sexta-feira, 2 de julho de 2010

O ajuste europeu e a pedra no sapato

O ajuste europeu e a pedra no sapato

“A crise atual é o meio ideal para que o FMI aplique na Europa as suas receitas ultraliberais impostas aos países em desenvolvimento no início dos anos 80”

Márcia Denser*

O que está ocorrendo agora na Europa significa o assalto final aos resíduos do Estado de bem-estar do século XX, uma vez que a rede de seguridade social dos EUA foi desmantelada há muito. Segundo Michael Auerback e Rob Parenteau no portal Sin Permiso, a mensagem do G20 é: vamos acabar com o gasto público nacional destinado a sustentar o emprego da classe baixa. No ocidente, há 20% de postos de trabalho para a população em idade de trabalhar, e para o resto? Pobreza ao estilo sul-americano. É extraordinário que os eleitores do planeta sigam tolerando esse estado de coisas corrompido. Quanto melhor se sirva aos interesses dos banqueiros, tanto pior irá a economia, e carregada de dívidas. Os lucros dos banqueiros são comprados ao preço da austeridade. De maneira irresponsável e imoral, o Comunicado do G20 ratifica um estado de coisas que, se continuar assim, vai custar muito caro para todos.

Na UE, as elites políticas descobriram que as classes baixas já não importam politicamente e esse desinteresse está se estendendo agora para as classes médias. As pessoas comuns já não significam uma ameaça eleitoral porque 1) nenhum dos grandes partidos políticos na Europa ou nos EUA há anos representa seus interesses; 2) suas organizações (sindicatos) foram destruídas nos últimos 30 anos.

A crise atual é o meio ideal para que o FMI aplique na Europa as suas receitas ultraliberais impostas aos países em desenvolvimento no início dos anos 80. Desautorizado durante três décadas, o FMI volta ao centro do jogo político a partir do momento em que o G20 se responsabiliza pela gestão da crise, em 2008. O sul foi o primeiro campo de batalha, agora é a vez da Europa “se ajustar”. O FMI tem multiplicado empréstimos a alguns países europeus em dificuldades para pagar uma dívida pública inchada devido à desaceleração econômica e aos planos de salvamento de bancos, cuja desenfreada procura de lucros levou, justamente, a esta crise.

Para Pierre Charasse, de La Jornada, o público europeu não percebe que, com a entrada do FMI, os Estados Unidos agora têm direito de intervir na economia européia. Todas as decisões do FMI requerem necessariamente a aprovação do governo norte-americano. Na reforma dos direitos de voto no FMI, anunciada na última Cúpula do G20, os EUA conservam intacta a minoria de controle com 16% dos votos. Pediu-se à UE que reduzisse sua parte para que a cota de países emergentes aumentasse. O presidente Obama exerce plenamente o poder que lhe dá a nova arquitetura financeira internacional, ou seja, a governança mundial, exigindo da Grécia e de outros países europeus que baixem os salários de seus funcionários, reformem o regime de aposentadorias e diminuam os gastos públicos. E os europeus obedecem.

Com a crise financeira européia, aprofunda-se o domínio ianque da Europa. Com o Tratado de Lisboa, esta entregou sua defesa à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), liquidando o velho sonho de uma defesa européia independente. E agora, com uma política financeira controlada pelo FMI, a UE renunciou a um pilar essencial de sua independência. Sem a defesa e a moeda, não lhe resta nada para afirmar sua independência dentro do bloco ocidental e frente ao resto do mundo.

Neste contexto, parece lógico que o euro se equipare ao dólar. Fala-se, nos círculos financeiros, de uma possível dolarização da zona do euro. Tecnicamente, ela interessa aos países industrializados da Europa, para recuperarem sua competitividade econômica, castigada na última década por um euro forte. Politicamente, interessa aos Estados Unidos eliminar uma moeda rival do dólar frente à China e demais países emergentes.

“Outro efeito da crise, os planos de ajuste estrutural, impostos como remédio, terão como conseqüência, a curto prazo, a tatcherização da Europa continental, ou seja, o fim do modelo social europeu”, afirma Pierre Charasse. Com a dolarização da UE vai se fechar um capítulo da história moderna aberto com a derrubada do campo socialista. “Para a corrente atlantista européia, atualmente majoritária, a desaparição da Europa como ator político e financeiro autônomo é o preço a pagar para que o Ocidente continue controlando o mundo frente aos países emergentes”, prossegue Charasse.

Para Flávio Aguiar, de Carta Maior, o Brasil passou, de repente, a ser uma pedra no sapato da União Européia. O reajuste de 7,7% aos aposentados vai na contramão de tudo o que está sendo programado e feito por lá: congelamentos de salário, limitação de pensões e aposentadorias, suspensão de subsídios destinados ao mercado da classe média e dos mais pobres, investimentos no pequeno e médio negócio. Essa é a amarga receita que está sendo enfiada goela abaixo dos países – leia-se: trabalhadores e aposentados – da UE.

Conhecemos a receita, fruto tanto do estouro do endividamento programado, como aconteceu na Ásia nos anos 90 e na América Latina no começo dos 80.

“Ou seja: a presença do Brasil, que já provocava admiração ao ser um dos países que melhor saiu da crise recente, agora provoca perplexidade, inveja e um certo ar de ressentimento, além de se ter tornado um ‘mau exemplo’”, diz Flávio Aguiar. O nosso país está se saindo bem exatamente por ter feito tudo ao contrário dessas receitas que há meio século se constituem a bula das finanças internacionais.

PPS na coligação com Beto Richa


Após um intenso debate entre os filiados do PPS do Paraná na convenção estadual, realizada na última quarta-feira (30 de junho), no hotel Del Rey, em Curitiba, o partido optou pela coligação com o PSDB. O PPS chegou a avaliar a possibilidade de lançar candidatura própria, mas entendeu que deveria manter a unidade com os partidos de apoio, em âmbito nacional, ao candidato tucano à presidência da República, José Serra.

“Precisamos apoiar Serra porque a disputa será dura. Temos que lembrar que o PPS declarou o apoio antes mesmo do PSDB. Ele é o candidato mais preparado para governar o país. Não é momento para divisão”, disse o presidente do PPS estadual, Rubens Bueno.
Após a declaração de apoio que aconteceu somente às 22h30 após a votação, o candidato ao governo do estado, Beto Richa (PSDB), e o candidato ao Senado, Ricardo Barros (PP), foram ao hotel Del Rey para agradecer o ingresso do PPS na coligação.

“Conheço a força do Rubens e deste partido, que foi criado com sua liderança. Enfrentamos hoje um dia tenso de conversas. O apoio de Rubens engrandece nosso grupo. Ele é uma figura rara na política, que surpreende pelo desprendimento. Será uma campanha árdua. Saberei recompensar o gesto do PPS. Queremos Rubens participando na elaboração do nosso projeto”, disse Richa.

Formação da chapa

O grupo apoiado pelo PPS além de contar com o candidato Beto Richa (PSDB) na disputa ao governo terá como vice, Flávio Arns, e ao senado os atuais deputados federais Gustavo Fruet (PSDB) e Ricardo Barros (PP).

TRISTEZA, MAS JÁ ERA ESPERADO!!!!


Nesta Copa a nossa seleção, que sempre se caracterizou pelo futebol alegre, solto, criativo, tabelado e coletiva e individualmente ofensivo, colocou a defesa, o jogo amarrado e pobremente coletivo, ao pela rigidez do técnico acabar sendo individualmente pouco criativo em campo.

Desde o jogo com a Costa do Marfim ficou evidente o despreparo da Seleção para enfrentar as situações adversas, como também ficou claro por parte do Dunga a incompetência para gerir as crises, a incapacidade para liderar subordinados, o destempero e a incompetência para administrar as coisas do jogo como um verdeiro técnico ao se portar como mero torcedor em campo. Ele mais xingou e esperneou do que determinou os rumos do jogo contra um adversário. Não soube fazer as substituições nas horas das crises emocionais e escalou um banco de reserva com figuras menores.

Para a PF Raska Rodrigues e Burko, ambos ex-dirigentes da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, estão envolvidos com o tráfico de aves

Victor Burko e Rasca Rodrigues: Polícia Federal diz que há elementos suficientes para indiciá-los

Gazeta do Povo

Gravações autorizadas pela Justiça envolvem o ex-secretário do Meio Ambiente, Rasca Rodrigues, e ex-diretor do IAP, Victor Hugo Burko, em esquema para arquivar multa

Ponta Grossa - A operação da Polícia Federal que prendeu 34 pessoas na quarta-feira acusadas de manter um comércio ilegal de animais também encontrou fortes indícios de tráfico de influência com a participação de funcionários públicos do Paraná. As descobertas surgiram a partir de escutas telefônicas realizadas com autorização judicial. Nas gravações, os nomes do ex-secretário estadual de Meio Ambiente, Rasca Rodrigues, e do ex-presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Victor Hugo Burko, são citados em um suposto esquema para forçar o arquivamento de uma multa ambiental. Ambos ocupavam os cargos até o fim de março. Segundo o delegado Rubens Lopes da Silva, responsável pela investigação na PF, eles serão indiciados.

O susposto acerto teria sido feito para favorecer o empresário Márcio Rodrigues, considerado pela PF como o principal traficante de aves do Brasil e dono de um viveiro em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba. Em 2009, Rodri­gues foi autuado em R$ 203 mil por posse de animais estrangeiros não legalizados. Segundo a PF, o empresário começou a buscar formas de anular a multa. Para isso teria contado com a ajuda de Sérgio Buzato, funcionário do Tribunal de Contas (TC) do Estado, preso na operação. Conversas gravadas revelam que, a partir daí, vários funcionários públicos foram acionados para forçar o arquivamento da multa.

Trecho de conversa gravada pela Polícia Federal entre o funcionário do Tribu­nal de Contas Sérgio Buzato e o empresário Márcio Rodrigues:

Buzato – “Temos que regularizar este negócio [multa] pra você poder colocar nota nos passarinhos que você vende.”

Rodrigues – “Se não, estou na cadeia.”

Buzato – “Cada dia um preso por causa de passarinho e você lá com um bilhão de passarinho.”

Rodrigues – “Vamos ver se ajeitamos isso, né?”

Buzato – “Te prometo que amanhã chego cedo no Tribunal e já vou ligar para o Burko, para o Rasca, vamos ver se mandamos arquivar de vez esta m...”


Rasca nega irregularidades; Burko critica ação policial

Procurado pela reportagem, o ex-presidente do Instituto Ambiental do Paraná, Victor Hugo Burko, considerou a prisão dos funcionários do IAP e a citação de seu nome nas escutas telefônicas da Polícia Federal “uma piada, uma brincadeira de mau gosto”.


Dez mil aves foram apreendidas na Ope­ração São Francisco, deflagrada na quarta-feira em várias cidades do Paraná, em São Paulo e em Santa Catarina. Segundo a polícia, o grupo contava com uma superestrutura para o tráfico. Na chácara de Márcio Rodrigues havia 63 viveiros externos prontos e mais 51 em construção, além de centenas de gaiolas organizadas dentro de construções de alvenaria, climatizadas. Investimento em estrutura estimado em R$ 5 milhões e mais aves avaliadas em R$ 3 milhões.

O grupo também gastava muito dinheiro com teste de DNA, viagens internacionais e pagamento de “mu­­las” – pessoas que concordavam em fazer o transporte ilegal. Os envolvidos profissionalizaram o tráfico para não perder animais ou danificar a plumagem dos pássaros. Algumas aves bebiam água em tigelas de pra­­ta, para evitar contaminações. Segundo o Ibama, os criadores não tinham autorização ambiental para manter ou comercializar os pássaros.

De acordo com a PF, Buzato diz nos telefonemas que vai usar sua influência e até mesmo troca de favores para arquivar a multa. Ele fala que alguns dos citados dependem dele para a aprovação de contas no TC. Uma das principais conversas envolve o então comandante da Força Verde, coronel Sérgio Filardo, outro detido pela PF. Buzato diz a Rodrigues que negociou com Filardo para intermediar a questão da multa usando como argumento o fato de que uma licitação de combustíveis da Polícia Militar estava com problemas no Tribunal. Em uma ligação de Filardo para Buzato, eles acertam um encontro no TC para acertar pendências. O pedido de prisão de Buzato alega que ele chantageava pessoas em troca de facilidades na aprovação de contas públicas pelo Tribu­nal. “Se esses caras não me ajudarem, vão ajudar quem? Esses caras dependem de mim pra aprovação de contas”, disse Buzato em gravação telefônica.

Em conversa com Márcio Rodrigues, Buzato diz que Rasca teria pedido, em troca, 300 votos no Clube do Curió para ajudar a anular a multa. Rodrigues responde que arranja 100 votos e mais 500 quilos de costela. Rasca saiu do cargo há três meses, para poder se candidatar na eleição para deputado estadual. A saída de Rasca e Burko é comentada várias vezes pela dupla, que reforça a necessidade de agilizar o arquivamento da multa antes que eles deixem os postos. O processo de autuação acabou sendo realmente arquivado.

O delegado Rubens Silva diz não ter dúvidas do envolvimento de Rasca e Burko na suspensão da multa e afirma que o que já foi apurado é suficiente para indiciar ambos no inquérito. Segundo Silva, eles continuam sendo investigados e serão chamados para de­­por. A PF tenta recolher mais informações para reforçar a acusação.

Também teriam participado da negociação para o fim da multa o responsável pelo setor de fiscalização e licenciamento ambiental do IAP, Harry Teles, e o fiscal Jackson Vosgerau. Eles teriam sido acionados por Buzato para dar parecer favorável ao arquivamento. Ambos estão presos.

Sindicância

O IAP informou que uma sindicância foi aberta para apurar o envolvimento dos funcionários. Teles foi exonerado do cargo de chefia. O TC não vai se pronunciar sobre o caso. A assessoria da Justiça Federal informou que o órgão recebeu vários pedidos de relaxamento de prisão ontem, mas a apreciação será feita hoje. Como o caso corre em segredo de Justiça, não foram informados os nomes dos advogados dos detidos para que a reportagem pudesse entrar em contato.

Qual é a coerência do discurso desta coligação?

ANTES:

Agência Estdual de Notícias 11/01/2006

"Então os estados e municípios estão desmontados, o Lula quer dividir o que? Quer nos entregar as estradas federais. O governo federal não serve para nada mais? Só para viabilizar o lucro dos bancos, do Bradesco, do Itaú, fazer a alegria da Bolsa de Nova Iorque, o Thanskgiving dos americanos, a cada fim de ano?. Meu Deus, não foi isso que nós esperávamos."

Paraná online de 29/08/2006

"O governador Roberto Requião (PMDB) afirmou ontem em entrevista à rádio Bandnews que vai entrar com um pedido de investigação judicial contra o candidato ao governo senador Osmar Dias (PDT), por causa do valor declarado pelo pedetista na compra da fazenda Lagoa da Prata, em Formoso do Araguaia, no Tocantins. Em sua declaração de bens entregue à Justiça Eleitoral, Osmar afirma que o preço da fazenda foi de R$ 2,5 milhões, mas Requião disse que o imóvel vale cerca de 30 milhões. Segundo o governador, Osmar vai ter de explicar como conseguiu comprar uma fazenda do Bradesco que vale muito mais do que foi declarada."

Paraná online de 11/03/2009

"Contra Lula, a crítica foi por resposta negativa do Ministério da Cultura a pedido de novo repasse de recursos ao Museu Oscar Niemeyer. Segundo Requião, o governo federal parou de financiar projetos do MON após sua mudança de posição quanto à aliança ideal para o PT no Paraná, referindo-se a declaração de Lula de que gostaria de ver o PT ao lado do PDT de Osmar Dias nas próximas eleições. “Parece que eles não gostam muito de ver o Paraná trabalhando. Parece que têm em vista algumas alianças políticas terríveis que pretendem fazer e resolveram dar uma travada no Paraná.”"

Bemparaná de 10/06/2010

"O governador Orlando Pessuti (PMDB) pôs “panos quentes” na briga com o antecessor, Roberto Requião, que em reunião da Executiva Estadual do PMDB defendeu abertamente o apoio do partido à candidatura de Osmar Dias (PDT) ao governo, afirmando que a de seu sucessor não decola e vai levar a legenda para uma derrota vexaminosa. Em entrevista em Londrina, Pessuti minimizou as atitudes de Requião, lembrando que o ex-governador tem um longo histórico de brigas de “ocasião”. “Não pretendo transformar a divergência dele numa briga pessoal nossa”, afirmou."

Jornale 15/03/2010

"O governador Roberto Requião aproveitou a última das dez reuniões promovidas pelo PMDB-PR em todo o estado para reforçar seu apoio a candidatura de Orlando Pessuti ao governo do estado. Para Requião, o candidato do partido é o vice-governador e "ponto final".

“O PMDB e o Pessutão vai ganhar esta eleição e sinto cheiro de vitória no primeiro turno”, destacou. Também declarou apoio à candidatura de Dilma Rousseff (PT) à presidência."

Paraná online de 03/02/2010

"Na rápida entrevista que concedeu antes da solenidade, Requião comentou seu entrevero com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que deu declarações à imprensa culpando o comportamento de Requião pelos atrasos nas obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Soube pelo Paulo Bernardo que o Paraná foi discriminado nas verbas. Mas eu sempre achei que nós tivéssemos um ministro paranaense, um tal de Paulo Bernardo..., provocou o governador, que já desafiou o ministro pelo twitter a debater com ele.

Bernardo declarou que Requião briga com o governo federal e essa postura prejudica as negociações. O Paraná foi discriminado porque não se dobra diante de ministros. Sou governador e não moleque, disse o governador que, na escola de governo pela manhã, havia declarado que Bernardo quer o o governador ajoelhado para conseguir favores do governo federal."

Paraná online de 23/02/2010

"Requião acusou Bernardo de tentar persuadí-lo a concordar com um pagamento R$ 550 milhões, em recursos federais, para a ALL (América Latina Logística) construir um ramal ferroviário entre Guarapuava e Ipiranga.

Segundo o próprio governador, o trecho teria sido orçado pela Ferroeste e a Secretaria de Transportes em R$ 150 milhões."


AGORA:

Gazeta do Povo 02/07/2010

"Da água para o vinho, em apenas quatro anos. Assim foi a primeira entrevista coletiva de Osmar Dias como candidato oficial ao governo paranaense pela coligação PDT/PMDB/PT. Sentados lado a lado, o senador pedetista Osmar Dias e o ex-governador Roberto Requião (PMDB) tentaram justificar os motivos que os levaram a se transformar de adversários ferrenhos na disputa eleitoral de 2006 em aliados nas eleições deste ano."

Bemparaná 02/07/2010

"Orlando Pessuti foi uma das ausências mais significativas na entrevista. Sua decisão de desistir da candidatura ao governo foi decisiva para a formação da aliança PDT-PT-PMDB que evitou que Osmar fosse candidato. Mesmo assim, o governador preferiu não aparecer, muito provavelmente para não ter que encontrar Requião, com quem não fala desde a posse, em abril.

Outra ausência notada foi do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que também teve um papel fundamental na montagem da aliança que sustenta a candidatura de Osmar. Mesmo tendo a mulher, Gleisi Hoffmann (PT), como candidata ao Senado na chapa do pedetista, o ministro preferiu distância da coletiva, pelo mesmo motivo que Pessuti. Não quer dividir o mesmo espaço com Requião, que o acusou de propor uma obra superfaturada no Estado."

Estadão 01/07/2010

""As divergências estão absolutamente superadas em nome do Estado", disse primeiramente Requião. No que foi seguido por Osmar. "Acima de qualquer divergência está o interesse do Paraná", destacou.

"Se houve divergências, e elas ocorreram e foram públicas, também há história do passado que recomenda que possamos estar aqui sentados lado a lado." Em mandato anterior, Osmar foi secretário da Agricultura do governador Requião."

Agora, é com a Justiça Eleitoral !!!

Esgotou-se ontem o prazo para a realização das convenções partidárias destinadas a indicar os candidatos às eleições de outubro. A partir de hoje ficará de fora quem não tiver sido indicado pelo respectivo partido para concorrer à Câmara dos Deputados, ao Senado, às Assembléias Legislativas, governos estaduais e presidência da República.

Caberá à Justiça Eleitoral apreciar cada um dos milhares de pedidos de registro dos candidatos para decidir, à luz da legislação, se poderão disputar as eleições. Os tribunais regionais e o Tribunal Superior Eleitoral deverão manifestar-se em função da recém-aprovada lei da ficha limpa, rejeitando as candidaturas de quantos cidadãos tiverem sido condenados por sentenças exaradas por juízos colegiados.

Datafolha: Serra reage

A pesquisa do Instituto Datafolha anunciada nesta sexta feira aponta que o candidato José Serra e a candidata Dilma estão tecnicamente empatados na disputa pela Presidência da República .

Pelo levantamento Serra tem 39 por cento das intenções de voto, contra 38 por cento de Dilma. A candidata do PV, Marina Silva, aparece com 10 por cento.

Apenas cinco por cento dos entrevistados opinaram que irão votar em branco ou anular o voto, 9 por cento disseram não saber em quem votarão. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.

A pesquisa ouviu 2.658 pessoas nos dias 30 de junho e 1o de julho, depois da oficialização das candidaturas pelas convenções partidárias e da escolha dos candidatos à vice.

Na pesquisa anterior do Datafolha, realizada nos dias 20 e 21 de maio, Serra e Dilma apareciam empatados com 37% das intenções de voto e Marina tinha 12%. Nesta nova pesquisa o Serra subiu dois pontos, a Dilma um e a Marina desceu dois.

Num eventual segundo turno, de acordo com o Datafolha, Serra teria 47%, contra 45% de Dilma, diferença que está dentro da margem de erro do levantamento.

Pelos números apresentados a pouco tempo pelos outros Institutos de pesquisas a Dilma aparecia na frente, mas mudanças nos números a favor do Serra se devem aos programas eleitorais gratuitos apresentados pelo PSDB e os seus partidos aliados, o que o tornou mais conhecido e fez diminuir o número de indecisos, como também fez muitos votos migrarem das outras candidaturas de oposição a candidata apoiada pelo Lula.

O Serra avançou no Sul, onde a intenção de votos em relação a sua candidatura subiu de 38% para 50%, e no Sudeste, onde tem 43%, contra 40% de maio, que sãos as regiões mais populosas e ricas do país, onde anteriormente a sua candidatura já predominava.

A Dilma continua continua apresentando as suas melhores taxas de crescimento no Nordeste, onde subiu de 44% para 47%, e Norte/Centro-Oeste, onde foi de 40% para 42%. Regiões menos populosas e mais pobres, onde o governo federal tem investido pesado nos programas sociais.

Nos cenários onde aparecem os candidatos de menor expressão o empate entre o Serra e a Dilma se mantém dentro da margem de erro: Serra tem 39% e Dilma, 37%. Marina vai a 9%.

 
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