sĂ¡bado, 31 de julho de 2010

Lula em Curitiba: ComĂ­cio esquisito, sem gente e cheio de grades para socialmente dividir os poucos que foram!


ApĂ³s a turma da coligaĂ§Ă£o do Osmar ter durante mais de dez dias feito o discurso de que o comĂ­cio do Lula seria o maior de todos os jĂ¡ realizados em Curitiba. Diziam que o mesmo seria maior que o das “Diretas JĂ¡” ou o do “Fora Collor”, que nele estariam mais de 50.000 pessoas, mas o que se viu foi um grande fiasco, pois mesmo com a super divulgaĂ§Ă£o o povo nĂ£o compareceu.

O pĂºblico presente no evento da ColigaĂ§Ă£o osmarista nĂ£o passou de 6.000 pessoas, sendo que grande parte deste era composto pelos passantes que pararam no local pararam para dar uma olhada apĂ³s terem ido pagar a parcela do crediĂ¡rio nas Casas Bahia ou fazerem alguma compra nos shoppings populares.

Em um comĂ­cio em que o principal orador se diz ser a “classe operĂ¡ria no poder” a divisĂ£o dos setores em que se dividia o pĂºblico foi extremamente elitizada. O local foi cercado por grades e tapumes de latĂ£o e perto do palanque sĂ³ tinha acesso quem estava credenciado, no centro do espaço foi reservado o espaço para os cabos eleitorais pagos chacoalharem as suas bandeiras e para a plebe rude sĂ³ restou o fundo ou ficar atrĂ¡s do palanque. Para os realmente vips (polĂ­ticos, empresĂ¡rios, etc.) e os demais puxa sacos (sindicalista, etc.) em geral tinha um bufe bem servido e atĂ© sanitĂ¡rios, mas para a classe operĂ¡ria sĂ³ restou ver o LulalĂ¡ a distĂ¢ncia e o que se ouvia dos sem crachĂ¡s era: “o Lula lĂ¡ e nois aqui Ă³...”.

O aparato de composto pelos seguranças era tĂ£o monstruoso como a estrutura metĂ¡lica usada para dividir os poderosos do povo do ‘Bolsa FamĂ­lia’, assim configurando um verdadeiro apartheid a lĂ¡ Pindorama. SerĂ¡ que tudo isto representa puro medo paranĂ³ico em relaĂ§Ă£o Ă s ações de rejeiĂ§Ă£o por parte do povo de Curitiba?

Nos cafĂ©s ao redor os Ă¡ulicos com os olhos lacrimejantes diziam que a vinda do Lula era “a salvaĂ§Ă£o da lavoura”, pois com ele dizendo que o Osmar era o seu candidato em um passe de mĂ¡gica Curitiba iria se tornar osmarista com os votos caindo do cĂ©u como fosse um manĂ¡. A agonia da turma da fila do gargarejo Ă© tanta que nem ao menos a baixa frequĂªncia dos populares no evento lhes serviu para abrir os olhos sobre o quanto estĂ¡ candidatura terĂ¡ dificuldades para aqui penetrar em busca de votos.

A divisĂ£o interna na campanha, na qual sobram generais e faltam soldados, Ă© tanta que qualquer um que viesse a perguntar onde fica o ComitĂª Central da campanha teria como resposta: Qual deles?

O RequiĂ£o estĂ¡ montando o seu e o Pessuti o dele, sem falar no do PDT, no do PT, etc. e isto reflete atĂ© nas Centrais Sindicais, que pretendem cada uma ter o seu prĂ³prio espaço, mesmo sem conseguirem de forma militante mobilizar ninguĂ©m.

A “pĂ©rola do dia” coube ao professor Fernandes, aquele que gosta de se fantasiar de maragato, que ao ser indagado sobre o almoço oferecido pela matriarca da Globo, a socialite Lili Marinho, a Dilma em baixelas de prata repletas de salmĂ£o e outras iguarias acompanhas de vinhos com procedĂªncia servidos em finas taças de cristais Bacarat, disse:

“O Brizola deveria ter feito o mesmo, pois foi um erro brigar contra os interesses da Rede Globo!”

O PT, o PDT e o PC do B mudaram e os “cumpanherus” hoje seguem os ritos das elites e entre elas se mimetizam!

 
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