entrou na brincadeira.

Professoras de todas as regiões da capital fizeram questões de declarar confiança no trabalho do tucano. “O Gustavo está sempre envolvido com as questões da educação. É um homem íntegro e o Paraná merece alguém como ele no Senado”, disse a chefe do núcleo de educação do Cajuru, Elizabeth Dubas Lakoski.

Para a diretora do CMEI Krachinski, Sandra Mara Senger, “é de representantes como o Gustavo que precisamos para defender melhores condições de trabalho para os professores”.

Do Barigui, Gustavo Fruet seguiu para Rio Negro, onde participou da décima edição do galeto do Lar do Idoso Sagrado Coração de Jesus, no Clube União Fucks. Cerca de 450 pessoas estiveram no evento, no qual Gustavo foi acompanhado pelo vice-prefeito Nilson Paizani e pelos vereadores Milton Paizani, Jacob Fucks e Luiz Bosqueto. A programação do domingo ainda incluiu eventos em São José dos Pinhais e Matinhos.

Campanha do Beto cresce na reta final e o carinho popular confirma vitória no 1º turno!


Arrancada para a vitória teve mobilização em todos os municípios neste fim de semana. É Beto Richa 45!

Na última semana antes das eleições de 3 de outubro, Beto Richa convoca a militância e simpatizantes para redobrar os esforços e o entusiasmo para intensificar ainda mais a campanha para confirmar a vitória no primeiro turno. “Agora é hora do esforço final e decisivo em cada cidade, bairro a bairro, rua a rua, casa a casa, explicando ao eleitor nossas propostas, as diferenças fundamentais entre nossa candidatura e a do adversário”, afirma Richa. “Vamos mobilizar ainda mais intensamente prefeitos, vereadores, deputados e lideranças. E ficar muito atentos às baixarias e aos golpes do adversário. Pelo carinho e apoio que tenho recebido em todo o Estado, tenho certeza de que venceremos no primeiro turno.”

Neste fim de semana, carreatas, bandeiraços, queimas de fogos, caminhadas com panfletagens, e manifestações públicas em todos os municípios do Paraná marcaram a arrancada rumo à vitória no primeiro no turno. Richa participou de uma carretada em Colombo, Região Metropolitana de Curitiba, que reuniu mais de 1.000 automóveis. “Seja no interior, na região da capital ou no Litoral, nossa campanha cresce espetacularmente nesta reta final que antecede a eleição”, disse Richa.

A carreata em Colombo encerrou um roteiro por 21 cidades do Estado, onde Richa se reuniu com dezenas milhares de pessoas. Foram 7.000 pessoas em Jaguariaíva, 1.200 em Andirá, 2.500 em Londrina, 1.000 em Jacarezinho, 1.500 em Foz do Iguaçu, 2.000 trabalhadores em Siqueira Campos, 3.000 professores em Curitiba, entre outros eventos como carreatas e caminhadas.

SINDICALISTA E REVELAÇÕES BOMBASTICAS SOBRE O VICE DE OSMAR DIAS



Revelações do Presidente do sindicato dos Trabalhadores de Alimentação e ex-trabalhador da Nutrimental, Sérgio Eccel, pode alterar o quadro político no estado Paraná.

Dentre as revelações estão a usurpação de direito de trabalhadores o qual perduram por 16 anos. Dentre o superfaturamento de merenda escolar no Governo Collor. E que a empresa de Nutrimental devido as estas pendências jurídicas, estaria com os bens penhorados.

"Esclarecendo que a Nutrimental é de propriedade da família do Rodrigo Rocha Loures, candidato a Vice-Governador no estado do Paraná pela chapa de Osmar Dias do PDT, e hoje coligada com o PT de Dilma Roussef e apoia e é apoiada por Collor".

Também ja foi alvo de uma denúnia recente o qual é uma das maiores devedoras de ICMS no estado do Paraná, e que teria compensado titulos precatórios considerados nulos pela justiça. Mais detalhes:

Segue o numero do processo julgado no dia 14 de setembro de 2010, o qual a setença ainda não se encontra disponível na internet, porém pode ser conseguida junto a PGE ou a Nutrimental:

"Processo: 674630-7/02 Embargos de Declaração Cível
http://www.tj.pr.gov.br/portal/judwin/consultas/judwin/DadosProcesso.asp?Codigo=1314812&Orgao=
Tipo da Parte Nome da Parte
Agravante Nutrimental SA Indústria e Comércio de Alimentos
Agravado Estado do Paraná

14/09/2010 20:10 Acórdão - Lavratura"


Fonte:
http://fodel.blogspot.com/2010/09/rocha-loures-vice-do-osmar-sofre-3.html

A Nutrimental foi uma das quatro empresas brasileiras investigadas por suspeita de superfaturamento nas licitações para venda de merenda escolar, em 1989, durante o governo Collor. O contrato foi cancelado "e aí a empresa entrou em decadência", lembra Eccel.

Em maio de 1992, os trabalhadores ingressaram com ação coletiva na Justiça do Trabalho, por intermédio do Sindicato, reivindicando pagamento dos adicionais de insalubridade e periculosidade

"Em 1995 foi feito empréstimo no antigo Bamerindus e todo o dinheiro foi investido na matriz, em São José dos Pinhais (PR), tiraram daqui e levaram para lá", conta.

Em dezembro de 2001, fechou a filial em Guaramirim, depois de renegociar a dívida o quanto foi possível mas, com a compra do banco pelo HSBC, teve que entregar o prédio e terreno em Guaramirim, menos as máquinas.

Acordo coletivo assinado entre o Sindicato dos Trabalhadores de Alimentação e a direção da empresa Nutrimental solucionou, mesmo que parcialmente, uma pendência judicial que já durava quase 16 anos.

"O direito de centenas de trabalhadores ainda ainda são questionados pela empresa, mas vamos lutar até o fim para que todos recebam pelo trabalho que desempenhavam", afirma o presidente do sindicato dos Trabalhadores de Alimentação e ex-trabalhador da Nutrimental, Sérgio Eccel. Atualmente, a Justiça mantém a penhora da matriz da Nutrimental, em São José dos Pinhais.

Fica a pergunta um vice-governador que usurpa de direitos de trabalhadores de sua empresa, não prejudicaria servidores? Se não administra bem sua empresa administrará bem um Estado? Um vice no qual sua empresa é suspeita de superfaturamento é uma pessoa que devemos dar procuração para administrar um Estado? Um vice que não paga devidamente seus impostos e quando tenta pagar tenta ludibriar o erário com titulos considerado frios, merece nossa confiança?

Agora a grande pergunta: Os valores pagos parcialmente batem com um valor o qual a empresa recebeu da Prefeitura de São José dos Pinhais, pela desapropriação de um terreno, o qual estava contabilizado em R$ 500 mil e foi indenizado por R$ 2,5 milhões. ( Exatamente na mesma época do Acordo ). Não podemos acusar de existir um superfaturamento no pagamento da indenização, porém é algo que deve ser investigado pelo Ministério Público. Você acha estranho ou acha que coincidênias acontecem? Tal negociata como diria Requião ( sobre a Fazenda de Osmar no Tocantins) merece e deve ser investigada. Para isto um documento oficial o Balanço da Nutrimental:
http://guiabemparana.com.br/imagens/publicidade_legal/0505-13.pdf

Para o chamado "Nutrinho" como indagou na tribuna o Deputado Jocelito Canto quando se discutia porque empresas ligadas ao Governo, estaria doando para a campanha eleitoral, inclusive sendo candidato, e estaria entre as 150 maiores devedoras de impostos no estado do Paraná, não dizer que estou sendo leviano, coloco o direito de resposta.

Quanto alguns precisam de processos judiciais para cumprir com suas obrigações . Aqui pode ser postado no comentário e o publicarei na integra, como post principal. No aguardo de uma resposta.


FONTE: http://informaluta.blogspot.com/2008/03/ex-trabalhadores-da-nutrimental.html

Na intregra a matéria publicada em 2008 no "Informa Luta":


Ex-trabalhadores da Nutrimental beneficiados depois de 16 anos

Devem receber valor bruto superior a R$ 2 milhões referentes aos adicionais de insalubridade e periculosidade


Sérgio Eccel e o assessor jurídico do Sindicato, Paulo Arrabaça, assinam o Acordo.

Jaraguá do Sul – Acordo coletivo assinado entre o Sindicato dos Trabalhadores de Alimentação e a direção da empresa Nutrimental solucionou, mesmo que parcialmente, uma pendência judicial que já durava quase 16 anos.

Em maio de 1992, os trabalhadores ingressaram com ação coletiva na Justiça do Trabalho, por intermédio do Sindicato, reivindicando pagamento dos adicionais de insalubridade e periculosidade. Na época, a filial da Nutrimental, em Guaramirim, possuia quase 600 trabalhadores. Em dezembro de 2001, quando foi fechada, não passava de 70. Dia 10 de março, aproximadamente 35 dos mais de 150 trabalhadores beneficiados receberam o pagamento da primeira etapa do Acordo, no valor bruto de R$ 2.076 milhões.

A segunda e a terceira etapas do pagamento, referentes aos adicionais de insalubridade, estão agendadas para 10 de abril e 10 de maio. Na última etapa, a partir de 10 de junho, os trabalhadores que têm direito ao adicional de periculosidade, e com valores superiores, serão pagos em dez parcelas. "O direito de centenas de trabalhadores ainda ainda são questionados pela empresa, mas vamos lutar até o fim para que todos recebam pelo trabalho que desempenhavam", afirma o presidente do sindicato dos Trabalhadores de Alimentação e ex-trabalhador da Nutrimental, Sérgio Eccel.

"É lamentável a morosidade da nossa Justiça, que ainda não se definiu em relação aos demais ex-trabalhadores que também fazem jus ao recebimento dos adicionais", manifesta o presidente do Sindicato. "O Acordo foi para pagar aquele pessoal cujo direito a empresa considera incontroverso", explica, considerando que "a maior vitória foi o reconhecimento da insalubridade e da periculosidade a que estavam submetidos os trabalhadores e que agora terão benefícios na aposentadoria, devem receber valores mensais significativos e retroativos na revisão da aposentadoria".

Entenda o caso

A Nutrimental foi uma das quatro empresas brasileiras investigadas por suspeita de superfaturamento nas licitações para venda de merenda escolar, em 1989, durante o governo Collor. O contrato foi cancelado "e aí a empresa entrou em decadência", lembra Eccel. "Em 1995 foi feito empréstimo no antigo Bamerindus e todo o dinheiro foi investido na matriz, em São José dos Pinhais (PR), tiraram daqui e levaram para lá", conta. Em dezembro de 2001, fechou a filial em Guaramirim, depois de renegociar a dívida o quanto foi possível mas, com a compra do banco pelo HSBC, teve que entregar o prédio e terreno em Guaramirim, menos as máquinas. Sérgio Eccel recorda que "a fábrica foi depenada, não deixaram nem uma lâmpada fluorescente sequer lá dentro". A produção estava reduzida a 70 trabalhadores, todos indenizados e pagos com dois salários de gratificação. Atualmente, a Justiça mantém a penhora da matriz da Nutrimental, em São José dos Pinhais. Contatos com Sérgio Eccel, fone 3371-2966.

Candidatos do Novo Paraná apresentam propostas para a educação

Site do Gustavo/Sábado, 25 de setembro de 2010
Escola em período integral, plano de carreira e melhores salários para os professores, concurso público para contratação de novos profissionais, financiamento da educação e avaliação constante do aprendizado. Estas foram algumas das propostas apresentadas pelos candidatos da coligação Novo Paraná para mais de três mil professores de escolas de 39 municípiosl, reunidos na manhã deste sábado na Sociedade Thalia.

O clube ficou lotado para receber Beto Richa (governador), Flávio Arns (vice) e Gustavo Fruet (senador). O prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), que também prestigiou o evento, destacou a importância, para a educação paranaense, de ter Fruet no Senado. “Não podemos perder a chance de ter no Senado uma pessoa de posicionamento ético firme. Precisamos montar uma corrente para eleger o Gustavo e ter alguém que nos defenda em Brasília”, disse.

Gustavo Fruet afirmou que será o senador da educação. “Em todas as campanhas, sempre destaco a necessidade de investir na educação, que é o caminho mais curto para a inclusão social”, explicou.

As emendas que Fruet apresentou ao orçamento da União permitiram que a educação paranaense tivesse mais R$ 6,6 milhões. Dinheiro destinado a escolas e universidades de vários municípios, para investimento em reformas, equipamentos, materiais e laboratórios.

Anunciado como futuro secretário de Educação do governo Beto Richa, Arns garantiu que o Paraná será exemplo para todo País. “A base da educação é o ensino fundamental. É por isso que as crianças e os jovens serão prioridade na nossa gestão”, afirmou.

A professora Angela Haus, do núcleo do Bairro Novo, revelou sua confiança no trabalho de Fruet. “É uma pessoa na qual podemos votar com confiança. É honesto e tem condições de produzir muito pelo Paraná”, disse.

Programa defende o Rio São Francisco

Fabiana Oliveira

Preservação, uso consciente de recursos e compromisso com a natureza: desde 2001, o promotor de Justiça Paulo César de Lima amplia seu universo de atuação às veredas do Rio São Francisco. O Programa Vereda Viva, da Promotoria Especial da Bacia do São Francisco que ele coordena em Montes Claros, é uma estratégia para potencializar a sustentabilidade no Norte de Minas. Segundo Paulo César, o Ministério Público (MP) atua como órgão catalisador para implantação dos projetos de preservação dos recursos hídricos.

O programa conta com 23 "promotores naturais" responsáveis pela defesa do rio. A Promotoria funciona como coordenadora dos trabalhos. Para isto, são estabelecidas parcerias que, desde 2005, com a criação do Núcleo Interinstitucional de Estudos e Ações Ambientais do Norte de Minas, buscam novas estratégias formatadas em razão das peculiaridades da região. Paulo César conta: "Os instrumentos tradicionais do Ministério Público, como Termo de Ajustamento de Conduta, Inquéritos e Ações Civis e Penais, não eram suficientes para potencializar a eficácia social do direito humano ao desenvolvimento sustentável."

Maria das Dores Veloso, professora da Unimontes, instituição parceira da iniciativa, coordena o subprojeto do Programa Vereda Viva que contempla a região do Pindaibal. O projeto, que teve início em 2009, busca o conhecimento sobre as veredas, a vegetação e o solo, servindo para subsidiar projetos de recuperação e conservação desses ecossistemas. Outro foco da iniciativa inclui ações de educação ambiental com a conscientização das comunidades por meio do levantamento histórico das ações que aconteceram no passado e das projeções futuras para as veredas e para os veredeiros.

O MP conta ainda com o apoio técnico do Instituto Estadual de Florestas e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas na efetivação de algumas atividades de revitalização ambiental.
Esta articulação já demonstra alguns resultados: dos 89 municípios do Norte de Minas, 56 estão com o sistema municipal de meio ambiente estruturado, legislação atualizada e Conselho Municipal de Conservação e Defesa do Meio Ambiente funcionando. Estas iniciativas, sobretudo no que diz respeito à recuperação das nascentes, beneficiou 1.710 famílias de pequenos agricultores.

Segundo o promotor, uma das dificuldades de se efetivar a sustentabilidade, com a consequente preservação das reservas de água do planeta, é a própria natureza desses recursos. "Esta é uma das características dos interesses difusos. Pertencem a todos, mas a ninguém em especial. Assim, ficamos diante do chamado 'dilema da ação coletiva': todo mundo diz que quer preservar, mas de preferência no quintal do vizinho."

Dados do MP mostram empreendimentos monocultores sendo implantados em áreas de recarga de veredas, com consequências ainda pouco estudadas e sem uma legislação específica de proteção. Outro problema é a construção de estradas sem um padrão ecológico e que acabam por assorear estes ambientes.

Apesar dos esforços e dos resultados importantes já alcançados, Paulo César lamenta problemas e diz que está "perdendo a batalha". Segundo ele, a falta de conhecimento técnico e de políticas públicas específicas para estes ambientes são as maiores barreiras enfrentadas.

Dois em cada três brasileiros que vivem fora do Brasil estão em situação irregular


João Domingos/AE

É como se toda a população de Salvador fosse para o aeroporto e deixasse o País. Levantamento feito pelo Ministério das Relações Exteriores mostra que hoje 3.030.993 brasileiros (1,57% da população) migraram para todos os continentes do planeta. E dois em cada três brasileiros no exterior estão irregulares - ou seja, não contam com nenhum apoio jurídico ou médico.

A situação já causa preocupação ao governo, conforme o embaixador Eduardo Gradilone, subsecretário-geral das Comunidades Brasileiras no Exterior do Itamaraty. "Nós atuamos para protegê-los e para regularizar a situação o máximo possível."

Os maiores avanços até agora foram conseguidos com o Paraguai. O Acordo de Residência do Mercosul, vigente desde 2009 para Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, permitiu que 5.590 dos 300 mil brasileiros que vivem em terras paraguaias se regularizassem. O Ministério das Relações Exteriores prevê que até o fim deste ano 10 mil brasileiros já estejam documentados no país vizinho e protegidos pelas leis de imigração.

Os brasileiros que emigraram para o Paraguai, a partir de 1970, representam 10% dos pouco mais de 3 milhões que vivem no exterior. É o maior contingente em toda a América do Sul, na qual há, segundo dados do Itamaraty, 513.800 cidadãos. Os brasileiros pularam para o lado paraguaio atrás das terras férteis, que ficavam mais próximas dos Estados do Sul, onde na época havia um grande êxodo, tanto rumo ao Paraguai, em ações ilegais, quanto rumo à fronteira agrícola do Cerrado e da Amazônia, com incentivos oferecidos pelo governo militar. Havia, na época, interesse em povoar essas regiões ao norte e a oeste e ganhava a posse da terra quem derrubasse 50% da floresta da propriedade, porcentual que hoje foi reduzido para 20%.

Os que chegaram ao Paraguai receberam a alcunha de "brasiguaios". Não conseguiram documentos. E, sem os papéis, acabaram sendo vítimas de violência por parte de campesinos que reivindicam as mesmas terras, além de achaques das autoridades do país vizinho. Os que agora conseguem os documentos passam a ter mais condições de se defender.

Do lado da lá também há um movimento rumo ao Brasil. A Lei da Anistia para os imigrantes sem documentos permitiu que desde o ano passado o Brasil regularizasse 4.135 cidadãos paraguaios. Ao contrário dos brasileiros, que foram atrás de terras boas para o plantio, os paraguaios vieram para o Brasil em busca de emprego urbano.


Pior situação

Na mesma situação encontram-se os imigrantes ilegais bolivianos, cerca de 16 mil. Na Bolívia, aliás, onde existem 23.800 brasileiros, a situação mais grave é a de 550 famílias que ocupam terras na faixa de 50 quilômetros de fronteira, no Estado do Pando, limítrofe com o Estado do Acre. Todos terão de deixar as terras que ocuparam, porque a Constituição do país vizinho proíbe estrangeiros na faixa de fronteira.

Desde a posse de Evo Morales na presidência da Bolívia, em janeiro de 2006, a situação dos brasileiros por lá se agravou. Morales não só decidiu fazer valer a lei que proíbe estrangeiros na fronteira, como resolveu levar para lá colonos dos Andes, seus partidários, numa forma de ocupar o terreno onde a oposição é forte.

Até agora, segundo Gradilone, cinco famílias voltaram para o Brasil e foram reassentadas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O governo brasileiro oferece a possibilidade de que todos voltem. Mas o processo é burocrático e envolve negociações com o Ibama, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Incra e até a Receita Federal.

ONG fundada por Netinho de Paula (PC do B) deve mais de R$ 790 mil para a União

André Mascarenhas e Julia Duailibi/AE

SÃO PAULO - O Instituto Casa da Gente, ONG fundada pelo músico e candidato ao Senado por São Paulo Netinho de Paula (PCdoB), está sendo cobrado a ressarcir mais de R$ 790 mil aos cofres públicos por inadimplência em convênios firmados com o governo federal, a partir de 2003. O dinheiro foi liberado após parcerias firmadas por Netinho com o Ministério do Esporte, dirigido pelo seu próprio partido, e o Ministério da Cultura.

O instituto, na Cohab 2 de Carapicuíba, recebeu repasses de três entes federados
Um terceiro convênio, também inadimplente, foi assinado por outro integrante do Instituto Casa da Gente, José Eduardo de Paula Júnior, com a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), cuja responsável à época da liberação dos recursos era Matilde Ribeiro, hoje segunda suplente na chapa de Netinho.

Os repasses serviram para turbinar a inauguração da nova sede da entidade, em Carapicuíba, na Grande São Paulo, inaugurada em novembro de 2004. Os recursos deveriam ser utilizados em projetos sociais na região, reduto eleitoral do candidato ao Senado. De acordo com os ministérios, até hoje o instituto não prestou contas sobre a utilização do dinheiro. No caso do Esporte e da Cultura, a entidade está sendo cobrada a devolver os valores. Em relação à Seppir, a pasta informou que o instituto pode ressarcir os cofres públicos “com prestação de serviços”.

Em 2003, Netinho conseguiu assinar um convênio com o Ministério do Esporte que previa o repasse de R$ 354.653,92 para a entidade fundada por ele. O objetivo era desenvolver o projeto Segundo Tempo, por meio do atendimento de 1.350 crianças e adolescentes da região de Carapicuíba e do Parque Ipê.

De acordo com informações do Portal da Transparência, do próprio governo federal, o valor foi liberado integralmente, sendo a última parcela de R$ 75.393,04 liberada em abril de 2004.

Apesar de ter recebido o dinheiro, a entidade não prestou informações completas sobre a aplicação dos recursos. Apenas dois anos após a liberação da última parcela, em agosto de 2006, o Ministério concluiu pela aprovação do convênio, “com ressalva”. Havia dúvidas a respeito do número de alunos atendidos e o período de execução do programa.

Em fevereiro de 2008, o Ministério do Esporte resolveu abrir diligência para a entidade apresentar documentação complementar. Como não houve resposta, a entidade foi inscrita no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) como inadimplente.

O processo voltou a se arrastar e, em junho de 2009, foi expedida notificação ao Instituto Casa da Gente reiterando a solicitação de apresentação da documentação complementar ou a restituição ao Tesouro de R$ 640.076,83 – R$ 289.741,85, relativos a despesas não comprovadas, com os acréscimos de juros de mora.

Em agosto do mesmo ano, a entidade solicitou mais prazo para o envio da documentação solicitada. Mais uma vez foi concedida a prorrogação do prazo. A resposta ainda não chegou. Procurado pelo Estado, o Ministério do Esporte disse que “será instaurada” agora uma Tomada de Contas Especial.

Cultura. O Instituto Casa da Gente também está inadimplente em outro convênio firmado por Netinho em 2005, desta vez com o Ministério da Cultura, que visava a capacitação de 500 adolescentes em áreas culturais. Ainda segundo informações do Portal da Transparência, foram liberados R$ 85 mil, de um convênio de R$ 150 mil.

A entidade também não prestou contas dos recursos recebidos em 2005. O ministério disse ter cumprido a legislação ao “solicitar, ao longo do tempo, a prestação de contas, por meio de correspondências oficiais e visita técnica”.

Dilma relativiza queda de vantagem em relação a Serra nas pesquisas Na última pesquisa Ibope/Estadão, divulgada na última sexta-feira, petista aparece


Sabrina Valle/AE

A candidata à Presidência pelo PT, Dilma Rousseff, disse neste sábado, 25, que não vê "nenhum problema" em relação à redução da diferença de pontos sobre a soma de seus adversários, mostrada pela última pesquisa eleitoral do Ibope/Estadão/TV Globo.

"Tem uma pesquisa que me dá 49%, outra me dá 50%, outra 51%, entende, eu estou na margem de erro", afirmou, em visita aos elevadores panorâmicos da comunidade do Cantagalo e Pavão-Pavãozinho, no Rio de Janeiro. "É uma oscilação de um ponto, dois pontos, não estou vendo nenhum problema".

Segundo o Ibope, Dilma ficou com 50% das intenções de voto, contra 28% do candidato do PSDB, José Serra, e 12% da candidata do PV, Marina Silva. O resultado, que diminuiu de 14 para 9 pontos a diferença entre a petista e a soma de seus concorrentes, foi atribuída às denúncias de corrupção na Casa Civil, envolvendo a sucessora de Dilma na pasta, Erenice Guerra, e seu filho, Israel Guerra.

Segundo a última pesquisa Ibope/Estado/TV Globo, feita entre os dias 21 e 23 de setembro, Dilma tem 41% das intenções de voto entre os paulistas, enquanto Serra tem 36%. Em terceiro lugar está Marina Silva (PV), com 13%.

A vantagem da candidata do PT, que hoje está em cinco pontos porcentuais, já foi de oito pontos do início de setembro até o dia 10. Uma semana depois, baixou para sete pontos.

Ducci e Beto comemoram: Curitiba é a capital com o melhor índice de desenvolvimento


Curitiba é a capital brasileira com o melhor índice de desenvolvimento social, segundo o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), feito pela Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan). Curitiba obteve no estudo índice de 0,8687, que é considerado um alto índice de desenvolvimento.

"É um resultado que nos dá muito orgulho. Dividimos esta conquista com toda a população da cidade", disse o prefeito Luciano Ducci. "Também é um reconhecimento ao excelente trabalho oferecido pelos servidores municipais."

O IFDM é um indicador social parecido com o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). O IFDM vai de 0 a 1, e quanto mais próximo de um, mais evoluído. A partir de 0,8 é considerado como alto índice de desenvolvimento.

Curitiba é a capital com melhor desempenho nos IFDMs de saúde, emprego e educação, as áreas avaliadas pelo estudo. O IFDM-saúde de Curitiba foi de 0,9403. O IFDM-educação foi de 0,7684; e o IFDM renda/trabalho ficou em 0,8975.

O estudo utiliza apenas estatísticas oficiais dos ministérios da Educação, da Saúde e do Trabalho. Em 2008, quando o IFDM foi divulgado pela primeira vez, Curitiba também estava em primeiro lugar entre as capitais. No ano passado, Curitiba estava em terceiro, mas seus índices foram superiores aos de 2008, quando estava em primeiro. Acontece que Vitória e São Paulo tiveram avanços significativos.

"Temos grandes obras de infraestrutura em andamento, mas também estamos trabalhando bastante na área social, com avanços em saúde, educação, segurança alimentar, habitação e geração de trabalho e renda", disse Luciano Ducci. "Temos um equilíbrio nos investimentos em todas as áreas, para diminuir as desigualdades sociais".

SAÚDE: Desde 2005, a Prefeitura fez 63 obras de saúde. Outro destaque no período é a redução da mortalidade infantil, que no ano passado caiu para 8,9 mortes em cada mil nascidos vivos, a menor taxa em capitais e cidades do porte de Curitiba.

Neste ano, a Prefeitura está investindo R$ 21 milhões na construção de 20 novos equipamentos para a área de saúde. As obras incluem o Hospital do Idoso, no Pinheirinho, quatro unidades de saúde nos bairros Barreirinha, Abranches, São Braz e Santa Amélia e 15 Espaços Saúde. As quatro unidades de saúde em obras vão se somar a outras 135 unidades em funcionamento na cidade.

O investimento mais significativo, de R$ 15,1 milhões, está sendo feito na obra do Hospital do Idoso, uma construção de 9,5 mil metros quadrados, nas proximidades do Terminal do Pinheirinho. O hospital terá 141 leitos, infraestrutura sofisticada e equipamentos de ponta, com capacidade para fazer 50 mil atendimentos e 10 mil internamentos por ano.

O hospital terá unidades de terapia intensiva e semi-intensiva, centro cirúrgico, pronto atendimento, enfermarias para internação, leitos de isolamento, área administrativa, cozinha, lavanderia, farmácia, auditório, capela, biblioteca, sala de estudos, lanchonete e praça externa com área de lazer.

EDUCAÇAO: O bom resultado no índice IFDM-educação confirma a liderança de Curitiba no Ideb, avaliação do Governo Federal para o ensino fundamental. Nos últimos três Idebs, Curitiba ficou em primeiro entre as capitais.

Curitiba terá até o final do ano a maior frente de obras de creches dos últimos anos. Serão 20 novos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), com 3,5 mil novas vagas para crianças de 0 a 5 anos. O prefeito Luciano Ducci autorizou a construção de nove creches e 11 unidades já estão em obras.

Existem atualmente 11 creches em construção nos bairros do Sítio Cercado (duas), Alto Boqueirão, Pinheirinho, Campo Comprido, Tatuquara, Uberaba, São Miguel, CIC (duas) e Santa Cândida.

As unidades em construção estão localizadas em áreas de expansão urbana, a maior parte delas em locais onde a Cohab está investindo na urbanização de vilas ou na implantação de novos empreendimentos para atender famílias da fila ou reassentados de áreas de risco. Além da construção de novas creches, a Prefeitura também está investindo na ampliação de 11 CMEIs.

Nove CMEIs estão em processo de licitação e terão obras iniciadas nos próximos meses nos bairros Cachoeira, Pilarzinho, Cajuru, Ganchinho, Campo de Santana, Alto Boqueirão, Augusta e Sítio Cercado (duas unidades).

A Prefeitura também está construindo 3 escolas municipais, nos bairros Parolin, Bairro Alto e CIC (Moradias Corbélia).

EMPREGO: Curitiba gerou 3.151 vagas de empregos formais no mês de julho, os últimos dados disponíveis no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. O número representou o quinto maior saldo de emprego do país.

Nos primeiros sete meses do ano, o saldo do emprego em Curitiba foi de 27.914 postos de trabalho formais. Em relação a 31 de dezembro de 2009, o emprego já cresceu de 4,5%. Com o resultado de julho, Curitiba alcançou um total de 652.796 trabalhadores com carteira assinada.

Marcello Richa em visita a sede do MUC é recebido por mais de 200 torcedores do Coxa

A Verde e Branco em ação


Na tarde de ontem Marcello Richa, filho do Beto Richa, na sede da Confraria do Movimento Unido Coritibano, acompanhado por mais de duzentos torcedores, assistiu a vitória de 2 X 0 do Coritiba sobre o ASA.

Edson Fink, presidente do MUC e um profundo conhecedor da história do Coxa, foi o anfitrião e ao receber o Marcello em seu discurso ressaltou "a profunda ligação da família do Marcello com a histórica trajetória do time. O seu avô, o Thomaz Edison de Andrade Vieira, foi um dos mais importantes e abnegados conselheiros do Coritiba, sendo um dos associados que mais contribuiu para a construção do Estádio", como também disse que "na família o Marcello faz parte da terceira geração de torcedores do Coritiba".

Após ver o jogo na sede do MUC o Marcello saiu a Rua Mauá para confraternizar e comemorar a vitória com os demais milhares de torcedores do verde e branco.
Momento histórico organizado pelo MUC: O abraço ao Estádio

A Boca Maldita parecia congelada no tempo


Após algumas semanas sem ir à Boca ontem me deu vontade de ir ver no "grande palco" da província o novo velho cenário, pois as cores das bandeiras mudam, mas não os mesmos atores contracenando a monocromática opera bufa eleitoral, cujo roteiro, que só muda em relação a escalação dos "inimigos", ano após ano é praticamente sempre o mesmo.

Para quem passa o som estridente dos discursos soa desconexo, pois os altistas políticos do "baixo clero" em seus longos e enfadonhos discursos falam para si mesmos, já que os passantes, quando prestam atenção, se é que prestam, pois são raros os que param para ouvir, ou pegam o começo, o meio ou o rabo do discurso, que embora mude de voz é sempre o mesmo.

Como parte da paisagem os cansados e famintos chacoalham as bandeiras, pela repetição origem das futuras bursites, sob as vistas sisudas dos "capitães de mato" a mando dos coordenadores das campanhas e a palavra de ordem com "grande carga ideológica" era: "quem não chacoalhar vai para a rua", o que fazia a Rua XV parecer uma neo-senzala!

Neste vai e vem, onde o chão fica tão sujo de panfletos ilegais e legais como o tom que se dá aos maniqueístas discursos, os comissionados regiamente pagos, mas travestidos de militantes, se revezavam no microfone, tal qual fosse uma competição para ver quem conseguia ofender mais os adversários ao mesmo tempo em que elogiavam as "qualidades dos patrões". Alguém berra:

"Olha o TRE!"

Dentro do café alguns incultos petistas, que nem ao menos sabem que em São Paulo ocorre uma a Bienal, surtados,chamavam de tudo o dono do blog Vampiro de Curitiba, que ousará postar uma imagem de um dos desenhos do artista pernambucano Gil Vicente, onde este se auto-retrata "matando" o Lula, pois achavam que este desenho tivesse sido feito pelo blogueiro.

As faces dos comissionados, que correm um sério risco de desembarcarem de seus cargos em Janeiro, eram tensas, pois acostumados a mamarem deitados nas tetas do erário começam a se aperceber que o fim da festa está próximo e o pior, ganhando ou perdendo as eleições, já que o “Pessutão o Implacável” promete já Outubro o desembarque em massa de todos os ex-afilhados do Requião.

De repente, não mais que de repente, embora não estivesse chovendo, a chuva caí e era dourada. Molhado até os ossos pela substância nada divina, mas muito humana, alguém grita "filha da puta, é mijo" e a roda composta pelos pseudo oradores e panfleteiros encharcados se dispersa a toque de mágica, digo, a toque de mijo.

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | belt buckles